28 julho 2005

Dão-se alvíssaras...

... (seja lá o que isso for) a quem me souber explicar...

... o que é isto?!
Charada proposta pelo Dupont
Alguns palpites... e palpitações:
Matahary - "Se não fosse o bigode, diria que vinha de Júpiter ou algo do género"
Carl Marx - "Este gajo é aquele bombeiro fanfarrão que estava sempre a beber umas bejecas e a mandar bocas com o gordo e o psiquiatra naquela série de TV «Cheers aquele bar»! Agora o que o gajo está a fazer... cá para mim está em testes de compressão de basófia"
São Rosas - "José Castelo Branco antes das plásticas?!..."
Espectacologica - "Eu acho que está a estudar algum plano tecnológico! Pode ser sexual, ou não... esperem para ver se ele mete a língua de fora!"
Charlie -
"Com tanto coiso enfiado
o trombil num colosso.
Tem aspecto amalucado
com um tubo bem ligado,
miolos ao intestino grosso"
Inha - "A tirar carne do coiso para acrescentar nas marufas?"
Gotinha - "Palpita-me que seja mais um tarado do sexo virtual..."
Tiko Woods - "Trata-se de um elemento do comando Ninja que foi destacado para a ilha da Madeira. A foto recorda o momento em que lhe foi implantada no cerebelo a foto e os dados biomédicos do «Terror das Ilhas» - vulgo Alberto João. A missão tem como finalidade o rapto do «Terror das ilhas» e o seu transporte para a Formosa a fim de ser utilizado como arma final no confronto entre a Formosa e R.P. da China"
João - "E o microfone será para quê?!"

Por outro lado

Lembro-me tão bem São que o primeiro medo que tive foi que ele deixasse de desejar o meu corpo, de me tocar, já que eu própria me imaginava disforme e horrenda, com uma barrigona monstruosa que o afastaria de mim, ao contrário de todas as histórias que enaltecem as maravilhas da maternidade.
Buliam-me na cabeça as conversas ouvidas sobre aqueles que se amendrontavam com a eventual possibilidade de magoar o feto, não fosse a redoma de músculos e líquidos quebrar ou quiçá, o membro eréctil tocar, por artes mágicas, qualquer pedacinho da futura criancinha. Ou os casos de outros que amuavam por se sentirem trocados e que me perdoe o Pessoa, já não serem o menino de sua mãe.
Em razões de sobrevivência mais básica, inquietava-me também a posição de dormir já que nunca antes conseguira adormecer sem estar de barriga para baixo, espalmada contra o colchão.
E qual não foi o meu espanto ao descobrir no segundo trimestre que tinha de trocar os soutiens por outros, dois números acima e que essa nova conjuntura era um bónus sem recurso a cremes ou silicones que o entusiasmava de orelha a orelha. Por outro lado, tal como me habituei a dormir de lado, essa passou a ser posição do menu dos favoritos, pela envolvência de me sentir completamente abraçada pelos seus braços e pernas, com a vantagem adicional de a ele permitir, nesses tempos, ter nas mãos os seios dos seus sonhos e a mim, facilitar alguns movimentos sem sentir em demasia o peso da pança. Para além das alegrias breves, inauditamente, se multiplicarem. Afinal São, os primeiros humanos também não se olhavam nos olhos nessas alturas e a espécie sobreviveu, não é?...
Mas o mais divertido, como o ramalhete rubro do Cesário, foi levá-lo para o bloco de partos. Como motivação fundamental disse-lhe que a oxitocina que nos dão naqueles frasquinhos para meter nariz adentro, para potenciar mais contracções e maior rapidez na expulsão do bébé, podia ser naturalmente trocada por carícias nos mamilos.

Negociação feita pelo
Engenheiro Que Nunca Mais Pagou As Quotas Da Ordem

27 julho 2005

Ainda mais sobre Vibradores.

Espelho, espelho meu...

Aqui ficam as cenas que foram cortadas da versão inicial desse clássico de Fantasia "A Branca de Neve e os 7 anões". Penso que a sociedade não estaria preparada, na altura, para esta versão embora faça muito mais sentido, seja mais realista. Afinal razão tinha o espelho quando respondia à pergunta "[...] existe alguém mais belo do que eu?", "Sim. A Branca de Neve. É bem boa!"

Garfiar, só me apetece - 118

Bigmouth Strikes Again

23.45. O telemóvel toca e vibra: Chico. "O meu ex-cunhado, essa besta." Atendo.

-'Tá Pereira?
- Sim.
- É pá tens de me fazer um favor - ele não fala, metralha as palavras, não há vírgulas, nem pontos finais.
- Boa noite - respondo eu, só para o irritar.
- Só se for para ti foda-se
- Que favor?
- Diz que era para ti a gaja queria falar contigo e tu deste o meu número para a despachar pedes desculpa mas foi só o número que te lembraste és uma besta é o desespero ficaste à rasca é brasileira
- Eu?!
- Sim tu
E desligou.

