25 setembro 2008
“Pós-Coito em casa dela”
Naquele dia fiquei até mais tarde no escritório, não porque a urgência do trabalho assim o exigisse, mas porque alguns relatórios me distraíram a atenção, fazendo com que não reparasse nas horas. Tirou-me daquela absorção a voz de uma colega de outro sector, a Judite, com a frase: - Então, hoje vais dormir no escritório?
Sem pensar no que dizer, respondi-lhe meio à parva:
- No escritório não digo, mas contigo teria todo o prazer.
Imediatamente a seguir arrependi-me completamente da resposta dada e, já abria a boca para me desculpar, quando a Judite ripostou:
- O que te faz ter a absoluta certeza de ires ter prazer, passando a noite comigo?
Já não fechei a boca, mas de espanto. A resposta de Judite era totalmente inesperada e desarmou-me. Porém, um cavaleiro paladino nunca se atrapalha e o improviso que me restou para uma saída composta, foi:
- Não há certezas absolutas, Judite, mas há desejos absolutos, e a minha certeza é que és uma mulher absolutamente desejável. (O trocadilho semi-brejeiro, semi-simpático, semi-sedutor, é sempre algo que resulta esplendidamente com uma mulher)
A Judite sorriu, rodou sobre os calcanhares e dirigiu-se à porta. Chegando a ela, voltou a cabeça, exibindo ainda o mesmo sorriso e perante a minha imobilidade, garantiu-me:
- Vamos então?
Pensei de imediato: "Ai não que não vamos, mas é que é já de seguidinha. Saí, sem me lembrar de apagar as luzes".
Conheci a Judite há uns 5 anos, mas era a primeira vez que me via na situação de manter uma conversa íntima com ela. Até ao estacionamento onde os nossos carros se encontravam, poucas frases trocámos. Chegados, disse-me para a seguir até à sua casa; se a perdesse de vista, que lhe ligasse para o telemóvel.
Eh, lá! a miúda é filha do Carlos Sainz ou quê?!
Meia hora depois estávamos a estacionar à porta da sua casa. Subimos, os sentidos fervilhavam-me, a expectativa de despir o belo corpo de Judite conflituava com o sentido de moderação e controle das emoções. Martelava-me o cérebro o velhinho aviso popular, “Não devemos ir com muita sede ao pote”. Nunca entendi muito bem, se um gajo tem sede e no pote encontra a água fresquinha que o vai dessedentar… porque carga de água não deve pegar o pote com ambas as mão e levá-lo de imediato à boca?
Fosse como fosse, decidi optar pela moderação e cavalheirismo. Mal entrámos, a Judite conduziu-me à sala, convidou-me a sentar e ofereceu-me uma bebida. "Pode ser um whisky", aceitei, "sem gelo, por favor". Quando me entregou o copo sentou-se ao meu lado. Aproveitei a oportunidade de lhe elogiar o gosto colocado na decoração.
Sorriu:
– Acho que não estás aqui para tecer considerações acerca desse assunto…
E sem mais comentários, aproximou o seu rosto do meu e beijou-me, um beijo curto, seguido imediatamente de um outro, mais longo, mais envolvente, sôfrego de desejo, a que correspondi inteiramente. Bebi mais um gole apressado e poisei o copo sobre a mesinha frente ao sofá. Virámo-nos de frente e abraçámo-nos, sucederam-se os beijos, as carícias, enquanto íamos libertando a roupa de cada um. Rapidamente dei início a uma viagem táctil pelo corpo de Judite, senti a maciez da sua pele, a rijeza dos seus seios, a volúpia das suas nádegas, momentos de completa embriaguez começaram a envolver-nos os sentidos e os desejos. Em breve, os meus lábios foram ao encontro do sexo de Judite enquanto os dela, ajudados pelas mãos, envolviam totalmente o meu. Surgiram gemidos, músculos ganharam uma distensão maior, os corpos retorceram-se, alargaram-se num êxtase que buscava a duração e o prolongamento do prazer sentido. Descobrimo-nos na nossa intimidade mais profunda e quando sentimos que já nos conhecíamos desde o início dos tempos, soltámos as bocas dos sexos e entregámos os corpos à voracidade dos desejos.
