15 setembro 2006
Qrònica do Nelo
Menaje há truá..
Pois melhéres! O que stão lendo é mejmo verdadi; menaje há truá!
Foi u que ouvi a Belinha tar a falari onte de manhã quande fui tomar a minha bicona matinal. Mal intrei vi logo a nova vezinha alimã, a mafrai Melga au balcãu a comer um pasmelhéres com um galãu.
Ai que fiquei logo toda sheia de inveja e despois de ter dado us bons dias e açim, pedi há Belinha de mamocas pruvocantes e espostas a faser limbrar as covas das gaijas:
- Belinha melhér fofa, nam éi por nada, mas oje antes da bicona queria um pasmelhéres e um galãu açim quente cumo aviou há noça vezinha a mafrai Melga.-
A Belinha, gaija boa, que çabe tar a um balcãu, rispondeu logo melhéres.
- Oh vizinho Nelo, há quanto tempo que você não pede um palmier. Tão bons que os nossos são. Tem sorte porque se há artigo de pastelaria que esgota logo é o nosso palmier, mas ainda lhe arranjo dois se quiser para levar para a sua Efigénia….-
Foi aí que a mafrai Melga interrompeu, ainda com um resto de pasmelhéres na boca impurrado por um golo do cafei com lête.
- Escuthi sinhórr Nelo. ( glup glup shmak shmak glup….. ingole) Minha nome se chama. Helga! Ich binn Helga, com um Agá. Entende? HHH ! Eu não chamas isso de Melga.-
-Tá beim abelha, ri-me eu baichinho çó pra mim,.hihihihi. Ai melhéres quéi uma melga éi, mas nam gosta que le shamem, mas per iço mejmo e pra nam faser má vezinhansa, diçe-le baichinho:
- Ah pois claro, mafrai…poish claro. Hihihihi….Melga com um Agá….poish…..Çabe o quei, melhér? Çôu éu que nam conçigo falar beim strangeiro. Cada um éi pró que naçe, não asha? Mafrai...pois iço… coizo…..Querçezer….. ahã… hum, Elga com o Agá…..- E pinçando no belo do broshe que le tinha feito au marido Alimão na nôte anterior, fui-me çentar na menza logu ao pé do balcãu, pra ficar açim a oviri a cunverça delas perque tinha ficadu cum a pulga atrás da vermelha, tescnofiada melhéres, que andavóm a falari em segredus duma guelezeima deças queu beim intendo.
E nam foi precizo esperar munto. Pelo rabu do olho, ( ai a língua Pertugueza que ei mejmo trassoeira melhéres, hihihi ) repari como a mafrai Melga olhou pra mim e pinçando que nam stava óvindo e que nam avia porblema lá çe saiu com o reshto que andava a cunverçar rindo baichinho.
- Escuthi fraulein Isabel. É verdhade o que estou-li contando. Menage à trois é divertido….-
Foi nishto que introu o Lalito. Melhéres que veio mejmo a calhar pra intromper a cunverça. Mal o vi diçe-le: -Oh Lalito, inda bem cu veijo melhér.
Scute lá uma coiza; A Efigénia anda toda aburrecida conçigo!
Voçamessei quande foi eshti ano pró Algravi e iço, e me convençeu há menza da isplanada , fazer a Efigénia a mudar de siguro, dezendo que tinha um siguro pró carro quera munto melhor, contra todus os riscus e mais baratu e açim, e ela mudou o siguro pra çi, Lalito. Mas agora, melhér, à dois dias, a pulicia mandou parar e pediu us ducomentos ao Alfredo, o xofér, e levou uma multa perque o siguro nam ezishte, dish que é falço….-
Aí o Lalito interrompeu e diçe:- Ai Nelo, tens razão amor. Olha, tem sido uma trapalhada. Tens razão. Nem queiras saber os aborrecimentos que tenho tido com isto. Mas escuta, eu vinha até à tua procura por causa disso mesmo. Vi-te hoje no banco quando foste levantar a tua reforma lá da Caixa, e disse cá para mim “Tenho de ir falar com o Nelo por causa do seguro”. Sabes que eu não tenho culpa, é tudo culpa deles. Dessa companhia com que eu trabalhava e que me arranjou esse problema complicado. Enganaram-me.
