05 outubro 2006

Detalhes




PAUL BANNER

FreshNudes

quero-te

Gerhardt Thompson
Gerhardt Thompson

quero-te nos sonhos
quero-te na carne
quero o teu abraço que me resguarda
quero o teu sexo que em mim se afunda
quero o sabor doce do teu beijo
quero o sabor forte do teu sémen
quero as tuas mãos que me acariciam
quero os teus dedos que em mim se entranham
quero a calma dos teus lábios nos meus
quero o fogo da tua língua na minha pele

quero-te
mil vezes te quero

Memória colorida

Sempre que o imagino, pontiagudo, com a dureza necessária para cumprir com a sua função, tenho um desejo crescente de lhe pegar para colorir o meu mundo. Agarrá-lo firmemente e ao impulso da minha mão conduzi-lo a traçar emoções fundas, vincadas, que espelhem as minhas sensações.

E o deleite infantil de me tingir a língua quando restrinjo o meu desejo de o roer, de trincar de mansinho aquele acre sabor. Ou espargir em mim as lascas que dele se desprendem depois de devidamente rodado.

Agrada-me encontrá-lo no estudante, no marceneiro, no arquitecto ou no engenheiro, no sapateiro que resiste no vão de escada, tal e qual como no merceeiro da minha infância.

É que é difícil apagar que Viarco foi o meu primeiro lápis.

O tracoma - por Falcão

"Na minha terra há um médico desses dos olhos. Estive lá há dias a fazer uma graduação das lentes dos óculos. É meu conhecido há muitos anos e o caralho contou-me uma parte, c'um filha da puta, que ele há coisas que são mesmo do caralho.
Disse ele assim «Ouve Zé, esta semana entrou-me aqui uma senhora já entradota, com uma moça dos seus vintes e setes ou vintes e oitos, nessas médias. Quem falou sempre foi a mãe, que a cachopa ou era tímida ou tinha algum problema. Epá, sabes Falcão, pensei e depois verifiquei que era mesmo, foi mãe já tarde e essas coisas... enfim, mas adiante.
Estive a ver-lhe a vista, fiz uns exames e depois fui falar com a mulher sozinho:
- Escute, minha senhora. O que se passa é algo delicado, nem sei bem como explicar os pormenores, mas é uma coisa complicada. A sua filha tem um
tracoma!...
Bem, Zé... se visses os olhos da mulher:
- Cumo diz, doutor, outra cona?! Ai, a minha vida! Então ela só cum uma e já com esta idade não lhe arranjava que fazer, como é que vai ser com mais outra? Ai, a minha vida, que era agora só o que me faltava...»

Falcão"

crica para visitares a página John & John de d!o

04 outubro 2006

FODCAST #1 do SirHaiva.


Faças o que fizeres...
... não pares de DIZER QUE SIM com a cabeça!!!!
E agora é melhor voltar para o trabalho que está a acumular em cima da secretária... para ser despachado.

CISTERNA da Gotinha



Catherine Bell de uniforme

A
Sexy Dannii Minogue em bikini.

Qual preferes:
Petra Nemcova ou Josie Maran?!

Já chegou o Outono, não foi
Kasie?!

O filme Star wars já deu o que tinha a dar. Agora chegou o
Porn Wars.

O Mário Nogueira descobriu nas notícias do dia que Mamas de silicone salvam mulher.

PLOC! A guerra das estrelas vista por Julius Zimmerman

Já vos disse que tenho na minha colecção alguns desenhos originais do Julius Zimmerman? Que só não tenho sítio para os expor?
Agora deu-lhe para pôr à venda* este desenho («Holding Her Could Be Dangerous»): * se for bem seduzida, ainda poderei ensinar onde é que esta delícia está à venda na internet. Mas tem que ser uma sedução rápida, que é um leilão e termina já nesta madrugada de quarta-feira...

6. Sinceridade e Ensejo - por Bruno

Para quem não se lembra, antes foi assim.


