09 janeiro 2007
08 janeiro 2007
Vegetarianismo
— O que é que tens mais vontade de usar em ti?
— De quê, legumes e tal?
— Sim...
— Qualquer coisa...
— E já usaste, alguma vez?
— Não me lembro...
— Não te lembras?
— Não, se foi courgette ou pepino...
— Adoro essas atitudes...
— Ah é? Do que eu gosto mesmo é da tua maçaroca...
— De quê, legumes e tal?
— Sim...
— Qualquer coisa...
— E já usaste, alguma vez?
— Não me lembro...
— Não te lembras?
— Não, se foi courgette ou pepino...
— Adoro essas atitudes...
— Ah é? Do que eu gosto mesmo é da tua maçaroca...
Outro filme que deveria ser visto por toda a gente
Já vos falei aqui muitas vezes da «Campanha por Beleza Real» da Dove.
E deste anúncio - que considero excepcional - para o «Fundo de Auto-Estima» da Dove, mostrando o que toda a gente sabe mas ninguém quer ver: a «beleza» que nos é impingida pelos media é, na sua grande maioria, retocada, ajustada e «aperfeiçoada» de tal forma que se torna completamente artificial. Nesse anúncio, uma mulher «normal» é transformada com maquilhagem e em Photoshop até se tornar uma imagem de um anúncio.
Pois alguém fez uma adaptação desse anúncio, em que a «evolução» se torna «revolução», pois o trabalho de retocagem, chegando-se aos mesmos resultados, faz-se... num homem:
Revolução
A Campanha por Beleza Real continua a ser uma causa pela qual vale a pena lutar.
E deste anúncio - que considero excepcional - para o «Fundo de Auto-Estima» da Dove, mostrando o que toda a gente sabe mas ninguém quer ver: a «beleza» que nos é impingida pelos media é, na sua grande maioria, retocada, ajustada e «aperfeiçoada» de tal forma que se torna completamente artificial. Nesse anúncio, uma mulher «normal» é transformada com maquilhagem e em Photoshop até se tornar uma imagem de um anúncio.
Pois alguém fez uma adaptação desse anúncio, em que a «evolução» se torna «revolução», pois o trabalho de retocagem, chegando-se aos mesmos resultados, faz-se... num homem:
Revolução
A Campanha por Beleza Real continua a ser uma causa pela qual vale a pena lutar.
07 janeiro 2007
Mensagem de fim de quadra
por Diácona
Meus amigos.
Chegámos hoje ao términus das festas religiosas com que os crentes e tementes a Deus celebram o nascimento do menino seu filho concebido sem a mácula infame do pecado da carne.
Bem sei dos meandros tortuosos em que se move a criadora deste site, a São Rosas. Criatura pérfida e malsã. Verdadeiro braço direito do Demo e as suas mafarriquentas tentações vis e baixas.
Pois bem! Sei que as minhas prédicas não caíram em saco roto e que pelas caixas de comentários que pude observar –levada unicamente pelo sentido da minha missão religiosa - , se nota um melhoramento e uma elevação do nível.
Não é ainda o que se seria de desejar. Um completo alheamento desta perversão hedionda e infernal à volta do sexo!...
A minha mensagem é esta – Urge salvar as vossas almas! Retirai-vos quanto antes deste antro do mal e da perdição! –
A luta é dura, e a minha determinação infinita, embora os resultados estejam ainda aquém do desejado.
Mas o Senhor escreve direito por linhas tortas e sei que a espada que brando incessantemente, já mergulhou na escura carapaça de Belzebu! Por aqui e por ali já jorram fios do negro sangue contaminado de Satanás. Já não se vêem posts nem comentários com a índole que se observavam há umas semanas, graças ao Pai do Céu e a mim que sou a sua serva em luta de vida e de morte pela glória do Senhor.
Dirijo por isso esta prédica especialmente às senhoras que cedendo às tentações do Demo sopradas sub-repticiamente ao ouvido esquerdo, se deixam deslizar na senda do engano. É importante que pensemos sempre que somos filhas da sedução da serpente que fez perder Eva e Adão. O senhor submete as suas filhas à mais dura das provas. Segui o meu exemplo de abnegação e penitência. Dizei – Não! - ao soprar doce do Mafarrico. Tende sempre em mente que as palavras doces trazem invariavelmente a factura por pagar em sofrimentos de eternidade no mais fundo dos infernos.
Deixo-vos esta mensagem para o ano 2007: Não venhais mais a este espaço, e deixai a São Rosas sozinha com o Demo, certamente um casal perfeito no mundo da perfídia.
E louvai o senhor com oração e abstinência. Lembrai-vos que o sexo é um pecado mortal e que só deve ser feito uma vez aquando da concepção dos filhos com que Deus vos abençoe. Ide confessar-vos e penitenciar-vos sempre que cometeis o pecado mais mortal com que o Diabo tenta levar para os seus obscuros redutos, as almas ingénuas perdidas na esteira da sedução.