Não precisaram de apresentação, o meu pénis e a vagina de Judite, conheciam-se desde a criação da humanidade e sabiam por instinto que se iriam cumprir no ancestral ritual da cópula. Judite deitada, pernas abertas, sexo inteiramente disponível e receptivo, em frente, o meu sexo erecto exultante, penetrante, preenchedor, uma cópula composta de movimentos demorados, profundos, compassados. Depois… Judite pede, mais rápido, arqueia os rins, ergue o púbis, agita freneticamente a cabeça, olhos cerrados, respiração ofegante, músculos tensos, para… lança-me as pernas à volta da cintura, cinge mais o seu sexo ao meu, abraça-me forte, estremece como se uma descarga eléctrica lhe percorresse todo o corpo. Com uma rapidez espantosa, a Judite muda de posição, colocando-se sentada sobre o meu pénis, primeiro condu-lo de novo para o interior da sua vagina que executava perfeitos movimentos internos de sucção. Instantes depois, a Judite inclina-se um pouco sobre mim e muda o local da penetração, colocando a glande do pénis à entrada do seu ânus. Esperou um pouco, descontraiu-se, segurou-o firmemente com uma das mãos que passou por entre as pernas e voltou a pressionar um pouco. Senti então que a glande penetrava o ânus de Judite, esperou, ergueu o tronco e fez com que entrasse um pouco mais. Em seguida, iniciou um ligeiro movimento de vai-e-vem, introduzindo um pouco mais de cada vez que descia, os movimentos aceleraram e a penetração consumou-se por completo. Concentrei-me de forma a prolongar ao máximo aquele idílio, segurando os seios de Judite, acariciando-os. Aaexplosão aproximava-se inexorável. A Judite, sentindo a sua iminência, encorajou-me, aumentando o ritmo dos vai-e-vem e sussurrando como que exigindo… vem-te! Vem-te! "Coloca-te de joelhos", sussurrei-lhe ao ouvido. Rapidamente, a Judite coloca-se na posição pedida, voltando a franquear a doce entrada para o paraíso terreno. Passei então o meu pénis lambuzado por todo o esplendor da paisagem que a Judite me oferecia. Seguidamente fiz a glande do meu pénis demorar-se e pressionar o clitóris de Judite, que voltou a gemer dando início a um breve movimento de vai-e-vem. A Judite lança uma das mãos e segurando-me o pénis, fá-lo penetrar completamente a sua fenda alagada. Era chegado o momento, a penetração profunda e forte não podia ser contida por mais tempo, a força indómita da natureza fez-nos explodir num orgasmo simultâneo, intenso. Os fluidos escorrem de ambos os sexos e torna-se urgente uma viagem à casa de banho. Regressados de uma lavagem sumária, voltámos a sentar-nos no sofá, depois de colocar as roupas interiores, pegámos de novo nos respectivos copos, bebericámos, enquanto aconchegados um ao outro. Regressei ao tema da decoração. A Judite aparentemente escuta-me, sem contudo se importar se foi esse o propósito que me levou ali.
Sem pensar no que dizer, respondi-lhe meio à parva:
- No escritório não digo, mas contigo teria todo o prazer.
Imediatamente a seguir arrependi-me completamente da resposta dada e, já abria a boca para me desculpar, quando a Judite ripostou:
- O que te faz ter a absoluta certeza de ires ter prazer, passando a noite comigo?
Já não fechei a boca, mas de espanto. A resposta de Judite era totalmente inesperada e desarmou-me. Porém, um cavaleiro paladino nunca se atrapalha e o improviso que me restou para uma saída composta, foi:
- Não há certezas absolutas, Judite, mas há desejos absolutos, e a minha certeza é que és uma mulher absolutamente desejável. (O trocadilho semi-brejeiro, semi-simpático, semi-sedutor, é sempre algo que resulta esplendidamente com uma mulher)
A Judite sorriu, rodou sobre os calcanhares e dirigiu-se à porta. Chegando a ela, voltou a cabeça, exibindo ainda o mesmo sorriso e perante a minha imobilidade, garantiu-me:
- Vamos então?
Pensei de imediato: "Ai não que não vamos, mas é que é já de seguidinha. Saí, sem me lembrar de apagar as luzes".
Conheci a Judite há uns 5 anos, mas era a primeira vez que me via na situação de manter uma conversa íntima com ela. Até ao estacionamento onde os nossos carros se encontravam, poucas frases trocámos. Chegados, disse-me para a seguir até à sua casa; se a perdesse de vista, que lhe ligasse para o telemóvel.
Eh, lá! a miúda é filha do Carlos Sainz ou quê?!
Meia hora depois estávamos a estacionar à porta da sua casa. Subimos, os sentidos fervilhavam-me, a expectativa de despir o belo corpo de Judite conflituava com o sentido de moderação e controle das emoções. Martelava-me o cérebro o velhinho aviso popular, “Não devemos ir com muita sede ao pote”. Nunca entendi muito bem, se um gajo tem sede e no pote encontra a água fresquinha que o vai dessedentar… porque carga de água não deve pegar o pote com ambas as mão e levá-lo de imediato à boca?
Fosse como fosse, decidi optar pela moderação e cavalheirismo. Mal entrámos, a Judite conduziu-me à sala, convidou-me a sentar e ofereceu-me uma bebida. "Pode ser um whisky", aceitei, "sem gelo, por favor". Quando me entregou o copo sentou-se ao meu lado. Aproveitei a oportunidade de lhe elogiar o gosto colocado na decoração.
