25 fevereiro 2005

Como Incomodar Os Homens

* Esconder o controle remoto da TV e da aparelhagem;
* Bater a porta do carro com toda a força;

* Deitar para o lixo as sapatilhas que ficam sempre desarrumadas e dizer que foi a empregada;
* Pôr sempre as cervejas no congelador e deixá-las lá até congelarem completamente;

* Usar o espelho retrovisor do carro para pôr baton e deixá-lo completamente desregulado;
* Durante os preliminares bater com o joelho no "subsídio";

* Quando ele estiver mais alegre do que é costume perguntar: "Estiveste a beber?"
* Convença-o de que sabe cortar cabelo e corte o dele;

* Sempre que ele estiver a fazer caretas vá buscar a máquina e tire fotos;
* Ligar para o trabalho dele e diga que precisa de trabalhar no computador, mas que o ecran tem muitas luzinhas esquisitas a piscar;

* Oferecer-lhe duas camisas de presente e quando ele usar uma perguntar porque é que ele não gostou da outra;
* Tratá-lo com objetividade científica e dizer: "Já tive 3 namorados e, em termos de aproveitamento, tu és o do meio!";

* Quando ele não conseguir consertar qualquer coisa exclame: "Precisamos chamar um HOMEM cá a casa para arranjar isso!"

Beija ou não beija?

Ai não, conão beijo...
Cliquem na imagem e vejam esta boquinha estranha
numa perspectiva mais "familiar"


E o OrCa tinha que a oder:

Que uma boca assim nunca se cale!

Que boca do corpo tens!
Que maviosos lábios ostentas!
Diz-me depressa ao que vens
Com essa boca de oferendas...
Com tais lábios eu te beijo
De forma quente e diversa
Tenso o pénis de desejo
Bico e boca na conversa
E em cada louro cabelo
De seda que a sede apaga
Sinto o arrepio do grelo
Quando essa boca se alaga...

As coisas que a Gotinha descobre

Everyone Else Has Had More Sex Than Me
(isso é o que ele pensa)

Celebra-SÃO d'a funda-SÃO

O Jotakapa é um fofinho. Vejam o que ele encontrou para homenagear a funda São: Celebrating Yoni.


24 fevereiro 2005

Recado

Tarde de um Verão quente.
Mais propriamente, fim de tarde.
Um prado verdejante.

Vindo do céu, o som do chilrear das andorinhas.
Do riacho, o roçar das águas nas pedras polidas.

No centro de tudo isto, dois corpos entrelaçam-se
num bailado que é dificil saber quem é quem.

Sussurram palavras de amor, de carinho, gemidos e sons ofegantes
e depois... um grito seguido de outro, de tal maneira intensos
que assustam os pássaros que olhavam aqueles dois corpos de tal forma ligados.
Sobrevoam-nos chilreando, quase dizendo... «eles amam-se».

Jorge Costa
(para que não digam que não sabe oder)

No arame

foto: Piotr Kowalik

Equilibro-te na minha boca,
Percorro-te,
E num equilíbrio precário
Tentas não cair e não te esvair
Na minha boca
Em prazer.
Prendo-te com saliva
Quando contrais o corpo,
Quando arquejante vacilas
Quase no limite,
Para que não caias
Para que não te esvaias
Para te manter, assim,
No prazer suspenso.
Mas quando te sorvo e quando te mordo
Quando estico o arame
Que é a minha boca
Que caminha em ti,
Perdes o equilíbrio e num grito rouco
Cais nas minhas mãos,
Rede que construí
Rede que teci
Para aparar a queda e te segurar
Para te guardar e reter em mim.

Supositórios Anais de Nicotina

Deixar de Fumar : através de um Supositório
Será que já estou a ver voluntários??!

Video do massacre

O João Mãos de Tesoura não pode ouvir falar de guerras porque pensa logo em equipamento bem limpo.
E adverte: "Porque temos de ser didácticos, meninas não tentem isto lá em casa".
Pelos vistos, os meninos podem tentar...

A Titas manifestou a sua extrema indignação e diz que isto não é erotismo nem pornografia: é bestialidade. Eu, pessoalmente, não vejo o que isto possa ter de bestial .

