25 junho 2008

Torre de Belém


Não sei se é uma tradição portuguesa todos termos um Zé na vida mas o que é certo é que me calhou um cujo tempo na sua companhia mantinha a ténue linha que me liga à realidade, nomeadamente naquela parte de reflectir sobre o enleado das contas que é nosso fado pagar e por muito que sobrem dias ao mês continuar a navegar.

Pessimista e sem esperança, bordejava os dias com os olhos brilhantes apenas quando virados para o mar, a pegar no rastelo dos neurónios para fiar razões para a existência. E em qualquer esplanada virada para o mar as suas palavras eram mãos quentes que me pardalitavam pernas acima, envolviam-me o umbigo, escorriam pela linha central das costas e até tinham a audácia de me bicar os mamilos.

E eu despojada de mais sentidos que não fossem a linha de cabotagem de o enquadrar no meu olhar ficava naquela massagem fiada dendrite a dendrite sem saber se a maresia era do local ou provinha de mim no prazer de visualizar linearmente esse monumento que nunca comi.

Euro 2008

A protagonista desta história é uma mulher. Na publicidade, a câmara acompanha-a, enquanto é empurrada, arrastada pelos cabelos, leiloada como gado e colocada na montra de uma das muitas casas de prostituição que legalmente existem na Suíça. Na vida real, o Governo suíço calcula que mais de três milhares sejam vítimas de tráfico humano no país.

O pequeno vídeo faz parte da campanha de sensibilização que até ao final do mês acompanhará o Europeu de futebol - as imagens passam nos estádios antes dos jogos.

Por estas e por outras é que nunca gostei de prostitutas... mas adoro putas.

O lado pornográfico do sexo

"Em cada ano, 500.000 mulheres são vendidas para a indústria do sexo. É preciso abolir a escravatura".
http://www.stop-trafficking.ch/


crica para visitares a página John & John de d!o

24 junho 2008

Adoro ver filmes porno

(Uau! Ele gosta de filmes porno! Nem é nada normal um homem gostar de pornografia nem nada! Quando for grande quero ser como ele!)

Mas a grande diferença é que eu adoro ver filmes porno, não necessariamente para esgaçar o pessegueiro. Gosto da qualidade das representações. Sim, também gosto de ver mamas, mas para isso peço à minha jeitosa "Ó filha! Tira aí o soutimamas que me apetece ver os teus seios", sim, porque eu não sou nenhum javardo para dizer tetas. E porque me lembrei de falar nisto agora? Simples. Acabei agora mesmo de ver um filme porno húngaro (ou checo, ou ucraniano, ou o caralho que o foda... uma merda do leste, vocês percebem). Como devem estar a imaginar, a qualidade dos actores era digna de Globo de Ouro. Ainda o rapaz não tinha o instrumento (cof cof) "dentro" da rapariga, já ela estava a gemer como se tivesse partido uma perna. Claro que o rapaz, um excelente actor, assustou-se com a situação, e por momentos conseguimos ler o seu pensamento "Esta puta está maluca!". Ora, por infelicidade minha ainda não consegui arranjar o filme para vos mostrar, mas deixo-vos aqui outro que me deu hora de riso.



Com uma cena máscula destas, não admira que qualquer mulher ficasse completamente molhada e pronta para malhar no zé tolas. Isto é uma demonstração de virilidade ao mais alto nível. Melhor só mesmo o Rambo ou o Chuck Norris.

Praia de Nudismo


Uma parceria com The Perry Bible Fellowship

Afundaram no buraco ao lado

Oh!... Desculpa!... Foi sem querer...Informamos os caros utilizadores que procuraram:

“como tirar o salpico de gordura da roupa”
Se a pergunta fosse como tirar o salpico de esperma, nós seriamos o blog indicado para responder, agora gordura ... tente os sites das marcas de detergentes!
Para quem quiser ficar a saber como tirar o esperma da roupa, aposte na prevenção, antecipe-se e engula!



“como se chama pessoas que faz sexo com animais”
Resposta: “Eh pá, sai daí que o cavalo rebenta-te todo!” deve-se chamar Bem Alto, ou seja, Gritar!

