O David fez uma escolha de carreira cautelosa ao aplicar os seus conhecimentos de desenho ao marketing do sector agrícola... mas no fundo o que ele desejava era criar banda desenhada porno.
28 janeiro 2010
27 janeiro 2010
«O Ponto G já está de volta» - crónica de Luís Pedro Nunes no Expresso
O ponto G existe... afinal não... espera... dizem-me que sim, que existe... não, notícias de última hora revelam que... não... ou sim?!...
Isto faz-te confusão? Nada melhor que leres o que escreve quem sabe. Luís Pedro Nunes explica-nos nesta crónica que a alegada morte do Ponto G seria até um alívio, que sempre era menos uma pressão, mas que veio o contra-ataque da poderosa indústria do Ponto G e tudo ainda se tornou ainda mais perturbador, 60 anos depois de o médico alemão Ernst Grafenberg destapar esta caixa de Pandora ao descrever uma zona na anatomia feminina que seria baptizada como Ponto G em sua honra. E exige: "Nós, homens, queremos saber se podemos abandonar as buscas. De uma vez por todas".
Acham que isto é uma brincadeira?! O LPN sabe que "os investigadores franceses Odile Buisson e Pierre Foldès têm neste momento para publicação no «Journal of Sexual Medicine» um estudo com ultra-sons em casais a terem relações onde se garantem provas fisiológicas da existência do dito. The G show must go on!"
Enfim... só lendo!
Isto faz-te confusão? Nada melhor que leres o que escreve quem sabe. Luís Pedro Nunes explica-nos nesta crónica que a alegada morte do Ponto G seria até um alívio, que sempre era menos uma pressão, mas que veio o contra-ataque da poderosa indústria do Ponto G e tudo ainda se tornou ainda mais perturbador, 60 anos depois de o médico alemão Ernst Grafenberg destapar esta caixa de Pandora ao descrever uma zona na anatomia feminina que seria baptizada como Ponto G em sua honra. E exige: "Nós, homens, queremos saber se podemos abandonar as buscas. De uma vez por todas".
Acham que isto é uma brincadeira?! O LPN sabe que "os investigadores franceses Odile Buisson e Pierre Foldès têm neste momento para publicação no «Journal of Sexual Medicine» um estudo com ultra-sons em casais a terem relações onde se garantem provas fisiológicas da existência do dito. The G show must go on!"
Enfim... só lendo!
A nossa prima
"Vou mandar-te o meu melhor sorriso. Quero ver como te vais arranjar"
prima Idalina
Arranjei-me bem. Pedi sorrisos de frente. E vieram:
Antes que haja reclamações, informo que também há um primo.
prima Idalina
Arranjei-me bem. Pedi sorrisos de frente. E vieram:
Antes que haja reclamações, informo que também há um primo.
Elo quente @MissJoanaWell
Ley sobre o caso de devaça contra o delicto de pôr cornos, &c. De 15 de Março de 1751
"Dom Joseph por graça de Deos Rey de Portugal, e dos Algarves, dáquem, e dálem, mar, em Africa Senhor de Guiné, e da Conquista, Navegaçaõ, Commercio de Ethiopia, Arabia, Persia, e da India, &c. Faço saber aos que esta Ley virem, que, por me ter ser presente que de alguns tempos a esta parte se frequenta o delicto de se porem córnos nas portas, e sobre as casas de pessoas casadas, ou em partes, em que claramente se entende se dirige este excesso contra as mesmas pessoas; e por desejar evitar estes delictos, contra quem se commettem, e grande perturbaçaõ á paz, e quietação necessaria entre os casados; e tendo outro sim consideraçaõ ao que sobre esta materia me foi presente em Consultas da Mesa do meu Desembargo do Paço; Hei por bem que este caso seja de devaça: e mando a todos os Corregedores, Ouvidores, Juizes, e mais Justiças, a que o conhecimento disto pertencer, que, succedendo este caso, ou tendo succedido de dous annos a esta parte, tirem devaça delles na fórma, que o devem fazer dos mais, de que por seus officios saõ obrigados a devaçar: e outro sim mando ao Doutor Francisco Luiz da Cunha de Ataide do meu Conselho, e meu Chanceller mór faça publicar esta Ley na Chancellaria, a qual se imprimirá, e inviará por elle assignada á Casa da Supplicaçaõ, e Relaçaõ do Porto, e a todos os julgaodres dos meus Reinos, para que procedaõ na fórma della. Lisboa, quinze de Março de mil setecentos e cincoenta e hum. REY."
