04 abril 2005
O Vizinho estudou mecanografia... com uma lésbica
Usava sempre calças. E sempre extremamente apertadas, que lhe vincavam as formas todas... especialmente o 'bordedo'.
Tinha uma especial predilecção por algumas das minhas colegas de turma, às quais ensinava a escrever à máquina pegando-lhes nas mãos, orientando-lhes os dedos, com muita... hummm... ternura...
Não foram raras as vezes em que no fim da aula ela tinha as calças, na zona vaginal, completamente encharcadas. Nós reparávamos e piscávamos os olhos uns aos outros mas ela nem se importava nada... estava extasiada.
Vizinho"
Terá sido desde então que o Vizinho ficou com o vício de «ir para dentro»?!
E dura...
Ai São, foi tão espectacular que ainda não estou em mim!... Sentadinhos na cama às primeiras badaladas da meia-noite, despimo-nos botão a botão, peça a peça, tudo muito entremeado de beijinhos, mordiscos e um deslizar de dedos por tudo quanto era pele, como numa harpa.
Se há-de ir para o lixo...
oltando das compras, uma mulher chega a casa e choca-se ao encontrar o seu marido, na cama, com uma linda jovem.
Quando ela já tinha armado uma bronca e estava pronta para derrubar a casa, o marido interrompeu-a e disse:
- Antes deverias ouvir como tudo aconteceu. Estava a voltar para casa, de carro, pela auto-estrada, quando vi esta jovem, que parecia cansada e faminta, além de maltrapilha. Então, trouxe-a para casa e preparei uma refeição com a carne que esqueceste no microndas. Estava descalça, e eu dei-lhe aquele par de sandálias que ainda estão em bom estado, mas que já não usas porque estão fora de moda. Ela estava com frio, e eu dei-lhe aquela camisola que comprei para ti no teu aniversário, mas que nunca usaste porque a cor não combinava contigo. As calças dela estavam rasgadas, por isso eu dei-lhe aqueles jeans, ainda em perfeito estado, mas que já não te serviam. Então, quando ela já se ia embora, perguntou-me: "Existe mais alguma coisa que a tua mulher já não use?"... e foi assim que tudo começou...
(enviado por J. Longo)
03 abril 2005
as Fodas das Fadas
Que mimo, este livro que o Luís Graça me recomendou e que finalmente consegui encontrar... no Continente: «Fadas Láureas», de Luís Louro.
As fadas (eu disse fadas) e os cogumelos (tão malandrecos como a minha cobra cuspideira) desenhados por Luís Louro servem de pretexto (esta palavra aqui vem-se muito bem): muito boa gente cá do nosso Portugalito escreveu um texto baseado em cada ilustração.
Alguns deles eu nem imaginaria a escrever sobre erotismo. E outros são naturalmente eróticos: Luís Graça (sim, o nosso), Luís Represas, Margarida Rebelo Pinto, Rui Zink, Nuno Markl, Baptista-Bastos, Maria Teresa Horta, Rosa Lobato de Faria, Rui Unas, Rui Veloso (o único que teve vergonha do tema e se baldou), João Baião... num total de 28 escritores para um excelente ilustrador.
É bom que se saiba: as fadas fodem!
E se o Luís Louro aceitasse fazer ilustrações para este blog, eu seria a São Mar de Rosas... hmmm...
Dick Hard na Sierra Nevada
(...) Como não se estava na época alta, Dick e Rick conseguiram alojamentos em conta e sem grandes problemas. Chegados ao quarto, Rick (que estava numas férias de neve pela primeira vez) proclamou, embevecido pelo manto branco que parecia querer cobrir o universo e arredores:
- Bem, man, isto aqui é mais branco do que eu a jogar na lotaria!
- Grande descoberta, és o meu primo mais inteligente!
- Sempre quero ver se isto tem tantas gajas como dizes.
Para já, na recepção está um gajo. Na recepção do centro de neve "Uno Skizito con 2 pedras de hielo" trabalhava um mexicano refugiado político: Pablo Barracuda, homem de metro e 90 e maus modos, que acrescentava uns "cobres" ao ordenado tratando do barracão do guarda, que só trabalhava na época alta. Em contrapartida, a empregada panamiana era um espanto de mulher, perene no seu corpo de jovem promessa sexual, tanto mais que ainda nem tinha direito a voto. Rick Dart conseguiu dar-lhe uns "linguados" meio à traição ao final do dia, mas não mais do que isso.
- Assim não levas nada, Rick. Temos é de levar as gajas para o barracão do guarda. Tenho comigo a chave-mestra para investigações penetradoras. Se dá em todas as fechaduras portuguesas, também há-de dar no barracão. Como é que se chama a outra empregada?
- Qual?
- Aquela loura espanhola de mamas grandes, que tem um brinco em forma de caveira e usa maquilhagem escura?
- A... a... Viviane!
- Isso! Está feito. Tu já começaste com a panamiana, eu trato da Viviane. Convidamos as gajas para uma descida de esqui e depois subimos até ao barracão do guarda.
- Olha lá, ainda são uns 3 quilómetros ou mais!
- Pois claro que são. O barracão do guarda tem de estar no ponto mais alto das pistas, ó idiota às riscas! Queres ou não comer as gajas?
- Quero.
