29 outubro 2009
Era uma vez outra história
Era uma vez outra história
Passada como tantas outras
Cheia de mistérios e segredos
Narrada no meio das moitas
Era uma vez outra história
Vivida em tempo que não sei
Duma vida que esqueci
Doutras vidas que eu cruzei
Era uma vez outra história
Com o sol e o seu encanto
Quando a menina passa
Batendo seu salto alto
Era uma vez outra história
De cortar a respiração
Quando a alma adoece
E maltrata o coração
Era uma vez outra história
Da mais velha profissão
De vender o corpo
Em troca de um quinhão.
Maria Escritos
blog Escritos e poesia
O Tratamento
O homem sai e fecha a porta atrás de si, deixando o médico, o enfermeiro e a auxiliar entregues à rotina habitual que se segue a um exame: o médico vira-se para o computador e começa a escrever; o enfermeiro limpa com descuidado cuidado a máquina onde o paciente estivera e onde vai estar o próximo; a auxiliar, depois de acompanhar o homem à porta, aproxima-se da impressora de onde começam a sair as imagens efectuadas no exame, que recolhe e ordena.
– Mas tu conhece-lo? – pergunta o enfermeiro, quebrando o silêncio enquanto deita os toalhetes utilizados na limpeza do aparelho para o caixote do lixo.
O médico ainda levanta os olhos do teclado e das imagens que resultaram do exame e que a auxiliar entretanto já trouxera da impressora mas, ainda que perceba a pergunta e esteja igualmente curioso, torna a baixá-los e fica disfarçadamente à espera da resposta.
– A quem? – questiona a mulher, depois de uma hesitação silenciosa em que procurou os olhos do enfermeiro para perceber que a pergunta lhe era dirigida.
– Ao doente… – diz o homem. A auxiliar reforça o olhar de incompreensão. Ele explica: – Estavas a tratá-lo por tu... Tu isto, tu aquilo... Conheces?
– Conheço-o daqui – informa a auxiliar, sem dar importância à questão.
– Só daqui? – intromete-se, inadvertidamente, o médico.
A auxiliar sente a pergunta e a implícita insinuação ou censura, sem se conseguir decidir por nenhuma.
– Sim – responde, ainda assim melindrada. – Só o conheço daqui.
– Mas estavas a tratá-lo por tu – insiste o enfermeiro.
– Desculpa, para a próxima trato-o por você – diz a mulher, tentando concluir a conversa, enquanto coloca a ficha da doente seguinte ao lado do teclado que o médico usara e pergunta apontando a ficha: – Posso chamar, doutor?
– A mim não me tens de pedir desculpa – diz o enfermeiro, após uma ligeira pausa em que remoeu várias possibilidades de resposta e, ao mesmo tempo, tentava perceber porque se tinha ele metido naquele assunto que, claramente, não lhe dizia respeito.
– Pode, pode chamar o próximo – decide o médico, olhando a ficha da doente. – E diga ao doutor que, se quiser, se pode ir embora, que eu logo, ao fim da tarde, falo com ele…
– Qual doutor? – interrompeu, nervosa, a auxiliar.
– O teu amigo – mordeu o enfermeiro, com sorridente prontidão.
O médico olhou o enfermeiro com dureza e, de imediato, tornou a fixar a auxiliar, para que ela não respondesse, e concluiu:
– O doutor, o doente que saiu agora daqui.
– Não sabias que ele era doutor? – malhou o enfermeiro, com ar trocista.
– Sabia…
– Pronto – interrompeu o médico. – Vá lá chamar a D. Genoveva.
A mulher anuiu, respirou fundo e dirigiu-se à porta. Rodou a maçaneta e, antes de a puxar e abrir a porta, perguntou dirigindo-se ao enfermeiro:
– E quando eu der o recado ao doutor trato-o por tu, por doutor ou V. Exa. deseja que eu o trate de outra forma qualquer?
– Eu não quero nada – replicou o enfermeiro, aborrecido. – Por mim, tratas o homem como quiseres…
– Ah… Pronto, se é assim.
A mulher puxou a porta.
– Eu só achei estranho que tu estivesses a tratar o doente por tu, só isso – justificou-se o enfermeiro, encolhendo os ombros. – Só isso – repetiu com ácida bonomia, para ter a última palavra.
