(via Fishki)
27 julho 2005
O minete
- O que é um minete?
- É o que um homem faz para conseguir um broche.
(uma grande verdade relembrada pela Espectacológica)
O Mano69 relembra o curto diálogo clássico em inglês:
- Do you minete?
- Yes. But only if you broche it!
- É o que um homem faz para conseguir um broche.
(uma grande verdade relembrada pela Espectacológica)
O Mano69 relembra o curto diálogo clássico em inglês:
- Do you minete?
- Yes. But only if you broche it!
26 julho 2005
Uma história do vibrador
Treme! Treme!
O Dupont do blog Vilacondense está sempre atento às velhas tecnologias.
E não percas o slide show.
A casa nova - por Charlie
No dia em que tinham vindo visitar a casa, ainda em fase de acabamentos, ficaram contentíssimos com a aquisição. Tudo parecia correr sobre rodas e o casal tinha logo ali acertado pormenores. As dúvidas tinham sido dissipadas e o preço acordado com as modificações que eles achavam oportunas.
Agora ela estava contentíssima, já que o empreiteiro lhe tinha telefonado e dado a casa como pronta.
Embora pensassem mudar para o fim do mês, não cabia em si de alegre. Teria de ver com os seus olhos como é que ficara terminada.
Por isso sentiu um baque no coração quando meteu a chave à porta da rua.
Devagar, e desviando-se de tijolos que seguravam os bocados de cartão canelado de protecção do mármore das escadas, subiu. Evitou pôr as mãos no corrimão ainda sujo de pó branco.
Ao chegar ao apartamento estranhou o facto da porta estar encostada.
Hesitou um segundo. O prédio, praticamente terminado, parecia estar vazio e poderia dar-se o caso de haver alguém com más intenções e, se a coisa desse para o torto, não haveria meio de pedir socorro. Por isso pegou no telemóvel e marcou o número de emergência digitando um SMS, com a morada certa seguida do pedido de ajuda. Em caso de azar seria só enviar a chamada carregando na tecla de "enviar".
Devagar empurrou a porta e avançou. Uma sensação de ansiedade começou a tomá-la. No interior do apartamento ouviam-se gemidos.
Andou mais uns passos e espreitou para além do arco da sala.
A revelação não poderia ser mais surpreendente. De calças em baixo ali estava o seu marido e logo atrás dele o encarregado da obra.
O seu marido, agachado e de traseiro para cima, gemia e pedia mais. E o encarregado tinha-lhe tomado as ancas e, empurrando com todo o corpo, dizia:
- Toma lá que é para ficares com um andar novo...
Saíu, sem fazer ruído.
Uns dias depois via-se escrito na janela daquele apartamento:
"Vende-se andar modelo!"
Charlie
Agora ela estava contentíssima, já que o empreiteiro lhe tinha telefonado e dado a casa como pronta.
Embora pensassem mudar para o fim do mês, não cabia em si de alegre. Teria de ver com os seus olhos como é que ficara terminada.
Por isso sentiu um baque no coração quando meteu a chave à porta da rua.
Devagar, e desviando-se de tijolos que seguravam os bocados de cartão canelado de protecção do mármore das escadas, subiu. Evitou pôr as mãos no corrimão ainda sujo de pó branco.
Ao chegar ao apartamento estranhou o facto da porta estar encostada.
Hesitou um segundo. O prédio, praticamente terminado, parecia estar vazio e poderia dar-se o caso de haver alguém com más intenções e, se a coisa desse para o torto, não haveria meio de pedir socorro. Por isso pegou no telemóvel e marcou o número de emergência digitando um SMS, com a morada certa seguida do pedido de ajuda. Em caso de azar seria só enviar a chamada carregando na tecla de "enviar".
Devagar empurrou a porta e avançou. Uma sensação de ansiedade começou a tomá-la. No interior do apartamento ouviam-se gemidos.
Andou mais uns passos e espreitou para além do arco da sala.
A revelação não poderia ser mais surpreendente. De calças em baixo ali estava o seu marido e logo atrás dele o encarregado da obra.
O seu marido, agachado e de traseiro para cima, gemia e pedia mais. E o encarregado tinha-lhe tomado as ancas e, empurrando com todo o corpo, dizia:
- Toma lá que é para ficares com um andar novo...
Saíu, sem fazer ruído.
