15 dezembro 2008

Qrònica do Nelo

Beim melhéres deshte broshe.
À já umas çemanas cu nam iscrevu nada nest broshe, perque tenhu andadu uma melhér muinto ocupada e açim.
Mazagora, querçezer, á uns posthers atrásh (ai atrash, melhéres que ficu logo sheia de cumishão) riparei neste, quera um istudo e nam çei que mais e açim, eim cavia umas melhéres cuma fita metríca a medir as pilas dus homes da Iuropa.
Cumo çuma pila fosse uma coiza pra çe medir cuma fita... ts... ts...
Per iço, nam rezestí a faser risposhta au poshter a porpózito deshte istudo ca Ção pushtou no broshe da Funda Ção.
Ai melhéres, queste istudo nam prova coiza ninhuma...
Çó queim já isperimentou todus us tipos de pilas (cumo éu cu çou bisha) éi que pode dezer com priopriedadi....
Per izemples: nu iníssio dish cu Fransês teim uma coiza de nam çei quantes de compridu e açim... Xi... xi... melhéres...
Deven-çe ter inganado nu apendisse... Calhandeim u que mediróm nus Fromajes, foi a língua... Já us Ingulezes... Que disgrassa... Éu beim us vi no Algravi...
Melhéres... Paçóm o tempu de serveija na mão a faser Zappingue nus canaish de futebole... A esta ora, a úniqa coiza que eles conçeguiram medir que tiveçe alguma rijeza, foi o cumando da TV...
Us Gregus... beim... inté me fica mal dezer ishto, çendo eu uma melhér alterativa e açim... bisha... Dançom uns cus ôutros e açim. Atiróm pratos hás paredes e nam çei que mais...
A esta ora, u que le mediróm foi uma lasqa de loissa intalada nus fundilhus.
Us Irelandezes ção os Red-éres... ou seija, pintelhus vermelhusqus... Digóm lá melhéres, cual éi a fita metríca que conçegue medir seija o que fôr nu meio deça confuzão...
As dipois, já fizum broshe a um Pulaco, tinha bubido umas vodqas Ruças e neim deu pra ver çe hera uma pila ou çe era um papelitu perdidu nas cueqas cum um recadu prás compras no Pingu Dôsse.
Us Olandezes falam "Godverdomde niet te lullen ouehoerelui". Çe calhar mediróm uma batata ou açim....
Eimfin,,,,,,nam pressebeim nada dishto....Eçes sinhores de fita metríca nas mãus....
Devrióm ter faladu cumigo. U Neloi éi queim çabe...
E quereim çaber cual a melhor pissa?
Já toda a jente adivinhou...
A béla pissa Portugueza....
Vejóm çó as que faz u Shicu das Pissas, ali nas Caldas.
Todas lindas e boas, feitas au modelo do prorprio.
Onde éi cus Olandezes, Pulacos, Fromajes, Italianus, Red-éres, Litóinus, Romanius, Ingulezes e todus us ôutros maltezes, teim um Ar-Tesa-nato açim tão riju como eçe da bela pissa du Portuguesh?
Vá... melhéres istranjeiras... digóm lá, a ver çe ção capases...

Nelo

Prenda Natalícia Antecipada para as Meninas e para o Nelo - 6

O Nelo ensina como se dança

Sugestão da Com'Out (no seu número 6, que mais uma vez recomendo, com especial destaque para a reportagem a Fernando Dacosta sobre o espírito libertino mas às escondidas do povo português):

Single Ladies Single Man Beyonce Mashup
Um homem dá uma nova dimensão ao video mais recente de Beyoncé (versão original aqui)



E aqui fica a análise (ou, dizendo melhor, a vaginálise) do OrCa:
"Há, do lado direito, qualquer coisa de mais rotundo que me impele, uma textura adivinhada que é da pele e uma outra fluidez dos gestos, quase mel...
A certeza talvez de poder bater a cada porta e nela entrar, porventura sem ser necessário nalgum batente esbarrar.
Quanto ao mais tudo se assemelha, excepto talvez aquele cabelo que não encobre a orelha...
E a falta que lhe faz o alto salto,. . mormente quando se impõe um rabo ao alto.
Nã, há ali pela esquerda uma intenção que, no caso em apreço, não me altera a tensão; há assim como algo a mais no musculoso que não acorda em mim o cão raivoso... Enfim vamos falando desse cão que, quando acorda em mim, é por tesão."

14 dezembro 2008

Cara a cara


Toquei à campainha e ela abriu. Cara a cara perscrutou-me todos os cantos em busca de qualquer ínfima diferença que me tornasse mais apetecível e de todos os detalhes que me tornassem pior como um pêlo no buço ou a florir no nariz, verniz esfarelado nas unhas, seios de tábua de engomar ou descaídos, um rabo quadrado e amolecido ou quejandos.

Transmiti-lhe que estava farta de ser a outra, de com pranchada ou sem ela acordar a meio da noite sozinha sem o cobertor aconchegado de um outro corpo, de não terminar as páscoas e natais com uma inspirada cambalhota imbuída do espírito de família e do stress de permanecer continuadamente vigilante para não sermos vistos por olhares indesejáveis.

Ela desfiou o rol dos direitos adquiridos pelo papel passado pelo registo civil etiquetando-me com mimosos rótulos de cabra para cima e perorando sobre a falta de respeito no roubo da propriedade privada de empresas assim constituídas e da ansiedade das desconfianças crescentes pela presença de outro perfume feminino nas roupas, de chamadas cujas respostas pareciam codificadas e do chuto para canto dos olhos dele sempre que repetia não se passa nada.

Sosseguei-a que vinha devolver o material com todas as peças, mais gastas mas ainda assim intactas que nem um pintelhinho guardara para recordação, apenas com o firme propósito de ser com ambas mais honesta do que ele e assim manifestar que é possível a solidariedade feminina.

