05 agosto 2008
04 agosto 2008
Pensamentos Aleatórios
Há um inexplicável conforto retirado do bailado tilintante dos cubos de gelo dentro do copo. Martini Bianco. Um favorito seu. É possível que a música esteja demasiado alto para as regras de boa vizinhança. Ora, que se fodam os vizinhos. Espera assim conseguir abafar os pensamentos gritantes. Debruçada na varanda, procura o que lhe diz a noite escura. Sente-a perversamente acolhedora. Mas ela preferia que estivesse frio. O frio nocturno saberia entendê-la melhor. Lá dentro, a atmosfera é adocicada pelo aroma quente do incenso. De sândalo. Também um favorito. Envolve-a o cheiro e a música. Envolve-a o fumo, eroticamente serpenteando em torno de si e do branco da camisa de dormir. Envolve-a o álcool. "Gosto de te ver bêbeda" - dissera ele uma vez por entre risos maliciosos. Mas ele não está ali. Não está. Não está. Não está. Se estivesse, já teria sido empurrado contra aquela parede. Se estivesse, já teria as calças pelos tornozelos. Se estivesse, já... Mas não está. Nunca está. E ela continua a odiar as coisas que ele faz às vezes. E as coisas que ela faz outras vezes. Porque raio teria o Destino juntado aqueles dois seres improváveis era um mistério. O Destino, esse cabrãozinho cheio de sentido de humor. E agora ela não sabe o que fazer. Quer que ele esteja ali, mais do que outra coisa qualquer, mas não sabe o que fazer. Talvez isso não fosse assim tão importante se ele ali estivesse, afinal de contas. Mas não está. E ela não sabe. Que merda. Esgota o Martini, apaga o incenso, cala a música.
Senta-se e começa a escrever... "Há um inexplicável conforto retirado do bailado tilintante dos cubos de gelo dentro do copo..."
Senta-se e começa a escrever... "Há um inexplicável conforto retirado do bailado tilintante dos cubos de gelo dentro do copo..."
[do blog Crimes Perfeitos]
CISTERNA da Gotinha
Quem quer uma flor?
Olhos & garganta são duas partes do corpo que estão muito relacionadas. Descubram o motivo.
As últimas tendências no mundo da moda: o que vestir quando está calor?
Bloopers Eróticos - Cenas engraçadas da Playboy
Olhos & garganta são duas partes do corpo que estão muito relacionadas. Descubram o motivo.
As últimas tendências no mundo da moda: o que vestir quando está calor?
Bloopers Eróticos - Cenas engraçadas da Playboy
03 agosto 2008
Teias de bondage
As aranhas fêmeas são tão grandes que os machos, não vá o diabo tecê-las, atam-nas com pequenas cordas de seda antes de lhes meterem dentro uma mão cheia de esperma já que os pobres nem pénis têm.
Julga-se também que estas cordas de seda produzidas pelo macho contenham um componente que facilite a química do momento e sobretudo, que convença a fêmea da bondade do acto e lhe iniba o natural instinto carnívoro para ver o macho como uma saborosa merenda caída na sua teia para mastigar até ao último pêlo do último par de pernas.
02 agosto 2008
Mollas
Mientras
la imagen atada a la moda
con anorexia desfila,
yo me adorno con las mollas,
porque las marcas destilan
envidia,
pero no excitan.
El artista desnudo
De pé, ó vítimas da fome!
De entre os coitos fraudulentos, que tem por fim evitar a fecundação, não há nenhum tão pernicioso, como o que se pratica estando de pé o homem e a mulher. O homem que abusa desta posição anti-higiénica, está exposto a graves acidentes, pelos esforços que tem de fazer para conseguir o espasmo.
No instante supremo do coito sente grandes sacudiduras nervosas em todo o corpo e mais especialmente nas pernas, que vacilam com faltas de força, como que negando-se a susterem o corpo, que cai vencido pela fadiga. «Anuvia-se os olhos, a cabeça desfalece, ressente-se a espinha dorsal e tremem-lhe as pernas», diz Venette, e acrescenta que este coito é um manancial fecundo da gota e de outras doenças.
Junte-se a tudo isto, que a fecundação que se quer evitar, não é só possível, mas é até mais provável que com os outros coitos, quando o útero esta caído e a sua entrada se abre no momento do espasmo, que é muito mais voluptuoso que copulando normalmente, porque o clítoris da mulher é fortemente apertado e friccionado pelo pénis, que lhe serve de ponto de apoio, porque o corpo da mulher carrega quase completamente sobre a parte abdominal do homem. As mulheres que já têm tido filhos, são as que estão mais expostas a ser fecundadas quando copulam deste modo.
