26 fevereiro 2005

Dá Deus nozes a quem não tem dentes...

Anda aqui uma gaja a trabalhar à borla (1), sem qualquer patrocínio (2), a viver pelas ruas da amargura (3) e vem a saber que o clube alemão Borussia Dortmund está mal de finanças (4) mas recusou uma proposta de apoio da Beate Ühse!
Se não sabes quem foi Beate Uhse (5) e o que é a Beate Uhse (6) mais vale saires daqui e ires a uma página como esta, por exemplo (7).
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(1) sim, eu sei... com os homens é pior porque é com duas borlas.
(2) cóf... cóf... não é que eu esteja a pedir, mas... cóf... cóf...
(3) sempre é melhor que pelo Intendente.
(4) ainda bem que em Portugal não há destes problemas!
(5) uma senhora que morreu em 2001 com 81 anos, que começou por vender panfletos para controle de natalidade no final da II Grande Guerra e que acabou com (6).
(6) a maior empresa europeia de produtos eróticos.
(7) sem perda de
generalidade.

25 fevereiro 2005

Como Incomodar Os Homens

* Esconder o controle remoto da TV e da aparelhagem;
* Bater a porta do carro com toda a força;

* Deitar para o lixo as sapatilhas que ficam sempre desarrumadas e dizer que foi a empregada;
* Pôr sempre as cervejas no congelador e deixá-las lá até congelarem completamente;

* Usar o espelho retrovisor do carro para pôr baton e deixá-lo completamente desregulado;
* Durante os preliminares bater com o joelho no "subsídio";

* Quando ele estiver mais alegre do que é costume perguntar: "Estiveste a beber?"
* Convença-o de que sabe cortar cabelo e corte o dele;

* Sempre que ele estiver a fazer caretas vá buscar a máquina e tire fotos;
* Ligar para o trabalho dele e diga que precisa de trabalhar no computador, mas que o ecran tem muitas luzinhas esquisitas a piscar;

* Oferecer-lhe duas camisas de presente e quando ele usar uma perguntar porque é que ele não gostou da outra;
* Tratá-lo com objetividade científica e dizer: "Já tive 3 namorados e, em termos de aproveitamento, tu és o do meio!";

* Quando ele não conseguir consertar qualquer coisa exclame: "Precisamos chamar um HOMEM cá a casa para arranjar isso!"

Beija ou não beija?

Ai não, conão beijo...
Cliquem na imagem e vejam esta boquinha estranha
numa perspectiva mais "familiar"


E o OrCa tinha que a oder:

Que uma boca assim nunca se cale!

Que boca do corpo tens!
Que maviosos lábios ostentas!
Diz-me depressa ao que vens
Com essa boca de oferendas...
Com tais lábios eu te beijo
De forma quente e diversa
Tenso o pénis de desejo
Bico e boca na conversa
E em cada louro cabelo
De seda que a sede apaga
Sinto o arrepio do grelo
Quando essa boca se alaga...

As coisas que a Gotinha descobre

Everyone Else Has Had More Sex Than Me
(isso é o que ele pensa)

Celebra-SÃO d'a funda-SÃO

O Jotakapa é um fofinho. Vejam o que ele encontrou para homenagear a funda São: Celebrating Yoni.


24 fevereiro 2005

Recado

Tarde de um Verão quente.
Mais propriamente, fim de tarde.
Um prado verdejante.

Vindo do céu, o som do chilrear das andorinhas.
Do riacho, o roçar das águas nas pedras polidas.

No centro de tudo isto, dois corpos entrelaçam-se
num bailado que é dificil saber quem é quem.

Sussurram palavras de amor, de carinho, gemidos e sons ofegantes
e depois... um grito seguido de outro, de tal maneira intensos
que assustam os pássaros que olhavam aqueles dois corpos de tal forma ligados.
Sobrevoam-nos chilreando, quase dizendo... «eles amam-se».

