A propósito deste texto da Maria Árvore, diz-nos o Bartolomeu:
"O cuzinho das gajas deve ter um íman que nos atrai o caralho.
Outras atracções que as gajas possuem e galvanizam os nossos sentidos encontram explicação na ciência. As mamas, porque um gajo mamou e etc. e tal, dizem os psi que tem a ver com uma merda qualquer cognitiva, ou não sei o quê.
A paxaxa porque um gajo saíu de lá e, tal como o ladrão, está sempre a desejar voltar ao local do crime.
P'rá atracção pela peidola é que só encontram explicação numa faceta de personalidade perversa.
Da minha experiência pessoal, posso confirmar que já enterrei o marsápio em alguns cuzinhos. Não foram tantos quantos os que desejei espetar, mas foram mais do que à partida se me franquearam.
Contudo e ao jeito de análise economicista, posso inferir que se verifica algum crescimento do pib, apesar de os objectivos não estarem totalmente atingidos.
Numa análise diferente, posso ainda declarar que, na verdade, espetar num cu não é, em termos de prazer pixotal, mais agradável que espetar uma greta. Eu diria, numa segunda avaliação, que uma greta até pode conferir níveis bastante superiores de prazer, dependendo do contexto em que se encontrar inserida.
Se olharmos com atenção para a 'imagem' da enrabadela, concluímos com alguma facilidade que estamos perante um quadro de certo modo surrealista, na medida em que temos a mulher a querer fugir-nos e nós de gatas a persegui-la, mas pelo meio temos um cabrão de um pau que nos causa algum desequilíbrio e sabemos ainda que se tombarmos corremos graves riscos de o partirmos. Depois, não há dúvida que a paisagem vista por trás é... mais inóspita que vista pela frente, ou seja, o corpo feminino de frente é incomparavelmente mais excitante do que admirado por trás.
Portanto e ao jeito de conclusão, é um desperdício de tempo e de interesse estar a tentar dar a volta a uma gaja, para lhe comer a regueifa.
Se for ela a manifestar esse interesse, ou até a tomar a iniciativa de conduzir o margalho pelo 'caminho velho', ok, seja, um gajo faz-lhe a vontade. Mas forçar... não se metam nisso, cu comido à força não tem metade do sabor que um cu oferecido, ou, quanto muito, desejoso de conhecer.
É! Se tiverem a sorte de encontrar um cuzinho curioso, daqueles cuzinhos que se começam a ajeitar timidamente e pedem com meiguice, 'quero saber se gosto, mas sem magoar'... meus amigos, nesse caso sejam gentis, pacientes, carinhosos e dêem a esses cuzinhos abençoados todos os motivos do mundo para pedirem Bis... Encore!"
Bartolomeu
23 setembro 2008
Afundaram no buraco ao lado
Informamos os caros utilizadores que procuraram:
“porque a vagina treme quando se faz sexo”Se for em cima da máquina de lavar roupa é normal... ou já verificou se está lá dentro algum vibrador sempre ligado?
“o vídeo de menina carrega da besta sexo”
Alguém me pode ajudar a interpretar esta pesquisa?
“Mulher nu com a pila”
Para a próxima vai logo directo ao assunto: pesquisa shemale, transexual ou Tranny.
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“Mulher nu com a pila”
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Louise Lecavalier
Louise Lecavalier Lalala Human Steps
by daviduknm
Louise Lecavalier foi-nos apresentada pelo nosso amigo CrazyDoc
22 setembro 2008
Curriculo de Vida
Olá, sou o Alfredo. É hoje que sucede a minha apresentação neste blog. Como tal, compete-me dar a conhecer a minha pessoa. Penso que não seja tão interessante dar-lhes a conhecer o meu perfil físico, quanto o da minha personalidade. É sempre um tanto ingrato definir-nos naquilo que respeita à nossa forma de ser, contudo, uma pequena retrospectiva de como tem sido o meu percurso de vida, será suficiente para que possais desenhar a traços largos as minhas definições pessoais e de carácter.
Sou originário de uma aldeia transmontana, daquelas absolutamente refundidas nos escafundéus de um vale, onde no inverno as pedras estalavam pela acção do gelo e as chuvadas que caíam ininterruptamente durante semanas a fio, alagavam os terrenos e faziam transbordar os rios.