Diário do Garfanho - 62

6 de Janeiro de 197O

Dizia-me o meu ex-cunhado, essa besta, que, às vezes, os engates de última hora são os melhores.
– Não há expectativas - justificava ele. – Já estamos tão acelerados ou acabados que o que vier morre! É na rua, é no carro, é na paragem do autocarro... É onde calhar. – O energúmeno riu-se. – Um gajo às vezes parece um animal.
– Às vezes?!

Mas a mim isso nunca aconteceu: nunca tive um engate à pressão que corresse bem e último ainda me está atravessado – e só à força de Guronsan é que me safei (e mal).
Na verdade, quando a noite (e o álcool) já vão adiantados e a nossa percepção, sentido crítico e amor próprio já não estão a níveis normais (nem sequer anormais, nem sequer animais - não há e pronto: nem percepção, nem sentido crítico, nem amor próprio) a mim tudo corre pelo pior.
Sem mais:
Na minha casa. Eu levanto-me com ele plastificado, com dores nos maxilares, língua áspera, cãibras nos dedos e pintelhos na garganta (podia amaciar o discurso mas o episódio não merece). A tipa esparramada na minha cama diz-me que se tem de ir embora,
– Já é muito cedo. – Era uma badalhoca com instrução e usava as palavras certas, afinal eram nove e meia da manhã.
Eu vou desplastificá-lo, lavar-me, bochechar, gargarejar, lavar os dentes e preparar-me para voltar à cama para começar a sofrer à cabeceira do fígado e da vesícula. Quando volto, a tipa está a acabar de se vestir, sorri beatificamente (ao menos isso!) e procura qualquer coisa debaixo da cama:
– Viste os meus sapatos?
– Não te lavas? – Perguntei, sem pensar. Ia pedir desculpa, mas não cheguei e ainda bem.
– Porquê?! – O ar e o tom eram os mais naturais do mundo. – O preservativo estava sujo?

introduzido pelo membro Garfanho (desplastificado)

Quem quer casar com o belo Carochinho?


(recebido pelo grupo de mensagens da funda São)

23 fevereiro 2005

Ainda mais histórias da tropa



O Jorge Costa fez uma rica tropa:
"Um dia diz o sacana do Mesquita à Suja,
que estava por fora do portão das viaturas:
- Ó Suja, faz-me um broche! - era de madrugada,
íamos os dois numa ronda qualquer e
calhou de passarmos ao portão das viaturas.
E responde-lhe a «companheira de folguedos
de toda a companhia»:
- Isso não, alferes, porque senão
os soldados não me querem dar beijos!

Consciência... muita consciência.
E profissionalismo.
Assim... sim.
Assim eram os tempos."

Se continuasse a faltar água...


(sopesado por Faustino)

A cadeira de baloiço

Sentaste-te naquela cadeira de baloiço que enfeitava a nossa sala há tanto tempo, virado para a televisão, manta à volta das pernas. Eu estava no sofá grande, pernas esticadas, cobertor por cima e aquecedor bem perto, tentando enganar o frio cortante do inverno. Tínhamos as mãos entrelaçadas como fazíamos nos tempos de namoro, quando todos os minutos eram poucos para nos tocarmos. Estava a dar um filme sem graça, daqueles de domingo à noite, mas que mantinha os olhos entretidos e o cérebro descansado.
Os teus dedos acariciavam os meus, e as nossas mãos moviam-se ao ritmo do balanço da cadeira. Os teus dedos desenharam o percurso até ao meu pulso, à volta dele, subiram pelo meu braço até ao cotovelo. Desviei os olhos da televisão para olhar o teu rosto que já conheço de cor, e encontrei nele o sorriso de menino maroto que sempre me encanta.
Tirei-te a manta das pernas, e apertei os músculos fortes que revestem as tuas coxas. Passeei a palma da minha mão aberta pelas tuas pernas, apertando de vez em quando, procurando uma abertura no teu pijama por onde pudesse tocar a tua pele. Agarraste-me a mão, fizeste-me levantar e puxaste-me para ti. Sentei-me ao teu colo, e deixei o teu tronco nu, beijando e saboreando cada centímetro de pele.
Balançámos nos braços um do outro como duas crianças que se aprendem, e adormecemos embalados e cheios de amor.