Uns trapalhões e vigaristas!
Já os tenho em tribunal. Mas escuta, Nelo amor, tenho outra companhia que é séria e eu mudei para a minha carteira angariador de seguros para eles. Para provar o que digo toma lá. – E dezendo ishto tirou um livru de xheques e paçou-me um xheque de tresentos e cuarenta €urus , que foi o ca Efigénia le tinha dadu pró siguro novo do carro. E asdpois diçe: - Tás a ver Nelo como sou um homem sério? Toma o cheque. Mas agora, espera, porque o Alfredo não pode conduzir o carro sem seguro! – E dezendo ishto abriu uma pashta e fés logo um siguro novo.
- Pronto Nelo, aqui tens já um seguro novinho em folha, contra todos os riscos e muito mais barato. Fica-te agora só em duzentos e cinquenta €uros. Pagas já, tens ai dinheiro da reforma, e depois depositas o cheque na tua conta bancária e fazes ajuste de contas com a Efigénia da diferença. –
Éu, melhéres, abri a poxeti, paguei-le e fiquei descançada por ter o açunto resolvidu e poder entregar o siguro ao Alfredo e nam ter que óvir a Efigénia.
O Lalito, melhéres, foi-çe logu imbora, dezendo que tinha de ir ver ôtros clientes, que stava cum préça pra risolver os açuntos.
Ishto aconteceu tudo onte. Já çe paçou um dia.
Agora stou éu ôje çentado há menza do caféi da Belinha, a pinçar na cunverça de onte da mafrai Melga, no menaje há truá e em como uma melhér pode ser fodida pur dois homes, ou pur duas melhéres. Ou um home aviar duas, ou ainda ôtros arranjos çó de homes ou çó de gaijas.
Mas ai que angústia melhéres! Nesti mumento, fofas, tenhu pouca vontadi de rir. Tôu pinçando nas menajes à trua em que inrabam uma bisha três vezes seguidas e a deicham toda fodida, çem que ela tenha uma pinga de goso.
Primêiros:
Acabi de vir do Banco. O xheque do Lalito nam teim cubertura...
Sigundos:
O Alfredo ligôu-me pró telémovili a dezer que quer falar cumigo cum urgênsia...
Tersêiros:
Pela porta do caféi tôu vendo a Efigénia que vem chigando sheia de préça há minha procura...
Ai melhéres! Que sofuco que çinto...E que calor melhéres.....Ufffffffffff
Qrònica do Nelo
Menaje há truá..
Pois melhéres! O que stão lendo é mejmo verdadi; menaje há truá!
Foi u que ouvi a Belinha tar a falari onte de manhã quande fui tomar a minha bicona matinal. Mal intrei vi logo a nova vezinha alimã, a mafrai Melga au balcãu a comer um pasmelhéres com um galãu.
Ai que fiquei logo toda sheia de inveja e despois de ter dado us bons dias e açim, pedi há Belinha de mamocas pruvocantes e espostas a faser limbrar as covas das gaijas:
- Belinha melhér fofa, nam éi por nada, mas oje antes da bicona queria um pasmelhéres e um galãu açim quente cumo aviou há noça vezinha a mafrai Melga.-
A Belinha, gaija boa, que çabe tar a um balcãu, rispondeu logo melhéres.
- Oh vizinho Nelo, há quanto tempo que você não pede um palmier. Tão bons que os nossos são. Tem sorte porque se há artigo de pastelaria que esgota logo é o nosso palmier, mas ainda lhe arranjo dois se quiser para levar para a sua Efigénia….-
Foi aí que a mafrai Melga interrompeu, ainda com um resto de pasmelhéres na boca impurrado por um golo do cafei com lête.
