21 fevereiro 2009
20 fevereiro 2009
A verdadeira obsessão dos homens...
… são as bolas. Não essas que o meu perverso e mal intencionado leitor tem na cabeça (metaforicamente, é claro), mas as bolas de futebol! Seja qual for a idade ou a condição, o local ou o tipo de roupa, o verdadeiro tuga não resiste a uma bola de futebol! Um tipo vai caminhando, ensimesmado ou contemplativo, que quando a bola “se abeira de nós” (um miminho para os meus leitores do Norte), não resistimos a dar-lhe um toque, ainda que ligeiro, demonstrando ao mundo a nossa arte, ou a carência da mesma. Sei que muitos discordam e sustentam que a tara dos homens são as mamas, mas estou em perfeito e consciente desacordo: aquilo que nos motiva é uma bola de futebol. Porque mesmo que a bola seja de outro desporto, nós temos de tratá-la como se fosse do desporto que dizem ser rei neste país republicano.
Veja-se o caso da praia, quando a malta vai a banhos: quem cultiva o delicioso prazer de dar uma volta à beira mar (mesmo sem kafka), ainda que vá distraído a ouvir a música do bar, ao aproximar-se de banhistas desportistas, sofre do profano pecado de desejar que a bola se aproxime de nós para matarmos o estranho vício! Mais. Estou convictamente imbuído da convicção que os homens apenas olham para tudo o que é mamas, porque nas arredondadas formas vêm duas inocentes bolas de futebol! A paixão pelo futebol tem toda uma natureza abichanada: a malta paga para ver homens de pouca roupa que correm suados e agarram-se uns aos outros - mais gay que o futebol só mesmo o râguebi ou a tourada, embora no caso desta os forcados vistam aquelas roupas para assumir a homossexualidade – mas, ainda assim, jogamos futebol e sentimo-nos muito machos! Atrás da bola. Por causa da obsessão das bolas. Não dessas!
Veja-se o caso da praia, quando a malta vai a banhos: quem cultiva o delicioso prazer de dar uma volta à beira mar (mesmo sem kafka), ainda que vá distraído a ouvir a música do bar, ao aproximar-se de banhistas desportistas, sofre do profano pecado de desejar que a bola se aproxime de nós para matarmos o estranho vício! Mais. Estou convictamente imbuído da convicção que os homens apenas olham para tudo o que é mamas, porque nas arredondadas formas vêm duas inocentes bolas de futebol! A paixão pelo futebol tem toda uma natureza abichanada: a malta paga para ver homens de pouca roupa que correm suados e agarram-se uns aos outros - mais gay que o futebol só mesmo o râguebi ou a tourada, embora no caso desta os forcados vistam aquelas roupas para assumir a homossexualidade – mas, ainda assim, jogamos futebol e sentimo-nos muito machos! Atrás da bola. Por causa da obsessão das bolas. Não dessas!
Flying Lotus - «Parisian Goldfish»
Se imagens psicadélicas te provocam tonturas, não vejas este video.
Se o sexo te provoca tonturas, não vejas este blog.
Informações em dancefloordale.com
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19 fevereiro 2009
O Grande Atlas do Sexo
«Human Sex Map»
Que excelente ideia teve Franklin Veaux: desenhou e publicou na internet um grande Atlas da Sexualidade Humana que tenta mapear todas as práticas sexuais, de uma forma interactiva. Podes marcar e guardar todos os pontos que já experimentaste e aqueles que gostarias de tentar.
Torna-se também uma excelente oportunidade para aprendermos fantasmas que possamos ainda desconhecer, como a dacrylagnia (lacrimofilia, prazer em ser-se aspergido pelas lágrimas do parceiro ou então por vê-lo a humedecer os olhos).
Quem quiser este mapa em versão impressa (poster) pode fazer a pré-reserva aqui.
18 fevereiro 2009
Cardeal D. José Saraiva Martins diz que...
... homossexualidade "não é normal".
E usa o argumento da Bíblia: "A homossexualidade não é normal, temos que dizê-lo (...) Não é normal no sentido de que a Bíblia diz que quando Deus criou o ser humano, criou o homem e a mulher. É o texto literal da Bíblia, portanto esse é o princípio sempre professado pela igreja".