A auxiliar encostou a porta e, sem largar a maçaneta, disparou:
– Se o homem é simpático, é da minha idade, ouve-me com deleitosa atenção…
– Deleitosa?! – espantou-se o enfermeiro, gozando.
– Se não sabes o que é, vais ver ao dicionário!
– Sei.
– Mas isso não interessa nada, Henriques – menosprezou a mulher. – Onde é que eu ia?
– Ainda há mais? – disse o enfermeiro.
– Ia em que o homem é simpático, da sua idade e ouve-a com deleitosa atenção – enunciou o médico, como se lesse um relatório.
– Sim – sorriu a enfermeira. – Isso – e continuou: – Se o homem me ouve com deleitosa atenção, me olha com velada voracidade, se procura disfarçada e educadamente os espaços entre os botões da bata para me ver o contorno e volume das mamas, se procura divisar na lisura da bata a linha das minhas cuecas e a forma das minhas nádegas, se me sorri com os seus olhos brilhantes e um sorriso envergonhadamente guloso e sem malícia, que me anima e envaidece, porque é que eu não o hei-de tratar por tu?
O enfermeiro manteve-se calado, sem resposta, ainda que não fosse essa a sua vontade. O médico abanava ligeiramente a cabeça para cima e para baixo e sorria espantado.
– Eu não te trato a ti por tu? – perguntou a mulher fixando o enfermeiro. – Que me olhas sem vergonha, que me tiras as medidas com um despudor pornográfico, que me comes com os olhos não sei quantas vezes por dia sem sequer disfarçares, que te babas bovinamente para o meu decote, que te esqueces do resto quando me fixas o cu como se fosses um perdigueiro a apontar a caça, que… Que… – A enfermeira cerrou os lábios, ergueu as sobrancelhas, abanou a cabeça, abriu a porta e saindo virou-se para trás e perguntou: – Afinal, quem é que eu devia tratar por tu?
– Mas tu conhece-lo? – pergunta o enfermeiro, quebrando o silêncio enquanto deita os toalhetes utilizados na limpeza do aparelho para o caixote do lixo.
O médico ainda levanta os olhos do teclado e das imagens que resultaram do exame e que a auxiliar entretanto já trouxera da impressora mas, ainda que perceba a pergunta e esteja igualmente curioso, torna a baixá-los e fica disfarçadamente à espera da resposta.
– A quem? – questiona a mulher, depois de uma hesitação silenciosa em que procurou os olhos do enfermeiro para perceber que a pergunta lhe era dirigida.
– Ao doente… – diz o homem. A auxiliar reforça o olhar de incompreensão. Ele explica: – Estavas a tratá-lo por tu... Tu isto, tu aquilo... Conheces?
– Conheço-o daqui – informa a auxiliar, sem dar importância à questão.
– Só daqui? – intromete-se, inadvertidamente, o médico.
A auxiliar sente a pergunta e a implícita insinuação ou censura, sem se conseguir decidir por nenhuma.
– Sim – responde, ainda assim melindrada. – Só o conheço daqui.
– Mas estavas a tratá-lo por tu – insiste o enfermeiro.
– Desculpa, para a próxima trato-o por você – diz a mulher, tentando concluir a conversa, enquanto coloca a ficha da doente seguinte ao lado do teclado que o médico usara e pergunta apontando a ficha: – Posso chamar, doutor?
– A mim não me tens de pedir desculpa – diz o enfermeiro, após uma ligeira pausa em que remoeu várias possibilidades de resposta e, ao mesmo tempo, tentava perceber porque se tinha ele metido naquele assunto que, claramente, não lhe dizia respeito.
– Pode, pode chamar o próximo – decide o médico, olhando a ficha da doente. – E diga ao doutor que, se quiser, se pode ir embora, que eu logo, ao fim da tarde, falo com ele…
– Qual doutor? – interrompeu, nervosa, a auxiliar.
– O teu amigo – mordeu o enfermeiro, com sorridente prontidão.
O médico olhou o enfermeiro com dureza e, de imediato, tornou a fixar a auxiliar, para que ela não respondesse, e concluiu:
– O doutor, o doente que saiu agora daqui.
– Não sabias que ele era doutor? – malhou o enfermeiro, com ar trocista.
– Sabia…
– Pronto – interrompeu o médico. – Vá lá chamar a D. Genoveva.
A mulher anuiu, respirou fundo e dirigiu-se à porta. Rodou a maçaneta e, antes de a puxar e abrir a porta, perguntou dirigindo-se ao enfermeiro:
– E quando eu der o recado ao doutor trato-o por tu, por doutor ou V. Exa. deseja que eu o trate de outra forma qualquer?