Devido ao isolamento da aldeia, não frequentei a escola, pelo que só mais tarde, já adulto e para conseguir um emprego, frequentei uma escola para adultos, onde obtive um diploma da 3ª classe que me foi concedido graciosamente pela directora da escola. Uma belíssima senhora que dava pelo nome de Esmeralda e cujo esposo se tinha reformado antecipadamente das funções maritais. Mais tarde voltarei a falar desta senhora, a quem devo toda a minha literacia (antónimo de iliteracia). Fui criado juntamente com 3 irmãs, uma mais nova dois anos e as outras duas mais velhas, 1 porco que todos os anos era substituído no chiqueiro por um bácoro, uma burra, uma vaca, cabras e galinhas avulso, todos harmoniosamente na dependência rasa da exígua casa onde nasci.
Naquele tempo as dificuldades eram de toda a ordem, da alimentação ao agasalho, da educação ao lazer, tudo era conquistado com muito esforço quer dos mais velhos como das crianças.
Porém a vida decorria placidamente e se o inverno era rigoroso, o calor de verão era impiedoso.
Com a idade dos 18 anos, chegou também o dia da inspecção. Em seguida, apareceram editais à porta da junta de freguesia comunicando a minha incorporação num quartel de Lisboa.
O choro rompeu em minha casa, como as chuvas de Março pela encosta da montanha. Perante tanta aflição, não entendi se deveria juntar-me ao desespero familiar, ou se manter-me alegre por ir finalmente saber se para além daqueles montes existiria mais mundo.
No dia marcado, com a sacola do farnel já pronta e a guia de marcha no bolso do casaco, despedi-me de todos e galguei caminho acima até à estrada de macadame que me conduziu à vila onde tomei a camionete que me deixou direitinho à porta da estação dos caminhos de ferro, rumo a Lisboa.
Entretanto decorreram banalidades várias na minha vida, até ao dia em que aportei a este blog.
Aqui encontrei a essência humana definida sem tabus, numa confraria constituída por gente de olhar nu, divorciadas da patetice do preconceito, tudo magnificamente orquestrado pela batuta da clarividente donadisto. Não mais me afastei. Li e reli aquilo que tantos e tão bem escrevem, li e reli aquilo que tantos e tão bem comentam, revejo em todos e em cada um os personagens típicos da minha aldeia. Imagino-os, imagino-as a darem as fodas que aqui descrevem e mesmo que as não dêem, imagino que as possam querer dar, ou que já as tenham dado. Tal como a ti, Marequinhas lá da aldeia que contava ao serão no terreiro as galhardas cambalhotas que não perdeu à noite na eira pela altura da desfolhada. Ou o ti Zé da venda, que nos bailaricos nas aldeias vizinhas, quando ainda era novo, catrapiscava as moçoilas alheias e raras eram as vezes que não o corriam de lá à paulada, ou que tinha de bater com os calcanhares no cu até chegar à nossa aldeia.
Bom, meus amigos, por hoje não os maço mais. Ficam assim sabendo que o Alfredo é um completo campónio, por isso não esperem demasiadamente dos seus escritos.
___________________________
Valente Alfredo que levou logo à primeira com a excomunhão da diáCona:
"Vós que do Demo
sois mais não que vis sombras
Sabede que eu, vosso Mestre não temo
Ainda mais me fortalece o Sagrado empenho
Com que brando a cruz entre vossas alfombras
Sois apenas, tão somente
almas perdidas, de Deus desviadas
para os infernos que são, de fogos tão quentes
que jamais houve alma que antes fosse gente
onde restasse outra couza que cinzas queimadas
E é esse o destino
de quem este antro procura
Que combato, dura luta, da vida o meu hino
Darei sem descanso, os passos neste caminho
O Senhor está comigo, é a minha armadura.
E cheia de fé
Baterei na carapaça
Nas escamas co'a espada, minha mão é de Deus
vencerei Belzebús, Mafarricos e Dragões
Espalharei a Glória por este antro de desgraça
É este o meu lema
Ser do Senhor, braço direito
Não temo, São Rosas, Falcões e outros palermas
Nem Alfredos ou os Nelos ( pobre dona Efigénia)
Meu lugar é ao lado de Deus onde me sento.