23.48. O telemóvel toca e vibra: Ana. "A minha ex-cunhada, essa vítima(?)" Atendo.

- Está, Pereira? Estás bom?
- Ana? Há muito tempo...
- Sim e desculpa lá estar a ligar-te a esta hora...
- Não faz mal. Passa-se alguma coisa?
- É o Chico.
"Não é sempre?"
- Então, aconteceu-lhe alguma coisa? - pergunto.
- Não... - ela cala-se um momento e reformula a frase: - Ainda não - volta a calar-se e recomeça, irritada. - Ouve lá, tu conheces alguma Mirene?
- Mirene?
- Sim, conheces?
- Porquê? - tento dar credibilidade à coisa. Já estou arrependido de dar, mais uma vez, cobertura à bestinha mas se não o fizesse ainda ficava pior.
- Conheces ou não?
- Conheço, mas porquê?
- É venezuelana?
Hesito, as venezuelanas são um espectáculo, não desfazendo nas brasileiras. Acho que preferia que a Mirene fosse venezuelana, era mais exótico.
- Venezuelana? Não sei... Acho que era brasileira. Se é venezuelana não tinha sotaque. Acho que é brasileira.
- Tu deste-lhe o número do Francisco? - Ela gostou da primeira resposta, está mais calma. O Francisco está safo e eu, mais uma vez, não só minto como passo por tarado e totó.
- Mas porquê? - Já agora quero saber a história.
- Porquê?! - A irritação agora já é comigo. - Porque a tua amiga Mirene ligou-te...
- A Mirene ligou-me?
- Ligou-te.
- Queria falar comigo?
- Queria, disse que estava com saudades do "quêridinho."
- Estava?
- Tu deste-lhe o número do telemóvel do Francisco? - insiste ela.
- Ó Ana - hesito - um gajo entusiasma-se... Sabes como é...
- Não, não sei.
- É pá, olha, foi para me safar - "cabrão da besta, só ele para me meter nisto." - Ela é muito simpática, sabes? É persuasiva... - ouvi um ligeiro mas concordante "hmmm." "Ah queres?" - Olha, desculpa falar assim, mas ela é um docinho e não lhe conseguia dizer não a nada. Tive medo, fiquei à rasca e só me lembrei do número do Francisco... Mas ela ligou-me? Disse o quê?
- Olha, disse - e imitou o sotaque e o tom de voz sensual da Mirene. A tragédia passou a farsa. - "Alô, queria falar com o "quêridinho." - Volta o português de Portugal. - E eu perguntei-lhe "Que queridinho?" e ela "O Zézinho."
- Mas eu não sou Zézinho. - disse eu.
- Isso sei eu - responde a Ana secamente - e agora, ela também.
- Mas como soubeste que era eu?
- Porque ela andou ali no Zézinho, Zézinho para a esquerda, Zézinho para a direita e, após muita insistência, lembrei-me de ti e disse se ela nunca ouvira o nome Pereira.
- E ela?
- Pereirinha. Disse que tu uma vez tinhas dito que te chamavas José Pereira e que ela até te chamou Pereirinha mas que agora te chamava sempre Zézinho.
- Ela disse Pereirinha?
- Disse, Pereirinha, disse Pereirinha.
- E depois?
- Ah! Quando soubemos que eras tu, eu disse-lhe que o Pereirinha não estava e ela ficou muito desapontada, suspirou, deve ter feito beicinho e disse "O Zézinho não está?"
- E tu?
- Eu perguntei-lhe se era mesmo com o Zé Pereirinha que ela queria falar porque o telemóvel não era do Pereirinha...
- E ela?
- Ela ficou mais desapontada ainda, Pereirinha. - O "Pereirinha" tinha bico afiado e gume comprido. - Coitada da moça, ela queria falar contigo.
- Comigo? - deixei escapar.
- Não te faças esquisito, Pereirinha. - Mais uma facada. - A tua mãe no outro dia disse-me que tinhas uma brasileira lá em casa.
- Então e a Mirene disse mais alguma coisa?
- Perguntou se eu tinha o teu número e eu dei-lhe - mais um tiro: mais um submarino ao fundo. - Ah! E ainda lhe disse que tu tens cara de bom rapaz mas que és um grande malandro, para ela se pôr a pau contigo e ter muito cuidado.
- Olha... - "um gajo tem de gramar cada uma." - Obrigadinho, ó Ana.
- Desculpa mas foi o que me saiu.
- Tudo bem... O Francisco 'tá aí ao pé?
- 'Tá, vou passar. Até amanhã - ela riu-se. - Adeus, ó Pereirinha.

Garfanho

Sim... ooohhhh... querido.... simmm...



(via Fishki)

O minete

- O que é um minete?
- É o que um homem faz para conseguir um broche.

(uma grande verdade relembrada pela Espectacológica)

O Mano69 relembra o curto diálogo clássico em inglês:
- Do you minete?
- Yes. But only if you broche it!

26 julho 2005

Uma história do vibrador


Treme! Treme!

