12 agosto 2006

O susexo deste Verão



t-shirts exclusivas da funda São

Nunca poderia imaginar o susexo que estão a ter as t-shirts que criei, com especial destaque para a «Faz-me um bico». A «Duo Olho Negro» também tem tido bastantes encomendas, logo seguida da «(amo-)TE SÃO». Por azar, a loja da funda São «rebentou» com tantas encomendas. Estou agora a reformular a loja e espero em breve já a ter operacional. Até lá, se queres encomendar alguma t-shirt, basta enviares-me um e-mail. Mas atenção: entre 15 e 29 de Agosto estarei de férias, pelo que se quiseres receber alguma t-shirt antes, faz a encomenda até 2ª feira (dia 14) de manhã bem cedo.
Agradeço aos membros e às membranas deste blog as encomendas que têm feito (e que valem a bolha no dedo de tanto cortar lápis de cor), as palavras elogiosas e as histórias que me têm transmitido. Alguns exemplos:

"Recebi as t-shirts logo na quarta-feira e embora ainda não as tenha vestido, já fazem susexo (mais a do bico), claro. Hoje vou vesti-la para servir de pijama, acho que vai dar certo ;-) loool. Depois vou dando notícias, ok? A última t-shirt parecida com estas que tive trouxe do Brasil há 3 anos e também era muito fixe. Na parte da frente dizia "ESTÁ UM BOI ME OLHANDO" e depois nas costas dizia "E CONTINUA ME OLHANDO...". Também gostei, mas não dava para vestir à noite em certos sítios, pois o pessoal às vezes já estava bezano e «picava-se» todo, estás a ver?
J. Bento"

"Boas. Parabéns pelo «produto»!
Devo confessar que sou um genuíno e muito, mesmo muito marado coleccionador de t-shirts e estas duas mais recentes aquisições, sobretudo a «Faz-me Um Bico», vão naturalmente ficar no meu top 5 das mais requisitadas.
Aliás, garanto que será umas das eleitas para «exibir» já a partir de segunda-feira em Coura.
«Obrigados» pela eficácia e pela criatividade... e sim, prometo concerteza partilhar as cenas que muito provavelmente irão ser provocadas pela t-shirt e pelo seu «pequeno» lápis.
Keep.IsidroLx."

"São, nem queiras saber. Fui apanhado desprevenido. Uma amiga minha que nunca tinha conseguido «comer», quando me viu com a t-shirt «faz-me um bico» vestida, fartou-se de rir e disse-me:
- Mereces que te faça um bico.
E fez mesmo!
Obrigado, São Rosas. És uma boa samaritana. Devo-te (para já) uma ;-)
João P."

Ómenajen - do Nelo para a Encandescente

"Oh melhér Incandeçente
tu que çabes cumo nenguém
incantar os coizos á genti
deixar us corpos todus freventes
neçe tezão que eçes verçus contém.

E mejmo çem diseres máis
bashta çó falaris açim
Uma letra désçe e tira um ai
ôtra çobe, e o suspiro vai
dirêtinho ao fundo de min.

E cuando intam finalmente
lhe pões o dito pomto final
çinto-me Nelo tutalmente
U corpo todem fébre ardemte
De tezão e goso anal...

Nelo"

Elas têm-no maior que eles!

Sem comentários... (Nelo, eu se fosse a ti reconsiderava, melhér...)