Despeço-me assim
Na força que de mim transborda
Lutarei sem descanso, até que este antro tenha fim
- "Irmãos e irmãs, rezai e vinde a mim" -
Fugi antes do final em chamas desta choldra."
O Alfredo tem direito de resposta... e usa-o:
"Ora aqui está meus senhores
uma alma generosa e pura
A quem só devemos favores
Que se pagam de pixa dura
~ O ~
Enquanto tu te despedes
E o final em chamas não chega
Volta aqui, a casa destes hóspedes
De quem nunca receberás uma nega.
Essa força que de ti transborda
Precisa de ser acalmada
Isso não é bem força, é esporra
Que trazes acumulada.
Vem Diácona de mansinho
Vem abrir as tuas pernas
Vamos comer-te o cuzinho
E abrandar as tuas penas.
E então vais ver abrir-se
Esse céu de pesadas nuvens
Quando te sentires a vires-te
E a entrares nos aléns.
Não temas doce Diácona
Entrega-nos os pergaminhos
Nós comer-te-emos a cona
E descobrirás novos caminhos"
Sou originário de uma aldeia transmontana, daquelas absolutamente refundidas nos escafundéus de um vale, onde no inverno as pedras estalavam pela acção do gelo e as chuvadas que caíam ininterruptamente durante semanas a fio, alagavam os terrenos e faziam transbordar os rios.
Devido ao isolamento da aldeia, não frequentei a escola, pelo que só mais tarde, já adulto e para conseguir um emprego, frequentei uma escola para adultos, onde obtive um diploma da 3ª classe que me foi concedido graciosamente pela directora da escola. Uma belíssima senhora que dava pelo nome de Esmeralda e cujo esposo se tinha reformado antecipadamente das funções maritais. Mais tarde voltarei a falar desta senhora, a quem devo toda a minha literacia (antónimo de iliteracia). Fui criado juntamente com 3 irmãs, uma mais nova dois anos e as outras duas mais velhas, 1 porco que todos os anos era substituído no chiqueiro por um bácoro, uma burra, uma vaca, cabras e galinhas avulso, todos harmoniosamente na dependência rasa da exígua casa onde nasci.
Naquele tempo as dificuldades eram de toda a ordem, da alimentação ao agasalho, da educação ao lazer, tudo era conquistado com muito esforço quer dos mais velhos como das crianças.
Porém a vida decorria placidamente e se o inverno era rigoroso, o calor de verão era impiedoso.
Com a idade dos 18 anos, chegou também o dia da inspecção. Em seguida, apareceram editais à porta da junta de freguesia comunicando a minha incorporação num quartel de Lisboa.
O choro rompeu em minha casa, como as chuvas de Março pela encosta da montanha. Perante tanta aflição, não entendi se deveria juntar-me ao desespero familiar, ou se manter-me alegre por ir finalmente saber se para além daqueles montes existiria mais mundo.
No dia marcado, com a sacola do farnel já pronta e a guia de marcha no bolso do casaco, despedi-me de todos e galguei caminho acima até à estrada de macadame que me conduziu à vila onde tomei a camionete que me deixou direitinho à porta da estação dos caminhos de ferro, rumo a Lisboa.
Entretanto decorreram banalidades várias na minha vida, até ao dia em que aportei a este blog.
Aqui encontrei a essência humana definida sem tabus, numa confraria constituída por gente de olhar nu, divorciadas da patetice do preconceito, tudo magnificamente orquestrado pela batuta da clarividente donadisto. Não mais me afastei. Li e reli aquilo que tantos e tão bem escrevem, li e reli aquilo que tantos e tão bem comentam, revejo em todos e em cada um os personagens típicos da minha aldeia. Imagino-os, imagino-as a darem as fodas que aqui descrevem e mesmo que as não dêem, imagino que as possam querer dar, ou que já as tenham dado. Tal como a ti, Marequinhas lá da aldeia que contava ao serão no terreiro as galhardas cambalhotas que não perdeu à noite na eira pela altura da desfolhada. Ou o ti Zé da venda, que nos bailaricos nas aldeias vizinhas, quando ainda era novo, catrapiscava as moçoilas alheias e raras eram as vezes que não o corriam de lá à paulada, ou que tinha de bater com os calcanhares no cu até chegar à nossa aldeia.