Vinde comigo. Segui-me que eu seguro no facho de luz e da Verdade Eterna.
Tenho dito…
Diácona.
Meus amigos.
Chegámos hoje ao términus das festas religiosas com que os crentes e tementes a Deus celebram o nascimento do menino seu filho concebido sem a mácula infame do pecado da carne.
Bem sei dos meandros tortuosos em que se move a criadora deste site, a São Rosas. Criatura pérfida e malsã. Verdadeiro braço direito do Demo e as suas mafarriquentas tentações vis e baixas.
Pois bem! Sei que as minhas prédicas não caíram em saco roto e que pelas caixas de comentários que pude observar –levada unicamente pelo sentido da minha missão religiosa - , se nota um melhoramento e uma elevação do nível.
Não é ainda o que se seria de desejar. Um completo alheamento desta perversão hedionda e infernal à volta do sexo!...
A minha mensagem é esta – Urge salvar as vossas almas! Retirai-vos quanto antes deste antro do mal e da perdição! –
A luta é dura, e a minha determinação infinita, embora os resultados estejam ainda aquém do desejado.
Mas o Senhor escreve direito por linhas tortas e sei que a espada que brando incessantemente, já mergulhou na escura carapaça de Belzebu! Por aqui e por ali já jorram fios do negro sangue contaminado de Satanás. Já não se vêem posts nem comentários com a índole que se observavam há umas semanas, graças ao Pai do Céu e a mim que sou a sua serva em luta de vida e de morte pela glória do Senhor.
Dirijo por isso esta prédica especialmente às senhoras que cedendo às tentações do Demo sopradas sub-repticiamente ao ouvido esquerdo, se deixam deslizar na senda do engano. É importante que pensemos sempre que somos filhas da sedução da serpente que fez perder Eva e Adão. O senhor submete as suas filhas à mais dura das provas. Segui o meu exemplo de abnegação e penitência. Dizei – Não! - ao soprar doce do Mafarrico. Tende sempre em mente que as palavras doces trazem invariavelmente a factura por pagar em sofrimentos de eternidade no mais fundo dos infernos.
Deixo-vos esta mensagem para o ano 2007: Não venhais mais a este espaço, e deixai a São Rosas sozinha com o Demo, certamente um casal perfeito no mundo da perfídia.
E louvai o senhor com oração e abstinência. Lembrai-vos que o sexo é um pecado mortal e que só deve ser feito uma vez aquando da concepção dos filhos com que Deus vos abençoe. Ide confessar-vos e penitenciar-vos sempre que cometeis o pecado mais mortal com que o Diabo tenta levar para os seus obscuros redutos, as almas ingénuas perdidas na esteira da sedução.
Vinde comigo. Segui-me que eu seguro no facho de luz e da Verdade Eterna.
Tenho dito…
Diácona.
CISTERNA da Alice... digo, Gotinha
Joanna Krupa na revista STUFF.
De Porto Rico para Hollywood chegou a Rosalyn Sanchez que representa, canta e dança.
A actriz Italiana Silvia Colloca tem um nome curioso.
Vídeo da sexy Marisa Miller.
Ressonância magnética
Aqueles olhos jorravam mais sensualidade que o débito de litros da nascente da água do Luso e atarantavam-me a mioleira com a atroz dúvida da minha capacidade para contracenar a preceito com tamanha produção. Mais a mais que aquele decote em vê descobria um pescoço sem rugas e as calças branco sujo faziam transparecer umas nádegas vigorosas nuns boxers escuros, bendita seja a estilista das fardas de hospital.
Sem displicência ouvia como um zumbido as suas desculpas pelo atraso que tivera no bloco operatório que eu já estava pregada não se mexa não respire nos seus dedos esguios e no tamanho do polegar a fazer fé na velha tradição da pilomancia e os seus gestos e olhos executassem uma erótica TAC por todos os meus eixos.
A ética que se lixasse mais a relação médico-paciente que era urgente que ele me assistisse e mal ele se acercou de mim apressei-me a baixar-lhe o elástico das calças e a retirar-lhe a blusa na angústia de lhe agarrar o estetoscópio e fazê-lo auscultar cada centímetro da minha substância epidérmica com particular demora nos tecidos labiais. A sua língua a perfurar-me o ouvido externo incitava-me a ondular o corpo ao ritmo certo e contínuo dos tambores de uma ressonância magnética e quando o peso do seu corpo em cúpula sobre o meu me imobilizou, os músculos vaginais continuaram a tanger até ao estertor das boas vibrações.
06 janeiro 2007
Ano novo, ânus velho...
Qual terá sido o prognóstico
de Passarinha Branca?
