03 dezembro 2006
Cartas da Maria... da Conceição Rosas
Lembram-se de na Maxmen do mês passado o blog porcalhoto ter aparecido no Quadrante «maravilhoso - adiantado»?
Vocês já sabem que estas coisas me deixam toda molhadinha. Agradeci num e-mail ao Domingos Amaral, director da Maxmen (uma jóia de rapaz, não desfazendo). Pois ele publicou a minha mensagem e respondeu:Deixo uma sugestão de borla à Maxmen: porque não criam uma revista para mulheres virgens? É um nicho inexplorado (em todos os sentidos, menos pelo rabo e pela boca). O título dou-o eu:Maxi-Hímen De nada.
Vocês já sabem que estas coisas me deixam toda molhadinha. Agradeci num e-mail ao Domingos Amaral, director da Maxmen (uma jóia de rapaz, não desfazendo). Pois ele publicou a minha mensagem e respondeu:Deixo uma sugestão de borla à Maxmen: porque não criam uma revista para mulheres virgens? É um nicho inexplorado (em todos os sentidos, menos pelo rabo e pela boca). O título dou-o eu:
Alface «ubri a quê»?!...
Os membros e membranas da funda São estão sempre atentos. Esta alface depravada foi-me enviada pelo A. Silva:
"Encontrei esta semente de alface à venda nos viveiros Europlantas em Ovar e parece ter uma característica muito peculiar. Se gostarem de alguma das fotos podem usá-la no blog. Já agora, parabéns pelo vosso trabalho, que visito regularmente desde há dois anos + ou -."
"Encontrei esta semente de alface à venda nos viveiros Europlantas em Ovar e parece ter uma característica muito peculiar. Se gostarem de alguma das fotos podem usá-la no blog. Já agora, parabéns pelo vosso trabalho, que visito regularmente desde há dois anos + ou -."
02 dezembro 2006
A vizinha e a morcela
por: Falcão
... por aí em Lisboa quem abafa o salpicão tem o futuro garantido.
Cum caralho!
Ena que já num vinha a esta página há um bom par de dias, e pouco mudou, caralhos me fodam e me refodam! Continua a paleiraje a entrar em forte, mas prontes; deve ser essa coisa moderna do lóbi guei. Ouvi dizer que por aí em Lisboa quem abafa o salpicão tem o futuro garantido, arranjam empregos, os bons taichos, televisão, lugares nas revistas e jornais e até dizem que vão para a política.
Pois que se fiquem por lá, que aqui no Norte é tudo gente à antiga. Quem for paneleiro que se foda. Já sei que há nesta página quem num goste da forma cumo trato a paleiraje, por isso fico-me por aqui. Adiante para pôr a cunversa em dia.
Andei a tratar das minhas coisas lá nas bouças que isto com o que choveu foi tudo para o caralho mais velho, cum filha da puta que ou há-de ser tudo queimado de Verão com os filha da puta que deitam fogo aos nossos haveres, ou então vem uma chuvada do caralho que num pára e fode tudo água abaixo!
Foda-se que num sei onde li ou ouvi, que nem tudo o que nos fode é erótico, mas tem toda a razão de se dizer, e ando fodido e refodido cumó caralho!
Bem mas agora estou a beber um verdasco cá do Norte, tirado de barriga encostada ao pipo, a rapar uma boa fatia de presunto de Chaves e por isso mesmo lembrei-me duma coisa que aconteceu aqui há atrasado, ainda não tinham começado as chuvas.
Ena. Isto é do caralho. Mais abaixo tenho duas vizinhas, mãe e filha.
A mãe é viúva já há uns anos e tem uma filha, a Adosinda, moçoila dos seus dezassete.
Estava a mãe à porta a chamar a filha, ao fim da tarde:
- Oh Adosiiiiiinda! Vem cá.
E a moça nada, donde eu estava num ouvia responder.
Passou-se um minuto ou menos. A mãe repetiu; desta vez com mais força:
- Oh Adosiiiiiinda! Tu num ouves?...