O Dupont do blog Vilacondense está sempre atento às velhas tecnologias.
E não percas o slide show.

A casa nova - por Charlie

No dia em que tinham vindo visitar a casa, ainda em fase de acabamentos, ficaram contentíssimos com a aquisição. Tudo parecia correr sobre rodas e o casal tinha logo ali acertado pormenores. As dúvidas tinham sido dissipadas e o preço acordado com as modificações que eles achavam oportunas.
Agora ela estava contentíssima, já que o empreiteiro lhe tinha telefonado e dado a casa como pronta.
Embora pensassem mudar para o fim do mês, não cabia em si de alegre. Teria de ver com os seus olhos como é que ficara terminada.
Por isso sentiu um baque no coração quando meteu a chave à porta da rua.
Devagar, e desviando-se de tijolos que seguravam os bocados de cartão canelado de protecção do mármore das escadas, subiu. Evitou pôr as mãos no corrimão ainda sujo de pó branco.
Ao chegar ao apartamento estranhou o facto da porta estar encostada.
Hesitou um segundo. O prédio, praticamente terminado, parecia estar vazio e poderia dar-se o caso de haver alguém com más intenções e, se a coisa desse para o torto, não haveria meio de pedir socorro. Por isso pegou no telemóvel e marcou o número de emergência digitando um SMS, com a morada certa seguida do pedido de ajuda. Em caso de azar seria só enviar a chamada carregando na tecla de "enviar".
Devagar empurrou a porta e avançou. Uma sensação de ansiedade começou a tomá-la. No interior do apartamento ouviam-se gemidos.
Andou mais uns passos e espreitou para além do arco da sala.
A revelação não poderia ser mais surpreendente. De calças em baixo ali estava o seu marido e logo atrás dele o encarregado da obra.
O seu marido, agachado e de traseiro para cima, gemia e pedia mais. E o encarregado tinha-lhe tomado as ancas e, empurrando com todo o corpo, dizia:
- Toma lá que é para ficares com um andar novo...
Saíu, sem fazer ruído.
Uns dias depois via-se escrito na janela daquele apartamento:
"Vende-se andar modelo!"

Charlie

25 julho 2005

A Cisterna da Gotinha


Sodomizado por um cavalo!!

Adriana Lima: vídeo da menina em bikini.

Dillan Lauren: a menina gosta mesmo de ser fotografada.

Pasta de Dentes: acreditam que há um fétiche??!

Quem gosta de
Loiras pode tirar a barriga de misérias...

Mas se as morenas é que vos fazem os frenicoques.

Há quem prefira as ruivas...

Joss Stone não tem rabo suficiente


Eu sei que vocês sabem que eu gosto de publicidade.
Mas algo está perdido quando a GAP decide substituir a Joss Stone por alguém com o rabo maior nas «cenas baixas» deste video publicitário - links 56K (video mais pequeno) ou Kabel (em versão maior).
Já os produtores do filme «From Justin to Kelly» decidiram arredondar o rabo da Kelly Clarkson no poster promocional.
A Joss Stone desabafou ao «The Sun»: "Parece que preciso de um rabo à J-Lo, ou qualquer coisa do género".

Bater couros

Ele era pacato, São. Talvez pacato demais para o meu gosto, na solenitude e contenção que punha em todos os gestos. E na falta de inspiração que demonstrava na cama como se estivesse mais preocupado em não falhar nenhuma deixa do papel decorado ou esquecer-se de ditar alguma parte da matéria como a continuar ali a sua profissão.
Nem pensei naquele capricho recorrente de me pedir que sentasse na sua cara. E quando puxei o assunto à conversa, desviou para canto umas vinte vezes até cansado, julguei eu, prometer uma surpresa que me faria conhecer nele verdadeiro alvoroço à flor da pele.
Quando nos voltámos a encontrar no seu quarto, no lusco fusco que os cortinados escuros deixavam entrever, antes que lhe despisse o pólo levou-me aos mãos aos seus mamilos para sentir as argolas que deles agora pendiam. Estendeu-me um expressivo fato de couro preto para que o vestisse e enfiou pela cabeça abaixo uma máscara do mesmo material que só lhe deixava de fora os olhitos e a linguita. Dos dentes deixou-me cair nas mãos uma coleira com corrente metálica e depositou-me nas mãos uma chibata castigadora, feita de ramos de árvore fininhos. Ai São, aí é que me senti transportada para dentro da Laranja Mecânica, a levar com aquela escultura descomunal em cima.
Mas nunca como naquele dia lhe vira os olhos tão almariados e o seu zézinho tão enfunado, sem sequer lhe ter mexido com um dedinho. Encher-lhe as nádegas de riscos rosados secava-me todo o interior que ele teimava em lamber e expirei fundo quando a mão direita dele deixou escorregar para os joelhos o bolsar da sua satisfação.
Nunca mais fui capaz de repetir aquela função de madre Teresa de Calcultá, Sãozinha porque, casmurra como sou, me recuso a aceitar que a alegria de uns possa ser a insatisfação de outros.