21 fevereiro 2005

A palavra é minha quando escrevo



Nunca sou tão livre como quando escrevo
Quando pego nas palavras nascem-me asas
Crescem-me garras
E caminho em liberdade
Sem limites para os passos
Sem rumo nem direcção
E não há obstáculos, barreiras
Se não há caminhos não há fronteiras
Que me travem, que me barrem
Porque a palavra é minha quando escrevo.
Se a quero terna, sou amante
Se a quero arma, sou guerreira
Faço amor ou revolução.
Nunca sou tão livre como quando escrevo
Como quando abro as asas
Como quando cravo as garras.


O OrCa adora oder:

E a palavra sou eu
No argumento que faço
Voo livre até ao céu
Sou ave no teu regaço
Sou o beijo que te dou
Sou o aço que trespassa
O sentido de viver
Que em cada palavra passa

Mas nunca sobram palavras
No meu voo de miragens
Para te ter em palavras
Daquelas que quero ser
Sobra-me apenas o meu
Desejo de te entender
Na palavra em que te fazes
Que me transporta em viagens
De palavras de prazer.

Com a minha 'chapelada' à Encandescente, outra vez, pelo belíssimo e forte poema!

Cisterna da Gotinha


Angelina Jolie: resmas de fotografias


Teste Detector de Sémen: um kit muito útil!!


Alfaiates de Preservativos: aproveitem para encomendar um com as vossas medidas. O conforto acima de tudo, não é??!


Adult Furry Art: bem peludinhas


Measuring Your Sexual Quotient : qual o vosso resultado??!

Video para as membranas

Meninos, roam-se de inveja!

(com o patrocínio do Bichana Gato)

Diário do Garfanho - XII

23 de Outembro de 1545


Continuo enfiado na cave da repartição. O asqueroso do chefe, esse animal, diz que a minha facies não é propícia a balcões e que olhar esbugalhado para as contribuintas não é maneira de atender.
Foda-se, vou fazer o quê? As gajas aparecem, eu não as convido, chegam-se ao balcão, as manhosas, ainda por cima sorriem lubricamente, fazem boquinhas, semicerram os olhos, falam comigo, perguntam-me coisas, interessam-se, perguntam-me se me estou a sentir bem... O que é que havia de fazer? Um homem não é de pau e não faltei ao respeito a ninguém, as mamas são uma parte do corpo como outra qualquer. Não sei porque não pode uma pessoa falar com outra e ter de olhar para outros sítios que não só as mamas.
Bardamerda para as caducas convenções sociais.

Elementos

Foto: Jan_Bengtsson

És vento que agita o meu corpo
Quando o fazes ondular
Me encrespas a pele
A marcas e te assinalas
Em rugas de prazer.
És fogo que progride
Quando me abraças e abrasas
Me incendeias
E me tornas labareda
Brasa incandescente, fogueira a arder.
És água quando o suor brota
E as gotas se tornam mar
E me molham e te molham
E nos colam um no outro
Água prazer que sai de dentro
Mas que não apaga o fogo
Que tu,
Labareda que se espalha com o vento
Acendeste na minha pele.
E eu sou terra
Que queimas e assolas
Que varres e devastas
E depois
Tu rio, nela desaguas
Semeias, fazes renascer.

20 fevereiro 2005

Pensamento fo... digo, do dia

"A vida é uma piça:
sempre dura
mas nunca longa o suficiente"
Victorini

A Titas complementa:

a torneira dura é abaixo toda a maneira que a torneira dura é torneira dura asian é torneira dura nova está na demanda grande a torneira dura está pronta para você a torneira dura é torneira dura atrativa é torneira dura extraordinària branca é cranberry a torneira dura é torneira dura precisa é o mais melhor brinquedo do mundo a torneira dura é demasiado boa de passar acima da torneira dura é o alvo a torneira dura é torneira dura desperdiçada é completamente uma habilidade a torneira dura está sempre pronta para qualquer coisa

(já estou a ver as pesquisas de serralheiros que se vêm aqui... ter...)




À sombra daquele desejo
Que mora num corpo que enlaço
E num olhar que conheço
Há um mistério suspenso.
Eu sei.
Tu sabes, também.
E quando na madrugada
Ou em tarde ensolarada
Com a pele na pele encostada
Me dizes, meu doce, meu bem;
Quando te despes aguada
Me ofereces côncava a entrada
E ajustas em mim a espalda;
Quando me susténs erguido
E me abocanhas perdida
Nesse vaivém repetido;
Quando mergulho desabrido
No teu mar cálido e fluido
E te arranco um gemido;
Quando esfuziante me abarcas
Nesse oculto incandescente
E em ti estremeço delirante.
Ele surge silenciosamente
Mas atinge-me de rompante:
Porque que coisa tão sublime
Não pode ser permanente?

Já foste votar?

Eu sei, eu sei: a tua política é a política do car... trabalho.
Por isso toma lá um bonequito do Webcedário - especial EleiSão:

Cada vez sou mais ABCDE Fã!

19 fevereiro 2005

Secreto desejo

foto: Piotr Kowalik


Prendi o desejo entre as coxas
Retive a vontade de te dar
De te mostrar
O segredo/desejo
Que entre as coxas guardei.
Esperei as tuas mãos
E deixei jorrar o desejo
E mostrei-te o segredo
Que entre as coxas guardava.
Agora são tuas as marcas,
No cheiro que nas tuas mãos ficou
No sabor que a tua boca guardou,
De um secreto desejo
Antes retido
Entre as minhas coxas fechadas.


O OnanistÉlico ode a nossa poetusa:

Eu
Não te sorvo,
Cheiro-te
Aguardando
No
Despido
Estreitar, o teu
Sexo,
Coberto com os
Enlaçares
Nascidos de mim
Teus, por
Entre as tuas coxas.

A Gotinha está de serviço...


"Vou ficar até mais tarde no consultório, amor...
Estou com um paciente que está com um problema
ENORME!"


Matemóptica (*)

Um homem?!
Aos 60 ainda 70; mas aos 7060.

(enviado por Pimpão)
________________
(*) a óptica da matemática

Os dias de Santana