Desenho humorístico original de Del Principe

Mais um desenho original para se juntar a todos os outros da minha colecção.


"Agradeço-lhe a oportunidade que
me deu para me divorciar!"


Publicado na revista italiana «Risatissime» em 1983

crica para visitares a página John & John de d!o


* Knäckebrot - pão estaladiço (a cultura é uma coisa muito linda)

13 dezembro 2008

Mientras



Los ojos sonríen,
y los labios descorchan
un hambre terrible;
libidinosa.

Las bocas pelean furiosas
y los corazones embisten
los pechos
con rabia.

Sangre, flemas y esputos
fluyen por la garganta,
permitiendo a los suspiros
revolcarse en la hemorragia.

Los dientes rechinan,
con el ruido de los huesos
y las lenguas se devoran
con ansia...,

mientras te beso.

el artista desnudo




Prenda Natalícia Antecipada para as Meninas e para o Nelo - 5



Hairy Guys

Dita Von Teese para a Wonderbra



Aqui está a página do Flickr em que a Dita Von Teese mostra a sua colecção da Wonderbra («Sexy Science»).

12 dezembro 2008

Porque ir às putas é um dever de cidadania!


Desde logo, importa reconhecer que o homem casado que vai às putas revela amor, carinho e respeito pela sua esposa! Quem pensar nestes temas com honestidade, vai compreender que o que move um homem a sacrificar-se frequentando meretrizes não é mais do que poupar a sua abnegada esposa, que depois de trabalhar, cuidar dos putos, cozinhar, lavar, passar a ferro, arrumar a casa, ser taxista familiar e coser as meias do marido, não merece o castigo de ter ao fim do dia de pôr-se bonita para levar com o mastro conjugal! Mais! Minhas senhoras casadas, noivas, namoradas ou afins, que acham que um homem vai fazer a um bordel? Acham que procura deboche e prazer, fazer coisas estranhas nas vaginas delas ou badalhoquices sabe-se lá onde? Obviamente que não! A motivação única para o macho a ir a esses locais deprimentes é um sentido de dever, uma desesperada tentativa para se tornar um melhor marido, procurando aprender a praticar melhor o coito recorrendo à experiência das pegas profissionais, com a finalidade única de dar mais prazer à sua esposa, fazendo-a desse modo mais feliz! Por isso mesmo, não há nada mais abjecto que depois dos maridos se sacrificarem por vocês, chegarem a casa cansados do coito e ainda terem de ouvir as vossas incompreensíveis críticas, lamentos egoístas e acusações que, como demonstrei, comprovam a forma cruel como vocês desvalorizam os abnegados esforços dos vossos companheiros!
Mas e não obstante a autenticidade da premissa exposta, ainda temos de ouvir alguns apaneleirados latinos dizer que são incapazes de pagar para ter relações sexuais! Desvalorizando aqueles que dizem isto e depois pagam a mulatos para lhes oferecerem um "andar novo", concentremo-nos no argumento económico usado por estes parvinhos! Todos sabemos que fica muito mais barato ir a um bar de alterne que estar a pagar a uma amiga flores, jantar, bombons, um quarto rasca numa pensão barata e o táxi para a gaja se pôr a milhas!
Termino frisando o óbvio: o que leva muitos homens a frequentar prostitutas são imperativos familiares, momentos para reencontrar as suas raízes, para reatar vínculos maternais, o que é enternecedor e merece ser louvado!
Infelizmente – e é com pesar que faço alusão a este triste facto – nos dias que correm não é fácil para um homem recorrer a prostitutas profissionais. Eu próprio, apesar de douto e sabedor, já passei por desagradáveis experiências quando tentava cumprir as minhas obrigações de cidadania e suportar o sacrifício de recorrer a profissionais do sexo: várias vezes, ao dar a nota, a gaja começou a guinchar como uma porca tonta, mugindo que não era profissional! Antigamente um tipo andava a passear na rua, olhava para as roupas e compreendia que era uma prostituta: agora um gajo passa nas mesmíssimas ruas, vê as gajas com as mesmíssimas roupas e descobre que são miúdas de 16 anos a quem as mãezinhas insistem em vestir como prostitutas! Atenção; não se trata de ser conservador ou pudico: nada tenho a obstar contra a moda das pitas se vestirem de putas e fazerem concorrência desleal dando de borla para quem passa! Apenas fico curioso: quando esta nova geração, que anda com as mamocas de fora e cintos a fingir que são saias, de cuequinha ao léu, vai para um quarto com um gajo, na hora do “abre lá, toma lá” o que fazem? Vestem-se?!
Mas o leitor inquieto, por certo vítima das mesmas dificuldades que o autor destas linhas, questiona-me sobre como faço para conseguir os serviços de prostitutas, nos tempos que correm? Pessoalmente nunca recorro a bares: normalmente vejo lá sempre pessoas da família e faz-me alguma confusão praticar o coito com familiares. Por isso tenho predilecção pelos classificados dos jornais onde, em anúncios maravilha, questiono-me sempre como mulheres de tantas qualidades chegaram a putas! Mas claro, como homem consciencioso que sou, apenas recorro a profissionais no final do mês, caso me sobre alguns trocados, depois de pagar a conta no café na esquina de casa, onde dia sim dia sim vou beber umas minis e discutir temas importantes da nação; nos meses onde falta dinheiro para recorrer às prostitutas que colocam anúncios nos jornais, opto por ir à Internet e tento safar-me nos blogues de gajas, que sempre são mais fáceis de engatar que as prostitutas!

Mini-saia

...fica sempre bem na fotografia...

"Gravidovo"


Uma parceria com The Perry Bible Fellowship