18 dezembro 2006

Prédica Natalícia


por Diácona

Meus irmãos e irmãs.
Entrámos na recta final do período do Natal em que se celebra o nascimento do Menino Jesus, concebido como todos sabeis sem pecado.
É esta a razão pela qual vos deixo esta prédica que é ao mesmo tempo um grito de alerta contra o deboche deste espaço em que a serva do Demo, na pessoa de alma perdida que se dá pelo nome de São Rosas, arrebanha as almas do caminho Santo do Senhor, levando-as no engodo pérfido, iludidas como insectos pela luz, ao eterno sofrimento atroz dos infernos.
Se os infernos são sete como rezam as escrituras, será no último, onde a alma dessa senhora arderá para sempre.
Mas a razão principal pela qual dedico estas breves palavras a vós, é o que decorre do significado intenso deste período Natalício.
Olhai irmãos! Vede com olhos da alma. Reparai como o Filho do Senhor nasceu concebido sem pecado.
Fazei vós também nesta quadra uma pausa nas vossas punções libidinosas e Luciferinas. Substituí a voz do Belzebu, que vos sopra o sexo aos ouvidos a toda a hora, pela oração.
Pelo sagrado sacrifício da missa e do arrependimento, confiado aos prelados ministros de Deus, consubstanciados através do sagrado sacramento da confissão e comunhão.
O sexo é uma coisa vil. Só permitida no casamento pelo qual Deus concede a graça do perdão pelo pecado infame da fornicação.
Mas atenção! Reparai!
Não deixa de ser pecado, e o pecado mais envolto em perfídia e baixeza. Por isso só se deve ter sexo para ter os filhos, a bênção do Senhor, logo seguida da confissão e penitência.
Por fim, pedi a Deus que castigue os ímpios e todos os demais que desviam as almas do rebanho tal como a dona deste espaço Mafarriquento, onde a peste destila as suas essências!
Agora ide! Ide e, tal como vos disse, não pequeis nesta altura Santa.
Sede castos que a castidade é a porta principal da entrada para os Céus e por onde hei-de, pela minha castidade e postura impoluta, entrar e ficar de imediato ao lado direito do Senhor.
Tenho dito.



Diácona.

Notícias do Uzbequistão

O Zé foi preso



"Li no jornal a notícia
que me causou admiração
Li que foi preso pela polícia
o Zé, no Uzbequistão.

Logo no texto se lia
a causa daquele feito.
Um português que fodia
Uzbequistonas a eito

Telefonei prá embaixada.
Não quis crer no que ali lia.
Atendeu-me a chamada
Uma Uzbequistona que ria

- Ris de quê, ó malandrona?
- perguntei eu, descarado.
- É o Zé. Lambe-me a cona
- respondeu. - Desde há bocado.

O Zé, preso por foder?!
Não queria acreditar.
Ó menina, pode dizer
como o posso contactar?

A Uzbequistona em ré
histérica e desafinada
passou o telefone ao Zé
ainda com a beiça inchada

Diz-me o Zé, meio a guinchar:
- Desliga o telefone, caralho!
Quero hoje aproveitar
Esta trombada de «estalo».

Bartolomeu"

Por algum motivo o Zé foi ao Uzbequistão: é que a capital é Tashkent. Pelo nome promete... hmmm...
Seja como for, aqui estão as declarações do , ao abrigo do direito de resposta (mesmo sabendo que ninguém lhe fez pergunta alguma):

"Chegou a fatal notícia
Vinda da Ásia Central,
Foi preso pela Polícia
Um cidadão nacional.
Foi logo posto a correr
Um pedido de clemência
Não podia o País perder
Uma tal Inteligência!
Foram-se apurar os factos
Passíveis de condenação,
Mas foram muitos os actos
Lá no Usbequistão!
Um país meio emprenhado
Por um português do caralho,
Que fodeu por todo o lado
Em férias e no trabalho!
Conta-se que enrabou um curdo
Que estava com ele no gozo,
Por não perceber que era surdo
E um travesti famoso...
E levado a julgamento
No Supremo Tribunal,
Foi condenado no momento
À pena mais capital!
Ergueu-se na Praça Central
Uma forca bem montada,
Para que a pena capital
Fosse ali executada!
Mas as mulheres usbeques
Fizeram uma manifestação!
E cobertas de pechisbeques,
Pediram a absolvição!
E foi tanto o clamor...
Feito com tanta paixão,
Que pela primeira vez o Amor
Mandou no Usbequistão!
E os Juízes do Tribunal
Em decisão que faz fé,
Deixam vir para Portugal
O nosso querido Zé!
E pesaram a consequência
Da decisão assim tomada,
É que tiveram consciência
Do que é a vesícula inflamada!
Quando chegar a Portugal
E sem foder há três dias,
Vai ter um lindo Natal
De conas lindas e frias!
Não que isso seja um mal
Que o Zé vem com o pau bem quente.
Tem pena de não passar o Natal
Na linda e bela Tashkent!...
Mas vai andar bem e mal,
A ver se engana a memória,
Não se lembre o Tribunal
Duma carta precatória...
É que me lembro agora
Da mulher do Presidente...
Meti-lho mais de uma hora
Até ela ficar bem quente!
E até que isto acabou bem
Tratando-se do Usbequistão,
Pois quem muitos amigos tem
Agradece-lhes na FundaSão!
"
Crica para veres as Boas Festas mais ao pormenor...

