A cada vez que algum homem me diz que mulheres com pêlos na cona lhe tiram o tesão, fico atrapalhada. Como? Mulheres com pêlos na cona? Se me dissessem que lhes não agradam mulheres com pêlos nas costas, pêlos nas coxas, pêlos na venta… ainda vá… faz algum sentido… Mas pêlos na cona?? Escusado será dizer que tais afirmações são sempre tidas do lado de cá com grande desconfiança… além de acompanhadas de quedas súbitas de temperatura. Porque se há mesmo coisa que me tira o tesão à velocidade da luz, é o fundamentalismo. Sou profundamente fundamentalista anti-fundamentalismo!
Sob o efeito do espanto, dou por mim a pensar: “Porra! Isto assim não deve ser fácil! Perder o tesão com conas com pêlos? Ora, raios! Deve ser complicado encontrar uma mulher adulta sem pêlos na cona!" Depois, também me causa uma grande estranheza que se limite a atracção sexual a um determinado “corte de cabelo”, esteja ele ou não na moda.
Não sei porquê estas coisas fazem-me lembrar de um tempo em que eu e uma amiga nos sentávamos num cantinho recôndito da escola a ver as revistas pornográficas que ela surripiava ao tio… bons tempos! Ríamos muito daquelas badalhoquices todas, e às gargalhadas púnhamo-nos a imaginar as pessoas mais respeitáveis que conhecíamos em tais preparos, ou que medidas extremas de higiene seriam necessárias para que fossemos capazes de aproximar as nossas bocas daqueles estranhos prolongamentos carnudos, ainda mais se pareciam sempre prontos a cuspir algum líquido de aspecto e sabor duvidosos! E hoje ainda mais me rio das nossas gargalhadas e da profusão das nossas certezas!
Um falo veio entretanto a converter-se em algo de muito limpo e de muito belo. Claro que também os há sujos… se não tomarem banho ou se os seus donos forem badalhocos! E na beleza, tal como os rostos, uns serão belíssimos, outros mais ou menos, outros, por certo, muito feios, também dependendo dos olhos que os vêem (embora os das “revistas” tenham quase sempre um ar simpático…). O mesmo sucede com as conas, e não há cortes de cabelo que lhes valham se acaso não se lavam ou o nariz lhes sai muito torto ou as orelhas fora do lugar! Quanto à higiene, não vejo razão para que se considere mais limpa uma cabeça careca que outra com cabeleira. O que não significa que não se deva cortar o cabelo, ou rapa-lo, ou penteá-lo da forma que a cada um pareça melhor.
Os pêlos púbicos, tal como os das axilas, possuem glândulas, as glândulas apócrinas, responsáveis pelo odor corporal, sendo que este pode ser controlado pelo corte dos pêlos. Cada caso é um caso: se há pessoas naturalmente “fedorentas”, também as há “cheirosas” ou bastante inodoras. A mim tudo isto me parece uma questão de elementar bom senso. De onde me ocorra também que impor um odor corporal muito intenso a outra criatura, sobretudo num primeiro encontro, não seja nada simpático, ou, no mínimo, tenda a ser uma manobra arriscada… Por outro lado, não cheirar a nada, também pode não ter graça...
Quanto ao restante, desenganem-se cavalheiros! Isso de “conas light” é uma ilusão! Independentemente do número do pente de corte, uma cona será sempre uma coisa esquisita cheia de peles e de dobras e de flora muito complexa! Ou bem que agrada, ou não há corte de cabelo que a salve!
(Eu não disse? Cá estão! “Os violinos de Chupan”… Perdão! Chopin!)
Sob o efeito do espanto, dou por mim a pensar: “Porra! Isto assim não deve ser fácil! Perder o tesão com conas com pêlos? Ora, raios! Deve ser complicado encontrar uma mulher adulta sem pêlos na cona!" Depois, também me causa uma grande estranheza que se limite a atracção sexual a um determinado “corte de cabelo”, esteja ele ou não na moda.
Não sei porquê estas coisas fazem-me lembrar de um tempo em que eu e uma amiga nos sentávamos num cantinho recôndito da escola a ver as revistas pornográficas que ela surripiava ao tio… bons tempos! Ríamos muito daquelas badalhoquices todas, e às gargalhadas púnhamo-nos a imaginar as pessoas mais respeitáveis que conhecíamos em tais preparos, ou que medidas extremas de higiene seriam necessárias para que fossemos capazes de aproximar as nossas bocas daqueles estranhos prolongamentos carnudos, ainda mais se pareciam sempre prontos a cuspir algum líquido de aspecto e sabor duvidosos! E hoje ainda mais me rio das nossas gargalhadas e da profusão das nossas certezas!
Um falo veio entretanto a converter-se em algo de muito limpo e de muito belo. Claro que também os há sujos… se não tomarem banho ou se os seus donos forem badalhocos! E na beleza, tal como os rostos, uns serão belíssimos, outros mais ou menos, outros, por certo, muito feios, também dependendo dos olhos que os vêem (embora os das “revistas” tenham quase sempre um ar simpático…). O mesmo sucede com as conas, e não há cortes de cabelo que lhes valham se acaso não se lavam ou o nariz lhes sai muito torto ou as orelhas fora do lugar! Quanto à higiene, não vejo razão para que se considere mais limpa uma cabeça careca que outra com cabeleira. O que não significa que não se deva cortar o cabelo, ou rapa-lo, ou penteá-lo da forma que a cada um pareça melhor.
Os pêlos púbicos, tal como os das axilas, possuem glândulas, as glândulas apócrinas, responsáveis pelo odor corporal, sendo que este pode ser controlado pelo corte dos pêlos. Cada caso é um caso: se há pessoas naturalmente “fedorentas”, também as há “cheirosas” ou bastante inodoras. A mim tudo isto me parece uma questão de elementar bom senso. De onde me ocorra também que impor um odor corporal muito intenso a outra criatura, sobretudo num primeiro encontro, não seja nada simpático, ou, no mínimo, tenda a ser uma manobra arriscada… Por outro lado, não cheirar a nada, também pode não ter graça...
Quanto ao restante, desenganem-se cavalheiros! Isso de “conas light” é uma ilusão! Independentemente do número do pente de corte, uma cona será sempre uma coisa esquisita cheia de peles e de dobras e de flora muito complexa! Ou bem que agrada, ou não há corte de cabelo que a salve!
(Eu não disse? Cá estão! “Os violinos de Chupan”… Perdão! Chopin!)
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