Bom, meus amigos, por hoje não os maço mais. Ficam assim sabendo que o Alfredo é um completo campónio, por isso não esperem demasiadamente dos seus escritos.
___________________________
Valente Alfredo que levou logo à primeira com a excomunhão da diáCona:
"Vós que do Demo
sois mais não que vis sombras
Sabede que eu, vosso Mestre não temo
Ainda mais me fortalece o Sagrado empenho
Com que brando a cruz entre vossas alfombras
Sois apenas, tão somente
almas perdidas, de Deus desviadas
para os infernos que são, de fogos tão quentes
que jamais houve alma que antes fosse gente
onde restasse outra couza que cinzas queimadas
E é esse o destino
de quem este antro procura
Que combato, dura luta, da vida o meu hino
Darei sem descanso, os passos neste caminho
O Senhor está comigo, é a minha armadura.
E cheia de fé
Baterei na carapaça
Nas escamas co'a espada, minha mão é de Deus
vencerei Belzebús, Mafarricos e Dragões
Espalharei a Glória por este antro de desgraça
É este o meu lema
Ser do Senhor, braço direito
Não temo, São Rosas, Falcões e outros palermas
Nem Alfredos ou os Nelos ( pobre dona Efigénia)
Meu lugar é ao lado de Deus onde me sento.
Despeço-me assim
Na força que de mim transborda
Lutarei sem descanso, até que este antro tenha fim
- "Irmãos e irmãs, rezai e vinde a mim" -
Fugi antes do final em chamas desta choldra."
O Alfredo tem direito de resposta... e usa-o:
"Ora aqui está meus senhores
uma alma generosa e pura
A quem só devemos favores
Que se pagam de pixa dura
~ O ~
Enquanto tu te despedes
E o final em chamas não chega
Volta aqui, a casa destes hóspedes
De quem nunca receberás uma nega.
Essa força que de ti transborda
Precisa de ser acalmada
Isso não é bem força, é esporra
Que trazes acumulada.
Vem Diácona de mansinho
Vem abrir as tuas pernas
Vamos comer-te o cuzinho
E abrandar as tuas penas.
E então vais ver abrir-se
Esse céu de pesadas nuvens
Quando te sentires a vires-te
E a entrares nos aléns.
Não temas doce Diácona
Entrega-nos os pergaminhos
Nós comer-te-emos a cona
E descobrirás novos caminhos"
21 setembro 2008
Queer Lisboa 12
O Queer Lisboa começou no dia 19 a sua 12ª edição. Até 27 de Setembro, tens a oportunidade de assistir à mais recente produção cinematográfica mundial de temática gay, lésbica e queer.
Tens aqui todos os detalhes e a programação completa.
O nº 3 da revista «Com'Out», já nas bancas, tem um artigo de fundo muito entesante sobre este festival de cinema. Curiosidade desta revista: mostra na capa o tronco do Michael Phelps em calção de banho... e na contracapa as pernas dele. E tiveram o bom senso de lhe cortar a cabeça, porque não haveria papel que chegasse para as orelhas.
Tens aqui todos os detalhes e a programação completa.
O nº 3 da revista «Com'Out», já nas bancas, tem um artigo de fundo muito entesante sobre este festival de cinema. Curiosidade desta revista: mostra na capa o tronco do Michael Phelps em calção de banho... e na contracapa as pernas dele. E tiveram o bom senso de lhe cortar a cabeça, porque não haveria papel que chegasse para as orelhas.
O aroma do passado
Sinto falta da polpa da tua boca de encontro aos meus lábios como das cerejas que escasseiam por causa da chuva tardia que deu cabo delas e das azeitonas. Sinto falta das tuas mãos a escovarem-me pelinho a pelinho e a alçarem-me as nádegas de encontro ao teu frisador de cabo redondo. Sinto falta do cheiro fresco do teu suor derramado em mim em cada baralhação de pernas e braços em que comprimia compassadamente a tua cola Cisne até a grudar toda no fundo de mim que o teu aroma nas fronhas lavadas está cada dia mais imperceptível.