Nada. Nem resposta. Mas eu estava no meu barraco encostado à parte de trás da casa onde tenho os pipos de verde. Salpicão, morcelas e o presunto pendurado, um sofá a um canto e onde às vezes ponho o carro.
Vim espreitar por uma fresta. E lá estava ela encostada a um pinheiro de conversa cum o filho do Abuim padeiro, um que é casado e mora numa freguesia, nuns casais, a seguir a uma aldeia aqui ao lado. Ena que a cachopa é de sangue quente, atiraram-se um ao outro, e o gaijo mete-lhe a mão e no melhor ouve-se o grito, desta vez parecia os travões dum cumboio a chiar:
- Oh Adosiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinda. Tu vens ou num vens, filha duma granda puuuta?...
- Vou já minha mãnhe.- Respondeu ela de imediato enquanto se arranjava e se despedia do calmeirão.
Ena, cum caralho! Fiquei logo com a pulga atrás da orelha, atravessei a casa para cuscar a vizinha que estava do outro lado a chamar a cachopa e apreciei-a. Deu-me um filha da puta dum tesão que até me fez doer o corpo, caralho. Olhei bem para ela. Ainda estava capaz de dar umas cambalhotas, e da forma cumo chamou a filha e ela respondeu logo…
Bem! Bebi mais um caneco para alegrar e depois fui ter com a vizinha a ver se lhe levava um garrafão do meu verdasco e lhe oferecia uma morcela, à escolha dela aqui no meu barraco.
Sexo, amor e foda
Durante a minha adolescência não se dizia "fazer sexo", ou "ter sexo". Tinham-se "relações sexuais". E utilizava-se a expressão em termos técnicos, como a de "coito", sendo a de "fazer amor" aplicada para quando queríamos referir-nos de forma mais carinhosa aos actos envolvidos.
Acredito que tenha sido por economia de linguagem, e até para poupar caracteres nas revistas cor-de-rosa que incluem secções acerca, que a expressão das relações foi truncada e se passou a usar simplesmente "sexo" para referir o que tenha que ver com... trocar fluidos (e espero que não apenas a penetração! Mas isso é outra conversa...).
Lembro-me, sobre o amor, que numa versão muito visionária do que pode ser a educação sexual nas escolas, e independentemente de se concordar ou não, ter tido uma aula em que a professora (de ciências da natureza, penso eu), ter querido convencer-nos que "o amor está feito, não se faz".
Já lancei para aqui algumas questões que quero analisar.
E começo pelo fim: o amor está feito? Aonde? Guardado em alguma caixa que se tem em casa, ou é, exactamente, algo que se constrói também muito na cama, no sofá, no chão, no assento do carro, em elevadores, em camas de hotéis, na rua, na relva, no campo, no mar...? Eu senti, sempre que fiz amor, que ainda amava mais (o parceiro, o acto e a mim própria)! E quero continuar assim!
Agora, embora lá ao sexo.
Costuma dizer-se "fazer sexo". Neste caso é que eu não concordo! O sexo, esse sim, está mais do que feito; não é um sentimento, são órgãos e práticas. Assim, penso que será mais apropriado dizer-se "praticar sexo", ou... Não sei, aceitam-se sugestões... "Fazer tesão" seria uma hipótese?
Até aqui, tudo bem.
A complexidade vem com pensarmos diferenças e semelhanças entre praticar sexo, fazer amor, e, já agora... foder.
Foi, ou é, "só sexo", é o que habitualmente se diz de algo que aconteceu/acontece de forma inconsequente, sem amor, só por tesão, porque apeteceu/apetece, porque as feromonas chamaram/chamam...
E "fazer amor"? Quem utiliza, hoje em dia, a expressão? Caiu em desuso?
O que cabe em cada uma das categorias? O que é praticar sexo, foder e fazer amor?
Para mim, cabe tudo em tudo. Porque quando faço sexo com tesão, só pelo tesão, pode não haver amor, mas terá que haver muito envolvimento, muita paixão, muito desejo. E apetece fazer tudo! Se não for para isso, mais vale nem começar!
