11 maio 2006

A Imaculada ContracepSÃO

É desta que vou directamente para o inferno...
V. F.

Escapar este próximo fim-de-semana.

Vá para fora, lá fora,
Ou vá para fora, cá dentro,
Vá aonde quer que for,
Vá sempre pelos seus dedos.
(Dizem as Páginas Amarelas, e têm razão.)

[ 1 | 2 | 3 | 4 | 5 ]

Vamos ao museu.


Quadros a óleo de...
Guillaume Seignac * Xue Yanqun * Paul Laurenzi * Abraham Brewster
... porque provavelmente não tinham dinheiro para uma máquina fotográfica digital. Digo eu.

Exame escrito de conhecimento gerais


Após vistoria cuidada e atenta do desenho acima exposto, responda, com objectividade e clareza à questão que se segue, focando, separadamente, as respectivas alíneas:

Conaestão

a) No 69 qual é o/a mais velho/a e porquê?

b) Qual é o/a mais novo/a e porquê?

O SirHaiva já deu palpites:
"Alinea a) O(a) mais velho(a) é sempre quem fica por baixo, porque essencialmente quem fica por baixo é o sujeito passivo. Assim, o menos exigente em termos fisicos é ficar por baixo e, portanto, o ideal para os mais idosos. Também por uma questão de visão, que já vai falhando com a idade, é evitável ficar por cima e responsabilizar-se pelo encaixe ideal dos corpos. É melhor ficar por baixo e esperar pacientemente que a «fruta» apareça à mão de semear... ou lamber, neste caso;
Alinea b) O(a) mais novo(a) é que fica por cima, pela frescura física e porque não fica «preso» ao acto. Pode iniciar os preliminares, ter um orgasmo, ir à casa-de-banho lavar-se, vestir-se e estar numa discoteca a beber um copo antes que o parceiro mais idoso, que fica por baixo, se aperceba sequer do que se passou..."


Miguel P. - "O mais novo(a) é quem mama do biberão, porque o(a) mais velho(a) bebe já da caneca!"

O JF também pensa bem:
"Alinea a) O(a) mais velho(a) é aquele(a) que 70 sair de baixo, tem maior dificuldade;
Alinea b) O(a) mais novo(a) é aquele(a) que está por cima, que 60 mais facilmente"


Dina - "O mais novo - o 6 - junta-se ao mais velho - o 9 - para formarem um só, que é maior em quantidade e qualidade!"

67 - "O mais velho é o homem que já come grelo, enquanto a mulher ainda mama no biberão"

O MN acha que "a idade pode ser medida pelo estado do «apêndice», que não é mais do que uma metáfora para nos esclarecer. Repare-se como no "6" ele está erecto, desafiando claramente a gravidade, enquanto no 9 está mortiço, para baixo."

Afasta de mim esse cálice!

A equipa do Engenheiro Que Não Paga as Quotas da Ordem vai frequentemente a Timor. Um dia destes aproveitaram (chamem-lhes brutos) e foram a Bali... de onde nos mandam esta fodografia de um aviso à entrada de um templo hindu.

Armar a tenda

Quando o vi assim esguio, roupinha apurada e esmerada educação, quase britânica, soldada nas quentes margens do Zambeze, percebi que não me podia chegar a ele frontalmente, encostar-me e entrelaçar a perna esquerda na sua anca, preenchendo o espaço entre as minhas coxas com a sua perna, num rito de fertilidade milenar e rematar-lhe nos amplos pavilhões auriculares, faz de mim a tua puta e fode-me toda.

Precisava de batidas de tambor como nos rituais de iniciação e convidei-o para tomar uma cervejinha que os diminuitivos dão sempre um ar inocente à coisa. Até lhe permiti que gentilmente me abrisse a porta para passar diante dos seus olhos de espanto juvenil a mini-saia que me arredondava o rabo e descobria a firmeza das pernas e do passo.

O lúpulo desentaramela facilmente a língua e confere um brilho nos olhos que me facilitou pedir-lhe histórias da sua África natal, dando ao seu ego a sua natural vocação, apenas entrecortada pelo desvio óbvio das suas vistas para a minha camisola justa como uma segunda pele que quando me aproximava mais, suspendia os seios sobre a mesa, como uma travessa de gambas a chegar.

