20 fevereiro 2005

Pensamento fo... digo, do dia

"A vida é uma piça:
sempre dura
mas nunca longa o suficiente"
Victorini

A Titas complementa:

a torneira dura é abaixo toda a maneira que a torneira dura é torneira dura asian é torneira dura nova está na demanda grande a torneira dura está pronta para você a torneira dura é torneira dura atrativa é torneira dura extraordinària branca é cranberry a torneira dura é torneira dura precisa é o mais melhor brinquedo do mundo a torneira dura é demasiado boa de passar acima da torneira dura é o alvo a torneira dura é torneira dura desperdiçada é completamente uma habilidade a torneira dura está sempre pronta para qualquer coisa

(já estou a ver as pesquisas de serralheiros que se vêm aqui... ter...)




À sombra daquele desejo
Que mora num corpo que enlaço
E num olhar que conheço
Há um mistério suspenso.
Eu sei.
Tu sabes, também.
E quando na madrugada
Ou em tarde ensolarada
Com a pele na pele encostada
Me dizes, meu doce, meu bem;
Quando te despes aguada
Me ofereces côncava a entrada
E ajustas em mim a espalda;
Quando me susténs erguido
E me abocanhas perdida
Nesse vaivém repetido;
Quando mergulho desabrido
No teu mar cálido e fluido
E te arranco um gemido;
Quando esfuziante me abarcas
Nesse oculto incandescente
E em ti estremeço delirante.
Ele surge silenciosamente
Mas atinge-me de rompante:
Porque que coisa tão sublime
Não pode ser permanente?

Já foste votar?

Eu sei, eu sei: a tua política é a política do car... trabalho.
Por isso toma lá um bonequito do Webcedário - especial EleiSão:

Cada vez sou mais ABCDE Fã!

19 fevereiro 2005

Secreto desejo

foto: Piotr Kowalik


Prendi o desejo entre as coxas
Retive a vontade de te dar
De te mostrar
O segredo/desejo
Que entre as coxas guardei.
Esperei as tuas mãos
E deixei jorrar o desejo
E mostrei-te o segredo
Que entre as coxas guardava.
Agora são tuas as marcas,
No cheiro que nas tuas mãos ficou
No sabor que a tua boca guardou,
De um secreto desejo
Antes retido
Entre as minhas coxas fechadas.


O OnanistÉlico ode a nossa poetusa:

Eu
Não te sorvo,
Cheiro-te
Aguardando
No
Despido
Estreitar, o teu
Sexo,
Coberto com os
Enlaçares
Nascidos de mim
Teus, por
Entre as tuas coxas.

A Gotinha está de serviço...


"Vou ficar até mais tarde no consultório, amor...
Estou com um paciente que está com um problema
ENORME!"


Matemóptica (*)

Um homem?!
Aos 60 ainda 70; mas aos 7060.

(enviado por Pimpão)
________________
(*) a óptica da matemática

Os dias de Santana

18 fevereiro 2005

Cantou um dia o Che numa esplanada




Cantou um dia o Che, nas palavras do poeta.
E numa esplanada, um café arrefeceu sobre a mesa
Enquanto cantava amor e revolução.
No olhar de quem a rodeava
Havia o pasmo, havia o espanto
De ouvir, numa esplanada, palavras nunca antes ditas,
E do amor que havia na voz de quem lia o canto
De quem assim fazia amor dando palavras
Lendo o poeta, o Che e a revolução.
E elevou a voz e disse das montanhas
E do desejo de liberdade que tinha dentro
E a revolução do Che e do poeta foi a sua
E anulou a distância, atravessou montanhas
E deu amor dando a palavra
Enquanto o café arrefecia na mesa
Ela cantava o poeta
E fazia amor e revolução.

Ilustração: Da São

Texto:

Por quem os sinos tocam?

O Bruno enviou-nos este filmezinho didáctico:

"For Whom The Bell Tolls"

Seiren - Banda desenhada on-line

A Nynfa Nisa descobriu esta página que é o paraíso para o Bichana Gato, com mais de 20 histórias em banda desenhada, on-line e gratuitas:
"Fucknstones",
"Relações Patronais" 1 e 2,
"Paupeye em o Professor de Balé",
"o Pau da Barraca"...
... São só alguns dos títulos disponíveis.
Meninos, cuidado com o monitor e o teclado (correm o risco de ficarem pegajosos)...

Histórias aos quadradinhos da Seiren (Brasil)

17 fevereiro 2005

Isto é que é ser fodido...


... mas não necessariamente erótico!
(via Marasmo do Caos)

Para que não digam que somos tendenciosas, aqui vai uma notícia fresquinha da campanha:
José Sócrates revelou off-record qual será a sua verdadeira prioridade quando tomar o cargo de primeiro-ministro: alargar a via do Infante!

Olhos nos olhos

Subi a Travessa da Queimada e abanquei no Portas Largas. Na mesa do canto, com visão para quem entra e para as mesas em redor. Sentei-me e tracei a perna. Pedi uma Guiness, a minha imagem de marca, para sorver em golinhos. Fixei-me no moreno de olhos intensos. Perscrutei–lhe os polegares para avaliar as suas dimensões. Aquele, tinha seguramente uns quinze centímetros e uma cabecinha redonda e destapada. Avaliei-lhe a «mala» escondida naquelas calças de ganga rija para tentar confirmar a impressão dos dedos. Huumm... aquele gajo era bom! Mantive o olhar na sua direcção até ele me esboçar um sorriso, chupando de seguida o seu cigarro, fixo entre o indicador e o médio esticados.

Peguei na Guiness e dirige-me a ele pedindo para me sentar. Ele acedeu e chegou-se mais para o canto. Era estudante de gestão exportado directamente de Santarém. Os seus olhos lânguidos aveludavam-lhe a voz grave. Deixei descair a minha mão sobre o seu joelho e ele pestanejou. Ah, rapaz, ajeitei o bigode com a mão esquerda e arrefinfei-lhe um beijo na boca.

Mais aventuras da tropa

Conta o Jorge Costa:
"Verão de 75. Quartel de Viseu (no verão quente... lembram-se?)
Coisa lá para as 2 da manhã... mais pico menos coisa...
Vários quartos de dormir de alferes e furriéis... e uma casa de banho ao fundo.
Digo eu ao «esponja» do Mesquita:
- É, pá! Não ouves nada?
O Mesquita, como sempre, respondia:
- Brrg ZZZchchkk.
- É, pá! Está ali gente!
Lá vamos pezinhos quentes e silenciosos... e que vemos? A meretriz de serviço à unidade a ser profundamente lavada por três melgas. Olhem a cena: Um de cócoras a meter-lhe um sabonete na xoxa, outro por trás a enfiar-lhe um sabão no cu e outro a esfregar-lhe as mamas como se as mamas da miúda tivessem crosta. Ainda me lembro do «nome de guerra» da miúda: a Suja. A sério, era o nome por que era conhecida. Que tempos..."