- Escuthi sinhórr Nelo. ( glup glup shmak shmak glup….. ingole) Minha nome se chama. Helga! Ich binn Helga, com um Agá. Entende? HHH ! Eu não chamas isso de Melga.-
-Tá beim abelha, ri-me eu baichinho çó pra mim,.hihihihi. Ai melhéres quéi uma melga éi, mas nam gosta que le shamem, mas per iço mejmo e pra nam faser má vezinhansa, diçe-le baichinho:
- Ah pois claro, mafrai…poish claro. Hihihihi….Melga com um Agá….poish…..Çabe o quei, melhér? Çôu éu que nam conçigo falar beim strangeiro. Cada um éi pró que naçe, não asha? Mafrai...pois iço… coizo…..Querçezer….. ahã… hum, Elga com o Agá…..- E pinçando no belo do broshe que le tinha feito au marido Alimão na nôte anterior, fui-me çentar na menza logu ao pé do balcãu, pra ficar açim a oviri a cunverça delas perque tinha ficadu cum a pulga atrás da vermelha, tescnofiada melhéres, que andavóm a falari em segredus duma guelezeima deças queu beim intendo.
E nam foi precizo esperar munto. Pelo rabu do olho, ( ai a língua Pertugueza que ei mejmo trassoeira melhéres, hihihi ) repari como a mafrai Melga olhou pra mim e pinçando que nam stava óvindo e que nam avia porblema lá çe saiu com o reshto que andava a cunverçar rindo baichinho.
- Escuthi fraulein Isabel. É verdhade o que estou-li contando. Menage à trois é divertido….-
Foi nishto que introu o Lalito. Melhéres que veio mejmo a calhar pra intromper a cunverça. Mal o vi diçe-le: -Oh Lalito, inda bem cu veijo melhér.
Scute lá uma coiza; A Efigénia anda toda aburrecida conçigo!
Voçamessei quande foi eshti ano pró Algravi e iço, e me convençeu há menza da isplanada , fazer a Efigénia a mudar de siguro, dezendo que tinha um siguro pró carro quera munto melhor, contra todus os riscus e mais baratu e açim, e ela mudou o siguro pra çi, Lalito. Mas agora, melhér, à dois dias, a pulicia mandou parar e pediu us ducomentos ao Alfredo, o xofér, e levou uma multa perque o siguro nam ezishte, dish que é falço….-
Aí o Lalito interrompeu e diçe:- Ai Nelo, tens razão amor. Olha, tem sido uma trapalhada. Tens razão. Nem queiras saber os aborrecimentos que tenho tido com isto. Mas escuta, eu vinha até à tua procura por causa disso mesmo. Vi-te hoje no banco quando foste levantar a tua reforma lá da Caixa, e disse cá para mim “Tenho de ir falar com o Nelo por causa do seguro”. Sabes que eu não tenho culpa, é tudo culpa deles. Dessa companhia com que eu trabalhava e que me arranjou esse problema complicado. Enganaram-me.
Uns trapalhões e vigaristas!
Já os tenho em tribunal. Mas escuta, Nelo amor, tenho outra companhia que é séria e eu mudei para a minha carteira angariador de seguros para eles. Para provar o que digo toma lá. – E dezendo ishto tirou um livru de xheques e paçou-me um xheque de tresentos e cuarenta €urus , que foi o ca Efigénia le tinha dadu pró siguro novo do carro. E asdpois diçe: - Tás a ver Nelo como sou um homem sério? Toma o cheque. Mas agora, espera, porque o Alfredo não pode conduzir o carro sem seguro! – E dezendo ishto abriu uma pashta e fés logo um siguro novo.
- Pronto Nelo, aqui tens já um seguro novinho em folha, contra todos os riscos e muito mais barato. Fica-te agora só em duzentos e cinquenta €uros. Pagas já, tens ai dinheiro da reforma, e depois depositas o cheque na tua conta bancária e fazes ajuste de contas com a Efigénia da diferença. –
Éu, melhéres, abri a poxeti, paguei-le e fiquei descançada por ter o açunto resolvidu e poder entregar o siguro ao Alfredo e nam ter que óvir a Efigénia.
O Lalito, melhéres, foi-çe logu imbora, dezendo que tinha de ir ver ôtros clientes, que stava cum préça pra risolver os açuntos.
Ishto aconteceu tudo onte. Já çe paçou um dia.