Queria eu já!
o aroma daquelas quatro rosas natalícias respirar
elevar-me entre elas num assomo de carícias
em seus dedos, seus lábios e suspiros viajar.
Ser-lhes o desejo ansioso, o mar, suas delícias.

Queria eu já!
desfrutar sobre os sofás castanhos tão belas flores
embrulhar e desembrulhar tão belos presentes
entregar-lhes o corpo e os sentidos por prazeres
pendurá-las no pinheiro, alegre, luminosos pingentes

Queria eu já!
nas paredes, pendurar outras molduras
outros diplomas de feitos não narrados.
As fotos de todas aquelas mamas duras
das bocas e dos lábios bem amados

Queria eu já!
a merda do urso branco atirar pela janela
está ali aquele mono a olhar feito trambolho
já me está a chatear, armado em sentinela
se não sair dali depressa vou-lhe runfar o entrefolho

Bartolomeu
inspirado na foto supra (não, não é para soprar),
oferecida pela Matahary nos comentários deste post.

"Celebrity Buttplugs"

Dildos anais com figuras famosas, à venda aqui











17 dezembro 2006

Ena! Ena!






O Nikonman voltou este ano a atribuir os Pelourinhos.
Mas enganou-se e chamou-me MenÇão honRosa.
Obrigada, Nikonman e Nikonmad. Para vocês, também as minhas MenSões (plural de MenSão, que assim é que se escreve) honRosas.
Ah, a Corpos & Almas recebeu um dos objectos fálicos, em bronze. Bom proveito, rapariga. Mas põe-no antes em banho-maria, se não queres apanhar um resfriado na passarinha.

Quiproquó


Acabei o duche revigorante, enfiei as chinelas, a mini t-shirt e os calções e fui estender a toalha na varanda. O sol a entrar direitinho pelas janelas de estores levantados tinha-nos amanhecido mornos e ternurentos como gatos, a espreguiçarmo-nos um no outro, a lambermo-nos mutuamente, a ronronar nos ouvidos as frases escabrosas que salgam estes momentos tal como o mar o faz à pele.

Ele saiu da casa de banho, arrastando-se com a toalha ao colo como se esta pesasse toneladas, sentou-se no cadeirão de vime e suspirou. Comecei a temer pela dureza do esforço físico matinal e a lembrar-me que o ar da praia e as actividades balneares do dia anterior rebentam com a frágil constituição de um citadino mas eis que aquela alma desata a discorrer sobre as dimensões enormes da varanda, ainda por cima apenas com uns ferrinhos, como aliás era uso naquela zona turística e que aquilo era um primeiro andar, a poucos metros da rua e que o arruamento até nem era largo e que apesar dos vizinhos não serem muito janeleiros havia de haver sempre um jeitoso que vinha fumar o cigarrinho à janela.

Esclarecida assim sobre os pesos que constragiam aquela massa muscular, questionei aquele caracinhas se ia estender a sua toalha ou a manteria enrolada na virilidade até que secasse.

É preciso é imaginação

Produtos à venda no amazon que não são, mas poderiam ser sex-toys









Outras Coisas

crica para visitares a página John & John de d!o

16 dezembro 2006

Segredos de amor




Sergey Ivanov

De vez em quando lá se vem spam curioso

O spam que recebemos todos os dias na caixa de correio é fodido e nada erótico. Eu, coitadinha de mim, para mostrar boa educação, respondo a todos a agradecer o incómodo de me escreverem e esclarecendo que sou gaja, pelo que não preciso de esticar a pichota ou de lhe dar um ar de paio do lombo. E que o meu grelito, sempre aos pulos, não precisa de viagra, de cialis ou das suas variações para passarem nos programas anti-spam (v1agra, vi agra, c1al1s, cia!is, etc.).
Mas esta mensagem conseguiu surpreender-me. E, se fosse gajo, era bem capaz de doar à ciência o meu martelo:

Si Quieres Puedes

Kamasutra


Só para elas


Outras Coisas

15 dezembro 2006

Postais de Natal V


Postais de Natal (I) - (II) - (III) - (IV)

São Rosas: "Aprecio o cuidado do Pai Natal em manter os pés quentinhos"
Seven: "Os pés e a piroca..."
São Rosas: "Pois, a piroca também... só que apanha mais humidade. O que lhe vale para não apanhar reumático é conão tem osso!"