Nunca pensei que voltasse a escrever em papel e de caneta na mão para enviar uma carta pelo correio como não pensei que tu, eu ou os da nossa geração voltassem a ser emigrantes como nos idos de 60 e 70 se ia para a França e para a Alemanha para amealhar num emprego pago decentemente mesmo que fosse a lavar pratos mas há que manter a coerência e se bem que fotógrafo numa universidade inglesa a ganhar o dobro de cá até parece diferente eu cá estou à espera da tua missiva mesmo que por email em que me chames por já estarem criadas as condições para eu ir tal e qual como no passado.
E este papel tingido nas tuas mãos tem a vantagem de o poderes enrolar à laia de cartucho de castanhas para receptáculo de aflições e devidamente encharcado me devolveres o teu cheiro num envelope almofadado.
Da plagiadora do fode-me toda!
Nunca pensei que voltasse a escrever em papel e de caneta na mão para enviar uma carta pelo correio como não pensei que tu, eu ou os da nossa geração voltassem a ser emigrantes como nos idos de 60 e 70 se ia para a França e para a Alemanha para amealhar num emprego pago decentemente mesmo que fosse a lavar pratos mas há que manter a coerência e se bem que fotógrafo numa universidade inglesa a ganhar o dobro de cá até parece diferente eu cá estou à espera da tua missiva mesmo que por email em que me chames por já estarem criadas as condições para eu ir tal e qual como no passado.
E este papel tingido nas tuas mãos tem a vantagem de o poderes enrolar à laia de cartucho de castanhas para receptáculo de aflições e devidamente encharcado me devolveres o teu cheiro num envelope almofadado.
Da plagiadora do fode-me toda!
20 setembro 2008
O Eculogista de Lisboa.
por Manuel Falcão
Oh canalha do caralho!
Cumo ides?
Benhe...por cá na minha freguesia ande tudo nas horas do caralho cum mais uma excursão a Fátima, e o caralho, e cum o Padre de tirão-virão cumigo. Mas eu num lhe dou confiança e o filha da puta vê-se fodido que quande ele me vem cum conversas eu só lhe falo daquela coisa que sabeis, lá no confessionário quande preparei uma cena do caralho cum uma cachopa minha conhecida a quem vou ao pito, e que a troco dumas notas deixou o Padre fodido e refodido e com duas beatas de boca até ao chão a olhar para aquilo, ehehehehehe, cum milhão de caralhos! Que bem que o fodi!
Bênhe, mas num foi para falar do caralho do trambalazana que lhes falo. É mais por causa da minha ida este Verão a Barrancos, ali ao Alanteijo de visita a um bacano do caralho.
Fomos colegas na tropa e vai num vai, vem ele aqui às bouças, volta que num volta, vou eu lá abaixo e levo umas garrafas de verdasco e uma broa, que enchidos e pão de trigo tem por lá e é boãe tambeinhe, foda-se, imbora o inchido do Norte seja sempre um enchido do Norte.
Bebemos uns canecos, reinâmos por causa do meu Porto e ele por causa do Benfica dele e fomos até à praça lá da terrinha, beber mais um caneco à espera da tourada começar.
E estávamos já a ver os touros a cornear nas tábuas da praça, quande nos vieram dizer que havia uns tenrinhos de Lisboa, cum cartazes e o caralho e umas cunversas, e o touro que era coitadinho e num sei que mais.
Foda-se que eu nunca gostei de paneleirices e quande vejo os gajos cheios de tatuagens e ferros nas orelhas e no nariz e na boca e nos sobrolhos e no caralho e sei lá mais o quê, a mandar a festa abaixo porque metem ferro no boi, veio-me logo à ideia uma vez quande estava na Serra a cuidar dum rebanho e passou um desses eculogistas de pacotilha, de sandálias no pé, óculos de arame e a malinha de ir às piças a tiracolo.