Agora stou éu ôje çentado há menza do caféi da Belinha, a pinçar na cunverça de onte da mafrai Melga, no menaje há truá e em como uma melhér pode ser fodida pur dois homes, ou pur duas melhéres. Ou um home aviar duas, ou ainda ôtros arranjos çó de homes ou çó de gaijas.
Mas ai que angústia melhéres! Nesti mumento, fofas, tenhu pouca vontadi de rir. Tôu pinçando nas menajes à trua em que inrabam uma bisha três vezes seguidas e a deicham toda fodida, çem que ela tenha uma pinga de goso.
Primêiros:
Acabi de vir do Banco. O xheque do Lalito nam teim cubertura...
Sigundos:
O Alfredo ligôu-me pró telémovili a dezer que quer falar cumigo cum urgênsia...
Tersêiros:
Pela porta do caféi tôu vendo a Efigénia que vem chigando sheia de préça há minha procura...
Ai melhéres! Que sofuco que çinto...E que calor melhéres.....Uffff
Pois melhéres! O que stão lendo é mejmo verdadi; menaje há truá!
Foi u que ouvi a Belinha tar a falari onte de manhã quande fui tomar a minha bicona matinal. Mal intrei vi logo a nova vezinha alimã, a mafrai Melga au balcãu a comer um pasmelhéres com um galãu.
Ai que fiquei logo toda sheia de inveja e despois de ter dado us bons dias e açim, pedi há Belinha de mamocas pruvocantes e espostas a faser limbrar as covas das gaijas:
- Belinha melhér fofa, nam éi por nada, mas oje antes da bicona queria um pasmelhéres e um galãu açim quente cumo aviou há noça vezinha a mafrai Melga.-
A Belinha, gaija boa, que çabe tar a um balcãu, rispondeu logo melhéres.
- Oh vizinho Nelo, há quanto tempo que você não pede um palmier. Tão bons que os nossos são. Tem sorte porque se há artigo de pastelaria que esgota logo é o nosso palmier, mas ainda lhe arranjo dois se quiser para levar para a sua Efigénia….-
Foi aí que a mafrai Melga interrompeu, ainda com um resto de pasmelhéres na boca impurrado por um golo do cafei com lête.
- Escuthi sinhórr Nelo. ( glup glup shmak shmak glup….. ingole) Minha nome se chama. Helga! Ich binn Helga, com um Agá. Entende? HHH ! Eu não chamas isso de Melga.-
-Tá beim abelha, ri-me eu baichinho çó pra mim,.hihihihi. Ai melhéres quéi uma melga éi, mas nam gosta que le shamem, mas per iço mejmo e pra nam faser má vezinhansa, diçe-le baichinho:
- Ah pois claro, mafrai…poish claro. Hihihihi….Melga com um Agá….poish…..Çabe o quei, melhér? Çôu éu que nam conçigo falar beim strangeiro. Cada um éi pró que naçe, não asha? Mafrai...pois iço… coizo…..Querçezer….. ahã… hum, Elga com o Agá…..- E pinçando no belo do broshe que le tinha feito au marido Alimão na nôte anterior, fui-me çentar na menza logu ao pé do balcãu, pra ficar açim a oviri a cunverça delas perque tinha ficadu cum a pulga atrás da vermelha, tescnofiada melhéres, que andavóm a falari em segredus duma guelezeima deças queu beim intendo.
E nam foi precizo esperar munto. Pelo rabu do olho, ( ai a língua Pertugueza que ei mejmo trassoeira melhéres, hihihi ) repari como a mafrai Melga olhou pra mim e pinçando que nam stava óvindo e que nam avia porblema lá çe saiu com o reshto que andava a cunverçar rindo baichinho.
- Escuthi fraulein Isabel. É verdhade o que estou-li contando. Menage à trois é divertido….-
Foi nishto que introu o Lalito. Melhéres que veio mejmo a calhar pra intromper a cunverça. Mal o vi diçe-le: -Oh Lalito, inda bem cu veijo melhér.
Scute lá uma coiza; A Efigénia anda toda aburrecida conçigo!
