Sabem como é aquele momento, aquele preciso e precioso momento, antes da gota deslizante de mel se soltar do queixo para já só a voltarmos a ver espalmada, disforme, a fundir-se com as irmãs no peito escorrendo em direcção ao umbigo? Era assim que me sentia com a Regina. E fazia tudo para me agarrar, mais um insignificante momento que fosse, àquela réstea de esperança de que nunca partiria. Nem faria parte daquele rio de amantes abandonados. Efectivamente nunca partiu, mas depois da mudança de sexo parecia-me que havia sempre algo a mais.
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Uma por dia tira a azia