Foda-se que se um home passa um mês sem ver uma mulher, e tem uma ovelhita novita ali mesmo ao pé da braguilha a querer mamar, o que é cum home faz? Foi assim que esse filha da puta me apanhou: de ovelhita a mamar na teta. Foda-se que me estava a saber bênhe, ou o caralho, quande o impata me chega à beira e diz:
- O que é que o senhor está a fazer? Pare imediatamente com isso! Eu sou da protecção dos animais e isso é uma violência! Uma pouca vergonha! Um atentado ao pudor!-
Respondi: - Ao pudor? Seu filha da puta, tenrinho do caralho! Num há aqui ninguém a não ser você, e ninguém o chamou, por isso ide-vos para o caralho que o foda, mais a sua cunversa.-
Bênhe! Ficou cum uma tromba, todo fodido cumigo e quande vi que ele queria responder, eu Manuel Falcão rei das bouças e a quem ninguém faz o ninho atrás da orelha, disparei logo: - Sempre gostava de vê-lo aqui um mês sem ver uma mulher nem tomar banho, nem mudar sequer de coturnos, e se lhe dá um tesão do caralho que inté faz doer o corpo todo, e uma ovelhita lhe quiser mamar, o que é o que o senhor faz?-
Bênhe....o filha da puta ficou apanhado, mas respondeu já mais lisinho: - Pois...entendo...mas mesmo assim, acho que é uma violência. Não basta o acto ser indecente, como ainda reparei quando me ia aproximando que o senhor lhe dava de vez em quando uns murros na cabeça...-
Aí comecei a rir-me. Ah que estes filhas da puta de Lisboa num percebem mesmo nada destas coisas da vida na Serra nem da vida selvagem, nem o caralho, mas armam-se em eculogistas e da defesa da vida dos animais e a puta que os pariu, e por isso lhe disse: - Escute, oh murcão do caralho! Isto é assim: Está a ver? Ela chupa, chupa e chupa. Mas isto é para dar mais gozo, e se ela chupa demais, um home vem-se logo e acabe-se a festa. Por isso quande vejo que a coisa está no ponto, dou-lhe um murro na cabeça e ela pára um pouco. E é bom que ela pare quando não inté o caralho me ingole, foda-se que ela mama cumo a puta que a há-de parir. Hehehehehe...E isto é boãe, cum milhão e meio de caralhos! Isto é mesmo boãe. Escute! Em vez de estar a olhar, num quer experimentar, caralho? Experimente, cum filha da puta!-
E aí o ele começou a olhar para minhe e para a ovelha, para minhe e para a ovelha, e da ovelha para minhe, assim cum uns olhos de quem se estava a convencer. Voltou–me as costas cumo quem se vai imbora, mas dois passos depois voltou e olhando para minhe e para o chão disse
- Bem... Postas as coisas como o senhor apresentou....-
- Mas quer ou num quer experimentar, cum milhão de caralhos que o hão de refoder?!! cortei logo ao vê-lo hesitante.-
- Pois....- continuou ele. – Da forma como o senhor explicou, eu experimentar.... até experimentava. Mas o senhor tem que prometer é que não me dá murros na cabeça...-
Oh canalha do caralho!
Cumo ides?
Benhe...por cá na minha freguesia ande tudo nas horas do caralho cum mais uma excursão a Fátima, e o caralho, e cum o Padre de tirão-virão cumigo. Mas eu num lhe dou confiança e o filha da puta vê-se fodido que quande ele me vem cum conversas eu só lhe falo daquela coisa que sabeis, lá no confessionário quande preparei uma cena do caralho cum uma cachopa minha conhecida a quem vou ao pito, e que a troco dumas notas deixou o Padre fodido e refodido e com duas beatas de boca até ao chão a olhar para aquilo, ehehehehehe, cum milhão de caralhos! Que bem que o fodi!
Bênhe, mas num foi para falar do caralho do trambalazana que lhes falo. É mais por causa da minha ida este Verão a Barrancos, ali ao Alanteijo de visita a um bacano do caralho.
Fomos colegas na tropa e vai num vai, vem ele aqui às bouças, volta que num volta, vou eu lá abaixo e levo umas garrafas de verdasco e uma broa, que enchidos e pão de trigo tem por lá e é boãe tambeinhe, foda-se, imbora o inchido do Norte seja sempre um enchido do Norte.
Bebemos uns canecos, reinâmos por causa do meu Porto e ele por causa do Benfica dele e fomos até à praça lá da terrinha, beber mais um caneco à espera da tourada começar.
E estávamos já a ver os touros a cornear nas tábuas da praça, quande nos vieram dizer que havia uns tenrinhos de Lisboa, cum cartazes e o caralho e umas cunversas, e o touro que era coitadinho e num sei que mais.