– Eu não quero nada – replicou o enfermeiro, aborrecido. – Por mim, tratas o homem como quiseres…
– Ah… Pronto, se é assim.
A mulher puxou a porta.
– Eu só achei estranho que tu estivesses a tratar o doente por tu, só isso – justificou-se o enfermeiro, encolhendo os ombros. – Só isso – repetiu com ácida bonomia, para ter a última palavra.
A auxiliar encostou a porta e, sem largar a maçaneta, disparou:
– Se o homem é simpático, é da minha idade, ouve-me com deleitosa atenção…
– Deleitosa?! – espantou-se o enfermeiro, gozando.
– Se não sabes o que é, vais ver ao dicionário!
– Sei.
– Mas isso não interessa nada, Henriques – menosprezou a mulher. – Onde é que eu ia?
– Ainda há mais? – disse o enfermeiro.
– Ia em que o homem é simpático, da sua idade e ouve-a com deleitosa atenção – enunciou o médico, como se lesse um relatório.
– Sim – sorriu a enfermeira. – Isso – e continuou: – Se o homem me ouve com deleitosa atenção, me olha com velada voracidade, se procura disfarçada e educadamente os espaços entre os botões da bata para me ver o contorno e volume das mamas, se procura divisar na lisura da bata a linha das minhas cuecas e a forma das minhas nádegas, se me sorri com os seus olhos brilhantes e um sorriso envergonhadamente guloso e sem malícia, que me anima e envaidece, porque é que eu não o hei-de tratar por tu?
O enfermeiro manteve-se calado, sem resposta, ainda que não fosse essa a sua vontade. O médico abanava ligeiramente a cabeça para cima e para baixo e sorria espantado.
– Eu não te trato a ti por tu? – perguntou a mulher fixando o enfermeiro. – Que me olhas sem vergonha, que me tiras as medidas com um despudor pornográfico, que me comes com os olhos não sei quantas vezes por dia sem sequer disfarçares, que te babas bovinamente para o meu decote, que te esqueces do resto quando me fixas o cu como se fosses um perdigueiro a apontar a caça, que… Que… – A enfermeira cerrou os lábios, ergueu as sobrancelhas, abanou a cabeça, abriu a porta e saindo virou-se para trás e perguntou: – Afinal, quem é que eu devia tratar por tu?
28 outubro 2009
Hetera
Uma arcada deformada num V perfeito,
era a Deusa destronada por incendiada
não conseguir ocultar a nudez do peito;
a nudez do peito de rosa entumescida
crescia inchada no homem para ser colhida;
o homem endurecia para aliviar o pranto,
um pranto inflamado como um húmido canto.
E grita pelos mamilos sugados pelo dourado:
"eu sou a Deusa erguida, a Rainha rendida,
a implorar que me doas para tudo crescer;
a dor que me doer, continuo comigo a erguer
até me conseguir alcançar, mulher renascida,
fêmea ajoelhada de ventre aberto e trespassado
pela arma dura de nobre guerreiro atordoado".
E jura pelas entranhas profanadas pelo amado:
"eu não tenho qualquer messalino talento,
só desejo violento pelas dores de crescimento,
que me faz ofegar e dobrar e despejar o tormento
para fora de mim, fico fora de mim mas fico dentro,
à espera que o vermelho cresça e molhe o meu centro,
escancarada, pedinte, vivo de alimento ejaculado"
era a Deusa destronada por incendiada
não conseguir ocultar a nudez do peito;
a nudez do peito de rosa entumescida
crescia inchada no homem para ser colhida;
o homem endurecia para aliviar o pranto,
um pranto inflamado como um húmido canto.
E grita pelos mamilos sugados pelo dourado:
"eu sou a Deusa erguida, a Rainha rendida,
a implorar que me doas para tudo crescer;
a dor que me doer, continuo comigo a erguer
até me conseguir alcançar, mulher renascida,
fêmea ajoelhada de ventre aberto e trespassado
pela arma dura de nobre guerreiro atordoado".