Voçamessei quande foi eshti ano pró Algravi e iço, e me convençeu há menza da isplanada , fazer a Efigénia a mudar de siguro, dezendo que tinha um siguro pró carro quera munto melhor, contra todus os riscus e mais baratu e açim, e ela mudou o siguro pra çi, Lalito. Mas agora, melhér, à dois dias, a pulicia mandou parar e pediu us ducomentos ao Alfredo, o xofér, e levou uma multa perque o siguro nam ezishte, dish que é falço….-
Aí o Lalito interrompeu e diçe:- Ai Nelo, tens razão amor. Olha, tem sido uma trapalhada. Tens razão. Nem queiras saber os aborrecimentos que tenho tido com isto. Mas escuta, eu vinha até à tua procura por causa disso mesmo. Vi-te hoje no banco quando foste levantar a tua reforma lá da Caixa, e disse cá para mim “Tenho de ir falar com o Nelo por causa do seguro”. Sabes que eu não tenho culpa, é tudo culpa deles. Dessa companhia com que eu trabalhava e que me arranjou esse problema complicado. Enganaram-me.
Uns trapalhões e vigaristas!
Já os tenho em tribunal. Mas escuta, Nelo amor, tenho outra companhia que é séria e eu mudei para a minha carteira angariador de seguros para eles. Para provar o que digo toma lá. – E dezendo ishto tirou um livru de xheques e paçou-me um xheque de tresentos e cuarenta €urus , que foi o ca Efigénia le tinha dadu pró siguro novo do carro. E asdpois diçe: - Tás a ver Nelo como sou um homem sério? Toma o cheque. Mas agora, espera, porque o Alfredo não pode conduzir o carro sem seguro! – E dezendo ishto abriu uma pashta e fés logo um siguro novo.
- Pronto Nelo, aqui tens já um seguro novinho em folha, contra todos os riscos e muito mais barato. Fica-te agora só em duzentos e cinquenta €uros. Pagas já, tens ai dinheiro da reforma, e depois depositas o cheque na tua conta bancária e fazes ajuste de contas com a Efigénia da diferença. –
Éu, melhéres, abri a poxeti, paguei-le e fiquei descançada por ter o açunto resolvidu e poder entregar o siguro ao Alfredo e nam ter que óvir a Efigénia.
O Lalito, melhéres, foi-çe logu imbora, dezendo que tinha de ir ver ôtros clientes, que stava cum préça pra risolver os açuntos.
Ishto aconteceu tudo onte. Já çe paçou um dia.
Agora stou éu ôje çentado há menza do caféi da Belinha, a pinçar na cunverça de onte da mafrai Melga, no menaje há truá e em como uma melhér pode ser fodida pur dois homes, ou pur duas melhéres. Ou um home aviar duas, ou ainda ôtros arranjos çó de homes ou çó de gaijas.
Mas ai que angústia melhéres! Nesti mumento, fofas, tenhu pouca vontadi de rir. Tôu pinçando nas menajes à trua em que inrabam uma bisha três vezes seguidas e a deicham toda fodida, çem que ela tenha uma pinga de goso.
Primêiros:
Acabi de vir do Banco. O xheque do Lalito nam teim cubertura...
Sigundos:
O Alfredo ligôu-me pró telémovili a dezer que quer falar cumigo cum urgênsia...
Tersêiros:
Pela porta do caféi tôu vendo a Efigénia que vem chigando sheia de préça há minha procura...
Ai melhéres! Que sofuco que çinto...E que calor melhéres.....Uffff
Translúcido
Os seus olhos passavam o tempo a chocar com a curva das minhas pernas, a debruar-me os joelhos, a perfurar-me o côncavo obscurecido da junção das pernas, a gingar nos meus decotes como se as pupilas pudessem acariciar. Facilmente passou para a expressão verbal elogiosa às aberturas em vê das blusas e às saias diáfanas.
Experimentámos várias vezes o tecido de que as nossas epidermes eram feitas para confirmar se dava para um fato à medida e confesso até que o pano caía bem por todos os interstícios do corpo, conclusão que nos conduziu a juntar os trapinhos, num período experimental, que nesta época já ninguém compra nada de olhos vendados.