Sem querer entrar na questão de onde começa e acaba a normalidade, parece-me bem mais anormal - pelo menos em termos estatísticos - ser padre... ou mais ainda bispo... ou muito mais ainda cardeal. Ou Deus criou estas figuras quando criou o ser humano... criando o homem e a mulher?
__________________
O Sou Burro vê tudo noutra óptica, como sempre... e lá tem a sua razão:
"A melher tem razão!
D. José Saraiva Martins diz que homossexuais não podem dar uma educação normal às crianças.
E se o miúdo se portar mal? Na cara não se deve bater, nas mãos não dá jeito, sobra o rabo, um homossexual a dar umas palmadas no rabo ao filho pode ser entendido como preliminares.
...para além de que chamar parva e melhéri a um rapaz não é o mais correcto."
Ou, na óptica do "Homossexual? Saia da frente!", como bem observa o Henrique Monteiro:
O Charlie vai mais longe... a sério: "As Religiões, entendidas cada uma per si como produto final, plenas e completas na sua doutrina, surgem filhas dessa profunda inquietação do Homem, contemporânea da alvorada da sua consciência.
Os Deuses confrontam os seus domínios com as franjas do entendimento. Não num recuo perante a ciência mas num eterno alargar de fronteiras, onde paradoxalmente e como consequência natural desse entendimento, Deus se remete e dilui no mais profundo Universo do mistério e da Razão Vital.
Na base de toda a interrogação científica está sempre o sentimento de maravilha perante o desconhecido e que as Religiões sublimaram e consubstanciaram num compasso de espera da História, chamando a esse momento de Revelação e Verdade.
Eis então como um ou muitos instantes dum vislumbrar se pervertem ao estratificado.
Como podem as Religiões evoluir?
Não podem!
Apenas encontram respostas para instantes que são, para o Homem, momentos idos dum caminhar sem fim.
À inquietação e à pergunta respondem com a perfeição do argumento final e não com respostas que remetem para novas perguntas. O imobilismo é o seu enquadramento e ambiente natural.
Cientes de que a adaptação progressiva ao longo dos tempos lhe anula os dogmas e lhes dilui o sentido e razão de ser, reúnem-se à volta dos preceitos fundamentalistas: um desespero onde longe vai o sentimento de maravilha para ser substituído na íntegra pelo sentimento de posse.
Não cabe mais perguntar para quem é bafejado com a revelação da Verdade absoluta."
E usa o argumento da Bíblia: "A homossexualidade não é normal, temos que dizê-lo (...) Não é normal no sentido de que a Bíblia diz que quando Deus criou o ser humano, criou o homem e a mulher. É o texto literal da Bíblia, portanto esse é o princípio sempre professado pela igreja".
Sem querer entrar na questão de onde começa e acaba a normalidade, parece-me bem mais anormal - pelo menos em termos estatísticos - ser padre... ou mais ainda bispo... ou muito mais ainda cardeal. Ou Deus criou estas figuras quando criou o ser humano... criando o homem e a mulher?
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O Sou Burro vê tudo noutra óptica, como sempre... e lá tem a sua razão:
"A melher tem razão!
D. José Saraiva Martins diz que homossexuais não podem dar uma educação normal às crianças.
E se o miúdo se portar mal? Na cara não se deve bater, nas mãos não dá jeito, sobra o rabo, um homossexual a dar umas palmadas no rabo ao filho pode ser entendido como preliminares.
...para além de que chamar parva e melhéri a um rapaz não é o mais correcto."
Ou, na óptica do "Homossexual? Saia da frente!", como bem observa o Henrique Monteiro:
O Charlie vai mais longe... a sério: "As Religiões, entendidas cada uma per si como produto final, plenas e completas na sua doutrina, surgem filhas dessa profunda inquietação do Homem, contemporânea da alvorada da sua consciência.
Os Deuses confrontam os seus domínios com as franjas do entendimento. Não num recuo perante a ciência mas num eterno alargar de fronteiras, onde paradoxalmente e como consequência natural desse entendimento, Deus se remete e dilui no mais profundo Universo do mistério e da Razão Vital.
Na base de toda a interrogação científica está sempre o sentimento de maravilha perante o desconhecido e que as Religiões sublimaram e consubstanciaram num compasso de espera da História, chamando a esse momento de Revelação e Verdade.