11 agosto 2006

Qrònica do Nelo...A banhus


Melhéres. Vivá praia!
Tamos eim plena Çili Çizón.
Já tou vendu por aí umas caras asquizitas….”O Nelo a falari strangêro?”
Poizé! Tal cual fofos. Çó tenhu a cuarta classe e açim, mash devu dezer que aprendi munto na Scola da vida melhéres. Foróm muntos anos de broches e emrabadelas e uma melhér vai tirandu daqui, pondo ali, ôvindo umas coizas dum lado e colando du ôtro, acába çem querer por ver-çe formada em Siências Univerçais.
Foi o caconteçeu agora neshta çemana.
Fomos a banhus.
Pró Algarvi fofos, que tá lá toda genti que intereça.
Vossés çábem, eças caras larocas das revishtas e us bonzões com um paliminhu de belesa no palmo acima do queicho, e uma maravilha três palmus mais abaicho a ensher a cueca..... Hihihihi, cala-te Nelo melhér, que já tas armada em geuloza e garganêra, toda fêta lambusona..hihihi.
Mas neshte mêsh éi açim: Queim quizer çer enrabado vai pró Algarve. Enrabom de toda manêra. É nus pressos que uma melhér paga nos sítius onde tem de cumer e açim, é az obras que nunca acabóm e é o licho em muntos ladus a fazer cartásh prós turistas. E hà nôte nenguém drome.! É uma feshta çem fim e barulho toda a nôte…Ou çeja, O Algarve foi feto pra nós, prás bishas…
Ai mas onde é queu ia? A falar açim, inda pençom que çô politicu, e eu de politicus basta-me o que lá vai a caza aos Sarauos da Efigénia e que olha munto pra mim e açim.
O queu cria dezer, melhéres, hera o que uma melhér aprende no Algarve.
Por exemples: “Alfatôst” quer dezer, “ meia torrada” .
“Temcu”..( ai us idiomas..hihihi) é “ munto obrigado”
“Naissebíshe”, nam éi pra dezer -“ Nam é içó bisha “-em strangêro com setaque Algraviu,, mash çim “ linda praia” .
Mash teim otras coizas squizitas. A espressão “Opiórs” tantu pode querer dezer uma borla nos copus, como o esticar do dedo do meio a fazer u boneco da goluseima.
Mas o queu aprendi este anu foi uma coiza de estalo melhéres.
Us strangêros teim uma adorassão e um fetishe com as facas.
Foi o que ôvi nu restaurante onde stava cumendo ao jantari do sigundo dia que lá chigámos. O impregado de mesa, aprossimou-se da meza au lado onde tava uma lambisgoita stangera e diçe-lhe ó ôvido: - “Du iu uaná faca”-
Hora, melhéres, éu que çô bisha mas nam çô parva, tirei logo que o moço, pur çinal uma stampa, lhe diçe se queria uma faca. Olhi pra meza, e vi us talheres todos poshtos e nam avia lá falta de facas. A verdadi é que ela já nam tiro us olhos deli, mal o miúdo çe retirô, ela foi atrash. Eú tamém fui logo desfarsadamente spreitar…e nam é que stavóm ós bêjos? As coizas cuma melher descobre çem querer!
Neça mejma nôte foi sprimentar a um bar onde me sheirava que pudia dar. Cuma bisha teim estas çensibililades. Çentei-me cum o meu Pisangandom, a bebericar pela palinha e a fazer umas boquinhas doces a um loirasso que la tava com uma tatoiagem num brasso. Fish-lhe çinal pra eli vir pra minha mesa e mal ele çe çentou, disse-lhe logo:
“ Du iu uaná faca, melhér?”
Nem me deu resposta melhéres, atiro-çe a mim, e foi uma locura, que fiquei conçolada pur trêz dias.
Agora já çabem: No Algarve, nem pressizam de levar nada, é çó prometer. Hihihihih
Bem deicha-me lá ir oferecer uma faca ao jeitozo da sombrinha ali au fundo açim que acabar de screver eshta Qrònica melhéres…

CISTERNA da Gotinha

A Metáfora da Vagina: só para entendidos ou linguistas.

A francesa
Noemie Lenoir e a norte-americana Torrie Wilson: sexy.

E para variar, uma
menina virginal e cândida.

Tadita da
Gianna: a miúda está mesmo encalorada.

Labia Stretching: uma arte antiga que me faz arrepiar...