Recolhi a sopa e regressei ao local da verdade e da caçada.
No momento que me sentei, Marla exibia um sorriso largo, confiante e irónico.
- Que giro – disparou estridente – sopa de tomate, para quem parece não os ter! – a frontalidade dela procurava uma reacção.
Aceitei a tirada forte e esbocei um sorriso amarelo com tons de amuo:
- Não é nada disso! – semicerrei as pálpebras, sinonimizando incompreensão.
Ela atalhou:
– Já sei o que vais dizer. Tens namorada séria... compromisso... blá blá blá blá ...
- Sim, é isso – afirmei solenemente.
- Querido... – começou jocosamente, com os personalizados movimentos corporais confiantes – então não devias ter aceite o meu número e muito menos ter-te sentado aqui!
- Mas eu quero sair contigo. Apenas hesitei, como deves compreender – o tom saiu sinceramente sério.
- Olha, esquece, eu meti-me contigo e na nossa conversa provoquei-te propositadamente, quando disse que também gostava de mulheres e isso é mentira. Só o disse porque sei que é a chave para qualquer homem que gosta de engates, como tu. Por isso vamos esquecer!
- Mas eu quero sair contigo! – foi o que saiu, pois o cérebro ainda estava a ler os ataques dela.
- Não leves a mal, tenho que me ir embora. Fazemos assim... – enquanto falava, Marla pegou numa caneta, virou o individual de papel e começou a escrever:
– Ainda deves ter o meu número, mas ainda assim, vou escrevê-lo aqui. Isto é suficientemente grande para não o perderes. Apesar de teres alguns cabelos brancos, cresce e toma uma decisão. A regra é a seguinte: ou me ligas nos próximos 15 dias ou esquece-me. Desculpa se estou a ser agressiva, mas a paciência não abunda por aqui.
Levantou-se lentamente, guardou o jornal e apertou-me carinhosa e ligeiramente a bochecha, em mais uma forma de me chamar puto:
– Xau! – despediu-se simultaneamente com um sensual piscar de olho.
Bruno

03 outubro 2006

Bolas de Sabão




TOBIAS SLATER HUNT
[*Photographer]

FreshNudes

Diário dum Padre, parte 3

Apressadamente, e desviando os olhos dela que me fitava intensamente, dirigi-me à sacristia, desejando subir as escadas interiores que davam para o primeiro andar onde tinha os meus modestos aposentos. Pouco mais que o essencial, entre os quais uma estante recheada de livros que sempre foram a minha paixão.
Após o sucedido, de ter cometido o pecado imperdoável de ter tido uma erecção quando estava prestes a celebrar a missa seguida da masturbação mesmo ali ao lado na pequena casa de banho da sacristia, precisava em absoluto de encontrar-me só perante mim e Deus e questionar o acontecido.
Pedir-lhe perdão com toda a intensidade e verdade interior. Passar parte da manhã em leituras e oração. Depois, visitar alguns idosos, as suas chagas e misérias, cumprindo a missão em penitência, com todo a entrega, guiado por Deus e sua infinita misericórdia.
Apesar do sucedido me flagelar sentia como entendia agora os pecadores. Lembrava-me vagamente do meu Mestre: - Só um pecador pode entender o inferno que há na alma de outro pecador… -
Vinha-me ao cimo o verdadeiro entendimento do que me tinha sido confidenciado por alguns paroquianos durante as confissões. Aquelas paroquianas e paroquianos que inicialmente me haviam feito crescer a revolta perante a sua voluvelidade, incapazes de enfrentar e vencer as tentações da carne. A paixão a devorar a alma, as traições e infidelidades.
Como agora os entendia....
No mesmo instante em que punha a mão na alavanca do velho e desengonçado puxador da porta da sacristia, senti uma mão no ombro.
- Senhor Padre…Preciso falar consigo. É muito importante…-
Fiquei parado sem resposta. De repente, todas as minhas intenções, toda a minha boa vontade se haviam fulminado.
Evaporado sem deixar rasto. Senti como de repente, um formigueiro se instalava no estômago e o meu pénis avolumava a caminho duma nova erecção empurrando a roupa interior..
- Oh meu Deus! – Suspirei em silêncio.
Caí em mim. Fechei os olhos e lembrei-me das várias formas que o Demo pode assumir, e mentalmente repeti as palavras aprendidas no Seminário tantas vezes ditas em voz alta até fazerem parte de mim. Voltei-me para ela ainda de olhos fechados, na certeza dos meus propósitos. Seria firme como era exigido a uma alma que se entrega toda à obra de Deus.
Abri os olhos. À minha frente ela mirava-me de cabeça ligeiramente inclinada para a frente olhando-me de baixo para cima com a doçura duma criança no olhar. Mordeu ligeiramente os lábios, depois passou a ponta da língua para os humedecer e disse, em tom baixo recheado de doçura:
- Senhor Padre. Quero ser ouvida em confissão…-
Esperei um pouco, respirei muito lentamente em acto de disciplina interior.
- Esperemos um pouco para que saiam os fiéis e depois vamos ali para o confessionário. – Disse-lhe eu, satisfeito por ter conseguido passar o momento em controlo de mim mesmo.
Caminhámos em silêncio até à porta e depois a par e já com a nave central quase vazia, convidei-a a sentar-se numa cadeira à minha frente, numa ala iluminada mesmo defronte à outra porta que dava para a sacristia e junto à qual estava o pequeno recanto, recatado e secreto onde os pecados que massacram as almas são confiados em confissão ao ministro de Deus.
Olhei para cima, para a luz que se filtrava pelos vitrais enchendo o espaço de tons e brilhos, e reparei pelo canto do olho como ela me mirava. Sentia-lhe o palpitar do mesmo coração que batia no meu peito, e que eu fingia agora não sentir. Toda ela era uma jóia que deslumbrava a própria luz com que as cores dos vitrais se atreviam a tingir-lhe a pele, concentrando-se em expoente, no brilho que irradiava da humidade dos seus lábios.
Atrevi-me a olhar directamente para ela e deixei escapar, num sorriso, toda a alegria que sentia por tê-la junto a mim. Ela sorriu também e no meu peito uma agulha atravessou-me a alma fazendo o coração disparar e secar momentaneamente a saliva. Senti contra a minha perna o membro viril a crescer tomando a rigidez completa e a humedecer-se. Perdi-me no seu decote e deixei olhar escorregar-lhe pela cintura do meu desejo acabando a viagem no mergulho um palmo mais abaixo. Nesse sonho que fora o meu pesadelo da noite anterior.
Meu Deus! Isto não podia ser pecado! E se fosse, pecado, que doçura, que encanto, que Paraíso meu Deus. Que mulher esta! Tão boa, que só me apetecia comê-la mesmo ali, sem mais nada que não fosse o simples levantar da saia leve por onde deixava escapar todo o seu mundo interior.
Um ruído vindo da porta da sacristia voltou a pôr-me os pés no chão.
Era o sacristão a terminar os seus misteres. Fazendo os barulhos com a frieza da rotina, arrancando-me da magia do momento que estivera a viver.
Dirigiu-se me com duas ou três palavras sobre pequenas coisas de gestão corrente e depois retirou-se em passo curto, saindo pela porta principal.
Levantei-me e olhámos um para o outro, o seu olhar intenso atravessando o meu mar de desejos.
- Vamos, então? – disse-lhe eu apontando levemente para o confessionário enquanto me atrevi a pegar-lhe no braço, ajudando-a a levantar-se e encaminhando-a na sua direcção.