Happy same old «happy newyear», d!o!
COIMBRA - Sé Velha
o novo ano 2007
"Do Choupal até à Lapa
fodi em Coimbra meus amores
quem aí não lê anda cego
quem aí não fode não vive
Maria Árvore"
"Aos amantes de Coimbra, dedico este pobre improviso, que me sugeris, pois que nem só de vernáculo se faz a sensualidade...
Coimbra tem esse encanto
do Choupal até à Lapa
deixai cantar este canto
que do coração me escapa
espreita a Cabra no alto
vendo o Mondego que passa
como estudante ao assalto
da vida que nela abraça
o rio corre e o homem
como ele corre para o mar
mas por Coimbra que sonhem
para melhor lá chegar
o Penedo da Saudade
feito dos cantos da vida
faz-se sem tempo ou idade
na hora da despedida
não há capa nem batina
que cubra o desassossego
por tanto amor que se anima
junto às águas do Mondego.
... ou, então, numa lauda à mítica orgíaca e devassa que povoa as lusas mentes quanto ao ambiente estudantil - com alguma verdade, porventura... - e sem esquecer também quanta rebeldia construtiva por lá se ergueu, odamos aos vigores e inquietações juvenis:
inunda de verve a urbe
tal um invernal Mondego
essa chusma que a perturbe
em cada vão ou refego
vindos das quatro partidas
migrantes de sangue aceso
lá buscam doces guaridas
e um canudo bem teso
vão dos ossos às noitadas
do lente vão às lentilhas
tantas fitas são rasgadas
numa ardência de virilhas
entre tanta sapiência
que Coimbra tem para dar
digam lá por confidência
quantos três foram ao ar?
ou com outra elevação
se os tempos são de arrepio
aos tiranos sem razão
mandar puta que os pariu!
(claro que a rima, nesta quadra, só funciona com pronúncia alfacinha, como é sabido...)
OrCa"
"Do Choupal até à Lapa
fodi em Coimbra meus amores
quem aí não lê anda cego
quem aí não fode não vive
Maria Árvore"
"Aos amantes de Coimbra, dedico este pobre improviso, que me sugeris, pois que nem só de vernáculo se faz a sensualidade...
Coimbra tem esse encanto
do Choupal até à Lapa
deixai cantar este canto
que do coração me escapa
espreita a Cabra no alto
vendo o Mondego que passa
como estudante ao assalto
da vida que nela abraça
o rio corre e o homem
como ele corre para o mar
mas por Coimbra que sonhem
para melhor lá chegar
o Penedo da Saudade
feito dos cantos da vida
faz-se sem tempo ou idade
na hora da despedida
não há capa nem batina
que cubra o desassossego
por tanto amor que se anima
junto às águas do Mondego.
... ou, então, numa lauda à mítica orgíaca e devassa que povoa as lusas mentes quanto ao ambiente estudantil - com alguma verdade, porventura... - e sem esquecer também quanta rebeldia construtiva por lá se ergueu, odamos aos vigores e inquietações juvenis:
inunda de verve a urbe
tal um invernal Mondego
essa chusma que a perturbe
em cada vão ou refego
vindos das quatro partidas
migrantes de sangue aceso
lá buscam doces guaridas
e um canudo bem teso
vão dos ossos às noitadas
do lente vão às lentilhas
tantas fitas são rasgadas
numa ardência de virilhas
entre tanta sapiência
que Coimbra tem para dar
digam lá por confidência
quantos três foram ao ar?
ou com outra elevação
se os tempos são de arrepio
aos tiranos sem razão
mandar puta que os pariu!
(claro que a rima, nesta quadra, só funciona com pronúncia alfacinha, como é sabido...)
OrCa"
05 janeiro 2007
O embrulho
por Charlie
Lembro-me bem do primeiro dia em que sem querer nela tropecei.
Do rubor e a sensação a desastrado, que me amargou durante alguns instantes, quando lhe pedi que me desculpasse enquanto apanhava o embrulho que ela transportava nas mãos e que caíra com o meu encontrão.
- Ah...Desculpe-me por favor.... Ia distraído e nem reparei…Deixe que eu apanho. – disse um pouco atrapalhado.
Foi só quando me levantei para lhe fazer a entrega que reparei no seu ar divertido, quase zombeteiro.
- Não faz mal. – respondeu-me meio a rir enquanto recebia das minhas mãos o que transportara.
Despedi-me dela com um curto cumprimento e seguimos o rumo do destino, mal sonhando nas peças que ele nos reserva quando menos esperamos.
Não dera ainda dois passos quando sem saber porque estranho impulso me voltei de repente e dei com ela parada a olhar para mim. Não tentou disfarçar, antes pelo contrário. Os seus olhos procuraram os meus enquanto mordia levemente o lábio inferior.