Primeira página
(crica para ampliar)
Segunda página
(crica para ampliar)
Bem hajas, Lòrencinho, pela prenda!
Primeira página
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Segunda página
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Bem hajas, Lòrencinho, pela prenda!
26 janeiro 2010
Lábios
Quando vi a foto
de sorriso entusiasmante(!)
e a grossura dos lábios,
vi-te no filme:
a boca ideal para o broche.
Imagino-te noutro cenário,
talvez uma casa abandonada,
os ossos no chão gelado
e tu, mesmo assim, empenado,
a pedires qualquer coisa.
Aqueles lábios, bolas,
mesmo num chão gelado,
numa casa abandonada
(nos confins)
têm que mostrar do que são capazes!
Ou não é?!
Foto e poesia de Paula Raposo
Quero o cheiro das rosas
Hoje, não quero falar de amor
Quero carícias sussurradas
Por entre os lençóis
Quero morder tua orelha
E beijar teu pescoço
Quero agarrar-me ao teu dorso
E puxar-te para mim.
Hoje, quero virar fera
Quero sentir tua língua
Entranhando na minha boca
O doce grado do teu beijo
Quero que sorvas do meu peito
E me arranques com jeito
Um grito deliciado de prazer
Hoje não quero falar do amanhã
Quero sentir-te no madrugar
E guardar bem a lembrança
Quero sentir os corpos embrenhados
Num abismo culminante
Hoje, quero o cheiro das rosas
Gravado num sorriso de alegria
Maria Escritos - 2010
© Todos os direitos reservados
http://escritosepoesia.blogspot.com/
25 janeiro 2010
Quando for grande também quero ter uma fundação...
... como a F.I.N.A.L.E. - Fondation Internationale d'Arts et Littératures Erotiques, na Suiça, do meu amigo Michel Froidevaux, dono da editora e galeria de arte HUMUS e do Cabinet Érotique, "une librairie spécialisée dans la création inspirée du plaisir des corps. Avec un fonds de quelque 4'000 ouvrages, le Cabinet propose aussi gravures, dessins, photographies, cartes postales, bandes dessinées, bibelots. En robe ou en uniforme, les ecclésiastiques, procureurs et militaires sont dispensés de visite...".
Tal como a funda São, a fundação F.I.N.A.L.E. tem como objectivos "réunir les créations inspirées par l'érotisme, sous forme d'écrits, d'oeuvres d'art, d'objets ou de divers supports". "La Fondation désire être un centre de documentation et de conservation des expressions érotiques et des comportements amoureux". A fundação F.I.N.A.L.E. tem uma excelente colecção de ex-libris eróticos antigos e contemporâneos.
Podem ver algumas fotos do espaço aqui. Tem essencialmente obras em francês e também em alemão, inglês, espanhol "...mais presque rien en portugais". Pois a partir de agora já têm um exemplar autografado do «diciOrdinário ilusTarado». E o Michel gostou: "Il est drôle, plaisant, documenté et, certainement, très savant pour le langage et les jeux de mots. (...) J'ai beaucoup apprécié, au dos de la quatrième de couverture, la façon en hommage à Courbet avec laquelle le code barre a été adapté".
E não esteve com meias medidas: enviou-me uma grande caixa com onze livros da sua editora HUMUS, qual deles o mais delicioso.
Quem quiser pode comprá-los aqui.