Eis então como um ou muitos instantes dum vislumbrar se pervertem ao estratificado.
Como podem as Religiões evoluir?
Não podem!
Apenas encontram respostas para instantes que são, para o Homem, momentos idos dum caminhar sem fim.
À inquietação e à pergunta respondem com a perfeição do argumento final e não com respostas que remetem para novas perguntas. O imobilismo é o seu enquadramento e ambiente natural.
Cientes de que a adaptação progressiva ao longo dos tempos lhe anula os dogmas e lhes dilui o sentido e razão de ser, reúnem-se à volta dos preceitos fundamentalistas: um desespero onde longe vai o sentimento de maravilha para ser substituído na íntegra pelo sentimento de posse.
Não cabe mais perguntar para quem é bafejado com a revelação da Verdade absoluta."
Trombas e trompas
Durante anos os naturalistas supuseram que os elefantes sofriam da doença do pénis verde até perceberem que era um efeito secundário da intoxicação resultante do período de acasalamento que transforma o elefante num ser agressivo e incontinente com valores de testosterona 50 vezes acima dos normais, um cheiro fétido e a verter cerca de 350 litros de urina por dia.
Não obstante as fêmeas ficam encantadas por terem à sua disposição o maior pénis do mundo - de metro e meio a dois metros e 45 quilos de peso - mesmo que se apresente esverdeado. Elas não são parvas porque o tamanho e a curvatura em esse é uma vantagem para conseguir alcançar a vagina de 50 centímetros de comprimento que não está logo ali à mão de semear abaixo da cauda obrigando o elefante a recuar um pedaço o que também é positivo porque assim ela não sente as 4 toneladas do elefante excitado a fazer peso nas suas costas e melhor ainda porque após a penetração o macho só demora 30 a 60 segundos a ejacular.
Se ela não colaborar, ele pode ficar de trombas, perder o interesse ou até agredi-la mordendo-lhe o rabo e as orelhas. Se tudo decorrer de acordo com o manual, terminada a cópula todos os familiares da fêmea se aproximam para lhe manifestar orgulho nesta sua conquista, urrando como quem faz soar trompas e defecando em redor. O macho afasta-se então para permitir que a média de 5 coitos necessários para ocorrer a fecundação seja continuada por outros.
Não obstante as fêmeas ficam encantadas por terem à sua disposição o maior pénis do mundo - de metro e meio a dois metros e 45 quilos de peso - mesmo que se apresente esverdeado. Elas não são parvas porque o tamanho e a curvatura em esse é uma vantagem para conseguir alcançar a vagina de 50 centímetros de comprimento que não está logo ali à mão de semear abaixo da cauda obrigando o elefante a recuar um pedaço o que também é positivo porque assim ela não sente as 4 toneladas do elefante excitado a fazer peso nas suas costas e melhor ainda porque após a penetração o macho só demora 30 a 60 segundos a ejacular.
Se ela não colaborar, ele pode ficar de trombas, perder o interesse ou até agredi-la mordendo-lhe o rabo e as orelhas. Se tudo decorrer de acordo com o manual, terminada a cópula todos os familiares da fêmea se aproximam para lhe manifestar orgulho nesta sua conquista, urrando como quem faz soar trompas e defecando em redor. O macho afasta-se então para permitir que a média de 5 coitos necessários para ocorrer a fecundação seja continuada por outros.
17 fevereiro 2009
MILK
O Sean Penn é um Senhor!
Mas um Senhor foi Harvey Milk, um corajoso agente de seguros que se tornou num activista pelos direitos dos homossexuais, mas acima de tudo pelos direitos de quem se sente excluído.
Desconhecia a história de Milk e confesso que me emocionei com o relato. Isto de viver a vida «sem sair do armário» tem muito o que se lhe diga; e se hoje o preconceito é menor, ainda existe.
Penso que é graças a pessoas como o Milk, e todos aqueles que o apoiaram nas suas campanhas, que hoje vemos gays de mãos dadas na rua, assumindo a diferença que são. É também por causa de pessoas como o Milk que os Arraiais Gay Pride estão «cheios» de gente descomplexada com a sua orientação sexual (e que não se incomoda com a dos outros).
O Gus V Sant está de parabéns. O Sean Penn também. E o actor que faz de Dan White é... sei lá, giro que dói.
A não perder!
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