Tarde de um Verão quente.
Mais propriamente, fim de tarde.
Um prado verdejante.
Vindo do céu, o som do chilrear das andorinhas.
Do riacho, o roçar das águas nas pedras polidas.
No centro de tudo isto, dois corpos entrelaçam-se
num bailado que é dificil saber quem é quem.
Sussurram palavras de amor, de carinho, gemidos e sons ofegantes
e depois... um grito seguido de outro, de tal maneira intensos
que assustam os pássaros que olhavam aqueles dois corpos de tal forma ligados.
Sobrevoam-nos chilreando, quase dizendo... «eles amam-se».
Jorge Costa
(para que não digam que não sabe oder)
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