23 novembro 2006

O Pneu do Amor, por mostrengo Adamastor


Começa a ser tempo de arranjar um calendário para 2007, não?!

Reza a Lenda...



Que nas primeiras semanas de vida do embrião somos todos fêmeas...
de maneiras que por vezes apetecia-me ter continuado a ser mulher. E se fosse mulher era como a Diva deste blog, bem boa. E um dia qualquer ao calhas, perguntariam vocês desconfiados "Pá, que levas aí no teu regaço?". Ao que eu responderia, "São rosas, meus amigos. São rosas húmidas pelo orvalho matinal...", e numa atitude calma e com tranquilidade abria o bem-dito regaço e deixava-as cair no chão...


[ 1 ] [ 2 ]
[
3 ] [ 4 ]
[
5 ]


E desatava tudo a bater palmas...

Lábios...

Foto de Stephen Haynes
... lisos, luzidios, loucos, lambíveis...

da "mais pedida", "aconchegadora", "agasalho do Joystick", "atelier de ginecologista", "área de lazer", "bem-me-quer", "bolsinha de guardar pau", "carrinho de cachorro-quente", "copo de fazer milkshake", só para citar alguns nomes populares para "vagina", que podem ser consultados no abc da wikipedia.

Larga-me a labita


Larga-me a labita foram as palavras que disse antes de voltar costas àquele energúmeno educado a colheradas de filmes pornográficos, sem qualquer outro componente adicional na sua dieta.

Afinal, que se há-de dizer a um gajo que espera o meu sorriso por sistematicamente despejar o seu esperma pela minha cara ou pelas minhas nádegas, como se a sua pilinha fosse uma seringa de pasteleiro e estranha que as suas rapidinhas não me conduzam ao orgasmo, mesmo depois de ele repetir as palavras mágicas vem-te, vem-te, vem-te ?...

Eram cenas trágico-cómicas aquelas em que insistia em transformar as minhas nádegas em instrumento musical e como um miúdo que acabara de descobrir que a piça também pode servir para brincar, pegava nela ainda a meia haste e distribuia batidelas no meu traseiro como se fosse um tambor ou então fazia dos meus glúteos pandeireta de marcação do ritmo das suas penetrações.

Ninguém me mandou com o ar mais cândido deste mundo abrir-lhe a braguilha e mostrar a maior admiração deste mundo por aí encontrar uma minhoca a cair de um amontoado de fios crespos que as pessoas desvalorizam o que lhes cai no colo e não têm de pedir.

quando os animais herdarem a terra...

(se tens mais de 6 meses,
ou seja, se és um gato adulto,
crica na imagem, pra ver TUDO)

22 novembro 2006

CISTERNA da Gotinha


Peças de cerâmica de Pierre Charpin: já tens na tua colecção, São?!

Vídeo da música
Tutti Fruti Summer Love de Gunther.

O
beijo do Tom Cruise e da Katie não é nada de especial mas está a ser bastante badalado.

Um bocadinho de matemática: quantos bikinis por metro quadrado?!
Muitos ou bastantes?!

Quem quer ver a Heidi Klum praticamente como veio ao mundo?

Nova delícia da minha colecção

Lembram-se de eu falar aqui do João Lemos a propósito das ilustrações do CD dos Gaiteiros de Lisboa? Pois fiz-lhe uma encomendinha... e já a recebi:

Sátiro e freira - João Lemos

"uma folha de fibras de Amoreira birmanesa, na qual desenhei com uma tinta que, a dizer-se da China, provém, em boa verdade, do Japão"

Espera - por Pandora

"Decididas a fazerem uma surpresa ao amigo que chegava de outro continente pediram a chave do apartamento à porteira com uma desculpa que não convencia ninguém. Mas que convenceu a velha senhora. Nada foi deixado ao acaso. Não faltavam velas vermelhas, nem os incensos que espalhavam no ar um perfume doce de canela e jasmim.
Com o desejo a brilhar nos olhos, reviram os últimos detalhes. Num gesto cúmplice, passaram as mãos pela garrafa de champanhe no gelo. A temperatura era a correcta, as mãos tocaram-se e os olhos pousaram uma na outra. Inevitavelmente as bocas fundiram-se num longo e húmido beijo, línguas que se cruzavam em urgência incontida. As mãos recusaram a espera e procuraram os mamilos uma da outra, afagando, apertando.
O silêncio da noite foi cortado pela humidade que teimava em inundá-las. Abraçaram-se como se não houvesse amanhã. Apertaram-se uma contra a outra, e foram despindo o pudor peça a peça. Não pensaram em mais nada, nem sequer na surpresa que era o objectivo primeiro, nada a não ser nas línguas que exploravam todos os recantos de uma e outra, nada a não ser o calafrio, o estremecimento que as atravessava. E por fim, tomaram o gosto uma da outra, lambendo, avaliando, introduzindo os dedos nas vaginas encharcadas. Na explosão dos sentidos o grito simultâneo ecoou e puderam sentir como se contraíam e descontraíam os músculos ao ritmo das ondas de prazer que as invadiam. Abraçaram-se sem palavras, os corpos suados pediam descanso.

