...é que o Nikonman conseguiu, finalmente, encontrar uma empregada doméstica:
...acham que devo ficar preocupada com os serviços que a senhora vai prestar na casa dele?
03 abril 2006
A loja-te na sexão - Pinturas
É a loja da funda São... hmmm...
Escola da lambidela
Já havia escolas de lambada mas fazia falta isto. Até porque estamos a falar de um nicho de mercado como não há outro... hmmm...
Licking School
Link sugerido nos comentários por Vic
Licking School
Link sugerido nos comentários por Vic
02 abril 2006
CISTERNA da Gotinha
Aqua": a verdadeira queca aquática.
Suburban Sex Spot: um Blog erótico.
Meninas Beijoqueiras.
Quem é que gosta de hot-dogs??!: vídeo.
Anna Benson é casada com um tal de Kris Benson que parece que é jogador de baseball... alguém conhece??!
Da Poesia de António Botto
Inédito
Nunca te foram ao cu
Nem nas perninhas, aposto!
Mas um homem como tu,
Lavadinho, todo nu, gosto!
Sem ter pentelho nenhum
com certeza, não desgosto,
Até gosto!
Mas... gosto mais de fedelhos.
Vou-lhes ao cu
Dou-lhes conselhos,
Enfim... gosto!
António Botto
(de "Antologia de poesia portuguesa erótica e satírica")
Como é que não fica com pele de galinha?...
Dança no Gelo
O Predatado prefere uns bons momentos
de jogos olímpicos de Inverno...
Terapia
Ele abraçou-a suavemente, afastou a cara para a olhar nos olhos, olhou-a, sorriu embevecido e sussurrou apaixonado:
– Amo-te muito – e tornou a abraçá-la, enleando-a carinhosamente. – És um anjo – murmurou-lhe ao ouvido e beijou-lhe o pescoço amorosamente. – És o meu anjo.
Ela fez um esgar de tédio e, sem levantar os braços que mantinha estendidos junto ao corpo, perguntou:
– É por isso que não me fodes?
Ele fez que não ouviu.
Ela soltou-se do abraço e deu-lhe um murro na boca do estômago, fazendo-o curvar-se à sua frente.
– É por isso que não me fodes?! – Agarrou-lhe nos cabelos, obrigando-o a endireitar-se e a olhá-la nos olhos. – Não ouviste, caralho?!
– Ouvi – balbuciou ele, ainda agarrado à barriga, – mas sabes que não gosto que fales assim.
Ela soltou-lhe o cabelo e, acto contínuo, deu-lhe uma forte estalada com as costas da mão direita na bochecha direita.
– É por isso que não me fodes?!
– Nós fazemos amor... – justificou ele, sem convicção.
– Amor?! – Desdenhou ela, transformando o esgar de tédio em pura náusea. – Mas quem é que se interessa por amor, caralho!? Eu quero é sexo. SEXO! Quero que tu me fodas, não quero fazer amor.
– Mas, quando fazemos amor...
– Lá 'tás tu, foda-se! – Ela rilhava os dentes, cerrava os punhos e abanava a cabeça, contendo-se, com dificuldade. Suspirou e disse – Fazemos amor?! Fazemos amor?! Tu fazes amor e eu vejo-te, em cima de mim, com cara de parvo, ofegando como um galgo em fim de corrida, a revirares esses olhos remelgosos e a repetires, a repetires ad nauseam, amo-te muito, amo-te muito... Vai-te foder, mais o teu amor!
– Está bem – disse ele, com uma ligeira vénia.
– Amanhã à mesma hora? – Perguntou ela, olhando para o relógio que tinha no pulso.
– Sim – concordou ele, – mas não me bata na cara. Fica marcado.
– Entusiasmei-me... Desculpe.
– Eu percebi, não faz mal.
– Está a resultar, não está?
– Acho que sim – anuiu ele. – É doloroso, mas acho que sim. Sinto que estou quase a libertar-me.
– De mim? – Perguntou ela, sorrindo.
– Não, dela – ele ainda afagava a bochecha direita – quando estamos assim, eu não a vejo a si, só a vejo a ela. Até amanhã.