E jura pelas entranhas profanadas pelo amado:
"eu não tenho qualquer messalino talento,
só desejo violento pelas dores de crescimento,
que me faz ofegar e dobrar e despejar o tormento
para fora de mim, fico fora de mim mas fico dentro,
à espera que o vermelho cresça e molhe o meu centro,
escancarada, pedinte, vivo de alimento ejaculado"
A ilusão de óptica mais sexy
Crica para veres com mais detalhe
Visto no Twitter. E eu também estou no Twitter... e no Facebook.
27 outubro 2009
Montes de Gozo
Chamo de amontoado
À bagunça que se instala na tua vida
Montes de ideias
Não concretizadas,
Montes de poemas inacabados,
Montes de telas semi pintadas,
Montanhas de fotos
Que ainda não têm lugar
Amontoas à tua volta
A ideia de apogeu
Quando na verdade
A ruína está latente
É um amontoado de mulheres
Que te delicias a explorar
Sexualmente falando
Um monte de broches
Feitos à pressa dentro do carro
Estacionado nos confins
Num amontoado de podridão.
Foto e poesia de Paula Raposo
12º Encontra A Funda
ode ao das Caldas
pelas Caldas
bem no centro
do País
é o momento
de erigir monumento
a Príapo consagrado
algo assim que graça tenha
mesmo sem ser engraçado
a quanto à terra se venha
erecto
mas sem pecado
um menir
um megalito
um grito ao alto bendito
por todos abençoado
será de barro talvez
original entremez
entre mãos afeiçoado
e todos irão à vez
afagá-lo por ser falo
ou afogá-lo coitado
mas que não seja indiferente
ser tido por tanta gente
e ninguém lograr deitá-lo
ingente
imenso obelisco
artifício de alto risco
um brado ao céu apontado
que se afunda no universo
pela estreiteza de um verso
que por bem queira entalá-lo
junte-se a turba
professa
mais na curva ou na cabeça
que mister é mais louvá-lo
e de quanto lhe aprouver
venha homem ou mulher
com bravas vozes cantá-lo
se gente somos
impantes
fulanos mirabolantes
foliões de amor à vida
é porque em dado momento
à criatura-espavento
a nossa mãe deu guarida.
OrCa
_______________________
Já somos20 21. Quem dá mais?
bem no centro
do País
é o momento
de erigir monumento
a Príapo consagrado
algo assim que graça tenha
mesmo sem ser engraçado
a quanto à terra se venha
erecto
mas sem pecado
um menir
um megalito
um grito ao alto bendito
por todos abençoado
será de barro talvez
original entremez
entre mãos afeiçoado
e todos irão à vez
afagá-lo por ser falo
ou afogá-lo coitado
mas que não seja indiferente
ser tido por tanta gente
e ninguém lograr deitá-lo
ingente
imenso obelisco
artifício de alto risco
um brado ao céu apontado
que se afunda no universo
pela estreiteza de um verso
que por bem queira entalá-lo
junte-se a turba
professa
mais na curva ou na cabeça
que mister é mais louvá-lo
e de quanto lhe aprouver
venha homem ou mulher
com bravas vozes cantá-lo
se gente somos
impantes
fulanos mirabolantes
foliões de amor à vida
é porque em dado momento
à criatura-espavento
a nossa mãe deu guarida.
OrCa
_______________________
Já somos
Se a minha mãe soubesse as companhias com que ando...
Lembram-se quando, em Outubro, o Blogger suspendeu este blog?
Na altura, coloquei o problema no forum de ajuda do Blogger. Entretanto, tudo ficou resolvido. Mas o meu pedido de ajuda ficou lá... e recentemente alguém respondeu, listando "216 gay blogs «Under Review» and locked out to viewers by Google Blogger between August 15-October 11, 2009". Desses, destaco alguns dos nomes que achei mais... curiosos:
001 Hot as Fuck
A Beautiful Behind
Afro Bones
All Masculine Male
Asterix Backroom Balloons
Be Naked Everywhere
Bears R Us
Boytoy Toyboy
Gay Tambem É Gente
Get It Out In Public
I Want To Smell His Pits
Jackoff Material
Loving Penetration
Piel De Angel
Pocket-Rocket
Sean's Wet Dreams
Shaved and Proud
Sperm My Cum Hole
Wallpaper For the Gay Eye
Na altura, coloquei o problema no forum de ajuda do Blogger. Entretanto, tudo ficou resolvido. Mas o meu pedido de ajuda ficou lá... e recentemente alguém respondeu, listando "216 gay blogs «Under Review» and locked out to viewers by Google Blogger between August 15-October 11, 2009". Desses, destaco alguns dos nomes que achei mais... curiosos:
001 Hot as Fuck
A Beautiful Behind
Afro Bones
All Masculine Male
Asterix Backroom Balloons
Be Naked Everywhere
Bears R Us
Boytoy Toyboy
Gay Tambem É Gente
Get It Out In Public
I Want To Smell His Pits
Jackoff Material
Loving Penetration
Piel De Angel
Pocket-Rocket
Sean's Wet Dreams
Shaved and Proud
Sperm My Cum Hole
Wallpaper For the Gay Eye
26 outubro 2009
C for Fucking Cê de Lolita...
