12 maio 2006

O Museu Erótico de Hollywood...

... vai fechar, embora se mantenha a loja do museu.
Esperemos que mantenham também este projecto, que é interessantíssimo:

Projecto do Corpo Humano
(The Human Body Project)

Enquanto isso, num pequeno país do velho Oeste da Europa, a São Rosas e a sua cobra cuspideira nem sequer ainda puderam começar o seu projecto de fundação para o estudo do erotismo...

Cristina - por Bruno

Lembram-se da dúvida metódica (do inglês "mete dick") do Bruno? Pois continua...

Na secretária, o pacote de açúcar olhava para mim, com um lado rasgado com uma precisão impressionante. O número tentava-me e por cima deste estava a frase: "Um café à maneira". A seguir à palavra "café" estava uma chávena a piscar-me o olho, como que dizendo: "Liga"...
Hesitei ... e marquei:
"5802"
- Cristina, chegue aqui ao meu gabinete, se faz favor.
Tinha estado toda a manhã a rever o relatório de Cristina, a minha melhor colaboradora, com uma capacidade intelectual fora do comum (a média de 15 no curso de Gestão da Nova, falava por si).
Cristina tem cerca de um metro e meio e o corpo sem curvas é bastante magro, cadavérico. A pele dela é branca de branco, o cabelo curto em estilo francês e toda a fragilidade física dela faz-me lembrar a Anais Nin... ou será a Maria de Medeiros?!
Cristina nunca despertou em mim nenhuma sensação sexual, nem mesmo quando andava só de camiseiro e os bicos das pequenas mamas se deixavam ver entre os botões, ou por vezes se notavam na transparência do camiseiro.
- Bom dia - murmurou com tristeza.
Sentámo-nos na minha mesa redonda de quatro lugares, para debater o relatório. Passados 5 minutos, começa a chorar compulsivamente e encosta a cabeça ao meu peito.
Estava atónito, sem perceber, apenas com uma enorme sensação de superioridade e de poder. "Que filho da puta que sou" - pensei.
O Poder!
Perguntei-lhe o que se passava, e ela só chorava. Não sabia o que fazer nem o que deveria fazer! Perguntei e perguntei:
- O que se passa?
Ela levantou-se e frouxamente disse:
- Obrigado, desculpe, vou divorciar-me... - e saiu.
Fiquei só a pensar nesta cena bizarra e a primeira ideia que me veio à cabeça foi "Vou comê-la!"; a segunda, "que filho da puta que sou!"
Para afastar este pensamento desonesto, fui almoçar um pouco mais cedo.
Quando cheguei ao Saldanha Residence, numa mesa junto às fontes que jorram água desalmadamente, vi a Marla Singer!
Disparei uma interrogação para mim mesmo:
- Vou ter com ela?

Bruno

crica para visitares a página John & John de d!o

11 maio 2006

apertos

(13.ª tesão - série "onanista")

Por vezes há horas em que sinto um aperto... e não tem nada a ver com relógios nem com questionamentos espaço-temporais. Ele é mais a falta de tempo, a ausência de espaço para o concretizar do aperto. E eles aqui tão perto, mesmo aqui em baixo. E se me baixo? Sobre mim paira aquela impossibilidade. Impossível idade? Sob mim pesa.
Não sei se me entendem?
É que chego a não perceber-me... E por isso entrego-me à ocupaSão da mão.




(Fotografia de Allen Jones)

A Imaculada ContracepSÃO

É desta que vou directamente para o inferno...
V. F.

Escapar este próximo fim-de-semana.

Vá para fora, lá fora,
Ou vá para fora, cá dentro,
Vá aonde quer que for,
Vá sempre pelos seus dedos.
(Dizem as Páginas Amarelas, e têm razão.)

[ 1 | 2 | 3 | 4 | 5 ]

Vamos ao museu.


Quadros a óleo de...
Guillaume Seignac * Xue Yanqun * Paul Laurenzi * Abraham Brewster
... porque provavelmente não tinham dinheiro para uma máquina fotográfica digital. Digo eu.

