o novo ano 2007
"Do Choupal até à Lapa
fodi em Coimbra meus amores
quem aí não lê anda cego
quem aí não fode não vive
Maria Árvore"
"Aos amantes de Coimbra, dedico este pobre improviso, que me sugeris, pois que nem só de vernáculo se faz a sensualidade...
Coimbra tem esse encanto
do Choupal até à Lapa
deixai cantar este canto
que do coração me escapa
espreita a Cabra no alto
vendo o Mondego que passa
como estudante ao assalto
da vida que nela abraça
o rio corre e o homem
como ele corre para o mar
mas por Coimbra que sonhem
para melhor lá chegar
o Penedo da Saudade
feito dos cantos da vida
faz-se sem tempo ou idade
na hora da despedida
não há capa nem batina
que cubra o desassossego
por tanto amor que se anima
junto às águas do Mondego.
... ou, então, numa lauda à mítica orgíaca e devassa que povoa as lusas mentes quanto ao ambiente estudantil - com alguma verdade, porventura... - e sem esquecer também quanta rebeldia construtiva por lá se ergueu, odamos aos vigores e inquietações juvenis:
inunda de verve a urbe
tal um invernal Mondego
essa chusma que a perturbe
em cada vão ou refego
vindos das quatro partidas
migrantes de sangue aceso
lá buscam doces guaridas
e um canudo bem teso
vão dos ossos às noitadas
do lente vão às lentilhas
tantas fitas são rasgadas
numa ardência de virilhas
entre tanta sapiência
que Coimbra tem para dar
digam lá por confidência
quantos três foram ao ar?
ou com outra elevação
se os tempos são de arrepio
aos tiranos sem razão
mandar puta que os pariu!
(claro que a rima, nesta quadra, só funciona com pronúncia alfacinha, como é sabido...)
OrCa"
"Do Choupal até à Lapa
fodi em Coimbra meus amores
quem aí não lê anda cego
quem aí não fode não vive
Maria Árvore"
"Aos amantes de Coimbra, dedico este pobre improviso, que me sugeris, pois que nem só de vernáculo se faz a sensualidade...
Coimbra tem esse encanto
do Choupal até à Lapa
deixai cantar este canto
que do coração me escapa
espreita a Cabra no alto
vendo o Mondego que passa
como estudante ao assalto
da vida que nela abraça
o rio corre e o homem
como ele corre para o mar
mas por Coimbra que sonhem
para melhor lá chegar
o Penedo da Saudade
feito dos cantos da vida
faz-se sem tempo ou idade
na hora da despedida
não há capa nem batina
que cubra o desassossego
por tanto amor que se anima
junto às águas do Mondego.
... ou, então, numa lauda à mítica orgíaca e devassa que povoa as lusas mentes quanto ao ambiente estudantil - com alguma verdade, porventura... - e sem esquecer também quanta rebeldia construtiva por lá se ergueu, odamos aos vigores e inquietações juvenis:
inunda de verve a urbe
tal um invernal Mondego
essa chusma que a perturbe
em cada vão ou refego
vindos das quatro partidas
migrantes de sangue aceso
lá buscam doces guaridas
e um canudo bem teso
vão dos ossos às noitadas
do lente vão às lentilhas
tantas fitas são rasgadas
numa ardência de virilhas
entre tanta sapiência
que Coimbra tem para dar
digam lá por confidência
quantos três foram ao ar?
ou com outra elevação
se os tempos são de arrepio
aos tiranos sem razão
mandar puta que os pariu!
(claro que a rima, nesta quadra, só funciona com pronúncia alfacinha, como é sabido...)
OrCa"
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