08 junho 2010

XX

Repetidas vezes me perdi, num tesão, ardente e ágil.
Num pensar ardente e ágil, de sexo comendo um sexo negro ardente e ágil.
Na opulência agressiva amassada em suor.

Não há beleza mais empolgante que é o foder, onde tudo febrilmente se move, desde a palpitação à pulsação do ar.
Tudo se agita. Tudo grita. Tudo se come.
Tudo geme sem esforço, cintila, na ilusória aparência, que tudo quieto está...

Tudo pode ser duro e o tudo se pode foder com nada. Depende apenas das fomes que cada um tem...



[Blog Vermelho Canalha]

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