A propósito deste texto da Maria Árvore, diz-nos o Bartolomeu:
"O cuzinho das gajas deve ter um íman que nos atrai o caralho.
Outras atracções que as gajas possuem e galvanizam os nossos sentidos encontram explicação na ciência. As mamas, porque um gajo mamou e etc. e tal, dizem os psi que tem a ver com uma merda qualquer cognitiva, ou não sei o quê.
A paxaxa porque um gajo saíu de lá e, tal como o ladrão, está sempre a desejar voltar ao local do crime.
P'rá atracção pela peidola é que só encontram explicação numa faceta de personalidade perversa.
Da minha experiência pessoal, posso confirmar que já enterrei o marsápio em alguns cuzinhos. Não foram tantos quantos os que desejei espetar, mas foram mais do que à partida se me franquearam.
Contudo e ao jeito de análise economicista, posso inferir que se verifica algum crescimento do pib, apesar de os objectivos não estarem totalmente atingidos.
Numa análise diferente, posso ainda declarar que, na verdade, espetar num cu não é, em termos de prazer pixotal, mais agradável que espetar uma greta. Eu diria, numa segunda avaliação, que uma greta até pode conferir níveis bastante superiores de prazer, dependendo do contexto em que se encontrar inserida.
Se olharmos com atenção para a 'imagem' da enrabadela, concluímos com alguma facilidade que estamos perante um quadro de certo modo surrealista, na medida em que temos a mulher a querer fugir-nos e nós de gatas a persegui-la, mas pelo meio temos um cabrão de um pau que nos causa algum desequilíbrio e sabemos ainda que se tombarmos corremos graves riscos de o partirmos. Depois, não há dúvida que a paisagem vista por trás é... mais inóspita que vista pela frente, ou seja, o corpo feminino de frente é incomparavelmente mais excitante do que admirado por trás.
Portanto e ao jeito de conclusão, é um desperdício de tempo e de interesse estar a tentar dar a volta a uma gaja, para lhe comer a regueifa.
Se for ela a manifestar esse interesse, ou até a tomar a iniciativa de conduzir o margalho pelo 'caminho velho', ok, seja, um gajo faz-lhe a vontade. Mas forçar... não se metam nisso, cu comido à força não tem metade do sabor que um cu oferecido, ou, quanto muito, desejoso de conhecer.
É! Se tiverem a sorte de encontrar um cuzinho curioso, daqueles cuzinhos que se começam a ajeitar timidamente e pedem com meiguice, 'quero saber se gosto, mas sem magoar'... meus amigos, nesse caso sejam gentis, pacientes, carinhosos e dêem a esses cuzinhos abençoados todos os motivos do mundo para pedirem Bis... Encore!"
Bartolomeu
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