Durante um breve lapso de tempo ficámos olhando mergulhados no mesmo compasso de espera. Tudo ao redor desapareceu. Nem sons nem os outros transeuntes aflitos para capturar as fatias de tempo que lhes roubavam a vida. O relógio perdeu o sentido e só o coração ficou mestre de Chronos.*
Naquele instante apenas duas pessoas havia em todo o Universo ligadas pela porta aberta dum olhar. Depois, movido pela força inexplicável que faz andar o mundo, avancei para ela e convidei-a para um café.
Lembro-me bem como lhe peguei levemente no braço que adivinhava por debaixo do espesso casaco de Inverno e nos cinco ou seis passos rápidos, quase corrida no salto final, com que atravessámos uma daquelas ruas travessas contíguas às Avenidas Novas de Lisboa. Do cheiro do seu cabelo e do nosso café bebido e fumado a meias a uma mesa e do convite para a sessão de cinema.
E foi com sublime gozo que nessa mesma noite a vi despir-se calmamente no seu quarto de estudante, recheada de livros abertos e cadernos cheios de apontamentos, e a desembrulhar o misterioso pacote que eu deixara cair das suas mãos nessa tarde.
- Gostas?- perguntou ela enquanto em frente ao espelho se mirava segurando contra o corpo as peças de lingerie negra finamente rendilhada com que me aguçava os apetites.
- Se gosto? – Respondi enquanto me aproximava e segurava no wonderbra e as mãos dela se ocupavam da peça inferior. – Gostar é o verbo que eu aplicaria quando deixei cair esta tarde o embrulho das tuas mãos. -
- E não é para isso que isto serve? – Terminou ela deixando cair as peças para cima da cama enquanto selava o curto diálogo com os seus lábios nos meus e deslizávamos suavemente entre os leves farrapos de rede negra com que ela me tinha capturado….
* Chronos: Figura mitológica Grega representativa do Tempo
Lembro-me bem do primeiro dia em que sem querer nela tropecei.
Do rubor e a sensação a desastrado, que me amargou durante alguns instantes, quando lhe pedi que me desculpasse enquanto apanhava o embrulho que ela transportava nas mãos e que caíra com o meu encontrão.
- Ah...Desculpe-me por favor.... Ia distraído e nem reparei…Deixe que eu apanho. – disse um pouco atrapalhado.
Foi só quando me levantei para lhe fazer a entrega que reparei no seu ar divertido, quase zombeteiro.
- Não faz mal. – respondeu-me meio a rir enquanto recebia das minhas mãos o que transportara.
Despedi-me dela com um curto cumprimento e seguimos o rumo do destino, mal sonhando nas peças que ele nos reserva quando menos esperamos.
Não dera ainda dois passos quando sem saber porque estranho impulso me voltei de repente e dei com ela parada a olhar para mim. Não tentou disfarçar, antes pelo contrário. Os seus olhos procuraram os meus enquanto mordia levemente o lábio inferior.
Durante um breve lapso de tempo ficámos olhando mergulhados no mesmo compasso de espera. Tudo ao redor desapareceu. Nem sons nem os outros transeuntes aflitos para capturar as fatias de tempo que lhes roubavam a vida. O relógio perdeu o sentido e só o coração ficou mestre de Chronos.*
Naquele instante apenas duas pessoas havia em todo o Universo ligadas pela porta aberta dum olhar. Depois, movido pela força inexplicável que faz andar o mundo, avancei para ela e convidei-a para um café.
Lembro-me bem como lhe peguei levemente no braço que adivinhava por debaixo do espesso casaco de Inverno e nos cinco ou seis passos rápidos, quase corrida no salto final, com que atravessámos uma daquelas ruas travessas contíguas às Avenidas Novas de Lisboa. Do cheiro do seu cabelo e do nosso café bebido e fumado a meias a uma mesa e do convite para a sessão de cinema.
E foi com sublime gozo que nessa mesma noite a vi despir-se calmamente no seu quarto de estudante, recheada de livros abertos e cadernos cheios de apontamentos, e a desembrulhar o misterioso pacote que eu deixara cair das suas mãos nessa tarde.
- Gostas?- perguntou ela enquanto em frente ao espelho se mirava segurando contra o corpo as peças de lingerie negra finamente rendilhada com que me aguçava os apetites.
- Se gosto? – Respondi enquanto me aproximava e segurava no wonderbra e as mãos dela se ocupavam da peça inferior. – Gostar é o verbo que eu aplicaria quando deixei cair esta tarde o embrulho das tuas mãos. -
- E não é para isso que isto serve? – Terminou ela deixando cair as peças para cima da cama enquanto selava o curto diálogo com os seus lábios nos meus e deslizávamos suavemente entre os leves farrapos de rede negra com que ela me tinha capturado….
* Chronos: Figura mitológica Grega representativa do Tempo
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