«Ame o seu corpo» - Eve Ensler

Recomendo este pequeno grande livro de Eve Ensler, autora da peça Os Monólogos da Vagina. Ensler é ainda fundadora e directora artística da V-Day, o movimento global para acabar com a violência para com as mulheres e raparigas.
«O Bom Corpo» mostra as obsessões femininas na luta por se ter "um bom corpo".
À luta de Eve com a sua "barriguinha" de mulher quarentona, juntam-se-lhe as vozes de outras mulheres, de Los Angeles a Cabul, cujas fragilidades são também postas a nu.
Uma jovem latina fala das suas humilhantes "banhas". A mulher de um cirurgião plástico relata como é sistematicamente reconstruída – centímetro a centímetro – pelo seu marido "perfeccionista". A idosa directora de uma revista descreve a desesperada busca da juventude enquanto faz abdominais.
Em última análise, estes monólogos tornam-se num alerta pessoal de Eve para que amemos o "bom corpo" que habitamos.
Especialmente tocantes, para mim, o testemunho (real? ficcionado?) de Isabella Rossellini e a maravilhosa abordagem ao corpo de Leah, uma mulher Masai de 74 anos.
Eve Ensler sabe que esta é uma causa pela qual vale a pena lutar:
"Diga aos fazedores de imagem, aos vendedores de revistas e aos cirurgiões plásticos que não tem medo. Que aquilo que mais teme é a morte da imaginação, da originalidade, da metáfora e da paixão. Depois, seja ousada e ame o seu corpo. Pare de o consertar. Ele nunca esteve estragado."

Bom fim de semana!

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Foto: G2shots Images

10 agosto 2006

animais de estimaSão (III)

raim's blog


A Papoila Rubra mete-se - salvo seja, que aquilo tem dentes - a adivinhar:

"Será mesmo animal?
Terá dono ou terá dona?
Dão-lhe leite matinal
Para alguns, é apenas... cona.

É fêmea e das modernas
Está de todo rapadinha.
Vive presa a duas pernas
Para alguns, é uma... ratinha.

Há quem com um pau lhe dê
Pois gosta duma... «bem batida»
Nasce ceguinha e nunca vê...
Para alguns, é a... perseguida.

Não morde logo à primeira
Prefere o cacete à bolacha
Mesmo nova e ainda inteira
Para alguns, é sempre... racha.

O animal da pele fofinha
É deveras motivador
Paxaxa, buceta, pombinha...
Mas para alguns, tem nome de... flor.

Os nomes vêm e vão
E cada um chama o que quer
Este animal de estimaSão
hummm... está no sexo da mulher!"

Passear na Praia, Amar e Ser Feliz...

Quem me conhece a sério sabe que sou o gajo mais normal e entediante do mundo. Não costumo nem gosto de variar muito a rotina. Passos certos e seguros na vida. Uma vez experimentei essas coisas de posições diferentes, para variar, mas desisti logo, desmotivado pela pouca queda para as modernidades estrangeiras. Enfim, essas Paneleirices contra-natura!
Eu cá é mais a bom e velho "fazer amor", homem por cima, mulher por baixo, no escuro qu'isso de ver o parceiro desnudado é demasiado deboche para mim.
Entrar, friccionar, esporrar, tirar, ressonar... e de manhã ir trabalhar.
Ou então não.

Eu não estou é bem.
A precisar de férias é o que é.
Ontem até sonhei que já estava na praia...

És Meu!




PhotoSight

corre, corre...

Não consigo (nem comigo...) recusar nada à São... Ela estranhou-me a ausência... insistiu, vergastou-me, até, com raminhos de salsa (que não se me dá levar vergastadas com coentros...) e lá saiu qualquer coisa, que um homem estimulado até faz das tripas coração. Quadrinhas para brincar na areia, que espetar o prego parece estar a cair em desuso...

corre-corre em lufa-lufa
topa a trufa que apetece
tropeça em ópera-bufa
e a traulitada acontece

tiro-liro mais acima
tiro-ló na mó de baixo
tiro o sentido da rima
se em tira-linhas me encaixo

ventanias ventarolas
ventoinhas entre as pernas
historinhas de estarolas
p'ra arejar penas eternas

“fui ao mar colher cordões
vim do mar cordões colhi”
fui ao ar em tropeções
quando os versos repeti

ora essa fogo à peça
dá-lhe forte mas com jeito
já que não sai prosa à Eça
tens de mim um dó de peito

que na vida o que mais dói
nem é criar uma ode
é ficar neste ir-não-foi
tipo quem quer e não pode

tu que uma ode me pedes
com toda a força que podes
pedes bem mas tu nem medes
que com essa é que me fodes…

beijos canibais

.