Quando amo, e por maioria de razão, também faço tudo. Nem que seja porque a disponibilidade recíproca para a construção do sentimento é maior...
E foder? É aí que cabem os palavrões?
Ora bem, quando faço amor (e, para simplificar, quando pratico sexo com a pessoa que amo), ele não me pode chamar puta e agarrar-me nos cabelos para me foder melhor a boca? Que pena...
E quando fodo, não posso agarrar-me muito ao corpo que tenho comigo, beijando-o avidamente com amor ao sexo que estou a praticar? O que eu ficarei a perder...
É muito confuso...
Por isso mesmo: não há diferenças nos actos e nas práticas; a diferença está no coração e na relação que se tem com o(a) parceiro(a). O coração tem que ser poupadinho quando estão a ser praticadas actividades que envolvem algum esforço físico. Por isso, deixemo-lo sossegado e aproveitemos os(as) parceiros(as). E, quanto mais variado for o sexo que se pratica com amor ao dito, melhor é a foda.
A 1ª versão do texto é de 2005
Acredito que tenha sido por economia de linguagem, e até para poupar caracteres nas revistas cor-de-rosa que incluem secções acerca, que a expressão das relações foi truncada e se passou a usar simplesmente "sexo" para referir o que tenha que ver com... trocar fluidos (e espero que não apenas a penetração! Mas isso é outra conversa...).
Lembro-me, sobre o amor, que numa versão muito visionária do que pode ser a educação sexual nas escolas, e independentemente de se concordar ou não, ter tido uma aula em que a professora (de ciências da natureza, penso eu), ter querido convencer-nos que "o amor está feito, não se faz".
Já lancei para aqui algumas questões que quero analisar.
E começo pelo fim: o amor está feito? Aonde? Guardado em alguma caixa que se tem em casa, ou é, exactamente, algo que se constrói também muito na cama, no sofá, no chão, no assento do carro, em elevadores, em camas de hotéis, na rua, na relva, no campo, no mar...? Eu senti, sempre que fiz amor, que ainda amava mais (o parceiro, o acto e a mim própria)! E quero continuar assim!
Agora, embora lá ao sexo.
Costuma dizer-se "fazer sexo". Neste caso é que eu não concordo! O sexo, esse sim, está mais do que feito; não é um sentimento, são órgãos e práticas. Assim, penso que será mais apropriado dizer-se "praticar sexo", ou... Não sei, aceitam-se sugestões... "Fazer tesão" seria uma hipótese?
Até aqui, tudo bem.
A complexidade vem com pensarmos diferenças e semelhanças entre praticar sexo, fazer amor, e, já agora... foder.
Foi, ou é, "só sexo", é o que habitualmente se diz de algo que aconteceu/acontece de forma inconsequente, sem amor, só por tesão, porque apeteceu/apetece, porque as feromonas chamaram/chamam...
E "fazer amor"? Quem utiliza, hoje em dia, a expressão? Caiu em desuso?
O que cabe em cada uma das categorias? O que é praticar sexo, foder e fazer amor?
Para mim, cabe tudo em tudo. Porque quando faço sexo com tesão, só pelo tesão, pode não haver amor, mas terá que haver muito envolvimento, muita paixão, muito desejo. E apetece fazer tudo! Se não for para isso, mais vale nem começar!
Quando amo, e por maioria de razão, também faço tudo. Nem que seja porque a disponibilidade recíproca para a construção do sentimento é maior...
E foder? É aí que cabem os palavrões?
Ora bem, quando faço amor (e, para simplificar, quando pratico sexo com a pessoa que amo), ele não me pode chamar puta e agarrar-me nos cabelos para me foder melhor a boca? Que pena...
E quando fodo, não posso agarrar-me muito ao corpo que tenho comigo, beijando-o avidamente com amor ao sexo que estou a praticar? O que eu ficarei a perder...
É muito confuso...