Sorriu:
– Acho que não estás aqui para tecer considerações acerca desse assunto…
E sem mais comentários, aproximou o seu rosto do meu e beijou-me, um beijo curto, seguido imediatamente de um outro, mais longo, mais envolvente, sôfrego de desejo, a que correspondi inteiramente. Bebi mais um gole apressado e poisei o copo sobre a mesinha frente ao sofá. Virámo-nos de frente e abraçámo-nos, sucederam-se os beijos, as carícias, enquanto íamos libertando a roupa de cada um. Rapidamente dei início a uma viagem táctil pelo corpo de Judite, senti a maciez da sua pele, a rijeza dos seus seios, a volúpia das suas nádegas, momentos de completa embriaguez começaram a envolver-nos os sentidos e os desejos. Em breve, os meus lábios foram ao encontro do sexo de Judite enquanto os dela, ajudados pelas mãos, envolviam totalmente o meu. Surgiram gemidos, músculos ganharam uma distensão maior, os corpos retorceram-se, alargaram-se num êxtase que buscava a duração e o prolongamento do prazer sentido. Descobrimo-nos na nossa intimidade mais profunda e quando sentimos que já nos conhecíamos desde o início dos tempos, soltámos as bocas dos sexos e entregámos os corpos à voracidade dos desejos.
Não precisaram de apresentação, o meu pénis e a vagina de Judite, conheciam-se desde a criação da humanidade e sabiam por instinto que se iriam cumprir no ancestral ritual da cópula. Judite deitada, pernas abertas, sexo inteiramente disponível e receptivo, em frente, o meu sexo erecto exultante, penetrante, preenchedor, uma cópula composta de movimentos demorados, profundos, compassados. Depois… Judite pede, mais rápido, arqueia os rins, ergue o púbis, agita freneticamente a cabeça, olhos cerrados, respiração ofegante, músculos tensos, para… lança-me as pernas à volta da cintura, cinge mais o seu sexo ao meu, abraça-me forte, estremece como se uma descarga eléctrica lhe percorresse todo o corpo. Com uma rapidez espantosa, a Judite muda de posição, colocando-se sentada sobre o meu pénis, primeiro condu-lo de novo para o interior da sua vagina que executava perfeitos movimentos internos de sucção. Instantes depois, a Judite inclina-se um pouco sobre mim e muda o local da penetração, colocando a glande do pénis à entrada do seu ânus. Esperou um pouco, descontraiu-se, segurou-o firmemente com uma das mãos que passou por entre as pernas e voltou a pressionar um pouco. Senti então que a glande penetrava o ânus de Judite, esperou, ergueu o tronco e fez com que entrasse um pouco mais. Em seguida, iniciou um ligeiro movimento de vai-e-vem, introduzindo um pouco mais de cada vez que descia, os movimentos aceleraram e a penetração consumou-se por completo. Concentrei-me de forma a prolongar ao máximo aquele idílio, segurando os seios de Judite, acariciando-os. Aaexplosão aproximava-se inexorável. A Judite, sentindo a sua iminência, encorajou-me, aumentando o ritmo dos vai-e-vem e sussurrando como que exigindo… vem-te! Vem-te! "Coloca-te de joelhos", sussurrei-lhe ao ouvido. Rapidamente, a Judite coloca-se na posição pedida, voltando a franquear a doce entrada para o paraíso terreno. Passei então o meu pénis lambuzado por todo o esplendor da paisagem que a Judite me oferecia. Seguidamente fiz a glande do meu pénis demorar-se e pressionar o clitóris de Judite, que voltou a gemer dando início a um breve movimento de vai-e-vem. A Judite lança uma das mãos e segurando-me o pénis, fá-lo penetrar completamente a sua fenda alagada. Era chegado o momento, a penetração profunda e forte não podia ser contida por mais tempo, a força indómita da natureza fez-nos explodir num orgasmo simultâneo, intenso. Os fluidos escorrem de ambos os sexos e torna-se urgente uma viagem à casa de banho. Regressados de uma lavagem sumária, voltámos a sentar-nos no sofá, depois de colocar as roupas interiores, pegámos de novo nos respectivos copos, bebericámos, enquanto aconchegados um ao outro. Regressei ao tema da decoração. A Judite aparentemente escuta-me, sem contudo se importar se foi esse o propósito que me levou ali.
MTV UK - Fur TV
Anúncio para o Fur TV da MTV no Reino Unido.
Um boneco entretém-se com Chanelle Hayes, numa cena de sexo puro e duro filmada à moda de Paris Hilton, com infravermelhos.
Chanelle Hayes Sex Tape
by svenstar07
Um boneco entretém-se com Chanelle Hayes, numa cena de sexo puro e duro filmada à moda de Paris Hilton, com infravermelhos.
Chanelle Hayes Sex Tape
by svenstar07
24 setembro 2008
A partilha dos alimentos na humanização da espécie
Três numa semana não é mau mas assim não chegamos ao Guiness foi a pinga de frase para ele transbordar em lamúrias sobre a minha contabilidade e as minhas constantes investidas de olhares penetrantes, sedentos e intimidantes com pernas a amarinharem-lhe pelas ancas numa oferta sistemática quando é dito por todos que as borlas, o que é grátis, o que é oferecido, não tem valor.