Curiosamente, a partilha da mesma roupa de cama estimulou-lhe despertares povoados de conselhos para que vestisse camisinhas mais compostas e de preferência, com colarinho, não fosse algum centímetro de pele aparecer. Saíam-lhe alvitres para que usasse calças menos cingidas à cintura, ou em bom português, para que não destacassem o rabo. Até me instigava a envergar saias opacas, daquelas em que não se adivinhasse o contorno das pernas. Acudiu-me à memória a história da minha amiga que de casa partia tapada até à última vértebra do pescoço e fazia do porta-bagagens um guarda-vestidos de tudo o que era mais atraente à vista, do género grinaldas pisca-pisca.
A solução para este diferendo foi comunicar-lhe que colocada na categoria de electrodoméstico, dava por findo o tempo de experimentação, por uso indevido do utilizador que pretendia trocar as componentes de origem do aparelho.
Experimentámos várias vezes o tecido de que as nossas epidermes eram feitas para confirmar se dava para um fato à medida e confesso até que o pano caía bem por todos os interstícios do corpo, conclusão que nos conduziu a juntar os trapinhos, num período experimental, que nesta época já ninguém compra nada de olhos vendados.
Curiosamente, a partilha da mesma roupa de cama estimulou-lhe despertares povoados de conselhos para que vestisse camisinhas mais compostas e de preferência, com colarinho, não fosse algum centímetro de pele aparecer. Saíam-lhe alvitres para que usasse calças menos cingidas à cintura, ou em bom português, para que não destacassem o rabo. Até me instigava a envergar saias opacas, daquelas em que não se adivinhasse o contorno das pernas. Acudiu-me à memória a história da minha amiga que de casa partia tapada até à última vértebra do pescoço e fazia do porta-bagagens um guarda-vestidos de tudo o que era mais atraente à vista, do género grinaldas pisca-pisca.
A solução para este diferendo foi comunicar-lhe que colocada na categoria de electrodoméstico, dava por findo o tempo de experimentação, por uso indevido do utilizador que pretendia trocar as componentes de origem do aparelho.
A cultura é uma coisa muito linda!
Doada* à ciência pelo SirHaiva
* a fita métrica
14 setembro 2006
“Uma rapariga bonita só deve preocupar-se em foder e não em gerar”
Marquês de Sade
Portrait imaginaire de Sade
de Man Ray (1938)
O Bartolomeu dá uma... ajuda:
"Mano, estás seguro de que o Marquês proferiu essa frase? Que distinguiu as mais belas? Para a eventualidade de a ter escrito, nós como seus seguidores (na essência) vamos emendar-lhe a mão. Pega aí no papel que eu pego na pena, vamos reescrever a coisa, mas... em verso, ok? Bute lá nisso.
não vos preocupeis em gerar
Fodei com vossas cricas
até os caralhos esfalfar
Mas se fordes somente belas
e de bom caralho gostais
Gozai umas enrabadelas
mesmo que solteis uns ais
Porém, às feiosas aconselho
sem ponta de hesitação
Rapai o vosso pintelho
e dai fodas de inspiração
Mas a todas sem excepção
digo, com carinho e amizade
fodam sempre por paixão
e nunca por caridade"
A Espectacológica não o deixa tirar e dá a segunda:
nem precisais de foder
É que são tantos os pitos
que dá trabalho escolher
Mas se fordes tão só belos
vai a coisa funcionar
porque haverá sempre grelos
prontos a vos apanhar
Aos feiosos aconselho:
batam as vossas punhetas
e se gostam de ir ao orelho
virem-se para os rabetas
Mas a todos sem excepção
vos alerto com talento
não sou carne p'ra canhão
vós é que sois o alimento"
O Bartolomeu nem deixa arrefecer e mete outra vez:
a coninha perseguir
Seja no chão ou na cama
lentamente ou a fugir
Mas a cona perseguir
um caralho, a valer...