Por isso mesmo: não há diferenças nos actos e nas práticas; a diferença está no coração e na relação que se tem com o(a) parceiro(a). O coração tem que ser poupadinho quando estão a ser praticadas actividades que envolvem algum esforço físico. Por isso, deixemo-lo sossegado e aproveitemos os(as) parceiros(as). E, quanto mais variado for o sexo que se pratica com amor ao dito, melhor é a foda.
A 1ª versão do texto é de 2005
01 dezembro 2006
Manhã de chuva.
por Charlie
O dia estava a despertar.
Não como nos dias vulgares em que sentimos o clarear a entrar pelas frestas das janelas, acariciando-nos a pele nos momentos anteriores à luz que nos tinge as pálpebras de bocejos, mas antes como um sonho indefinido a entrar pela vida dentro. Os vidros suavemente embaciados acentuavam o tom estranho mas maravilhosamente cinzento matizado que se filtrava da rua, acompanhado do ritmo irregular de uma chuvinha doce e mansa.
Tic... tic... tic... tic...
- Ai que maravilha, sentir a chuva lá fora, deitadinhos debaixo dos lençóis. – Pensei antes de voltar-me para ela.
Puxei um pouco a roupa de forma a enterrar-me todo dentro da cama, de nariz bem encostado aos seus ombros.
Como me sabia bem o seu cheiro de mulher. Passei um braço por cima dela e encostei bem o meu sexo ao seu corpo, mal atrevendo a pousar a mão em concha no peito pequeno de mamilos em poema*.
Assentei os lábios num beijo suave. Muito suave.
Gosto de ser meigo. O meu beijo foi só um toque dos lábios a emoldurar a língua húmida com que saboreei muito docemente o sal da minha vida.
Tenho gostos simples. Assim como este dar um beijo tão leve - quase só a ponta da língua - num ombro que lhe desperte apenas a transparência dum sorrir, como de quem acorda por dentro do sono para um novo sonho. Um mergulho brilhante no infinito. O sentir-se gota cheia de sol, voar sem tempo e ser-se estrela. . .
Gosto de dormir nu! Completamente nu, sentindo a frescura e o toque do tecido contra a minha pele. Prolongo-me pelo espaço e sinto a liberdade de me saber apenas um fragmento do Universo, um piscar no tempo. Um nada e, simultâneamente, no instante ínfimo que é a nossa vida, o ser tudo; o infinito.
Da primeira vez que dormimos juntos, pedi que dormisse nua também. Toda nua como eu. Fez uma cara meio esquisita. Não estava habituada.
Já lá vão uns quantos anos.
Como o tempo passa...
Encostei-me mais a ela.
De olhos fechados sentindo o calor do seu corpo contra a minha pele, respirava agora toda a sua poesia.
É tão bom acordar ao lado de quem se ama…
Voltou-se para mim.
De repente.
Senti-a fundir-se entre as minhas pernas e braços, os dois rodando num só corpo e as almas a convergir entre o sonho e o quase despertar.
Abriu ligeiramente os olhos e abraçou-me com força.
- Fode-me... - Disse ainda meio a dormir com aquela voz...
A mesma voz que me havia enchido o telefone de sensualidade da primeira vez que tínhamos falado e eu me sentira prisioneiro duma emoção indescritível.
Mordi-lhe docemente o pescoço e desci para os peitos. Muito devagar. Tínhamos todo o dia. Chupei os mamilos com a força que sabia exacta para a fazer estremecer, enquanto as mãos sondavam os mistérios do sonho feito corpo.
Encostámo-nos bem um ao outro e fechámos os olhos.
Lábios em descoberta, corpos em naufrágio, gotas de suor o nosso mar.
Lá fora, o dia escureceu.
A persiana abanou com uma súbita e breve passagem do vento.
Chovia agora com mais força...
___________________
* a propósito de mamilos em poema:
Esse sonho, mamilos em poema,
sublime suprassumo do verso
É sentir tudo em queima
Imersas mãos no mar imenso
É avançar sem terra à vista
Viagem em guia pelas estrelas
Ser navio e ser conquista
Ser nativo, e caravela.
É o céu de olhar fechado
de alma toda aberta em voo
E dizer sem som falado
Amo-te como ninguém te amou...
