23 novembro 2006

Larga-me a labita


Larga-me a labita foram as palavras que disse antes de voltar costas àquele energúmeno educado a colheradas de filmes pornográficos, sem qualquer outro componente adicional na sua dieta.

Afinal, que se há-de dizer a um gajo que espera o meu sorriso por sistematicamente despejar o seu esperma pela minha cara ou pelas minhas nádegas, como se a sua pilinha fosse uma seringa de pasteleiro e estranha que as suas rapidinhas não me conduzam ao orgasmo, mesmo depois de ele repetir as palavras mágicas vem-te, vem-te, vem-te ?...

Eram cenas trágico-cómicas aquelas em que insistia em transformar as minhas nádegas em instrumento musical e como um miúdo que acabara de descobrir que a piça também pode servir para brincar, pegava nela ainda a meia haste e distribuia batidelas no meu traseiro como se fosse um tambor ou então fazia dos meus glúteos pandeireta de marcação do ritmo das suas penetrações.

Ninguém me mandou com o ar mais cândido deste mundo abrir-lhe a braguilha e mostrar a maior admiração deste mundo por aí encontrar uma minhoca a cair de um amontoado de fios crespos que as pessoas desvalorizam o que lhes cai no colo e não têm de pedir.

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