Ironizei se não lhe bastava implantar o padrão no fundo das minhas terras para se sentir um conquistador e os seus olhos flamejaram para me trespassar porque a cavalo dado não se olha o dente mas gajo que se preze persegue e captura uma gaja para lhe ver esmorecer a resistência às suas próprias mãos.
Comentei numa gargalhada que me parecia um ritual demasiado primitivo para ser usado no século XXI e abanando a cabeça para um lado e para o outro como um cão que sacode as moscas das orelhas ele inquiriu se eu queria ser apenas um bocado de carne para ele comer. Puxei-lhe o pescoço para lhe pregar um beijo na boca e a pergunta conheces algo mais igualitário do que comeres-me e eu comer-te?
Ironizei se não lhe bastava implantar o padrão no fundo das minhas terras para se sentir um conquistador e os seus olhos flamejaram para me trespassar porque a cavalo dado não se olha o dente mas gajo que se preze persegue e captura uma gaja para lhe ver esmorecer a resistência às suas próprias mãos.
Comentei numa gargalhada que me parecia um ritual demasiado primitivo para ser usado no século XXI e abanando a cabeça para um lado e para o outro como um cão que sacode as moscas das orelhas ele inquiriu se eu queria ser apenas um bocado de carne para ele comer. Puxei-lhe o pescoço para lhe pregar um beijo na boca e a pergunta conheces algo mais igualitário do que comeres-me e eu comer-te?
Oferta de um bentinho com este post que não pode ser vendido separadamente:
Maria Árvore
_______________________________________
A diáCona não podia deixar passar esta oportunidade divina:
"E melhor farias vós
que tem nome de mãe natureza
vida em ramos, folhas e nós
em recato, rezando a sós
pedir perdão por tanta vileza
Sois árvore, fonte de sombras
de milagres como dos pastorinhos
Sois Maria, mãe de Deus-homem
Mulher virgem! Não deixe que lhe tomem
Os seus tesouros p´la Ção Rosinha
Ela é o diabo de saias
O demónio todo em pecados
No seu engodo perverso não caias
Vinde a mim, deixai-a nas raias
onde o Demo lhe fará em picado
Chegará a Santa hora
do Senhor no juizo final
Sinto que é tempo, já não demora
Anda vem-te dai embora
reparte comigo o meu Missal
E assim em oração
Entregues ao louvor do Senhor
Purgareis os desvios que a São
te induzio em perversão
Salvando assim a alma sem dor
E todos vós
que estais aqui
Vinde também,
vinde a mim
Este antro apenas tem
o bilhete pró Demo
e o vosso Fim..."
Ao abrigo do direito de resposta, ode a Maria Árvore:
"Não me demove vosso sermão
de ir foder perdidamente
com este, o outro ou a São
que vivo pr'o prazer que se sente
Mas notando em vós tal fervor
comungai comigo e a São
e como boa cristã dai amor
que é abençoada excitação"
O Nelo revela-se um estratega do caralho:
"Poizéu nam çou com'eçes d'intrigras
çou apenas bisha melhér
Mas çei beim que au çer bisha
na Dia Cona rasão tou a ver
Per que ele éi per todo lado
nos Cafezes e Isplanadas
Çeim falar nas Cazas de Fado
Ele éi covas, Tou desgrassado
Melhéres. Gaijas, vejóm beim
A Dia Cona çabe da poda
Ide tu tameim, Maria Arvém
louvar o Çenhor em laudas Odes
E açiim o Nelo melhér
Que goshta da pila quente
Çeim as covas teim o que quer
e elas Rezóm e çalvóm a jente
Ide, ide melhéres gaijas
Deichem esta couza da poezia
Já bashta as covas cu çono me tiram
As pilas ção todas minhas..."
A diáCona, como mulher de fé, não se cala nem um bocadinho:
"A abençoada excitação
Que me prenha eternamente
é a minha adoração
Por Deus, pai de toda a gente
Mas não é isso que pensais
Existe sim paternidade
Sem pecado nem outro mais
Ele é Pai em Santidade
É assim Arvore Maria
O Gozo feito de que sou eu
É o saber certo que um dia
me sentarei ao lado de Deus
E então o que tereis vós?
pergunto eu mulher temente
Será que é Graça o fogo atroz
Onde ardereis eternamente?
Como deitais assim ao vento
e a troco dum vil desejo
O modelo - que casto e bento -
abre o Céu que eu já vejo?
Vós que sois de nome Mãe
desse que a vida por nós deu
Sendo árvore és também
braços e ramos rezando ao Céu
Deixai já esse triste engodo
do prazer que o Demo instiga
Depois da queda no momento
O que sobra, o que fica?