.

Os beijos que eu gosto...

Beijos canibais
mordidos
lambidos
sugados
devorados
doces
quentes
ardentes
Delicia-me o teu beijo salgado
quando nele me reencontro...
É o paladar do nosso desejo
É o lacre de duas vontades...
Papoila_Rubra
16/ 03/2006

O canibalismo inspirou o Bartolomeu:

"É o pulsar de um desejo ardente
O materializar da foda urgente
É o beijarar-te usando o dente
Que te faz sentir a cona quente

Sou eu e tu em avanços desmedidos
Em espasmos, enlaces e gemidos
Nossos ventres fermentes, destemidos
Na entrega dos corpos bem unidos

E é o tesão avassalador
que inunda a alma de paixão
E és tu que te encaixas no pendor
do estandarte que detens em tua mão

hihihihihihi"

E o OrCa já há muito que não odia:
"do beijo...

e um beijo a saber a queijo?
e outro então a camarão?
e um dado repenicado?
e um furtivo aldrabão?
e aqueloutro sabendo a pouco?
e este aqui com chupão?
e um aguado em linguado?
e um que adoço no pescoço?
e mesmo em cheio num seio?
e no abrigo do umbigo?
e o lingual labial?
e o et coetra e tal?
e carícias ternas nas pernas?
e que deslizas nas coxas?
e um qual fénix no pénis?
e no início ao prepúcio?
e por fim no precipício?
e esse roçar de lábios?...
sabe-los bem... senão, sabe-os!"

O cheiro a carne atraiu também o poetaeusou:

"OFERECE-ME
Junta
Teu Corpo
Tua Alma
Teus Pensamentos
E na noite Calma
Embrulha num Beijo
Esperam os meus lábios Carentes
Que alimentes o meu fogo de Desejo"


O Bartolomeu até deu duas seguidas sem tirar:

"E chega sem saber de onde
essa vertigem breve, insana
abrasa, tenta e não esconde
o caminho que leva à tua cama

E em pueris desmandos me abandono
ao desmancho de fantasmas guturais
Quando pelos sonhos, vem teu cono
derrotar meu caralho entre teus ais"


O Nelo confessa a sua paixão assolapada pelo OrCa:

"Ai Orca melhér, tu odes beim
Navegas lindo nosh sons que lavras
Çe stiveçes máis pertu de mim
Çô éu mejmo que te digo açim:
Podes crer cu nam me scapavash

Fasias logo uma puezia,
Deças mejmo de pé quebrado
Éu asdepois logo te disia
O que com os teus verços fasia
Caundo stivesse todintalado

Hera rima e transrima
E verçejos çem parar
Pulavas-me todo pra sima
Fasias de mim um´ obra prima
Um puema çem igual.

Mas açim perdes o té tempo
Co´eça melhér, a gaija Ção
Que nam çabe o que é o tormentu
Nem dos shoros jogados ao vento
Pur um pacote morto em tezão.

É toda uma tempestade
Que nos naçe dentro do ser
Tolhe-nus cerce a çanidade
O pinçar com claridade
Çó tu Orca me podes valer"

O que não lembra ao diabo, lembra à Wonderbra!


Nos Emiratos Árabes Unidos é prática corrente a censura dos conteúdos da imprensa que estejam fora dos critérios aceitáveis para o governo.
Numa jogada de antecipação, a Wonderbra publicou lá este anúncio «auto-censurado». A mensagem transmitida é que o soutien da Wonderbra aumenta de tal forma os peitos da modelo que os censores tiveram que gastar muito mais marcador preto.
Se não consegues vencê-los, goza-os.
Fonte: Adrants