ora bem, este é em especial para aqueles que vocês sabem, o poema é inteiramente da minha autoria. embora alguns digam que só faço é copiar os outros, não é verdade. acontece, por vezes, repetir o que alguém já escreveu, mas isso não é copiar. eu explico. V.Exas dirão: é cópia. eu digo: não é.
o meu cérebro tem diversas gavetas, tudo o que leio fica retido, crio gavetas, uma para a poesia, outra para a prosa, etc... é assim o meu cérebro, assimila tudo, mesmo aquela parte que dizem estar inactiva, que qualquer ser humano ainda não desenvolveu, eu já lá estou. por vezes, dizem: isto que tu escreveste é deste ou daquele, tudo autores conhecidíssimos. - isso é sobrenatural, man, deve ter sido armazenado no compartimento 12, saiu, já cá está, mas tens a certeza que foi o Virgílio Ferreira que escreveu? - dizem-me que sim.
a culpa não é minha, meus senhores, armazenei o texto, mas os autores misturaram-se todos, tanto, que não sei se é meu (original) ou meu (do armazém).
V. Exas vejam, todos os dias leio, mais que um livro, por acaso, agora só estou a ler um, é muito complicado, difícil de absorver, chama-se: O Colégio Das Quatro Torres, de Enid Blyton. conhecem? tem 167 páginas, mas transcendente! é a Ludovina, a Milú, a Diana, a miss Winter, a Alice... estou realmente embrenhado na leitura.
agora, o facto de ter entrado no blog porcalhoto, obriga-me a uma publicação mais ou menos assídua, dado que a São Rosas é uma poeta e me desafiou, tenho de não a desiludir.
vou "pôr" aqui um poema meu, mas aviso desde já:
1º - não é cópia, apesar de estar publicado no Pleasuredome. não é cópia. foi escrito por mim.
2º - aviso as senhoras que não é aconselhável fazerem o visionamento do mesmo. não é decente, não lhes fica bem. muito menos deixarem comentário, correm o risco de serem apelidadas de "putativas com cio", ou nerds,"oferecidas" não sou eu que o digo, são outros e outras. têm razão? claro que têm. eu sempre avisei.
aqui vai ele, com todo o amor sincero que sinto no peito.
passo ao poema:
ai! a arte de foder
fodes, fodo, é fodido!
foder por foder
com conas, caralhos
a foda é a foda.
boa? má?
se foderes com convicção
pode ser que tenhas um irmão...
mas esse obscuro caralho
que metes na boca, ou enfias na cona,
mesmo sem saberes, fala.
eu não quero só foder,
eu quero penetrar em ti
e fazer-te vir.e depois
e depois? amar-te! amar-te!
depois masturbar-me para ti,
se ainda não me tiver vindo.
se foderes sem amor
podes ter de ficar pelo des'amor.
masturbar-me para ti?
levar a mão à tua rata
enfiar lá os dedos, enquanto
tu me envolves com as tuas pernas.
estou duro, estou prestes a ejacular!
então tu saltas sobre mim
e esfregas, e esfregas a tua cona
no meu caralho duro. nem sequer
entro dentro de ti. ejaculo, e tu?
fodi contigo,
mas não te amei,
o meu caralho só se enfiou
na tua cona e ejaculou.
e tu, vieste-te, sem olhar
a quem enfiavas
na tua rata...
________________________
Putativa Com Cio "PCC":
"Quando entraste na minha cona
com esse teu caralho duro
Baralhaste-te da mona
Pensaste que eu era um muro
Masturbas-te-te à maluca
com o caralho na mão
Deste peido, de batuca
Mas não te vieste, não
Esgatanhaste-me a conaça
com essa unhaca feroz
Tornaste-te uma ameaça
Quizeste ser meu algoz
Agora, chorando tristezas
com esta cona toda rôta
Sou vítima das tuas vilezas
Em mim, já ninguem bota
Esse teu caralho louco
que nunca chegou a foder
Não é mais que um velho toco
Incapaz de me aquecer."
