04 abril 2005

E dura...


Ai São, foi tão espectacular que ainda não estou em mim!... Sentadinhos na cama às primeiras badaladas da meia-noite, despimo-nos botão a botão, peça a peça, tudo muito entremeado de beijinhos, mordiscos e um deslizar de dedos por tudo quanto era pele, como numa harpa.
Encostei-o à cabeceira e com a minha língua feita pincel deslizei por ele da orelha esquerda até ao testículo direito enquanto os dedos dele me modelavam as nádegas, os seios e os cabelos desalinhados. Com uma mão na roda e outra na peça, torneei-a lentamente como se faz a uma barrinha de chocolate. Com a vantagem de que esta não diminuía, São! As suas mãos ergueram-me a cabeça e ao levantar-me, arrastaram-me as pernas para a sua boca que me aspirava incessantemente. Tombei literalmente de joelhos sobre a jóia da coroa e apertei-a o mais que pude até a sentir toda bem no fundo de mim.
E então, São, como deuses do Olimpo foram horas e horas em que ele mergulhou no azul da minha piscina, subindo e descendo à tona de água, ora agora é bruços, ora agora é costas, de tal forma que só percebi o adiantado da hora quando os primeiros raios de sol começaram a furar pelas persianas e ele deslizou da cama para a cadeira de rodas, para ir fazer chichi.
Sabes São, eu acho que todos os homens com lesões na espinal medula deviam fazer uma campanha publicitária com o slogan «Deixe a pílula e o diu de lado! Connosco é só prazer prolongado!»

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