E falando ele e eu à boa maneira latina, com as mãos, facilmente elas se encontraram nos volteios aéreos, a fazer cócegas na macieza das palmas e garanti-lhe que o seu polegar tinha a firmeza de um embondeiro pelo que só faltava optarmos se o admirávamos na tenda dele ou na minha.

São Rosas, senhor...

Gravura de Paul-Emile Bécat (1885 – 1960), pintor, gravador e desenhador francês. Teve notoriedade sobretudo como ilustrador ao ponto de a sua obra de pintura ser praticamente desconhecida. Um gravador da figura feminina que - por incrível que pareça - trabalhava apenas exclusivamente à ponta seca... :)

10 maio 2006

Planta carnívora

raim´s blog

CISTERNA da Gotinha


A perfeição pode não existir mas...

Os
Cortinados do Blog estão lavadinhos e cheirosos.

Sugestão de fatos-de-banho para
2006.

É uma
Moça acalorada.

Quem é que mostra as
mamocas?: vídeo.

Hoje já foram espreitar o Cu-Cu?!

Pernas até mais não!

A Aurora do novo Macho.


O homem, macho da espécie humana, pode finalmente assumir o seu papel de indivíduo evoluído do reino animal, conquistados que estão os instintos primitivos, que orientavam todos os seus actos. Na verdade o homem age agora mais racionalmente, ou melhor ainda, com inteligência emocional, mesmo em benefício de outros, em detrimento do bem próprio.
Longe vão os tempos da ditadura do código genético, que o obrigava a procriar com o maior número possível de fêmeas, por forma a maximizar a perpetuação do seu código por gerações futuras, quantas mais melhor. Assim, deixando de pensar com a cabeça de baixo, o homem procura hoje mais a qualidade que a quantidade, mais a personalidade que o aspecto físico da parceira, posicionando-se de forma madura e responsável em relação à sexualidade. Abandona pois o período infantil, na sua escala evolucionária.
E para ilustrar e contextualizar toda esta temática preparei aqui uma apresentação em PowerPoint que espero seja do agrado de vós, novos homens de hoje e do amanhã.

Claro como a água


É uma Gotinha marota ou são os meus olhos?

Papá-las todas.



Nikki Sall deleita-nos com banda-desenhadas acerca da apetitosa temática "Comer mulheres". Literalmente. Ilustrações com um traço muito próprio e algum humor à mistura, num site de navegação muito minimalista mas funcional. Sem mais delongas, todos para a mesa, o jantar está servido...

Nikki Sall Night Diner.

Soneto do olho do cu


Um breve momento erótico-cultural só pode fazer bem a este blog.
Segue-se, portanto, um pouco de literature française: "Le sonnet du trou du cul", de Paul Verlaine, escrito na versão original e acompanhado da tradução (há quem diga que as duas primeiras estrofes são atribuídas a Verlaine e as duas últimas a Rimbaud).
Dedicado a todos os que acham que "um bom cu não tem sexo"...


Obscur et fronce comme un oeillet violet
Il respire, humblement tapi parmi la mousse,
Humide encore d'amour qui suit la pente douce
Des fesses blanches jusq'au bord de son ourlet.

Des filaments pareils à des larmes de lait
Ont pleuré, sous l'autan cruel qui les repousse,
A travers de petits cailloux de marne rousse,
Pour s'en aller où la pente les appelait.

Ma bouche s'accoupla souvent à sa ventouse,
Mon âme, du coit matériel jalouse,
En fit son larmier fauve et son nid de sanglots.

C'est l'olive pâmée et la flûte câline,
C'est le tube où descent la céleste praline
Chanaan fèminin dans des moiteurs éclos.


Obscuro e franzido como um cravo roxo,
Humilde ele respira escondido na espuma,
Húmido ainda do amor que pelas curvas suaves
Dos glúteos brancos desce à orla de sua auréola.

Uns filamentos, como lágrimas de leite,
Choraram, ao vento inclemente que os expulsa,
Passando por calhaus de uma argila vermelha,
Para escorrer, por fim, ao longo das encostas.

Muita vez a minha boca se uniu a essa ventosa;
Sem poder o coito material, minha alma
Fez dele um lacrimário, um ninho de soluços.

Ele é a tonta azeitona, a flauta carinhosa,
Tubo por onde desce a divina pralina,
Canaã feminino que eclode na humidade.