Fodei por amor à Pátria!

Ilha dos Amores - ilustração de Cícero Dias executada em 1880 comemorando o 3º Centenário da Morte de Camões

Ergam-se os nobres varões Lusitanos
Às canzanas e brochadas devotados
E partam pelo mundo, soberanos
De fodazes propósitos animados

Fodam Russas, Alemãs, Suecas, Inglesas
Propaguem por toda a terra esse tesão
Mostrem que Portugal não dá negas
Que somos uma grande e fodente nação

Sejam os embaixadores da enrabadela
Mineteiros incansáveis da Europa
Fodam a virgem, a feia e a bela
Comam a velha a rameira e a cachopa

Vão! Fodam por esse mundo todo a eito
Espalhem sem receio essa semente
Mostrai a todos nosso Lusitano peito
Engrandecei Portugal e a nossa gente!

Bartolomeu

Nisto de foder por amor à Pátria nunca houve falta de voluntários:

E também as vaginas gloriosas
Daquelas Cabras, que foram dilatando
O pénis, o prepúcio, e as vacas viciosas
De África e de Ásia andaram devastando;
E aqueles, que por fodas valerosas
Se vão do caldo leite libertando;
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte!


João Mãos de Tesoura

Há sempre uma pessoa que «sintetesa» o pensamento de Camões:

Os paus destes poetas assinalados
que a partir da Sãozinha lusitana
refundam a pátria tão hasteados
assim não se lhes esborrache a banana


Maria Árvore

Haja quem faça valer o novo acordo ortográfico:

Melhér Arvém que navegas suave
Neshtes mares doces de tezão fêitos
Dizes frazes e bem como nenguéim sabe
Metes Juno e Marte neçe mar a Jeito
De çurgir alguéim e cus enrabe
Mas nam çe percam em coizas moles
metóm iço onde milhor cabe
Venham de pau çem desvelo
Despejeim-me bem esses foles
No cu dum Deus: Que ei o Nelo


Nelo

Este tema desperta «a glória de mandar [umas quecas], a vã cobiça»:

Um falo na mão tenho... Mas, ó Nelo!
Eu, que o meto insano e temerário,
Em vós, Ninfas do Tejo e do Mindelo,
Por prazer tão árduo, longo e vário!
Vosso traseiro invoco, que navego
Por alto mar, com vento tão contrário,
Que, se não me ajudais, hei grande dedo
Que ante vosso batel se alague cedo.


João Mãos de Tesoura

Charutos d'Abano

Hoje prestamos homenagem ao vício mais fálico de todos: o charuto.
Com um especial destaque para os anúncios provocantes da marca Independence, com o slogan «Independence, enrolados com amor»:


«Do you want this Independence?»

«Enroladas por amor ao charuto»

«Tararatatataratata...»

Publicidade a cigarros e charutos