Durante a recente caminhada ao Cabeço das Fráguas, captei este peculiar instantâneo acerca do qual lanço aqui um desafio. Alguém quer sugerir um título para esta foto? Ideias não devem faltar...
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No blog do Katano já temos:
Red Light District
Bem Me Quer
Até os animaizinhos gostam
National Geographic: Cabeço das Fráguas XXX
Aperta ,aperta com ela
I Salão Erótico do Cabeço (das Fráguas)!
"Nós Pimba" (com música do Emanuel)
1º (A)casa(la)mento gay do mundo animal
A Joaninha a ir para escola fez uma paragem pela "flor" do lobo mau
Tão natural como o seu desejo!
Efeitos Colaterais da Primavera
O calor chegou ao campo!
Desflorar
No Facebook do Katano encontramos já:
Flower Motel
Bugs do it!
O pólen dessas flores deve ser afrodisíaco
Playbug
O insecto cafageste e sua ninfeta voadora
Alguém consegue fazer melhor? Até agora, isto está fraquinho. Mas eu sei, eu sei, não devia ter publicado isto na véspera de um feriado...
"Biba" a Lei!
Sinfonia Clara
Carochinha gay apanhada em flagrante!
"Despacha-te que só pagámos sete dias ao dono da pensão!"
"Rrrrrrêcêba ás flôriiiiiis... qu'eu lhi dôôôu..."
"Tás a ver aqueles lá atrás? É só fazer igual!"
Como são dois casais:
"Bi-souro, você é meu tesouro!"
Ou será que vem daqui a expressão brasileira:
"Deixa eu trepar em você..."
"Bis, bis, ouro!"
Primeira vez numa casa de swing
09 junho 2010
«Contos já sem pontes no azul» de Miss Shag Well explicado pela própria
A Olinda leu este texto e confessou: "Não «entrei» no azul... isto é, não entendi!"
Como eu também não, a Miss é fixe e explicou-nos:
"O frio dos dias queima a página das horas. O fogo. Eu tentei escrever-te o fogo." (Tentei que as minhas palavras te aquecessem os dias)
"Sou apenas um fósforo. E tu sabes. Eu sei, agora sei." (Não consegui?)
"Ele deu-me amor. Mas tu deste-me azul. E azul é mais que amor. É mais que qualquer amor. É mais que todos os amores. É azul. E tu sabes." (Já tive outros amores mas só o teu é azul)
"E eu? O que te dei? Dizes-me? E tu sabes?" (Às vezes parece-me que não sabes)
"Quem vai aumentar as palavras para te demorares nelas? Se não lês, o silêncio pode não demorar." (Se quando escrevo para ti, não lês, para quê continuar a escrever?)
"Diz-me do princípio. Prometo não contar a ninguém. Nem a mim. Eu não conto." (Não te esqueças de quem fomos antes, no início, antes disto. Continua a lembrar-te e conta-me; eu continuo a lembrar-me e a contar-te. É segredo, eu sei, tu sabes, como o nós também é; prometo não contar a ninguém, nem ao eu que sou quando não estou contigo)
"Quem vai domar os versos para te servirem? O que foi feito dos pássaros que escrevi na tua gaiola?" (E se eu me for embora? Se me deixares ir? Quem vai dar-te mais palavras? Quem vai escrever quem és?)
"O gelo no azul queima os olhos presos nas páginas. O fogo sempre procurou os teus para se escrever; agora, acredita que não tens. Saberás? Não." (Não consigo escrever-te, não te vejo ler. Acredito que não lês. Para quê escrever-te mais? Acho que nem sabes que parei de te escrever.)
São memórias dramatizadas."
Miss Shag Well
Como eu também não, a Miss é fixe e explicou-nos:
"O frio dos dias queima a página das horas. O fogo. Eu tentei escrever-te o fogo." (Tentei que as minhas palavras te aquecessem os dias)
"Sou apenas um fósforo. E tu sabes. Eu sei, agora sei." (Não consegui?)
"Ele deu-me amor. Mas tu deste-me azul. E azul é mais que amor. É mais que qualquer amor. É mais que todos os amores. É azul. E tu sabes." (Já tive outros amores mas só o teu é azul)
"E eu? O que te dei? Dizes-me? E tu sabes?" (Às vezes parece-me que não sabes)
"Quem vai aumentar as palavras para te demorares nelas? Se não lês, o silêncio pode não demorar." (Se quando escrevo para ti, não lês, para quê continuar a escrever?)
"Diz-me do princípio. Prometo não contar a ninguém. Nem a mim. Eu não conto." (Não te esqueças de quem fomos antes, no início, antes disto. Continua a lembrar-te e conta-me; eu continuo a lembrar-me e a contar-te. É segredo, eu sei, tu sabes, como o nós também é; prometo não contar a ninguém, nem ao eu que sou quando não estou contigo)
"Quem vai domar os versos para te servirem? O que foi feito dos pássaros que escrevi na tua gaiola?" (E se eu me for embora? Se me deixares ir? Quem vai dar-te mais palavras? Quem vai escrever quem és?)