Exame escrito de conhecimento gerais


Após vistoria cuidada e atenta do desenho acima exposto, responda, com objectividade e clareza à questão que se segue, focando, separadamente, as respectivas alíneas:

Conaestão

a) No 69 qual é o/a mais velho/a e porquê?

b) Qual é o/a mais novo/a e porquê?

O SirHaiva já deu palpites:
"Alinea a) O(a) mais velho(a) é sempre quem fica por baixo, porque essencialmente quem fica por baixo é o sujeito passivo. Assim, o menos exigente em termos fisicos é ficar por baixo e, portanto, o ideal para os mais idosos. Também por uma questão de visão, que já vai falhando com a idade, é evitável ficar por cima e responsabilizar-se pelo encaixe ideal dos corpos. É melhor ficar por baixo e esperar pacientemente que a «fruta» apareça à mão de semear... ou lamber, neste caso;
Alinea b) O(a) mais novo(a) é que fica por cima, pela frescura física e porque não fica «preso» ao acto. Pode iniciar os preliminares, ter um orgasmo, ir à casa-de-banho lavar-se, vestir-se e estar numa discoteca a beber um copo antes que o parceiro mais idoso, que fica por baixo, se aperceba sequer do que se passou..."


Miguel P. - "O mais novo(a) é quem mama do biberão, porque o(a) mais velho(a) bebe já da caneca!"

O JF também pensa bem:
"Alinea a) O(a) mais velho(a) é aquele(a) que 70 sair de baixo, tem maior dificuldade;
Alinea b) O(a) mais novo(a) é aquele(a) que está por cima, que 60 mais facilmente"


Dina - "O mais novo - o 6 - junta-se ao mais velho - o 9 - para formarem um só, que é maior em quantidade e qualidade!"

67 - "O mais velho é o homem que já come grelo, enquanto a mulher ainda mama no biberão"

O MN acha que "a idade pode ser medida pelo estado do «apêndice», que não é mais do que uma metáfora para nos esclarecer. Repare-se como no "6" ele está erecto, desafiando claramente a gravidade, enquanto no 9 está mortiço, para baixo."

Afasta de mim esse cálice!

A equipa do Engenheiro Que Não Paga as Quotas da Ordem vai frequentemente a Timor. Um dia destes aproveitaram (chamem-lhes brutos) e foram a Bali... de onde nos mandam esta fodografia de um aviso à entrada de um templo hindu.

Armar a tenda

Quando o vi assim esguio, roupinha apurada e esmerada educação, quase britânica, soldada nas quentes margens do Zambeze, percebi que não me podia chegar a ele frontalmente, encostar-me e entrelaçar a perna esquerda na sua anca, preenchendo o espaço entre as minhas coxas com a sua perna, num rito de fertilidade milenar e rematar-lhe nos amplos pavilhões auriculares, faz de mim a tua puta e fode-me toda.

Precisava de batidas de tambor como nos rituais de iniciação e convidei-o para tomar uma cervejinha que os diminuitivos dão sempre um ar inocente à coisa. Até lhe permiti que gentilmente me abrisse a porta para passar diante dos seus olhos de espanto juvenil a mini-saia que me arredondava o rabo e descobria a firmeza das pernas e do passo.

O lúpulo desentaramela facilmente a língua e confere um brilho nos olhos que me facilitou pedir-lhe histórias da sua África natal, dando ao seu ego a sua natural vocação, apenas entrecortada pelo desvio óbvio das suas vistas para a minha camisola justa como uma segunda pele que quando me aproximava mais, suspendia os seios sobre a mesa, como uma travessa de gambas a chegar.

E falando ele e eu à boa maneira latina, com as mãos, facilmente elas se encontraram nos volteios aéreos, a fazer cócegas na macieza das palmas e garanti-lhe que o seu polegar tinha a firmeza de um embondeiro pelo que só faltava optarmos se o admirávamos na tenda dele ou na minha.

São Rosas, senhor...

Gravura de Paul-Emile Bécat (1885 – 1960), pintor, gravador e desenhador francês. Teve notoriedade sobretudo como ilustrador ao ponto de a sua obra de pintura ser praticamente desconhecida. Um gravador da figura feminina que - por incrível que pareça - trabalhava apenas exclusivamente à ponta seca... :)

10 maio 2006