Escalan Escandón, Juan
Os Mysterios da fecundação: Guia theorico-pratico para os casados que desejem conhecer as leis por que se regem as funcções da geração
Lisboa: Livraria Central – 2.ª Edição – Pág. 85-86
Junte-se a tudo isto, que a fecundação que se quer evitar, não é só possível, mas é até mais provável que com os outros coitos, quando o útero esta caído e a sua entrada se abre no momento do espasmo, que é muito mais voluptuoso que copulando normalmente, porque o clítoris da mulher é fortemente apertado e friccionado pelo pénis, que lhe serve de ponto de apoio, porque o corpo da mulher carrega quase completamente sobre a parte abdominal do homem. As mulheres que já têm tido filhos, são as que estão mais expostas a ser fecundadas quando copulam deste modo.
Escalan Escandón, Juan
Os Mysterios da fecundação: Guia theorico-pratico para os casados que desejem conhecer as leis por que se regem as funcções da geração
Lisboa: Livraria Central – 2.ª Edição – Pág. 85-86
Voluptousness Equation
Roman Tolici
(mais um bom argumento para a São Rosas descobrir que não ganha o suficiente para comprar p(i)eças para a sua colecção...)
01 agosto 2008
Para a lêndea dos cantadores ao desafio
Maria "Barbuda" e Marques "Sardinha", figuras cujas cantigas ao desafio se tornaram lendárias no início do séc. XX em Estarreja.
Maria Marques de Sousa, nascida em Beduído no ano de 1869, justifica assim a sua alcunha:
As Barbas que tenho,
tamanhas como as de um homem
são rijas e não encolhem
não são como certas coisas nos homens!
Já José Maria Marques, conhecido por "Sardinha" por ser natural desse lugar de Avanca, define-se assim:
Se um dia fores a Avanca
prègunta pelo Zé Marques,
que qualquer pessoa te diz:
- É home das quatro artes!
Primeira: sou lavrador;
segunda: sou musiqueiro;
a terceira, cantador;
e a quarta, sou ... putanheiro!
Embate entre Marques Sardinha e Maria Barbuda que decorreu na festa do S. Paio da Torreira (Murtosa) e que deu início à lenda sobre os dois cantadores.
«De calça branca, de camisa branca e trazendo à cinta um chifre de boi cheio de vinho, Marques Sardinha entrou, despreocupadamente, no grande arraial. Entretanto, corria a sete pés (…) que uma cantadeira estava a “embrulhar” todo o mundo, dando cabo do canastro ao cantador mais fadista. Prevenido mas resoluto, o jovem encaminhou-se para o local onde a mestra dava lições. E esta, de facto, ao deparar com um romeiro em tais “pruparos”, disparou de chofre:
Ó moço da calça branca,
Donde vens, pra onde vai?
O que traz aí à cinta
É uma coisinha sua
Ou herdança de seu pai?
Apanhando, sem pestanejar o pião à unha, Marques Sardinha, pronta e desconcertantemente, retorquiu:
Isto não é coisa minha
Nem herdança de meu pai
É o corno do seu home
Que de maduro lhe cai!
Entre surpresa e aziumada, ela “desconversou”
Cala-te aí, piolhento,
Carregado de piolhos;
Se não fizeres limpeza,
até te vão para os olhos!
Réplica imediata, “mortal”, de Sardinha
Chamaste-me piolhento
Piolhos são bezerrias;
Tu é que mos apegaste
Quando comigo dormias!...»
in SARABANDO, João (1999) Marques Sardinha / Maria Barbuda ao desafio
Estarreja: Câmara Municipal de Estarreja – 2.ª Edição – pág. 53-54.
_______________________________
O Falcão não podia deixar passar esta oportunidade com malta do Norte, carago:
"Ena cum milhão de caralhos, foda-se cum filha de puta, caraistarefodam
Ena que essa Maria Barbuda deveria ter pintelho no pito cumo um homem do Norte gosta, caralho!
E intão o arraial de despique na puta da língua, caralhos me fodam se eu num respondia:
Oh cachopa que és Maria
E fazes do corno alheio troça
sem lhe por de jeito os olhos
Cuidais vós que me fazeis mossa?