Foda-se que eu nunca gostei de paneleirices e quande vejo os gajos cheios de tatuagens e ferros nas orelhas e no nariz e na boca e nos sobrolhos e no caralho e sei lá mais o quê, a mandar a festa abaixo porque metem ferro no boi, veio-me logo à ideia uma vez quande estava na Serra a cuidar dum rebanho e passou um desses eculogistas de pacotilha, de sandálias no pé, óculos de arame e a malinha de ir às piças a tiracolo.
Foda-se que se um home passa um mês sem ver uma mulher, e tem uma ovelhita novita ali mesmo ao pé da braguilha a querer mamar, o que é cum home faz? Foi assim que esse filha da puta me apanhou: de ovelhita a mamar na teta. Foda-se que me estava a saber bênhe, ou o caralho, quande o impata me chega à beira e diz:
- O que é que o senhor está a fazer? Pare imediatamente com isso! Eu sou da protecção dos animais e isso é uma violência! Uma pouca vergonha! Um atentado ao pudor!-
Respondi: - Ao pudor? Seu filha da puta, tenrinho do caralho! Num há aqui ninguém a não ser você, e ninguém o chamou, por isso ide-vos para o caralho que o foda, mais a sua cunversa.-
Bênhe! Ficou cum uma tromba, todo fodido cumigo e quande vi que ele queria responder, eu Manuel Falcão rei das bouças e a quem ninguém faz o ninho atrás da orelha, disparei logo: - Sempre gostava de vê-lo aqui um mês sem ver uma mulher nem tomar banho, nem mudar sequer de coturnos, e se lhe dá um tesão do caralho que inté faz doer o corpo todo, e uma ovelhita lhe quiser mamar, o que é o que o senhor faz?-
Bênhe....o filha da puta ficou apanhado, mas respondeu já mais lisinho: - Pois...entendo...mas mesmo assim, acho que é uma violência. Não basta o acto ser indecente, como ainda reparei quando me ia aproximando que o senhor lhe dava de vez em quando uns murros na cabeça...-
Aí comecei a rir-me. Ah que estes filhas da puta de Lisboa num percebem mesmo nada destas coisas da vida na Serra nem da vida selvagem, nem o caralho, mas armam-se em eculogistas e da defesa da vida dos animais e a puta que os pariu, e por isso lhe disse: - Escute, oh murcão do caralho! Isto é assim: Está a ver? Ela chupa, chupa e chupa. Mas isto é para dar mais gozo, e se ela chupa demais, um home vem-se logo e acabe-se a festa. Por isso quande vejo que a coisa está no ponto, dou-lhe um murro na cabeça e ela pára um pouco. E é bom que ela pare quando não inté o caralho me ingole, foda-se que ela mama cumo a puta que a há-de parir. Hehehehehe...E isto é boãe, cum milhão e meio de caralhos! Isto é mesmo boãe. Escute! Em vez de estar a olhar, num quer experimentar, caralho? Experimente, cum filha da puta!-
E aí o ele começou a olhar para minhe e para a ovelha, para minhe e para a ovelha, e da ovelha para minhe, assim cum uns olhos de quem se estava a convencer. Voltou–me as costas cumo quem se vai imbora, mas dois passos depois voltou e olhando para minhe e para o chão disse
- Bem... Postas as coisas como o senhor apresentou....-
- Mas quer ou num quer experimentar, cum milhão de caralhos que o hão de refoder?!! cortei logo ao vê-lo hesitante.-
- Pois....- continuou ele. – Da forma como o senhor explicou, eu experimentar.... até experimentava. Mas o senhor tem que prometer é que não me dá murros na cabeça...-
Manuel Falcão
Orações amorosas
Este livro, «Oraisons Amoureuses de Jeanne-Aurélie Grivolin, Lyonnaise», de Mr. Roger Pillet, foi editado em 1919 em Lyon (França).
É uma espécie de diário com pequenos textos de um erotismo delicioso.
Ainda pensei traduzir mas na língua original fica muito bem... na minha colecção a partir de agora.
a capa
texto XXVIII
texto XLIII
texto XLIV
texto LXIV
É uma espécie de diário com pequenos textos de um erotismo delicioso.
Ainda pensei traduzir mas na língua original fica muito bem... na minha colecção a partir de agora.
a capa
texto XXVIII
texto XLIII
texto XLIV
texto LXIV
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