A chave rodou na fechadura. A porta abriu-se e o aroma doce entrou-lhe pelas narinas. A lareira acesa, as luzes difusas... e as duas abraçadas sobre as almofadas no chão. A nudez disse-lhe do que tinha acontecido ali. Abriu o champanhe tentando não fazer ruído e sentou-se ao lado delas, a olhar o fogo. Bebeu a velar-lhes o sono... a lua ia alta e a madrugada prometia!

Pandora"

21 novembro 2006

ESTAR NU(A) FAZ BEM À SAUDE

Faz para a semana três anos que a boa da São Rosas publicou um post a que ninguém ligou... nem uma resposta! Francamente!
Dizia ela assim:

"Finalmente há cientistas que concordam comigo: apanhar sol, na praia ou na serra, é a única forma de recarregar baterias para aguentar o resto do ano. E, desde que não haja exageros, só pode fazer bem! Estes cientistas, numa carta publicada no British Medical Journal, dizem até mais do que eu precisava de ouvir: "fugir" ao sol completamente pode aumentar as probabilidades de desenvolver cancro. O Professor Cedric Garland, da Universidade da California, defende que a falta de sol pode reduzir os níveis de vitamina D. E que esta vitamina pode proteger contra algumas formas de cancro (cólon, mama e próstata, entre outras). Quando acabar o Inverno, o último a chegar à praia é copinho de leite!"

Muito bem, a minha vènia à São e o meu pleno acordo, mas cumpre acrescentar algo muito importante sobre a ciência de não ficar copinho de leite:

A exposição diferenciada aos raios ultravioleta (ou seja, parte do corpo exposta, parte coberta) causa um stress fisiológico que aumenta o desgaste do combate às agressões exteriores e diminui a capacidade de bloqueio à oxidação dos tecidos.

Por outras palavras, os melanoblastos protegem o corpo dos efeitos da radiação ultravioleta, produzindo melanina (que dá aquele bronze bué de sexy) nas células chamadas melanócitos, tudo isto na base da epiderme, de onde projecções citoplásmicas levam ao depósito dos pigmentos (bué de sexys) nos queratinócitos, para que nós fiquemos cheios de tusa quando vemos uma loira toda bronzeadona a faiscar-nos com o contraste transparente de um olhar azul metálico clarinho...

Ora bem, os melanoblastos labutam conforme o contrato de trabalho que a natureza lhes transmite: muito sol, muita melanina fornecida aos melanócitos, menos radiação, menos proteína...

Tudo isto, porém, se passa numa entidade fisiológica unica - cada um de nós - em que o sistema nervoso tende a centralizar informação e tirar médias, que o hipotálamo toma como base das necessidades do organismo e utiliza como parâmetro das instruções que devem chegar aos vários pontos do sistema endócrino.

Tudo bem? Não, tudo mal!

Se parte do corpo estiver coberto por tecido que bloqueie ou atenue a radiação ultravioleta e outra parte estiver completamente exposta, esta não recebe melanina suficiente para uma protecção eficaz e aquela recebe-a a mais, inutilmente.

Daí (principalmente da insuficiência de protecção das zonas expostas à descarga total da radiação) que se gerem disfunções e desiquilíbrios metabólicos, não esquecendo tal cancro de pele, para citar apenas um dos exemplos mais temidos.

Que significa isto?...

Simples: a roupa faz mal à saúde em circunstâncias como as descritas, principalmente o fato de banho na praia.

Das duas uma, ou se está todo vestido e à sombra, ou todo nu e ao sol!

São, portanto, os nudistas que têm razão - talvez por isso a palavra que os define é "naturistas" - estão mais de acordo com as normas da natureza!

Portanto, faxavor, no próximo verão, quem quiser bronze É INTEGRAL !

Cachimbada



Sexculptures

Na colecção da São Rosas há é este cachimbo, também em meerschaum (silicato de magnésio):

Soutien...