O dia estava a despertar.
Não como nos dias vulgares em que sentimos o clarear a entrar pelas frestas das janelas, acariciando-nos a pele nos momentos anteriores à luz que nos tinge as pálpebras de bocejos, mas antes como um sonho indefinido a entrar pela vida dentro. Os vidros suavemente embaciados acentuavam o tom estranho mas maravilhosamente cinzento matizado que se filtrava da rua, acompanhado do ritmo irregular de uma chuvinha doce e mansa.
Tic... tic... tic... tic...
- Ai que maravilha, sentir a chuva lá fora, deitadinhos debaixo dos lençóis. – Pensei antes de voltar-me para ela.
Puxei um pouco a roupa de forma a enterrar-me todo dentro da cama, de nariz bem encostado aos seus ombros.
Como me sabia bem o seu cheiro de mulher. Passei um braço por cima dela e encostei bem o meu sexo ao seu corpo, mal atrevendo a pousar a mão em concha no peito pequeno de mamilos em poema*.
Assentei os lábios num beijo suave. Muito suave.
Gosto de ser meigo. O meu beijo foi só um toque dos lábios a emoldurar a língua húmida com que saboreei muito docemente o sal da minha vida.
Tenho gostos simples. Assim como este dar um beijo tão leve - quase só a ponta da língua - num ombro que lhe desperte apenas a transparência dum sorrir, como de quem acorda por dentro do sono para um novo sonho. Um mergulho brilhante no infinito. O sentir-se gota cheia de sol, voar sem tempo e ser-se estrela. . .
Gosto de dormir nu! Completamente nu, sentindo a frescura e o toque do tecido contra a minha pele. Prolongo-me pelo espaço e sinto a liberdade de me saber apenas um fragmento do Universo, um piscar no tempo. Um nada e, simultâneamente, no instante ínfimo que é a nossa vida, o ser tudo; o infinito.
Da primeira vez que dormimos juntos, pedi que dormisse nua também. Toda nua como eu. Fez uma cara meio esquisita. Não estava habituada.
Já lá vão uns quantos anos.
Como o tempo passa...
Encostei-me mais a ela.
De olhos fechados sentindo o calor do seu corpo contra a minha pele, respirava agora toda a sua poesia.
É tão bom acordar ao lado de quem se ama…
Voltou-se para mim.
De repente.
Senti-a fundir-se entre as minhas pernas e braços, os dois rodando num só corpo e as almas a convergir entre o sonho e o quase despertar.
Abriu ligeiramente os olhos e abraçou-me com força.
- Fode-me... - Disse ainda meio a dormir com aquela voz...
A mesma voz que me havia enchido o telefone de sensualidade da primeira vez que tínhamos falado e eu me sentira prisioneiro duma emoção indescritível.
Mordi-lhe docemente o pescoço e desci para os peitos. Muito devagar. Tínhamos todo o dia. Chupei os mamilos com a força que sabia exacta para a fazer estremecer, enquanto as mãos sondavam os mistérios do sonho feito corpo.
Encostámo-nos bem um ao outro e fechámos os olhos.
Lábios em descoberta, corpos em naufrágio, gotas de suor o nosso mar.
Lá fora, o dia escureceu.
A persiana abanou com uma súbita e breve passagem do vento.
Chovia agora com mais força...
___________________
* a propósito de mamilos em poema:
Esse sonho, mamilos em poema,
sublime suprassumo do verso
É sentir tudo em queima
Imersas mãos no mar imenso
É avançar sem terra à vista
Viagem em guia pelas estrelas
Ser navio e ser conquista
Ser nativo, e caravela.
É o céu de olhar fechado
de alma toda aberta em voo
E dizer sem som falado
Amo-te como ninguém te amou...
Que raio de publicidade a seguros!
Anúncio da seguradora inglesa Bennetts, especializada em seguros para motos e motoqueiros.
Se conseguiste ver este anúncio até ao fim, então toma lá outro e ainda mais outro. Mas não me perguntes que mensagem eles querem transmitir com aquilo...
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