– Até amanhã.
de Garfiar, só me apetece
– Amo-te muito – e tornou a abraçá-la, enleando-a carinhosamente. – És um anjo – murmurou-lhe ao ouvido e beijou-lhe o pescoço amorosamente. – És o meu anjo.
Ela fez um esgar de tédio e, sem levantar os braços que mantinha estendidos junto ao corpo, perguntou:
– É por isso que não me fodes?
Ele fez que não ouviu.
Ela soltou-se do abraço e deu-lhe um murro na boca do estômago, fazendo-o curvar-se à sua frente.
– É por isso que não me fodes?! – Agarrou-lhe nos cabelos, obrigando-o a endireitar-se e a olhá-la nos olhos. – Não ouviste, caralho?!
– Ouvi – balbuciou ele, ainda agarrado à barriga, – mas sabes que não gosto que fales assim.
Ela soltou-lhe o cabelo e, acto contínuo, deu-lhe uma forte estalada com as costas da mão direita na bochecha direita.
– É por isso que não me fodes?!
– Nós fazemos amor... – justificou ele, sem convicção.
– Amor?! – Desdenhou ela, transformando o esgar de tédio em pura náusea. – Mas quem é que se interessa por amor, caralho!? Eu quero é sexo. SEXO! Quero que tu me fodas, não quero fazer amor.
– Mas, quando fazemos amor...
– Lá 'tás tu, foda-se! – Ela rilhava os dentes, cerrava os punhos e abanava a cabeça, contendo-se, com dificuldade. Suspirou e disse – Fazemos amor?! Fazemos amor?! Tu fazes amor e eu vejo-te, em cima de mim, com cara de parvo, ofegando como um galgo em fim de corrida, a revirares esses olhos remelgosos e a repetires, a repetires ad nauseam, amo-te muito, amo-te muito... Vai-te foder, mais o teu amor!
– Está bem – disse ele, com uma ligeira vénia.
– Amanhã à mesma hora? – Perguntou ela, olhando para o relógio que tinha no pulso.
– Sim – concordou ele, – mas não me bata na cara. Fica marcado.
– Entusiasmei-me... Desculpe.
– Eu percebi, não faz mal.
– Está a resultar, não está?
– Acho que sim – anuiu ele. – É doloroso, mas acho que sim. Sinto que estou quase a libertar-me.
– De mim? – Perguntou ela, sorrindo.
– Não, dela – ele ainda afagava a bochecha direita – quando estamos assim, eu não a vejo a si, só a vejo a ela. Até amanhã.
– Até amanhã.
de Garfiar, só me apetece
Adoro quando me odem... hmmm...
"Manifesta São
Trabalho idealizado duramente
Num delírio de busca... de escrever
A comisSão elabora ternamente
Um voto de amizade... de prazer!
É assim a São Rosas! Ela sente
Como seus filhotes, os que vêm ter
Seus momentos de sonho, finalmente,
Na sua Funda São! Um beijo a haver!
Não chamem só o Nelo... chamem tudo
Não deixemos a funda São, carente
E em manif com belos cartazes
Vamos lá divertir-nos neste Entrudo!
Talvez que de muitos... belo presente
Alcaide, te dê uma rosa... pelos rapazes
Alcaide"
(escrito nos dias do Carnaval...
... mas aqui é todo o ano)
O Nelo não pode ver uma melher que ode logo também:
"Esti Alcagoita, de palafra açim
Monta as letras fêto um pueta
Se ele me quizeçe montar a mim
Das letras fasia-lhe uma punheta
Andem todos desconfiados.
Será que ele rialmente quer
Provar cá o Nelo em verços?
Ai fofo, cala-te melhér
Eli é os tais çonetos
É toda coiza em puezia
Nam há verço em que nam meta
O Nelo em forssa (iço, é o qê queria...)
Mash nam paça d´intenssão
De palafras de parangona
Enxem o Nelo de tesão
Mash depois çó querem cona.
I per iço ó Alcagoita
Çe queres mejmo ter o Nelo
Dô-te o númaro numa folha
ou num mail do telelelo
I despois çempre quero veri
Se me éz home pra m´dar coizo
ó çe iço da puezia
Uza o Nelo prá ter poizo...