... multi-usos, só mesmo no Japão

A minha compra mais recente

«Lost Girls» - banda desenhada de Alan Moore e Melinda Gebbie em 3 volumes, numa caixa-estojo. Edição norte-americana.

Alice (do País das Maravilhas), Wendy (da Terra do Nunca de Peter Pan) e Dorothy (dos Feiticeiros de Oz) encontram-se, já adultas, num hotel de luxo austríaco no final da primeira guerra mundial. Contam as suas experiências e as suas fantasias sexuais.
Uma delícia, com muitas pérolas pelo meio.
Este livro é proibido no Reino Unido, pois não foi autorizado pelo Great Ormond Street Hospital, proprietário dos direitos de Peter Pan.

20 novembro 2006

Resumo (isto é, sumo de novo) do 6º Encontra-a-Funda

Aos 18 e 19 dias ( = 37) do mês de Novembro do ano da desgraça de 2006, realizou-se o 6º Encontra-a-Funda em_terras do Pedro Laranjeira e com um programa preparado pelo Bocage (ou terá sido ao contrário?!).
Muitas fodografias se tiraram e o OrCa foi o primeiro a disponibilizar uma apresentação em imagens, no seu blog Sete Mares. Aqui fica um resumo, para que conste:
Crica para aumentar
Depois de uma visita à Casa Agrícola Horácio Simões e de uma prova de vinhos (a maioria de nós não conhecia mas passou a conhecer o vinho Moscatel Roxo), fomos para o restaurante «Tábua de Salvação» onde fomos repastados com um jantar-ceia de arrebimba o malho (seja lá o que for que isto queira dizer). Ali em cima, onde parece estar uma estátua de Cutileiro, estão a ver rojões com migas. Depois de uma sopa alentejana e antes de um guisado de veado...
Crica para aumentar
O Sãorau começou com as poesias erotico-malandrecas deliciosamente ditas pelo OrCa e pelo Pedro Laranjeira, dos trovadores portugueses da Idade Média até autores contemporâneos, passando pelo Bocage e acabando... em poemas de sua própria autoria. Pelo meio, colaborei lendo o «Fado corrido e falado - a morte de João do Viso», da Encandescente.
A Tuna Meliches - em versão MineTuna - tocou e cantou um poema da Encandescente («Que olhas nos meus olhos») e três poemas do OrCa («D'amor ando», «Cirurgia de escárnio e maldizer» e «Amor em novas tecnologias»).
As luzes apagaram-se... e a Arcanja Gabi veio dar a boa nova à virgem Maria, que serzia uns peúgos: ia começar o «Auto Na Tal». Em cima, o burro e o boi, fundamentais com "os seus bafos e as suas bufas" para o bem estar dos figurantes, numa época em que ar condicionado nem sonhá-lo.
Crica para aumentar
A boa nova também foi transmitida aos pastores, que apanharam um cagaço já que estavam a comer umas cabras quando lhes apareceu o chefe dos anjos. Estavam... quero dizer, estava, porque um dos pastores estava a dieta e "era mais voyeur". Só ficou a ganhar, porque a cabra, no meio da abocanhadela, rompeu as calças ao outro pastor. E este teatro que não é subsidiado...
Crica para aumentar
O menino Jasu, que nos ensaios anteriores tinha sido alimentado a tintol, teve que se contentar com um refrigerante, já que não lhe dava jeito, na posição fetal, beber vinho por um jarro. O José bem quis ganhar dinheiro com aquele quadro tão lindo, publicitando a página www.manjedoura.come e cobrando a quem quisesse tirar fodografias, mas consta que não lhe pagaram um tusto. A narradora, lá atrás, bem tenta falar sem se rir, mas é um esforço inglório, com as figuras que este figurões faziam.
Crica para aumentar
Na manhã de domingo fomos passear ao Sado para ver golfodinhos. E eles apareceram. Até deu para reparar que são bichos que têm cara de caralho. A fodografia do OrCa, aqui em cima, mostra que um tarado vê erotismo onde outros não vêem um boi (nem um burro).
Crica para aumentar
Depois de um almoço de peixe grelhado variado, houve quem apresentasse e distribuisse presentes pelos presentes (que giro, "presentes pelos presentes"...) da Erosfarma, desta vez com pilhas incluídas. O OVNI (objecto vaginal, nadegal e intersticial) da imagem foi o que fez mais sucesso. Não, não é o vermelho que está pendurado na parede!
Quem o levou saiu mais cedo para comprar um saco de pilhas numa área de serviço. Aguardamos relatório circunstanciado (não confundir com circuncisado) para podermos encerrar esta acta.
A bem da Dona São