14 maio 2005

Avé, Encandescente e Webcedário!

O Bits & Bytes, suplemento de Informática do JN e do 24 Horas que desde sempre faz um óptimo serviço público (*1), homenageia còmilfô (*2) a nossa querida, amada e adorada poetusa Encandescente; e o genial, sublime e atarefado Webcedário. É só (e não é pouco) justo. Leiam aqui (*3).
Mais mérito ainda tem este destaque por ser púbico e notório que andam em más companhias (*4).
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(*1) ao serviço púbico é que ninguém liga;
(*2) para quem não sabe, é «como deve ser» em francês;
(*3) estás a fazer o quê aqui em baixo? Eu disse "aqui" mas não é na nota de rodapé e sim no link. Tem que se explicar tudo...
(*4) Uí, muá méme!

Alguém sabe o que se passa com o monumento fálico do Ferro?

Este monumento está agora colocado junto a outras pedras, tombado e ao abandono
Terá já ido servir de pilar para a casa de um artista qualquer?

Se não leste o que já escrevi sobre este tema, podes ler aqui e aqui.

Dançar

Sabes São, no fim de semana passado um casal amigo convidou-me a ir a um clube de swing, onde oficialmente se pode cobiçar o homem e a mulher do próximo e lá fomos os três, Vasco da Gama abaixo, com os máximos ligados.

No lusco fusco daquele enorme salão, encostámo-nos ao bar e apresentaram-me a vários conhecidos seus, beijinho para cá, beijinho para lá e escorregou-me da boca um “muito prazer” para uma face de olhos morenos e penetrantes que prontamente me retorquiu “querida, agora é muito gosto que o prazer fica para depois”. Apeteceu-me dizer-lhe que querida era o raio que o parta mas numa questão de segundos ponderei que não seria apropriado contrariar o dialecto local.

Fui beberricando o meu vodka com laranja, com os olhos na pista de dança. No tubo, uma ruiva de formas arredondadas ora espreguiçava os braços longos ora chocalhava os seios como assadeiras de castanhas. Mulheres com meias de cinto de ligas e saias a raiar o fundo das nádegas dançavam com homens de polo de navegação à bolina. Mulheres de blusas apertadas até ao último botão do pescoço, com fios e medalhinhas a pender, enfiavam os seios pelos peitos adentro de homens de gravata e calças de pinças. Os corpos das fêmeas afixavam-se nos machos em ritmos encrespados.

Uma rapariga de pernas atléticas, tapada num top que mostrava o piercing do umbigo, ondeava as ancas como se fosse árabe a música de fundo enquanto um homem ajoelhado abanava a cabeça por entre as pregas da sua saia. Outro jovem, cabelo completamente rapado e tatuagem a despontar nos ombros, por entre a camisola de alças, estava colado à espinha dorsal dela e segurava-a, preenchendo os dedos longos com a polpa das mamas arrebitadas das quais sobrassaiam os mamilos mais escuros no corpete translúcido.

Depois, continuando a ondear o ventre, ela puxou a cabeça das suas pernas e arrastou-a, em passos compassados de mambo, até à outra sala escurecida que dava acesso aos quartinhos escuros.

E São, acho sinceramente que devia ter bebido antes vodka com cola, para não ter ficado ali especada a ver os corpos dos outros a dançar.

13 maio 2005

Homem sofre.

Já alguma vez tiveram um dia assim?


Este gajo já deve ter tido vários assim...

Cartas


Querido amigo

Temos uma amizade muito especial, já o temos comentado.
Por vezes sinto que nem olhas para mim como mulher, mas sim como uma companheira de loucuras inenarráveis!
Ontem vieste contar-me mais uma das tuas aventuras.
Já me tinhas contado o "antes". Pediste-me conselhos e eu, como sempre, respondi-te com um "vai em frente"!
(O que eu queria mesmo era que fosses em frente comigo... mas isso nem nas entrelinhas te deixo ler!!)
Ontem contaste-me o "durante". Como se encontraram, para onde a levaste, o que fizeram juntos. Como ainda tinhas na tua boca o sabor do corpo dela.
E eu a imaginar bocadinho a bocadinho!
(Ou terá sido a recordar cada momento que passámos juntos na intimidade?)
Quando me fazes relatos destes, sinto um nó na garganta.
Cada vez mais suave, admito. Acho que com o tempo vou acabar por nem ter ciúmes das mulheres com quem te deitas...
Se calhar nem os devia ter: elas passam pela tua vida, eu vou ficando...
Isto de ser a confidente de um homem que amámos um dia, tem que se lhe diga!
(Mas quem é que me mandou apaixonar-me pelo meu melhor amigo??)
Cá estarei sempre para ouvir os teus desabafos,

um beijo grande



Amigo querido

Ainda ontem me contaste como ela é maravilhosa, linda (e mais aquelas coisas todas que me disseste)... e hoje já me vens pedir ajuda?
Que não sabes o que fazer, que ela passa o dia a ligar-te e a mandar sms?
Tu achavas mesmo que ela te queria só pelo sexo, sem sentimentos?
Até tu sabes que não é assim...