Pois eu aqui sendo Sardinha
entre barbas e pintelho
com este nome de que valho
passo de peixe miudinho
num instante a Dom Caralho.
Já num falas mais de piolho
Cum o bicho entalado
E aposto eu cada corno
que dizias do meu pai,
afinal são mesmo do home
que num sabe a mulher que tem
***
Mas isto seria eu se fosse o Sardinha
E sendo só o MANUEL FALCÃO
cum caralho, que só teria
de levá-la ao barrracão
e entre pipas de verdasco
Ah caralho, cumo um varrasco
do sofá, fazer fundão.
*
Manuel Falcão, rei das bouças e amante do pito pintelhudo"
Maria Marques de Sousa, nascida em Beduído no ano de 1869, justifica assim a sua alcunha:
As Barbas que tenho,
tamanhas como as de um homem
são rijas e não encolhem
não são como certas coisas nos homens!
Já José Maria Marques, conhecido por "Sardinha" por ser natural desse lugar de Avanca, define-se assim:
Se um dia fores a Avanca
prègunta pelo Zé Marques,
que qualquer pessoa te diz:
- É home das quatro artes!
Primeira: sou lavrador;
segunda: sou musiqueiro;
a terceira, cantador;
e a quarta, sou ... putanheiro!
Embate entre Marques Sardinha e Maria Barbuda que decorreu na festa do S. Paio da Torreira (Murtosa) e que deu início à lenda sobre os dois cantadores.
«De calça branca, de camisa branca e trazendo à cinta um chifre de boi cheio de vinho, Marques Sardinha entrou, despreocupadamente, no grande arraial. Entretanto, corria a sete pés (…) que uma cantadeira estava a “embrulhar” todo o mundo, dando cabo do canastro ao cantador mais fadista. Prevenido mas resoluto, o jovem encaminhou-se para o local onde a mestra dava lições. E esta, de facto, ao deparar com um romeiro em tais “pruparos”, disparou de chofre:
Ó moço da calça branca,
Donde vens, pra onde vai?
O que traz aí à cinta
É uma coisinha sua
Ou herdança de seu pai?
Apanhando, sem pestanejar o pião à unha, Marques Sardinha, pronta e desconcertantemente, retorquiu:
Isto não é coisa minha
Nem herdança de meu pai
É o corno do seu home
Que de maduro lhe cai!
Entre surpresa e aziumada, ela “desconversou”
Cala-te aí, piolhento,
Carregado de piolhos;
Se não fizeres limpeza,
até te vão para os olhos!
Réplica imediata, “mortal”, de Sardinha
Chamaste-me piolhento
Piolhos são bezerrias;
Tu é que mos apegaste
Quando comigo dormias!...»
in SARABANDO, João (1999) Marques Sardinha / Maria Barbuda ao desafio
Estarreja: Câmara Municipal de Estarreja – 2.ª Edição – pág. 53-54.
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O Falcão não podia deixar passar esta oportunidade com malta do Norte, carago:
"Ena cum milhão de caralhos, foda-se cum filha de puta, caraistarefodam
Ena que essa Maria Barbuda deveria ter pintelho no pito cumo um homem do Norte gosta, caralho!
E intão o arraial de despique na puta da língua, caralhos me fodam se eu num respondia:
Oh cachopa que és Maria
E fazes do corno alheio troça
sem lhe por de jeito os olhos
Cuidais vós que me fazeis mossa?
Pois eu aqui sendo Sardinha
entre barbas e pintelho
com este nome de que valho
passo de peixe miudinho
num instante a Dom Caralho.
Já num falas mais de piolho
Cum o bicho entalado
E aposto eu cada corno
que dizias do meu pai,
afinal são mesmo do home
que num sabe a mulher que tem
***
Mas isto seria eu se fosse o Sardinha
E sendo só o MANUEL FALCÃO
cum caralho, que só teria
de levá-la ao barrracão
e entre pipas de verdasco
Ah caralho, cumo um varrasco
do sofá, fazer fundão.
*
Manuel Falcão, rei das bouças e amante do pito pintelhudo"
CISTERNA da Gotinha
Enquanto Obama anda por aí a fazer discursos, a Obama Girl continua a ter sucesso na web.
E para distrair da crise, vamos lá fazer um Jogo: Miley Cyrus.
Fotos de máquinas e telemóveis extraviados. Há que ter cuidado, meus amigos.
Nudar - Site com tudo onde há nudez.
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