"O gelo no azul queima os olhos presos nas páginas. O fogo sempre procurou os teus para se escrever; agora, acredita que não tens. Saberás? Não." (Não consigo escrever-te, não te vejo ler. Acredito que não lês. Para quê escrever-te mais? Acho que nem sabes que parei de te escrever.)
São memórias dramatizadas."
Miss Shag Well
Revista Sábado
No âmbito do excelente trabalho fotográfico da Helena e do Ricardo da MyMoments, saiu hoje uma reportagem da jornalista Raquel Lito, entre as páginas 94 e 96, onde eu também apareço.
Espero que gostem, se não mais, pelo menos tanto o quanto eu gostei de ser fotografada!
(crica para aumentares... a imagem, que o que é teu já não tem remédio)
Espero que gostem, se não mais, pelo menos tanto o quanto eu gostei de ser fotografada!
(crica para aumentares... a imagem, que o que é teu já não tem remédio)
«Feiticeira erótica» - estampa de Tomi Ungerer - 1994
Uma estampa do grande Tomi Ungerer (se não sabes quem é, aqui explicam).
A partir de hoje, faz parte da minha colecção.
A partir de hoje, faz parte da minha colecção.
08 junho 2010
XX
Repetidas vezes me perdi, num tesão, ardente e ágil.
Num pensar ardente e ágil, de sexo comendo um sexo negro ardente e ágil.
Na opulência agressiva amassada em suor.
Não há beleza mais empolgante que é o foder, onde tudo febrilmente se move, desde a palpitação à pulsação do ar.
Tudo se agita. Tudo grita. Tudo se come.
Tudo geme sem esforço, cintila, na ilusória aparência, que tudo quieto está...
Tudo pode ser duro e o tudo se pode foder com nada. Depende apenas das fomes que cada um tem...
Num pensar ardente e ágil, de sexo comendo um sexo negro ardente e ágil.
Na opulência agressiva amassada em suor.
Não há beleza mais empolgante que é o foder, onde tudo febrilmente se move, desde a palpitação à pulsação do ar.
Tudo se agita. Tudo grita. Tudo se come.
Tudo geme sem esforço, cintila, na ilusória aparência, que tudo quieto está...
Tudo pode ser duro e o tudo se pode foder com nada. Depende apenas das fomes que cada um tem...
[Blog Vermelho Canalha]
Luto(a)
Quando as palavras
são punhais
(perfuram)
trespassam o desejo
dentro do elo
da imaginação:
essas são as palavras
inaudíveis
do luto(a).
Que luto? Que luta?
O(A) que nos engole
as saudades dos dias.
Foto e poesia de Paula Raposo
07 junho 2010
Trinta euros
Sentou-se ao balcão. Agora, os olhos já boiavam no copo vazio. Devolveu-os às órbitas e atirou-os para a porta. Entravam homens que eram gargalhadas; entravam homens que eram solidão; entravam homens que eram palhaços mascarados de guerreiros; entravam homens que eram estilhaços; entravam homens que eram fantasmas; entravam homens que eram mendigos; entravam homens que eram ironias; entravam homens que eram vazios; entravam homens que eram vitórias; entravam homens que eram sarcasmos, entravam homens que eram ruídos; entravam homens que eram silêncios; entravam homens que eram as coisas que eram antes de ser. Entrou o homem que pediu três beijos para lhe encher o copo e caminhos para lhe encher o corpo. Soletrou fome por extenso. Mas ele não soube repetir. Então pediu-lhe trinta euros. A pensão ali ao lado...
Poema do grande mestre Millôr Fernandes
"Príapo foi pra cama com Cupido.
Um saiu extasiado
E o outro – bem servido.
(Poemeu com sabor clássico)"
Millôr Fernandes
Um saiu extasiado
E o outro – bem servido.
(Poemeu com sabor clássico)"
Millôr Fernandes
O truque para fazer os homens interessarem-se pelo cancro da mama...
... é tratá-los como as crianças que são. Isto é o que diz a agência de publicidade Change Integrated. E substituiram uma das modelos por «Edyta» na secção de adultos de um site polaco muito popular.
Podes experimentar aqui.
Check out these boobs! from nienaut on Vimeo.
Segundo essa agência, a «Edyta» ajudou a treinar perto de 175.000 homens, numa só semana, para saberem como examinar as mamocas das suas parceiras.Podes experimentar aqui.
06 junho 2010
Um: broche
Escreves. Desenhas. Pintas.
Não te conheço.
Por enquanto.
Oiço-te: dizes alguns poemas meus.
Delicias-me.
Atiramo-nos ao infinito,
voltamos, partimos,
amamo-nos, largamo-nos
e deixamo-nos um dia.
E os dias já não são os mesmos:
nunca mais te senti na minha boca.
Foto e poesia de Paula Raposo
Não te conheço.
Por enquanto.
Oiço-te: dizes alguns poemas meus.
Delicias-me.
Atiramo-nos ao infinito,
voltamos, partimos,
amamo-nos, largamo-nos
e deixamo-nos um dia.
E os dias já não são os mesmos:
nunca mais te senti na minha boca.
Foto e poesia de Paula Raposo
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