– Não me apetece continuar – lamentou-se ele.
– Não? – gemeu ela.
– Não – reafirmou ele.
– Não? – desesperou ela. – Depois deste trabalho todo, agora não queres continuar?
– Não é bem não querer – remediou ele –, não me apetece… não me apetece continuar...
– Porquê? – interrompeu ela.
– Porque não – disse ele. – Dói-me a cabeça.
– Dói? – Ela tossiu. – Porquê?
– Não sei – respondeu ele, fez uma pausa e suspirou profundamente: – Se calhar estou com uma quebra de tensão, estou com tonturas.
– Oh... – suspirou ela. – Queres que te desamarre?
– Talvez não – sugeriu ele –, põe-me só direito, de cabeça para cima.
– E queres um copo de água com açúcar? – perguntou ela, rodando lentamente a grande roda em que ele se encontrava amarrado, completamente nu. – A mim costuma fazer-me bem.
– Ias buscar? – agradeceu ele.
– Claro, pode ser que fiques bom – disse ela sorrindo por baixo da negra e brilhante máscara que apenas lhe deixava os olhos e a boca à vista mas ele não viu. Bateu-lhe levemente com a chibata no peito: – Ou, se calhar, pensavas que te safavas só por causa de uma dorzinha de cabeça? – Encostou-lhe a chibata ao sexo e, levantando-o, avisou: – Ainda temos umas coisas para fazer, meu menino!
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Uma por dia tira a azia