Uns dias depois via-se escrito na janela daquele apartamento:
"Vende-se andar modelo!"
Charlie
25 julho 2005
A Cisterna da Gotinha
Sodomizado por um cavalo!!
Adriana Lima: vídeo da menina em bikini.
Dillan Lauren: a menina gosta mesmo de ser fotografada.
Pasta de Dentes: acreditam que há um fétiche??!
Quem gosta de Loiras pode tirar a barriga de misérias...
Mas se as morenas é que vos fazem os frenicoques.
Há quem prefira as ruivas...
Joss Stone não tem rabo suficiente
Eu sei que vocês sabem que eu gosto de publicidade.
Mas algo está perdido quando a GAP decide substituir a Joss Stone por alguém com o rabo maior nas «cenas baixas» deste video publicitário - links 56K (video mais pequeno) ou Kabel (em versão maior).
Já os produtores do filme «From Justin to Kelly» decidiram arredondar o rabo da Kelly Clarkson no poster promocional.
A Joss Stone desabafou ao «The Sun»: "Parece que preciso de um rabo à J-Lo, ou qualquer coisa do género".
Bater couros
Ele era pacato, São. Talvez pacato demais para o meu gosto, na solenitude e contenção que punha em todos os gestos. E na falta de inspiração que demonstrava na cama como se estivesse mais preocupado em não falhar nenhuma deixa do papel decorado ou esquecer-se de ditar alguma parte da matéria como a continuar ali a sua profissão.
Nem pensei naquele capricho recorrente de me pedir que sentasse na sua cara. E quando puxei o assunto à conversa, desviou para canto umas vinte vezes até cansado, julguei eu, prometer uma surpresa que me faria conhecer nele verdadeiro alvoroço à flor da pele.
Quando nos voltámos a encontrar no seu quarto, no lusco fusco que os cortinados escuros deixavam entrever, antes que lhe despisse o pólo levou-me aos mãos aos seus mamilos para sentir as argolas que deles agora pendiam. Estendeu-me um expressivo fato de couro preto para que o vestisse e enfiou pela cabeça abaixo uma máscara do mesmo material que só lhe deixava de fora os olhitos e a linguita. Dos dentes deixou-me cair nas mãos uma coleira com corrente metálica e depositou-me nas mãos uma chibata castigadora, feita de ramos de árvore fininhos. Ai São, aí é que me senti transportada para dentro da Laranja Mecânica, a levar com aquela escultura descomunal em cima.
Mas nunca como naquele dia lhe vira os olhos tão almariados e o seu zézinho tão enfunado, sem sequer lhe ter mexido com um dedinho. Encher-lhe as nádegas de riscos rosados secava-me todo o interior que ele teimava em lamber e expirei fundo quando a mão direita dele deixou escorregar para os joelhos o bolsar da sua satisfação.
Nunca mais fui capaz de repetir aquela função de madre Teresa de Calcultá, Sãozinha porque, casmurra como sou, me recuso a aceitar que a alegria de uns possa ser a insatisfação de outros.
24 julho 2005
Orgia vocabular
Diria Camões à sua amada:
De vós senhora, é meu coração cativo
Em meu peito guardo vossa imagem serena.
Oh donzela de olhar distante e altivo
Meu coração por vós arde, meu corpo por vós pena.
Se um dia no meu leito vosso corpo reclinar
Quedar-me-ei admirando vossa forma e formosura.
Oh deuses! Cegue eu do outro olho se ousar profanar,
Vosso corpo, vosso encanto. Oh divina criatura!
Diria Bocage a uma ex-donzela:
Eu, Bocage não seria, se ao ver-te seminua
Não levantasse tua saia, tuas rendas e teus folhos
Não montasse e cavalgasse tuas ancas
A minha espada desembainhada, entesoada.
Eu, Bocage não seria, se ao ver-te deitada no leito
Pernas abertas a preceito, não te tirasse virgindade e honra
E se no final da peleja donzela fosses, eu, Bocage,
Arrancaria não um olho! Mas os tomates e a minha porra.
Florbela suspiraria pelo amado:
Ah vem…
Espero-te deitada só de suspirar fico cansada
Sem fôlego, trémula, sem alento.
Meu amor, vem…
Mas vem depressa
Ou quando chegares estarei dormindo a sesta
E terás perdido ao vir, ou não.
O meu desejo, o ensejo, o momento.