Onze miminhos da HUMUS para a minha colecção
(há detalhes deliciosos, como o livro «Le sexe des anges» que traz uma pluma...)
Merci beaucoup, Michel! On se verra un de ces jours en Suisse ou au Portugal.
Boca de areia
Cede que quem cede quebra
a vontade de pedra,
e é na minha cama que cai,
e é na minha cama que se esvai;
cede-me nos lábios a palavra
do desejo que te trai.
Cede que quem me cede a sede
não seca a boca de areia,
e é no meu corpo que bebe
o liquido instável que o meu desejo cede;
cede-me esse sal na traqueia
onde escorre a tua vontade.
a vontade de pedra,
e é na minha cama que cai,
e é na minha cama que se esvai;
cede-me nos lábios a palavra
do desejo que te trai.
Cede que quem me cede a sede
não seca a boca de areia,
e é no meu corpo que bebe
o liquido instável que o meu desejo cede;
cede-me esse sal na traqueia
onde escorre a tua vontade.
A importância da auto-estima para a relação com os outros
Apesar de não lhe darmos o devido valor, a auto-estima tem uma grande influência na nossa vida e especialmente na nossa vida afectiva. Estarmos bem connosco permite-nos estar muito melhor com os outros.
Em consulta é muito frequente ver pessoas com uma auto-estima frágil, o que condiciona obviamente a intimidade com os outros. Esta constatação é muito frequente no sexo feminino. Para uma sexualidade satisfatória é preciso que a nossa auto-estima seja positiva e que o nosso auto-conceito seja igualmente positivo. Quando gostamos de nós, da nossa imagem, sentimos-nos mais atraentes aos outros.
A construção da nossa auto-estima começa muito cedo, com as primeiras experiências que trocamos com os nossos cuidadores; depois o sucesso ou o seu insucesso condiciona-nos para sempre.
Mostro-vos por isto a fantástica campanha da DOVE no Brasil que visa melhorar a auto-estima das jovens meninas.
Em consulta é muito frequente ver pessoas com uma auto-estima frágil, o que condiciona obviamente a intimidade com os outros. Esta constatação é muito frequente no sexo feminino. Para uma sexualidade satisfatória é preciso que a nossa auto-estima seja positiva e que o nosso auto-conceito seja igualmente positivo. Quando gostamos de nós, da nossa imagem, sentimos-nos mais atraentes aos outros.
A construção da nossa auto-estima começa muito cedo, com as primeiras experiências que trocamos com os nossos cuidadores; depois o sucesso ou o seu insucesso condiciona-nos para sempre.
Mostro-vos por isto a fantástica campanha da DOVE no Brasil que visa melhorar a auto-estima das jovens meninas.
24 janeiro 2010
A posta nas coisas pequenas
Coisas pequenas, a que nem ligamos na maioria do tempo em que nos deixamos alienar por um conjunto de obrigatoriedades que nos impomos, ou assim o permitimos pela vida lá fora, e nos distraem das questões (verdadeiramente importantes) de pormenor.
Pode ser a luz de um sorriso de boas vindas como a constatação de ser sempre perfeita a primeira escolha, a reacção instintiva a um estímulo qualquer.
Pode ser uma coisa típica de mulher, uma simples manifestação da sua inteligência emocional ou da intuição fora do comum que as torna ainda mais fascinantes do que já resultam à vista desarmada de um corpo bonito ou de uma tirada brilhante que nos impressiona.
Pequenas coisas a que só damos valor quando nos deixamos levar pelo amor até à visão clara de tudo aquilo que alguém possui para nos presentear ao longo do tempo em que partilhamos um momento que seja da existência.
Gigantes na dimensão, quando abrimos o coração ao que interessa e renegamos aquilo que a cabeça nos propõe em alternativa, carregada do esterco normal que o papel social acarreta. A deturpação das prioridades que o quotidiano implica, mais os medos que a perda de confiança nos outros primeiro e em nós próprios em consequência nos somam quando a pressão se faz sentir com força demais.