São apenas fluidos veneais
corpos sujos e suados
E o Demónio a pedir mais,
das almas mortas p´los pecados
Retirai quanto antes
O pensar ímpio de vossas mentes
Quando vós aos pares de amantes
sentirdes apelos indecentes
Segui então meu sábio conselho
Se o Demo maldito no corpo pegar
Ide, ponde-vos de joelhos
E tocai logo a rezar:
«Deus meu, que sinto o fogo
em doçura com que me engana
Esse Demo que a troco
Quer arder-me a eterna alma
Livrai-me Senhor deste pecado
Das comichões e comichonas
Fazei seguir o imaculado
Desse exemplo que é Diacona»
Após esta Santa reza
Os corpos ficam aliviados
O pecado do sexo sossega
e o Demo? Pior que estragado!
E vereis assim Maria
O céu de repente abrir
O rosto cheio de alegria
O Deus Pai a sorrir
Já vai longo o que predico
Mas ainda tenho fôlego
Para esse que Nelito
É deste saite o tolo
«Não farás tu homem parelha
com um homem semelhante»
Diz a Bíblia a quem leia
O capítulo onde disso se trata
É pecado mais grave e feio
desses que Deus mais castigou
Basta ler o que a seguir leio
O que com duas cidades se passou
Eram dadas a Sodomia
E Deus perdeu a pachorra
na madrugada, já quase dia
quando arrasou Gomorra
Nelo, vede, vede bem
A verdade é só uma
Não restou vivo ninguém
Em Gomorra ou Sodoma
Deixai vós assim também
Essa coisa horrorenda
Vinde todos, deixai de vez
Isto que ao pecado prende
Saiamos agora em oração
«Prometo nunca mais pecar
Deus livrai também a São
Façai este blogue findar.»
E assim me despeço
De todos vós comparoquianos
Ao Senhor vos encomendo
à Virgem Maria e aos Santos."
23 setembro 2008
O cuzinho das gajas - por Bartolomeu
A propósito deste texto da Maria Árvore, diz-nos o Bartolomeu:
"O cuzinho das gajas deve ter um íman que nos atrai o caralho.
Outras atracções que as gajas possuem e galvanizam os nossos sentidos encontram explicação na ciência. As mamas, porque um gajo mamou e etc. e tal, dizem os psi que tem a ver com uma merda qualquer cognitiva, ou não sei o quê.
A paxaxa porque um gajo saíu de lá e, tal como o ladrão, está sempre a desejar voltar ao local do crime.
P'rá atracção pela peidola é que só encontram explicação numa faceta de personalidade perversa.
Da minha experiência pessoal, posso confirmar que já enterrei o marsápio em alguns cuzinhos. Não foram tantos quantos os que desejei espetar, mas foram mais do que à partida se me franquearam.
Contudo e ao jeito de análise economicista, posso inferir que se verifica algum crescimento do pib, apesar de os objectivos não estarem totalmente atingidos.
Numa análise diferente, posso ainda declarar que, na verdade, espetar num cu não é, em termos de prazer pixotal, mais agradável que espetar uma greta. Eu diria, numa segunda avaliação, que uma greta até pode conferir níveis bastante superiores de prazer, dependendo do contexto em que se encontrar inserida.
Se olharmos com atenção para a 'imagem' da enrabadela, concluímos com alguma facilidade que estamos perante um quadro de certo modo surrealista, na medida em que temos a mulher a querer fugir-nos e nós de gatas a persegui-la, mas pelo meio temos um cabrão de um pau que nos causa algum desequilíbrio e sabemos ainda que se tombarmos corremos graves riscos de o partirmos. Depois, não há dúvida que a paisagem vista por trás é... mais inóspita que vista pela frente, ou seja, o corpo feminino de frente é incomparavelmente mais excitante do que admirado por trás.
Portanto e ao jeito de conclusão, é um desperdício de tempo e de interesse estar a tentar dar a volta a uma gaja, para lhe comer a regueifa.
Se for ela a manifestar esse interesse, ou até a tomar a iniciativa de conduzir o margalho pelo 'caminho velho', ok, seja, um gajo faz-lhe a vontade. Mas forçar... não se metam nisso, cu comido à força não tem metade do sabor que um cu oferecido, ou, quanto muito, desejoso de conhecer.
É! Se tiverem a sorte de encontrar um cuzinho curioso, daqueles cuzinhos que se começam a ajeitar timidamente e pedem com meiguice, 'quero saber se gosto, mas sem magoar'... meus amigos, nesse caso sejam gentis, pacientes, carinhosos e dêem a esses cuzinhos abençoados todos os motivos do mundo para pedirem Bis... Encore!"
Bartolomeu
"O cuzinho das gajas deve ter um íman que nos atrai o caralho.
Outras atracções que as gajas possuem e galvanizam os nossos sentidos encontram explicação na ciência. As mamas, porque um gajo mamou e etc. e tal, dizem os psi que tem a ver com uma merda qualquer cognitiva, ou não sei o quê.
A paxaxa porque um gajo saíu de lá e, tal como o ladrão, está sempre a desejar voltar ao local do crime.
P'rá atracção pela peidola é que só encontram explicação numa faceta de personalidade perversa.