23 junho 2008

Na Roda

– Não me apetece continuar – lamentou-se ele.
– Não? – gemeu ela.
– Não – reafirmou ele.
– Não? – desesperou ela. – Depois deste trabalho todo, agora não queres continuar?
– Não é bem não querer – remediou ele –, não me apetece… não me apetece continuar...
– Porquê? – interrompeu ela.
– Porque não – disse ele. – Dói-me a cabeça.
– Dói? – Ela tossiu. – Porquê?
– Não sei – respondeu ele, fez uma pausa e suspirou profundamente: – Se calhar estou com uma quebra de tensão, estou com tonturas.
– Oh... – suspirou ela. – Queres que te desamarre?
– Talvez não – sugeriu ele –, põe-me só direito, de cabeça para cima.
– E queres um copo de água com açúcar? – perguntou ela, rodando lentamente a grande roda em que ele se encontrava amarrado, completamente nu. – A mim costuma fazer-me bem.
– Ias buscar? – agradeceu ele.
– Claro, pode ser que fiques bom – disse ela sorrindo por baixo da negra e brilhante máscara que apenas lhe deixava os olhos e a boca à vista mas ele não viu. Bateu-lhe levemente com a chibata no peito: – Ou, se calhar, pensavas que te safavas só por causa de uma dorzinha de cabeça? – Encostou-lhe a chibata ao sexo e, levantando-o, avisou: – Ainda temos umas coisas para fazer, meu menino!

CISTERNA da Gotinha



Depois de ver isto, já posso dizer que tenho as mamocas pequenas! Ufff...

Rehab II, Las Vegas - Isto é que é festa...

Antigamente também se faziam boas festas:
The Party

Segundo consta, ter
um caso no local de trabalho melhora a qualidade do trabalho. Será que a Ministra da Educação já sabe disto?!

Material de guerra


Bikinis And Ballistics - Watch more free videos

Nipple
























Coisas [via] [+info]

22 junho 2008

Mosteiro da Batalha


O Guilherme era um enérgico arquitecto na vanguarda das simetrias arrojadas e materiais inovadores que tanto empunhava um lápis como um computador em cada projecto, sem se esquecer da construção dos modelos reduzidos à escala.

No sexo mostrava arrojo nos equilíbrios precários contra a parede suportados com a ajuda de mãos e na forma de se segurar na minha cintura estendida quando as suas coxas me roçavam as nádegas no vai e vem das suas pernas flectidas. Abria as pernas num ângulo de noventa graus para me dar acesso ao seu capitel e de quando em quando pendurava-as nos meus ombros para me emoldurar os cabelos.

Só que naquela posição básica e por mor do maldito espelho do tecto que ele considerava o remate da capela do quarto, ao ver as suas nádegas rechonchudas a abanar, como se fosse um cão ladino a escavar freneticamente em busca de um osso, desconcentrei-me e soltaram-se umas gargalhadas desbragadas que se bem lhe comprimiam o tronco peniano como quem diz anda lá vem-te lhe insuflaram uma raiva própria de quem vê o bife a espapaçar-se no chão. Desde aí passou a preferir tectos de estuque branco.
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Não se pode falar em batalha (mesmo sendo num mosteiro) que o OrCa ode logo:
"oh ábside
arcobotante
oh cota com perdigota
a dar de si
exultante
arquitecta a cambalhota

oh pináculo e vitrais
abóboda em catedrais
quero mais
oh quero mais
onde estais que não ma dais?..."


E desta vez até a Euzinha fez um poema às duas da matina:
"Em ogivas expectantes assim te respondo, oh! sábio vate:
Estou no céu aberto das incompletas capelas, desnudas,
No vazio frio da nave imensa, no frémito de um grito que late
Estou no céu, ou no inferno, das pedras quentes, carnudas,

Desta catedral em fogo, templo aberto assim, só, expectante,
Do sacerdócio da tua boca, ladaínha interminável, rouca,
Abre-se o corpo em fúria, a alma grita, suspira num instante
Exige a mão sábia, o olhar quente dessa paixão, nua, tua, louca..."