A dificuldade extrema de gerir vidas a dois, num mundo talhado para uma atitude individual, solitária a bem dizer, e que torna cada história de amor numa missão (quase) impossível faz parte do mesmo problema, dessa amálgama de influências que nos dispersa e em última análise nos afasta da simplicidade das emoções. Uma catadupa de complicações nascida do nada, do exterior, que nos afasta aos poucos do amor genuíno e sem reservas, que nos inibe de aceitar que é normal esse perigo de alguém se apaixonar pela pessoa ou no tempo errados e que é bom sentirmo-nos apaixonados pois essa é uma das formas mais bonitas de percebermos como é bom ser feliz.
Coisas pequenas, ou nem por isso, que fazem toda a diferença perceber ou sentir. A alegria de fazer alguém rir das nossas chalaças, de constatar o prazer que provocam as nossas presenças na sua vida e tudo em vice-versa.
Coisas que sempre o coração e jamais a cabeça poderá descodificar para a linguagem acessível da felicidade que é mesmo possível quando sabemos distinguir a mensagem que o peito tenta transmitir da que o outro centro emissor (que nada percebe do amor) nos impinge para afinal nos arrastar para a má onda e a tristeza.
Mas eu tenho a certeza que um dia conseguiremos alcançar a vitória e assim mudaremos a História com o poder que o amor pode revelar quando nada interfere com a sua actuação.
Jamais na cabeça, sempre no coração.
Pode ser a luz de um sorriso de boas vindas como a constatação de ser sempre perfeita a primeira escolha, a reacção instintiva a um estímulo qualquer.
Pode ser uma coisa típica de mulher, uma simples manifestação da sua inteligência emocional ou da intuição fora do comum que as torna ainda mais fascinantes do que já resultam à vista desarmada de um corpo bonito ou de uma tirada brilhante que nos impressiona.
Pequenas coisas a que só damos valor quando nos deixamos levar pelo amor até à visão clara de tudo aquilo que alguém possui para nos presentear ao longo do tempo em que partilhamos um momento que seja da existência.
Gigantes na dimensão, quando abrimos o coração ao que interessa e renegamos aquilo que a cabeça nos propõe em alternativa, carregada do esterco normal que o papel social acarreta. A deturpação das prioridades que o quotidiano implica, mais os medos que a perda de confiança nos outros primeiro e em nós próprios em consequência nos somam quando a pressão se faz sentir com força demais.
A dificuldade extrema de gerir vidas a dois, num mundo talhado para uma atitude individual, solitária a bem dizer, e que torna cada história de amor numa missão (quase) impossível faz parte do mesmo problema, dessa amálgama de influências que nos dispersa e em última análise nos afasta da simplicidade das emoções. Uma catadupa de complicações nascida do nada, do exterior, que nos afasta aos poucos do amor genuíno e sem reservas, que nos inibe de aceitar que é normal esse perigo de alguém se apaixonar pela pessoa ou no tempo errados e que é bom sentirmo-nos apaixonados pois essa é uma das formas mais bonitas de percebermos como é bom ser feliz.
Coisas pequenas, ou nem por isso, que fazem toda a diferença perceber ou sentir. A alegria de fazer alguém rir das nossas chalaças, de constatar o prazer que provocam as nossas presenças na sua vida e tudo em vice-versa.
Coisas que sempre o coração e jamais a cabeça poderá descodificar para a linguagem acessível da felicidade que é mesmo possível quando sabemos distinguir a mensagem que o peito tenta transmitir da que o outro centro emissor (que nada percebe do amor) nos impinge para afinal nos arrastar para a má onda e a tristeza.
Mas eu tenho a certeza que um dia conseguiremos alcançar a vitória e assim mudaremos a História com o poder que o amor pode revelar quando nada interfere com a sua actuação.
Jamais na cabeça, sempre no coração.
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