Da minha experiência pessoal, posso confirmar que já enterrei o marsápio em alguns cuzinhos. Não foram tantos quantos os que desejei espetar, mas foram mais do que à partida se me franquearam.
Contudo e ao jeito de análise economicista, posso inferir que se verifica algum crescimento do pib, apesar de os objectivos não estarem totalmente atingidos.
Numa análise diferente, posso ainda declarar que, na verdade, espetar num cu não é, em termos de prazer pixotal, mais agradável que espetar uma greta. Eu diria, numa segunda avaliação, que uma greta até pode conferir níveis bastante superiores de prazer, dependendo do contexto em que se encontrar inserida.
Se olharmos com atenção para a 'imagem' da enrabadela, concluímos com alguma facilidade que estamos perante um quadro de certo modo surrealista, na medida em que temos a mulher a querer fugir-nos e nós de gatas a persegui-la, mas pelo meio temos um cabrão de um pau que nos causa algum desequilíbrio e sabemos ainda que se tombarmos corremos graves riscos de o partirmos. Depois, não há dúvida que a paisagem vista por trás é... mais inóspita que vista pela frente, ou seja, o corpo feminino de frente é incomparavelmente mais excitante do que admirado por trás.
Portanto e ao jeito de conclusão, é um desperdício de tempo e de interesse estar a tentar dar a volta a uma gaja, para lhe comer a regueifa.
Se for ela a manifestar esse interesse, ou até a tomar a iniciativa de conduzir o margalho pelo 'caminho velho', ok, seja, um gajo faz-lhe a vontade. Mas forçar... não se metam nisso, cu comido à força não tem metade do sabor que um cu oferecido, ou, quanto muito, desejoso de conhecer.
É! Se tiverem a sorte de encontrar um cuzinho curioso, daqueles cuzinhos que se começam a ajeitar timidamente e pedem com meiguice, 'quero saber se gosto, mas sem magoar'... meus amigos, nesse caso sejam gentis, pacientes, carinhosos e dêem a esses cuzinhos abençoados todos os motivos do mundo para pedirem Bis... Encore!"
Bartolomeu
Afundaram no buraco ao lado
Informamos os caros utilizadores que procuraram:
“porque a vagina treme quando se faz sexo”Se for em cima da máquina de lavar roupa é normal... ou já verificou se está lá dentro algum vibrador sempre ligado?
“o vídeo de menina carrega da besta sexo”
Alguém me pode ajudar a interpretar esta pesquisa?
“Mulher nu com a pila”
Para a próxima vai logo directo ao assunto: pesquisa shemale, transexual ou Tranny.
“porque a vagina treme quando se faz sexo”Se for em cima da máquina de lavar roupa é normal... ou já verificou se está lá dentro algum vibrador sempre ligado?
“o vídeo de menina carrega da besta sexo”
Alguém me pode ajudar a interpretar esta pesquisa?
“Mulher nu com a pila”
Para a próxima vai logo directo ao assunto: pesquisa shemale, transexual ou Tranny.
Louise Lecavalier
Louise Lecavalier Lalala Human Steps
by daviduknm
Louise Lecavalier foi-nos apresentada pelo nosso amigo CrazyDoc
22 setembro 2008
Curriculo de Vida
Olá, sou o Alfredo. É hoje que sucede a minha apresentação neste blog. Como tal, compete-me dar a conhecer a minha pessoa. Penso que não seja tão interessante dar-lhes a conhecer o meu perfil físico, quanto o da minha personalidade. É sempre um tanto ingrato definir-nos naquilo que respeita à nossa forma de ser, contudo, uma pequena retrospectiva de como tem sido o meu percurso de vida, será suficiente para que possais desenhar a traços largos as minhas definições pessoais e de carácter.
Sou originário de uma aldeia transmontana, daquelas absolutamente refundidas nos escafundéus de um vale, onde no inverno as pedras estalavam pela acção do gelo e as chuvadas que caíam ininterruptamente durante semanas a fio, alagavam os terrenos e faziam transbordar os rios.
Devido ao isolamento da aldeia, não frequentei a escola, pelo que só mais tarde, já adulto e para conseguir um emprego, frequentei uma escola para adultos, onde obtive um diploma da 3ª classe que me foi concedido graciosamente pela directora da escola. Uma belíssima senhora que dava pelo nome de Esmeralda e cujo esposo se tinha reformado antecipadamente das funções maritais. Mais tarde voltarei a falar desta senhora, a quem devo toda a minha literacia (antónimo de iliteracia). Fui criado juntamente com 3 irmãs, uma mais nova dois anos e as outras duas mais velhas, 1 porco que todos os anos era substituído no chiqueiro por um bácoro, uma burra, uma vaca, cabras e galinhas avulso, todos harmoniosamente na dependência rasa da exígua casa onde nasci.
Naquele tempo as dificuldades eram de toda a ordem, da alimentação ao agasalho, da educação ao lazer, tudo era conquistado com muito esforço quer dos mais velhos como das crianças.