Isso, só se for a fingir
pois é raro de se ver
Ao certo sabemos bem
que beleza não é regra
Pois quando o tesão vem
fode branco e fode negra
(peço perdão às negras, foi um recurso para a rima)
hehehehe"
A Espectacologica já tem as pernas a tremer: "Bartolomeu, abre o cardápio que lá venho eu...
pois então e porque não?
Deitados, de pé ou à canzana
todos sofremos de excitação...
O que dizes é apenas social
mas o desejo é semelhante.
Pensa na química labial
e diz-me se é diferente...
A coisa resulta em pleno
se o caralho e a cona se dão
Mesmo ele sendo pequeno
O que conta é o tesão..."
Vanderdecken cita uma frase à porta de uma República em Coimbra:
Feia, nariguda, torta,
Mas tens um papá com massa
Então pára e bate à porta.
Acaba o Vício:
E os feios nem em segredo
Espero que eles tenham tusa
P'ra não teres de usar o dedo"
E Sade declara encerrado - por hoje - o debate-punhetas!
13 setembro 2006
CISTERNA da Gotinha
Loira loiríssima.
Ficar em forma com a Jordan: vídeo
Jennifer Ellison parece ser uma rapariga com necessidades... pelo menos a julgar pelo tamanho da lingerie.
Vida Guerra e Adriana Lima em vídeo
Fotografias da dançarina Stacy Keibler
correntes...
REENCONTRO
Na tua presença
As minhas pernas tremem sempre
O teu olhar
cúmplice e direccionado
continua a ruborizar-me
A tua voz
grossa, quente, vibrante
provoca a mesma arritmia
As tuas meias palavras
complementadas com aquele sorriso
confundem os meus neurónios
O toque das tuas mãos
como descarga eléctrica
estremece todo o meu corpo
O teu aroma nicótico
embriaga-me
e todo o mundo gira à minha volta
A tua proximidade
baralha os meus sentidos
enevoa a minha mente
descontrola o meu radar
Sinto-me frágil
Rendo-me
Suspendo-me no teu abraço
Escondo o rosto no teu peito
e o tempo pára
Eu sei
tudo isto acontece
porque és uma página virada
mas que ainda
me perturba demais…
Papoila_Rubra
02 /09/ 2006
foto daqui
A propósito de «forma» - por Falcão
"Uma amiga minha costuma sentar-se com frequência naqueles pináculos em cimento, cilíndricos, que se vêm nos passeios para impedir os automóveis de passar.
Quando alguém lhe pergunta porque se senta ali, ela responde «estou na forma».
Salta logo a imagem daqueles sapatos apertadinhos que o sapateiro põe na forma do número acima, para alargar um bocado.
Falcão"
Quando alguém lhe pergunta porque se senta ali, ela responde «estou na forma».
Salta logo a imagem daqueles sapatos apertadinhos que o sapateiro põe na forma do número acima, para alargar um bocado.
Falcão"
Riders on the Storm
A tipa olhou-lhe para as calças andrajosas e presas por uma guita de cordel, focou os olhos vesgos e ramelosos um pouco abaixo da cintura e respondeu, burilando um escarro que lançou logo depois:
– Qual braguilha?! Isso não tem fecho!
O tipo ajeitou a gravata, passou as mãos pelo cabelo, ajeitando uma madeixa que já não tinha há mais de trinta anos, passeou o olhar pelo amarelento escarro que descia lentamente a parede, pelas calças e pela tipa, que avaliou sem disfarçar, endireitou-se solene, fixou o horizonte e, em tom formal e afectado, very british, fez o favor de declamar:
– Não tem zipper, mas tem botões – fungou ruidosamente –, não deixa por isso de ser uma braguilha!
A tipa parou de brincar com a palhinha do arruinado copo do MacDonald’s, sorveu um pequeno e educado golo de água suja do capitalismo, passou graciosamente o indicador direito pelos lábios, como se tivesse apreciado o que bebera, e, com um trejeito de plácida, mas segura, indiferença, proclamou:
– Qual braguilha, qual carapuça! – Deu uma estridente gargalhada escarninha. – Essa merda não tem botões, pá!
Gemidos e grunhidos nem sempre significam sexo
Quebec Aids Organization
(em associação com the Montreal Outgames)
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