OrCa:
"com tantos rasgados folhos
tanto entrar, tanto sair
e a tremura dos olhos
a dizer: «ai, estou-me a vir!»
lembrei-me daquele utente
que o relógio lá deixou
quando deu queca valente
e quando por ele voltou
encontrou-se frente a frente
com gê-nê-erre de estalo
que num mesmo incidente
ali perdera o cavalo..."
o meu cérebro tem diversas gavetas, tudo o que leio fica retido, crio gavetas, uma para a poesia, outra para a prosa, etc... é assim o meu cérebro, assimila tudo, mesmo aquela parte que dizem estar inactiva, que qualquer ser humano ainda não desenvolveu, eu já lá estou. por vezes, dizem: isto que tu escreveste é deste ou daquele, tudo autores conhecidíssimos. - isso é sobrenatural, man, deve ter sido armazenado no compartimento 12, saiu, já cá está, mas tens a certeza que foi o Virgílio Ferreira que escreveu? - dizem-me que sim.
a culpa não é minha, meus senhores, armazenei o texto, mas os autores misturaram-se todos, tanto, que não sei se é meu (original) ou meu (do armazém).
V. Exas vejam, todos os dias leio, mais que um livro, por acaso, agora só estou a ler um, é muito complicado, difícil de absorver, chama-se: O Colégio Das Quatro Torres, de Enid Blyton. conhecem? tem 167 páginas, mas transcendente! é a Ludovina, a Milú, a Diana, a miss Winter, a Alice... estou realmente embrenhado na leitura.
agora, o facto de ter entrado no blog porcalhoto, obriga-me a uma publicação mais ou menos assídua, dado que a São Rosas é uma poeta e me desafiou, tenho de não a desiludir.
vou "pôr" aqui um poema meu, mas aviso desde já:
1º - não é cópia, apesar de estar publicado no Pleasuredome. não é cópia. foi escrito por mim.
2º - aviso as senhoras que não é aconselhável fazerem o visionamento do mesmo. não é decente, não lhes fica bem. muito menos deixarem comentário, correm o risco de serem apelidadas de "putativas com cio", ou nerds,"oferecidas" não sou eu que o digo, são outros e outras. têm razão? claro que têm. eu sempre avisei.
aqui vai ele, com todo o amor sincero que sinto no peito.
passo ao poema:
ai! a arte de foder
fodes, fodo, é fodido!
foder por foder
com conas, caralhos
a foda é a foda.
boa? má?
se foderes com convicção
pode ser que tenhas um irmão...
mas esse obscuro caralho
que metes na boca, ou enfias na cona,
mesmo sem saberes, fala.
eu não quero só foder,
eu quero penetrar em ti
e fazer-te vir.e depois
e depois? amar-te! amar-te!
depois masturbar-me para ti,
se ainda não me tiver vindo.
se foderes sem amor
podes ter de ficar pelo des'amor.
masturbar-me para ti?
levar a mão à tua rata
enfiar lá os dedos, enquanto
tu me envolves com as tuas pernas.
estou duro, estou prestes a ejacular!
então tu saltas sobre mim
e esfregas, e esfregas a tua cona
no meu caralho duro. nem sequer
entro dentro de ti. ejaculo, e tu?
fodi contigo,
mas não te amei,
o meu caralho só se enfiou
na tua cona e ejaculou.
e tu, vieste-te, sem olhar
a quem enfiavas
na tua rata...
________________________
Putativa Com Cio "PCC":
"Quando entraste na minha cona
com esse teu caralho duro
Baralhaste-te da mona
Pensaste que eu era um muro
Masturbas-te-te à maluca
com o caralho na mão
Deste peido, de batuca
Mas não te vieste, não
Esgatanhaste-me a conaça
com essa unhaca feroz
Tornaste-te uma ameaça
Quizeste ser meu algoz
Agora, chorando tristezas
com esta cona toda rôta
Sou vítima das tuas vilezas
Em mim, já ninguem bota
Esse teu caralho louco
que nunca chegou a foder
Não é mais que um velho toco
Incapaz de me aquecer."