Beijos... e cá estarei para ouvir a versão de amanhã...

A propósito de pívias - Deve ter sido duro...

... para o Marcelo...
... quando eu e o Chico Padeiro andávamos aos passarinhos na cerca do Conde. Eu atrás, como observador-buscador-transportador das vítimas, e o Chico à frente, com a pressão de ar, como dono da arma e caçador emérito.
O Chico fez-me sinal para não fazer barulho e apontou-me para o muro da quinta da família Quevedo Pessanha, do outro lado da estrada. Atrás desse muro, junto a uma oliveira, estava o nosso conterrâneo e contemporâneo Marcelo. Com as calças ao fundo das pernas e com o braço direito a trepidar freneticamente.
Ficámos a apreciar uns momentos, rindo silenciosamente, até que fiz sinal ao Chico para irmos embora e deixarmos o Marcelo em paz. Mas não foi essa a opção do dono da arma. Vi-o a apontar a pressão de ar um pouco ao lado do Marcelo... e "TAU", sai chumbo.
Coitado do Marcelo. assustado com o barulho do disparo, olhou para o lado de cá da estrada (lado de lá dele) e de imediato puxou as calças para cima e desatou a correr.
O que o Chico fez, não se faz, carais.
Por estas e por outras é que não se vê nenhuma pintura rupestre de uma pívia campestre: os nossos antepassados já deviam ter medo de pressões de ar.

"A barriga do réu em causa apresenta-se num aspecto duvidoso"

Coitado do Domingos Mathavele,
recluso queixoso da
Cadeia Central de Maputo...
Lê a informação do
graduado de serviço,
Carlos Cabral Madiliza

(em pdf - precisas ter o Acrobat Reader)

12 maio 2005

Cisterna da Gotinha





Bonecada erótica

Willy Dick: o site do Guilherme Pilocas.

Erotica vintage : para recordar os bons velhos tempos...

Joguito: para adultos.

Guitarra: o som deve ser bastante erótico...

Garfiar, só me apetece - 57

5 de Agosto 1998

Estava o meu ex-cunhado sentado numa esplanada da praia a controlar as gajas, as mães das gajas e até algumas avós das gajas, quando os filhos de 4 e 6 anos se aproximam a correr e a gritar:
- Ó pai! Ó pai! Queremos gelados!
Ele empertiga-se, faz cara de mau, agarra no braço do mais velho que tem o mais pequeno colado a si e diz:
- Eu dou-vos os gelados mas já vos disse, não me chamem pai, chamem-me tio!

Garfanho

Educa São sexual


A cultura é uma coisa muito linda,
e o Jotakapa ensina...

11 maio 2005

A minha vida amorosa 100 outras estórias

Sabem como é aquele momento, aquele preciso e precioso momento, antes da gota deslizante de mel se soltar do queixo para já só a voltarmos a ver espalmada, disforme, a fundir-se com as irmãs no peito escorrendo em direcção ao umbigo? Era assim que me sentia com a Regina. E fazia tudo para me agarrar, mais um insignificante momento que fosse, àquela réstea de esperança de que nunca partiria. Nem faria parte daquele rio de amantes abandonados. Efectivamente nunca partiu, mas depois da mudança de sexo parecia-me que havia sempre algo a mais.

Sapatos apertados

No dia do casamento, a Camilla estava tão atrapalhada com os preparativos que se esqueceu de um acessório fundamental: os sapatos.
Por sorte, a irmã ainda tinha em casa o par que usou no seu próprio casamento. A cor era perfeita, a forma também, apenas eram dois números abaixo.
Mas a causa exigia-o, e assim a Camilla lá foi ao casamento com os sapatos da irmã.
Quando a Camilla e o príncipe Carlos chegaram ao seu quarto de lua-de-mel, no palácio de Buckingham, a dor nos pés já ultrapassava qualquer limite e os próprios pés tinham inchado. A única coisa que a Camilla pensava era em retirar aquelas torturas.
Claro que num palácio real as paredes têm o dobro dos ouvidos. Neste caso eram os serviçais, jornalistas infiltrados e até mesmo os pais de Carlos tinham as suas orelhas encostadas à parede para uma real escutadela.
As espectativas não foram defraudadas. Passados uns minutos, todos escutavam os muito esperados gemidos, grunhidos, ranger de cama e um final suspiro de alívio. O príncipe deixou sair esta frase entre dois fôlegos:
- Carago! Estava mesmo apertado.
A Rainha Isabel sorri de satisfação:
- Eu sabia. Com uma cara daquelas, era óbvio que ainda era virgem.
Mas eis que diz o príncipe:
- Bom. Então vamos agora ao outro.
E recomeçam os gemidos, grunhidos e ranger da cama.
Os curiosos encostam ainda mais os ouvidos à parede, surpreendidos com os eventos do quarto alheio.
Diz o príncipe entre dois grunhidos:
- Este... ainda é... mais apertado...!
Fala o Duque, muito compreensivo:
- Este é o meu filho. Um dia marinheiro, sempre marinheiro.

(enviado por Mano)

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Ecomagination