Ary declamaria arrebatado:
Meu amor. Meu amor.
Deitada não és certeza. És espanto.
Amar-te não é arder em fogo brando
Mas soltar corpo, grito, pensamento.
Arder em fogos brandos é para parvos
E burgueses de desejo fraco, coisa mole e verso breve.
Contigo meu cavalo solto até ao orgasmo.
E me arrebento no teu corpo
E me revejo no teu espasmo.
E Pessoa questionar-se-ia:
Penso que te amo. Mas será que te amo?
Vou fumar um cigarro na esplanada
E pensar mais um bocado.
Amo-te?
Ou como poeta sou, finjo amor e amando-te não te amo?
Não sei!
É melhor esperares deitada.
Digo-te lá mais para o fim da tarde.
Foto: Catedral
Garfiar, só me apetece - 77
11 de Março de 1874
- Não me ligue para aqui - sussurrava o Picoto. - Já lhe disse, não me ligue. Quando eu quiser eu ligo-lhe.
O Picoto sussurrava mas quer eu, quer o Oliveira o ouvíamos distintamente. O homem estava aflito.
- Ouviste? - perguntou-me o Oliveira. - Ouviste o Picoto?
- Ouvi - respondi sem lhe dar atenção, era a melhor maneira de puxar por ele.
- Já na semana passada foi a mesma coisa.
- Telefonaram-lhe?
- Quatro ou cinco vezes. É uma mulher.
- Como é que sabes?
- Olha, estive com atenção, apanhei algumas frases aqui e ali, uns tempos verbais, uns advérbios de modo, umas palavras no feminino, tás a ver?! - vangloriou-se o Oliveira. - Ah! E uma das vezes fui eu que atendi e lhe passei a chamada.
- Logo vi.
- Não era a mulher, nem ninguém da família.
- Estiveste com atenção e apanhaste umas frases e uns tempos verbais?
- Não, a gaja disse que era uma amiga e não quis dizer o nome.
- E o gajo responde-lhe sempre assim?
- Das primeira vezes que os ouvi não.
- Então...
- Uma das vezes o Picoto disse que tinha sido muito bom, que já não se lembrava que podia ser assim, que tinha sido incrível...
- É lá...
- Achas?
- Só pode ser...
- Então e a mulher?
- Calculo que não deve saber.
- Sim, é o mais certo - concordou o Oliveira. - O gajo até se anda a vestir melhor, não achas?
- Também tinha reparado. Já não parece um palhaço.
- Mmmm...
- Sim... - as reservas do Oliveira faziam todo o sentido. - Já não parece o palhaço pobre.
- O gajo é um putanheiro do pior - rotulou o Oliveira. Eu não respondi, ele insistiu. - O gajo gasta rios de dinheiro nas gajas...
- Então Picoto, isso vai? - perguntei eu, interrompendo o Oliveira e de forma a que este percebesse que o homem estava mesmo atrás dele.
- Não vai muito bem. - Disse o Picoto deixando-se cair na cadeira e suspirando profundamente. - Chatices...
- Putas - deixou fugir o Oliveira, que arremelgou muito os olhos e fez-se de todas as cores.
- O quê?! - perguntou o Picoto com ar ofendido.
- Putas - intrometi-me eu. - Estávamos a falar da Patrícia e da Carla. As gajas são umas putas, pá.
O Picoto pareceu convencido. Olhei para o Oliveira à espera de um agradecimento mas o gajo, preocupantemente, tem a sua cara de parvo n.º 2. Eu calei-me, baixei a cabeça a fingir que estava a ler e procurei (e consegui) deixar de os ver. Fiquei à espera da bojarda do Oliveira, ia rebentar a todo o momento.
- A Patrícia e a Carla?! - "Duuuhhhh" - Mas nós não estávamos a falar delas - disse o Oliveira. Eu não me mexi. - Estávamos a falar dos teus telefonemas, Picoto, o Pereira estava a dizer que são putas...
"Rosas é que não são e pães..." pensei eu sem coragem de olhar para o Picoto. O Oliveira é um bronco e continuava:
- O gajo diz que tu só queres é putas. Que és um putanheiro do pior - o Oliveira calou-se e riu-se. - Tem graça: um punheteiro do pior a dizer que o outro é um putanheiro do pior!
- Ouve lá, ó Oliveira! - Não aguentei, o cabrão estava a gozar. - Que merda de conversa é essa...