Porém a vida decorria placidamente e se o inverno era rigoroso, o calor de verão era impiedoso.
Com a idade dos 18 anos, chegou também o dia da inspecção. Em seguida, apareceram editais à porta da junta de freguesia comunicando a minha incorporação num quartel de Lisboa.
O choro rompeu em minha casa, como as chuvas de Março pela encosta da montanha. Perante tanta aflição, não entendi se deveria juntar-me ao desespero familiar, ou se manter-me alegre por ir finalmente saber se para além daqueles montes existiria mais mundo.
No dia marcado, com a sacola do farnel já pronta e a guia de marcha no bolso do casaco, despedi-me de todos e galguei caminho acima até à estrada de macadame que me conduziu à vila onde tomei a camionete que me deixou direitinho à porta da estação dos caminhos de ferro, rumo a Lisboa.
Entretanto decorreram banalidades várias na minha vida, até ao dia em que aportei a este blog.
Aqui encontrei a essência humana definida sem tabus, numa confraria constituída por gente de olhar nu, divorciadas da patetice do preconceito, tudo magnificamente orquestrado pela batuta da clarividente donadisto. Não mais me afastei. Li e reli aquilo que tantos e tão bem escrevem, li e reli aquilo que tantos e tão bem comentam, revejo em todos e em cada um os personagens típicos da minha aldeia. Imagino-os, imagino-as a darem as fodas que aqui descrevem e mesmo que as não dêem, imagino que as possam querer dar, ou que já as tenham dado. Tal como a ti, Marequinhas lá da aldeia que contava ao serão no terreiro as galhardas cambalhotas que não perdeu à noite na eira pela altura da desfolhada. Ou o ti Zé da venda, que nos bailaricos nas aldeias vizinhas, quando ainda era novo, catrapiscava as moçoilas alheias e raras eram as vezes que não o corriam de lá à paulada, ou que tinha de bater com os calcanhares no cu até chegar à nossa aldeia.
Bom, meus amigos, por hoje não os maço mais. Ficam assim sabendo que o Alfredo é um completo campónio, por isso não esperem demasiadamente dos seus escritos.
___________________________
Valente Alfredo que levou logo à primeira com a excomunhão da diáCona:
"Vós que do Demo
sois mais não que vis sombras
Sabede que eu, vosso Mestre não temo
Ainda mais me fortalece o Sagrado empenho
Com que brando a cruz entre vossas alfombras
Sois apenas, tão somente
almas perdidas, de Deus desviadas
para os infernos que são, de fogos tão quentes
que jamais houve alma que antes fosse gente
onde restasse outra couza que cinzas queimadas
E é esse o destino
de quem este antro procura
Que combato, dura luta, da vida o meu hino
Darei sem descanso, os passos neste caminho
O Senhor está comigo, é a minha armadura.
E cheia de fé
Baterei na carapaça
Nas escamas co'a espada, minha mão é de Deus
vencerei Belzebús, Mafarricos e Dragões
Espalharei a Glória por este antro de desgraça
É este o meu lema
Ser do Senhor, braço direito
Não temo, São Rosas, Falcões e outros palermas
Nem Alfredos ou os Nelos ( pobre dona Efigénia)
Meu lugar é ao lado de Deus onde me sento.
Despeço-me assim
Na força que de mim transborda
Lutarei sem descanso, até que este antro tenha fim
- "Irmãos e irmãs, rezai e vinde a mim" -
Fugi antes do final em chamas desta choldra."
O Alfredo tem direito de resposta... e usa-o:
"Ora aqui está meus senhores
uma alma generosa e pura
A quem só devemos favores
Que se pagam de pixa dura
~ O ~
Enquanto tu te despedes
E o final em chamas não chega
Volta aqui, a casa destes hóspedes
De quem nunca receberás uma nega.
Essa força que de ti transborda
Precisa de ser acalmada
Isso não é bem força, é esporra
Que trazes acumulada.
Vem Diácona de mansinho
Vem abrir as tuas pernas
Vamos comer-te o cuzinho
E abrandar as tuas penas.
E então vais ver abrir-se
Esse céu de pesadas nuvens
Quando te sentires a vires-te
E a entrares nos aléns.
Não temas doce Diácona
Entrega-nos os pergaminhos
Nós comer-te-emos a cona
E descobrirás novos caminhos"
Sou originário de uma aldeia transmontana, daquelas absolutamente refundidas nos escafundéus de um vale, onde no inverno as pedras estalavam pela acção do gelo e as chuvadas que caíam ininterruptamente durante semanas a fio, alagavam os terrenos e faziam transbordar os rios.