(poish, tô farto de çaber destes manfios candam com as bishas çó pra saberi coizas das gaijas. Asdepois papam-nas e a genti, fofas, fiquemos açim olhandem pró buneco. Ai melhér, melhér... sô bisha mas nam sô tonta...)"
Trabalho idealizado duramente
Num delírio de busca... de escrever
A comisSão elabora ternamente
Um voto de amizade... de prazer!
É assim a São Rosas! Ela sente
Como seus filhotes, os que vêm ter
Seus momentos de sonho, finalmente,
Na sua Funda São! Um beijo a haver!
Não chamem só o Nelo... chamem tudo
Não deixemos a funda São, carente
E em manif com belos cartazes
Vamos lá divertir-nos neste Entrudo!
Talvez que de muitos... belo presente
Alcaide, te dê uma rosa... pelos rapazes
Alcaide"
(escrito nos dias do Carnaval...
... mas aqui é todo o ano)
O Nelo não pode ver uma melher que ode logo também:
"Esti Alcagoita, de palafra açim
Monta as letras fêto um pueta
Se ele me quizeçe montar a mim
Das letras fasia-lhe uma punheta
Andem todos desconfiados.
Será que ele rialmente quer
Provar cá o Nelo em verços?
Ai fofo, cala-te melhér
Eli é os tais çonetos
É toda coiza em puezia
Nam há verço em que nam meta
O Nelo em forssa (iço, é o qê queria...)
Mash nam paça d´intenssão
De palafras de parangona
Enxem o Nelo de tesão
Mash depois çó querem cona.
I per iço ó Alcagoita
Çe queres mejmo ter o Nelo
Dô-te o númaro numa folha
ou num mail do telelelo
I despois çempre quero veri
Se me éz home pra m´dar coizo
ó çe iço da puezia
Uza o Nelo prá ter poizo...
(poish, tô farto de çaber destes manfios candam com as bishas çó pra saberi coizas das gaijas. Asdepois papam-nas e a genti, fofas, fiquemos açim olhandem pró buneco. Ai melhér, melhér... sô bisha mas nam sô tonta...)"
01 abril 2006
Entre as tuas pernas - Octavio Paz
Entre as tuas pernas há um poço de água adormecida,
baía onde o mar de noite se aquieta,
negro cavalo de espuma,
pátria de sangue,
única terra que conheço e me conhece,
única pátria em que creio
única porta para o infinito...
Octavio Paz
in Casimiro de Brito, "Imitação do Prazer", Publicações Dom Quixote, 1991 (tradu São Rosas)
A LolaViola ensina-nos que este é um excerto do poema «Cuerpo a la vista», que pode ser lido na íntegra nesta página dedicada a Octavio Paz.
O Charlie destaca este excerto, que o deixou "com a pele arrepiada [isto é, com uma tusa dos diabos] pela força única que as palavras têm":
.... Tus ojos son los ojos fijos del tigre
y un minutos después
son los ojos húmedos del perro.
Siempre hay abejas en tu pelo.
Tu espalda fluye tranquila bajo mis ojos
como las espalda del río a la luz del incendio...
baía onde o mar de noite se aquieta,
negro cavalo de espuma,
pátria de sangue,
única terra que conheço e me conhece,
única pátria em que creio
única porta para o infinito...
Octavio Paz
in Casimiro de Brito, "Imitação do Prazer", Publicações Dom Quixote, 1991 (tradu São Rosas)
A LolaViola ensina-nos que este é um excerto do poema «Cuerpo a la vista», que pode ser lido na íntegra nesta página dedicada a Octavio Paz.
O Charlie destaca este excerto, que o deixou "com a pele arrepiada [isto é, com uma tusa dos diabos] pela força única que as palavras têm":
.... Tus ojos son los ojos fijos del tigre
y un minutos después
son los ojos húmedos del perro.
Siempre hay abejas en tu pelo.
Tu espalda fluye tranquila bajo mis ojos
como las espalda del río a la luz del incendio...
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