O Oliveira ria-se às gargalhadas.
- Aonde é que está o Picoto? - perguntei eu, avistando-o na outra ponta da repartição a falar com o Antunes. O Oliveira continuava a gargalhar. - Ó seu cabrão, quando é que o gajo se foi embora?!
- Logo - disse o Oliveira entre risos escarninhos [linda palavra, hã?!] - a seguir a tu falares.
- Bardamerda, ó Oliveira, vai levar nas ilhargas!
- Não me ligue para aqui - sussurrava o Picoto. - Já lhe disse, não me ligue. Quando eu quiser eu ligo-lhe.
O Picoto sussurrava mas quer eu, quer o Oliveira o ouvíamos distintamente. O homem estava aflito.
- Ouviste? - perguntou-me o Oliveira. - Ouviste o Picoto?
- Ouvi - respondi sem lhe dar atenção, era a melhor maneira de puxar por ele.
- Já na semana passada foi a mesma coisa.
- Telefonaram-lhe?
- Quatro ou cinco vezes. É uma mulher.
- Como é que sabes?
- Olha, estive com atenção, apanhei algumas frases aqui e ali, uns tempos verbais, uns advérbios de modo, umas palavras no feminino, tás a ver?! - vangloriou-se o Oliveira. - Ah! E uma das vezes fui eu que atendi e lhe passei a chamada.
- Logo vi.
- Não era a mulher, nem ninguém da família.
- Estiveste com atenção e apanhaste umas frases e uns tempos verbais?
- Não, a gaja disse que era uma amiga e não quis dizer o nome.
- E o gajo responde-lhe sempre assim?
- Das primeira vezes que os ouvi não.
- Então...
- Uma das vezes o Picoto disse que tinha sido muito bom, que já não se lembrava que podia ser assim, que tinha sido incrível...
- É lá...
- Achas?
- Só pode ser...
- Então e a mulher?
- Calculo que não deve saber.
- Sim, é o mais certo - concordou o Oliveira. - O gajo até se anda a vestir melhor, não achas?
- Também tinha reparado. Já não parece um palhaço.
- Mmmm...
- Sim... - as reservas do Oliveira faziam todo o sentido. - Já não parece o palhaço pobre.
- O gajo é um putanheiro do pior - rotulou o Oliveira. Eu não respondi, ele insistiu. - O gajo gasta rios de dinheiro nas gajas...
- Então Picoto, isso vai? - perguntei eu, interrompendo o Oliveira e de forma a que este percebesse que o homem estava mesmo atrás dele.
- Não vai muito bem. - Disse o Picoto deixando-se cair na cadeira e suspirando profundamente. - Chatices...
- Putas - deixou fugir o Oliveira, que arremelgou muito os olhos e fez-se de todas as cores.
- O quê?! - perguntou o Picoto com ar ofendido.
- Putas - intrometi-me eu. - Estávamos a falar da Patrícia e da Carla. As gajas são umas putas, pá.
O Picoto pareceu convencido. Olhei para o Oliveira à espera de um agradecimento mas o gajo, preocupantemente, tem a sua cara de parvo n.º 2. Eu calei-me, baixei a cabeça a fingir que estava a ler e procurei (e consegui) deixar de os ver. Fiquei à espera da bojarda do Oliveira, ia rebentar a todo o momento.
- A Patrícia e a Carla?! - "Duuuhhhh" - Mas nós não estávamos a falar delas - disse o Oliveira. Eu não me mexi. - Estávamos a falar dos teus telefonemas, Picoto, o Pereira estava a dizer que são putas...
"Rosas é que não são e pães..." pensei eu sem coragem de olhar para o Picoto. O Oliveira é um bronco e continuava:
- O gajo diz que tu só queres é putas. Que és um putanheiro do pior - o Oliveira calou-se e riu-se. - Tem graça: um punheteiro do pior a dizer que o outro é um putanheiro do pior!
- Ouve lá, ó Oliveira! - Não aguentei, o cabrão estava a gozar. - Que merda de conversa é essa...
O Oliveira ria-se às gargalhadas.
- Aonde é que está o Picoto? - perguntei eu, avistando-o na outra ponta da repartição a falar com o Antunes. O Oliveira continuava a gargalhar. - Ó seu cabrão, quando é que o gajo se foi embora?!