Devido ao isolamento da aldeia, não frequentei a escola, pelo que só mais tarde, já adulto e para conseguir um emprego, frequentei uma escola para adultos, onde obtive um diploma da 3ª classe que me foi concedido graciosamente pela directora da escola. Uma belíssima senhora que dava pelo nome de Esmeralda e cujo esposo se tinha reformado antecipadamente das funções maritais. Mais tarde voltarei a falar desta senhora, a quem devo toda a minha literacia (antónimo de iliteracia). Fui criado juntamente com 3 irmãs, uma mais nova dois anos e as outras duas mais velhas, 1 porco que todos os anos era substituído no chiqueiro por um bácoro, uma burra, uma vaca, cabras e galinhas avulso, todos harmoniosamente na dependência rasa da exígua casa onde nasci.
Naquele tempo as dificuldades eram de toda a ordem, da alimentação ao agasalho, da educação ao lazer, tudo era conquistado com muito esforço quer dos mais velhos como das crianças.
Porém a vida decorria placidamente e se o inverno era rigoroso, o calor de verão era impiedoso.
Com a idade dos 18 anos, chegou também o dia da inspecção. Em seguida, apareceram editais à porta da junta de freguesia comunicando a minha incorporação num quartel de Lisboa.
O choro rompeu em minha casa, como as chuvas de Março pela encosta da montanha. Perante tanta aflição, não entendi se deveria juntar-me ao desespero familiar, ou se manter-me alegre por ir finalmente saber se para além daqueles montes existiria mais mundo.
No dia marcado, com a sacola do farnel já pronta e a guia de marcha no bolso do casaco, despedi-me de todos e galguei caminho acima até à estrada de macadame que me conduziu à vila onde tomei a camionete que me deixou direitinho à porta da estação dos caminhos de ferro, rumo a Lisboa.
Entretanto decorreram banalidades várias na minha vida, até ao dia em que aportei a este blog.
Aqui encontrei a essência humana definida sem tabus, numa confraria constituída por gente de olhar nu, divorciadas da patetice do preconceito, tudo magnificamente orquestrado pela batuta da clarividente donadisto. Não mais me afastei. Li e reli aquilo que tantos e tão bem escrevem, li e reli aquilo que tantos e tão bem comentam, revejo em todos e em cada um os personagens típicos da minha aldeia. Imagino-os, imagino-as a darem as fodas que aqui descrevem e mesmo que as não dêem, imagino que as possam querer dar, ou que já as tenham dado. Tal como a ti, Marequinhas lá da aldeia que contava ao serão no terreiro as galhardas cambalhotas que não perdeu à noite na eira pela altura da desfolhada. Ou o ti Zé da venda, que nos bailaricos nas aldeias vizinhas, quando ainda era novo, catrapiscava as moçoilas alheias e raras eram as vezes que não o corriam de lá à paulada, ou que tinha de bater com os calcanhares no cu até chegar à nossa aldeia.
Bom, meus amigos, por hoje não os maço mais. Ficam assim sabendo que o Alfredo é um completo campónio, por isso não esperem demasiadamente dos seus escritos.
___________________________
Valente Alfredo que levou logo à primeira com a excomunhão da diáCona:
"Vós que do Demo
sois mais não que vis sombras
Sabede que eu, vosso Mestre não temo
Ainda mais me fortalece o Sagrado empenho
Com que brando a cruz entre vossas alfombras
Sois apenas, tão somente
almas perdidas, de Deus desviadas
para os infernos que são, de fogos tão quentes
que jamais houve alma que antes fosse gente
onde restasse outra couza que cinzas queimadas
E é esse o destino
de quem este antro procura
Que combato, dura luta, da vida o meu hino
Darei sem descanso, os passos neste caminho
O Senhor está comigo, é a minha armadura.
E cheia de fé
Baterei na carapaça
Nas escamas co'a espada, minha mão é de Deus
vencerei Belzebús, Mafarricos e Dragões
Espalharei a Glória por este antro de desgraça
É este o meu lema
Ser do Senhor, braço direito
Não temo, São Rosas, Falcões e outros palermas
Nem Alfredos ou os Nelos ( pobre dona Efigénia)
Meu lugar é ao lado de Deus onde me sento.
Despeço-me assim
Na força que de mim transborda
Lutarei sem descanso, até que este antro tenha fim
- "Irmãos e irmãs, rezai e vinde a mim" -
Fugi antes do final em chamas desta choldra."
O Alfredo tem direito de resposta... e usa-o:
"Ora aqui está meus senhores
uma alma generosa e pura
A quem só devemos favores
Que se pagam de pixa dura
~ O ~
Enquanto tu te despedes
E o final em chamas não chega
Volta aqui, a casa destes hóspedes
De quem nunca receberás uma nega.
Essa força que de ti transborda
Precisa de ser acalmada
Isso não é bem força, é esporra
Que trazes acumulada.
Vem Diácona de mansinho
Vem abrir as tuas pernas
Vamos comer-te o cuzinho
E abrandar as tuas penas.
E então vais ver abrir-se
Esse céu de pesadas nuvens
Quando te sentires a vires-te
E a entrares nos aléns.
Não temas doce Diácona
Entrega-nos os pergaminhos
Nós comer-te-emos a cona
E descobrirás novos caminhos"
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