OrCa:
"com tantos rasgados folhos
tanto entrar, tanto sair
e a tremura dos olhos
a dizer: «ai, estou-me a vir!»
lembrei-me daquele utente
que o relógio lá deixou
quando deu queca valente
e quando por ele voltou
encontrou-se frente a frente
com gê-nê-erre de estalo
que num mesmo incidente
ali perdera o cavalo..."
Adivinha o que é...
Não é dificil, querem arriscar?
________________________________
São Rosas: "É obviamente um dispensador de senhas numeradas!
Paula Raposo: "Uma ventoinha..."
Sudocu: "Trabalha a pilas?"
Bartolomeu: "Aquilo é a mais recente descoberta tecnológica! designa-se por removedor de teias-de-aranha, mas o nome científico é Lambe Pappus Rotativius. Foi descoberto e aperfeiçoado para ser comercializado pela famosa equipa de cientistas «os 3 Paco», da família dos Nassa, coadjuvado pelos seus assistentes Paco também, mas pertencentes à família dos Ninha e dos Nita. O «aparelho» encontra-se já à venda no mercado pela módica quantia de 60 xelins e duas fodas de pé. As encomendas podem ser feitas via internet para o sai-te de cima que vem gente, pesas arrobas, por isso é que ando com a coluna toda torta ponto, pronto, toma lá hoje, cámanhã não há.
São Rosas: "Eu acho que é uma nora... só não sei onde está o sogro."
o sadio de sempre: "isto é uma máquina para beber leite quente dum pires sem queimar logo a língua. teno uma comprada no tvshop da hong kong news por 9,56 us dólares, portes incluídos."
Caetano: "Aposto que isto serve para dar mobilidade aos patinhos de borracha... Ou então é um espalha-bases... vá, também pode ser uma ventoinha portátil... ... ... Aquilo são línguas?!"
shark: "Eu só imagino aquilo a trabalhar, à chapada no equipamento da malta. Da malta com pila, claro..."
raim: "Isto só poderia ter saido da cabeça de um FILÓLOGO (Diciordinário Ilustarado pág.41)"
JOTA ENE: "É fácil... um auto-estimulador genital, será?"
São Rosas: "A sério?!"
Viriato: "Isto será um verdadeiro e bem engendrado lembéconas ou lembécus... ou... não sei como se escreve!"
São Rosas: "Não sabes como se escreve mas sabes como funciona!"
pintelhinho: "Isto é um Lambe Cus de bolso. Ideal para os engraxas que trabalham na função pública e não só..."
Custou mas foi!
Andava há anos a tentar comprar alguns livros brasileiros, sem sucesso. Tentei na Submarino.com durante vários meses. Aceitavam a minha encomenda mas dava sempre um problema, que não me conseguiam explicar. Até que, depois de uma carrada de e-mails, descobri que só exportavam livros que fossem pagos por cartões de crédito emitidos... no Brasil! Putisgrila! Genial!
Quem me valeu foi a Teresinha, moça brasileira visitante do Blogotinha, que me sugeriu a Livraria Saraiva. Sumpimpa! E os livros já cá cantam. E ficou a promessa: Teresinha, tu e a tua família, quando um dia vierem a Portugal, têm um vale vitalício para um leitão à moda da Bairrada regado a espumante da mesma.
«Tesão e Prazer - Memórias Eróticas de um Prisioneiro» de Luiz Alberto Mendes
«Sex Shop - Contos de Humor Erótico» de Gisela Rao
«Catecismo de Devoções - Intimidades & Pornografias» por Xico Sá
«Stockadas» de Stocker
«História Sexual da MPB - A Evolução do Amor e do Sexo na Canção Brasileira» - de Rodrigo Faour
Quem me valeu foi a Teresinha, moça brasileira visitante do Blogotinha, que me sugeriu a Livraria Saraiva. Sumpimpa! E os livros já cá cantam. E ficou a promessa: Teresinha, tu e a tua família, quando um dia vierem a Portugal, têm um vale vitalício para um leitão à moda da Bairrada regado a espumante da mesma.
«Tesão e Prazer - Memórias Eróticas de um Prisioneiro» de Luiz Alberto Mendes
«Sex Shop - Contos de Humor Erótico» de Gisela Rao
«Catecismo de Devoções - Intimidades & Pornografias» por Xico Sá
«Stockadas» de Stocker
«História Sexual da MPB - A Evolução do Amor e do Sexo na Canção Brasileira» - de Rodrigo Faour
Subscrever:
Mensagens (Atom)