- Então tem de ser como eu digo. Aqui no hotel as gajas não podem, porque dá muita "bandeira". Com a pouca frequência de turistas, elas podem ser topadas pelo mexicano. Olha, o instrutor de esqui esteve a contar-me que despediram uma sueca de Estocolmo que tinha a mania de fazer "boca-doces" às excursões dos colégios de Madrid.
- Pois é, os tempos não estão para brincadeiras.
Os tempos não estavam para brincadeiras, mas Dick e Rick estavam (...).
Será que...? Descobre lendo aqui o resto da história.
02 abril 2005
Fornicação
Museu dos Falos da Islândia
Mas vale a pena seguir este percurso de apresentação:
vai cricando no pirilau
onversa entre amigos:
- Então, rapaz, novidades?
- Descobri que a Maria tem um amante.
- Pois, mas isso já tu sabias! Onde está a novidade?
- Não é isso, ela tem um amante novo! Este chama-se Zé!
- E porquê esse ar de contente? Afinal de contas ela está a trair-te mais uma vez, como fez com o outro...
- Mas também está a trair o amante, não percebes?
- Sim, e depois?
- Primeiro nunca mais ele se vai rir da minha cara, e depois já tenho um tipo que me ajude a carregar o peso dos cornos.
(enviado por Jotakapa)
01 abril 2005
Diário do Garfanho - 86
No Tribunal, sento-me e oiço:
- Jura?
- Sim.
- Diga "juro."
- Já disse.
- Não, o senhor disse sim, não disse juro. Diga juro.
- Quando disse sim estava a dizer juro.
- Não interessa. Diga juro ou então não presta declarações.
- Eu digo mas as testemunhas não prestam declarações. As testemunhas depõem.
- Sim, senhor, um engraçadinho.
- Não sou engraçadinho, é verdade.
- É verdade mas não interessa. Jura ou não jura?
- Está bem, juro.
- Não me está a fazer favor nenhum. Diga juro, só, ou mando-o sair e ainda o condeno em multa por desrespeito ao tribunal.
- Juro.
- Muito bem, pode sentar-se. Então diga-nos lá o que se passou.
- Eu estava à beira da estrada à espera para passar, quando surgiu aquela senhora.
- A dona Ermelinda Teixeira Pereira?
- Sim, senhor.
- E depois?
- Ela perguntou-me se eu queria...
- Queria o quê?
- Foi isso que eu lhe perguntei.
- E ela?
- Perguntou-me se eu não queria...
- Não queria o quê?
- Foi isso que eu lhe perguntei, apenas com alteração do tempo verbal: "Não quero o quê?"
- E ela?
- Ela mexeu nas mamas...
- Nos seios?
- Sim, nos seios. Nos seios da outra senhora.
- Qual outra senhora?
- A Zita Dura.
- Mexeu nos seios da ditadura?
- Não, nas mamas da Zita Dura.
- Também lá estava?
- Sim, estava, se não estivesse era difícil mexer-lhe nas mamas.
- Nos seios.
- Sim, nos seios também.
- Mandem entrar a Zita Dura.Era esta?
- Era.
- E ela disse-lhe alguma coisa?
- Eu sou a Zita Dura.
- Nós sabemos, fale só quando chegar a sua vez.
- Foi isso, eu sou a Zita Dura e a outra apertou-lhe as mamas e perguntou-me "Queres gozar?"
- Com quê?
- Acho que era com a Zita Dura.
- E o senhor?
- Eu?
- Sim.
- Eu o quê?
- Gozou?
- Com a Zita Dura?
- Sim.
- Não, apalpei-lhe as mamas e disse que a Zita Dura já não era.
- O quê?
- Dura.
- Porquê?
- Porque estavam moles.
- E ela?
- Ela nada, deixou-se ficar.
- E a outra?
- A outra perguntou-me "Queres gozar?"
- Outra vez?
- Não, porque eu ainda não tinha gozado.
- Não, ela perguntou-lhe outra vez se queria gozar?
- Sim, perguntou.
- E o senhor?
- Com quê?
- Com quê o quê?
- Eu perguntei-lhe gozar com quê?
- E ela?
- Comigo.
- Consigo?
- Não, com ela.
- E gozou?
- Não.
- Porquê?
- Porque ela não era boa.
- Não era boa em quê?
- A dar gozo.
- E a senhora agente?
- Essa era melhor.
- Melhor em quê?
- A dar gozo.
- A senhora agente deu-lhe gozo?
- Sim, deu.
- Mas ela não deteve a dona Ermelinda Teixeira Pereira e a Zita Dura, essas duas putas?
- Sim deteve.
- E a si deu-lhe gozo?
- Elas serem detidas?
- Deu?
- Não, foi-me indiferente.
- E a senhora agente deu-lhe gozo?
- A senhora agente não foi detida.
- Sim, eu sei. O senhor disse que a senhora agente deu-lhe gozo. Deu?
- Deu.
- Literalmente?
- Sim, proporcionou-me prazer.
- Muito?
- Bastante.
- Mas quando foi isso?
- Antes dela deter as colegas.
- Colegas?
- Sim, a senhora agente estava a trabalhar sob disfarce.
- E cumpria a sua função?
- Com empenho, aplicação e denodo.
- E pagou?
- A quem?
- A todas.
- Não, só à senhora agente.
- Muito?
- Para o gozo, nem por isso.
- Então porque foram detidas a dona Ermelinda Teixeira Pereira e a Zita Dura?
- Eu tenho para mim que devia ser por exercerem mal a sua função mas parece-me que a principal razão foi por serem putas.
Garfanho