Jorge Costa
(para que não digam que não sabe oder)

No arame

foto: Piotr Kowalik

Equilibro-te na minha boca,
Percorro-te,
E num equilíbrio precário
Tentas não cair e não te esvair
Na minha boca
Em prazer.
Prendo-te com saliva
Quando contrais o corpo,
Quando arquejante vacilas
Quase no limite,
Para que não caias
Para que não te esvaias
Para te manter, assim,
No prazer suspenso.
Mas quando te sorvo e quando te mordo
Quando estico o arame
Que é a minha boca
Que caminha em ti,
Perdes o equilíbrio e num grito rouco
Cais nas minhas mãos,
Rede que construí
Rede que teci
Para aparar a queda e te segurar
Para te guardar e reter em mim.

Supositórios Anais de Nicotina

Deixar de Fumar : através de um Supositório
Será que já estou a ver voluntários??!

Video do massacre

O João Mãos de Tesoura não pode ouvir falar de guerras porque pensa logo em equipamento bem limpo.
E adverte: "Porque temos de ser didácticos, meninas não tentem isto lá em casa".
Pelos vistos, os meninos podem tentar...

A Titas manifestou a sua extrema indignação e diz que isto não é erotismo nem pornografia: é bestialidade. Eu, pessoalmente, não vejo o que isto possa ter de bestial .

Diário do Garfanho - 62

6 de Janeiro de 197O

Dizia-me o meu ex-cunhado, essa besta, que, às vezes, os engates de última hora são os melhores.
– Não há expectativas - justificava ele. – Já estamos tão acelerados ou acabados que o que vier morre! É na rua, é no carro, é na paragem do autocarro... É onde calhar. – O energúmeno riu-se. – Um gajo às vezes parece um animal.
– Às vezes?!

Mas a mim isso nunca aconteceu: nunca tive um engate à pressão que corresse bem e último ainda me está atravessado – e só à força de Guronsan é que me safei (e mal).
Na verdade, quando a noite (e o álcool) já vão adiantados e a nossa percepção, sentido crítico e amor próprio já não estão a níveis normais (nem sequer anormais, nem sequer animais - não há e pronto: nem percepção, nem sentido crítico, nem amor próprio) a mim tudo corre pelo pior.
Sem mais:
Na minha casa. Eu levanto-me com ele plastificado, com dores nos maxilares, língua áspera, cãibras nos dedos e pintelhos na garganta (podia amaciar o discurso mas o episódio não merece). A tipa esparramada na minha cama diz-me que se tem de ir embora,
– Já é muito cedo. – Era uma badalhoca com instrução e usava as palavras certas, afinal eram nove e meia da manhã.
Eu vou desplastificá-lo, lavar-me, bochechar, gargarejar, lavar os dentes e preparar-me para voltar à cama para começar a sofrer à cabeceira do fígado e da vesícula. Quando volto, a tipa está a acabar de se vestir, sorri beatificamente (ao menos isso!) e procura qualquer coisa debaixo da cama:
– Viste os meus sapatos?
– Não te lavas? – Perguntei, sem pensar. Ia pedir desculpa, mas não cheguei e ainda bem.
– Porquê?! – O ar e o tom eram os mais naturais do mundo. – O preservativo estava sujo?

introduzido pelo membro Garfanho (desplastificado)

Quem quer casar com o belo Carochinho?


(recebido pelo grupo de mensagens da funda São)

23 fevereiro 2005

Ainda mais histórias da tropa



O Jorge Costa fez uma rica tropa:
"Um dia diz o sacana do Mesquita à Suja,
que estava por fora do portão das viaturas:
- Ó Suja, faz-me um broche! - era de madrugada,
íamos os dois numa ronda qualquer e
calhou de passarmos ao portão das viaturas.
E responde-lhe a «companheira de folguedos
de toda a companhia»:
- Isso não, alferes, porque senão
os soldados não me querem dar beijos!

Consciência... muita consciência.
E profissionalismo.
Assim... sim.
Assim eram os tempos."

Se continuasse a faltar água...


(sopesado por Faustino)