- Logo - disse o Oliveira entre risos escarninhos [linda palavra, hã?!] - a seguir a tu falares.
- Bardamerda, ó Oliveira, vai levar nas ilhargas!
Garfanho
O que eles inventam...
O Charlie ode este Jorge:
que ideias e que artes
Pôs a tola lá no chão
segurou-se com as mãos
Presenteou-a com as partes.
Meteu de lado um letreiro
Mostrou-se tão bem pintado
Mas esqueceu-se do primeiro
repetiu o tom ligeiro
Teria de vir disfarçado
Se viesse com uma dose
de renovar a imaginação
Daria força ao bigode
Um chapéu não esconde
O tal nariz em tesão.
Agora meio pendurado
numa cena já bem vista
não abre de todo à mulher
nem meia vontade sequer
de desviar-se da revista
23 julho 2005
Isto sim, é engate - video
Carlinhos, o machista gay
(video)
O Charlie ode o video:
no ofício está à altura
Já passei por tal vespeiro
E não há quem os ature
É passar lá ao pé deles
É ouvi-los a propor
Deixe-me pegar nas peles
Venha ao cu se faz favor
E um gajo que não liga
que cada um é o que é
Mas todo dia a formiga
a morder chateia o pé
E assim num urinol
estava eu em mijanceira
Entrou um armado em trol
levou mijo da mangueira
- Ai, que grande porcalhão -
saiu-lhe da boca torta
- E agora, ó garanhão,
como é que eu saio à porta?
Sais tão bem, tu, ó c'um raio
disse-lhe logo a sorrir
Vestes a calça ao contrário
Abres o fecho de abrir
Assim ficas em descanso
não chateias quem só quer
mijar num suave remanso
sem ajuda dum qualquer
E tu de cu ao relento
vais ver que tão bem te safas
há por aí muito preto
por meia tuta o abafas
O Mano 69 prefere oder o cartaz:
"Mas de que é que falamos quando falamos de violência machista?
- Será violência inqualificável, dar umas palmadas na bunda?
- Será violência incomensurável, cuspir no grelo?
- Será violência descomunal, apresentar à parceira uma transviatura (um caralho desta altura)?
- Será violência sem perdão, adormecer sem dar uma à cão? (seguindo a velha máxima «uma que não se dá nunca mais se volta a dar»)
- Será violência psicológica, dar uma oftalmológica? (até rima)
- Será violência física, morder, arranhar, gritar, grunhir, arfar e no fim fazer as pazes de papo para o ar e um cigarro nos queixos?
- Será violência ginasticada, dizer câmbio de posição à parceira?
- Etc., etc., etc."
Inauguração da primeira Central Mundial de Energia Fálica
Foi inaugurada hoje em Coelheiras, por sua Exª o Presidente da Câmara de Tavira Engenheiro Macário Correia, a primeira Central Mundial de Energia Fálica.
O governo foi obrigado a recorrer a medidas extremas para fazer face à situação grave de seca que assola o país, principalmente a sul.
Nesta central a energia é produzida por um novo tipo de turbina : A Turbina Vertical Fálica (TVF).
As hélices são propulsionadas pela força penetrante do esperma não dependendo por isso quer da existência de água, quer da existência de vento.
Todas as Ligas de Defesa do Ambiente se mostraram já entusiasmadas com este novo tipo de Central de Energia, que consideram: amiga do homem.
O Ex.º Sr. Presidente da Câmara mandou distribuir pelo concelho folhetos explicativos sobre o funcionamento da Central. Nele, é também solicitada a colaboração de todos os cidadãos do sexo masculino para a dádiva da matéria-prima, contendo também indicações de como e onde se deverão dirigir para dar o esperma.
Sendo este um período de férias, o pedido é feito a nível nacional.
O Governo recomenda a todos os cidadãos do sexo masculino que se dirigem ao Sul do país em gozo de férias, para se absterem de desperdiçar fluido fálico nas duas semanas anteriores à dádiva.
Nos aeroportos serão também distribuídos folhetos explicativos em várias línguas.
A nova central fálica chamar-se-á “Central Falomacário” em homenagem ao Ex.º Sr. Presidente da Câmara de Tavira, reconhecido ambientalista.
O Sr. Presidente foi o primeiro dador de esperma e quando saiu da sala de recolha da matéria-prima sorria satisfeito.
Subscrever:
Mensagens (Atom)