04 março 2011

Sabiam que a Voyager 1 entrou na Heliopausa?


De acordo com uma pequena notícia na edição de Fevereiro da Sciences & Avenir, a sonda Voyager 1, lançada há 33 anos atrás, terá entrado na Heliopausa (não confundir com fenómenos fisiológicos próprios do ser humano), a zona limiar do Sistema Solar na qual o efeito do vento solar deixa de se fazer sentir, prevendo-se que lá para 2014, tenha finalmente cruzado esta fronteira. A uma razoável distância de 17.400 milhões de Kms de distância do Sol, viajando a uma velocidade de cerca de 61.452 Km/h, a sonda Voyager 1 é actualmente o objecto de fabrico humano mais distante do planeta Terra, tanto que os sinais de rádio enviados pela sonda demoram cerca de 16h a chegar à terra, e isto tendo em conta que as ondas de rádio viajam à velocidade da luz.


A Voyager 1 é uma de várias sondas enviadas para explorar o espaço exterior, a par das sondas Pioneer 10 e 11 (lançadas em 1972 e 73 respectivamente), e da Voyager 2, (lançada com a Voyager 1 em 1977).
Para além de toda a parafernália de sensores e instrumentos científicos, as sondas transportam também informações acerca da raça humana, para o caso de algum dia serem encontradas por uma raça extra-terrestre mais avançada. Ao fim e ao cabo, são uma espécie de prospecto turístico muito particular para alienígenas, se bem que há quiçá um certo excesso de informação.
O que causará mais estranheza é a forma como a raça humana é apresentada. Por exemplo, na placa de alumínio anodizado que viaja na Pioneer 10, o homem e a mulher são apresentados como duas criaturas completamente desnudadas, em pose convidativa a dizer olá (isto em vez de usarem uma bela de uma vestimenta própria de um Domingo-de-ir-à-missa) e, como se pode ver em rodapé, a dar informações sobre a localização do planeta Terra no Sistema Solar que, um pouco mais acima, é situado relativamente a alguns pulsares cuja frequência única é também mencionada
Sinceramente, não sei se será boa estratégia de relações púbicas... - perdão!- públicas darmo-nos a conhecer em poses mais libertinas, tal como dar a conhecer a referência à nossa localização ou contactos, embora esta estratégia não seja actualmente nada de extraordinário. É prática corrente, por exemplo, nos anúncios classificados de convívio do Correio da Manhã. Mas preocupa-me o que poderão pensar os alienígenas desta peregrina ideia de incluirmos uma foto nossa exibindo ostensivamente as nossas partes pudendas num cartão de visita...
Se a isso juntarmos os grafismos que, no “Golden Disc” das Voyager explicam como se processa a reprodução humana, começamos aqui a ver um padrão preocupante... Depois admirem-se que haja relatos de abduções de seres humanos por alienígenas, para encontros imediatos de elevada proximidade, como aliás tem sucessivamente denunciado o profeta extraterrestre de Arganil.

Ouvi Dizer

“Não é certo que ela me torne a falar, aliás, o mais provável é que ela nunca mais me venha a dirigir a palavra. Parece-me que isso é o que vai acontecer. Havia de fazer alguma coisa. Não é isso que quero. “Eu tinha tantos planos p’ra depois”. Ah! Acontecer! Fazer as coisas acontecer. Procurar que os meus desejos se realizem. Levantar-me e ir atrás dela. Falar-lhe. Dizer-lhe qualquer coisa. Podia mandar-lhe um sms ou um mail. Fazer uma chamada. Olha, voltou-se para trás. Sorri, estúpido, sorri! Vai ter com ela e fala-lhe. Ah... Acho que aquele dedo esticado quer dizer que nunca mais me vai falar. Bolas! Se calhar avancei depressa demais. Fecha o sorriso, já chega, ela não se riu para ti. “Na pressa de chegar até nós.” Levanta-te. Vai lá. Fala-lhe. Diz-lhe qualquer coisa que a faça reconsiderar. A tua unha do dedo médio está muito bem pintada. Não. Outra coisa. Desculpa. Sim. Pede-lhe desculpa.”
– Ana!
“Desculpa”
– O que é?
– Fica-te bem essa cor de verniz das unhas – “AAAAAAAHHHH!!! Não era isto…”
– O quê?!
– O verniz…
– Não é verniz, é gel!... Vês?
– Ah… Gel?!... E os outros dedos?
– Tu só vais ver este mas as outras unhas estão iguais, parvo! Adeus.
– Ah… Eu depois mando-te um mail…
– Não, não mandes, não te incomodes, escreve antes uma história.

Cronologia do amor

Ama-me como se fosse eu o chão
onde o sol tomou a luz pelos raios
para entrar de ventre na terra.
Ama-me sem o desejo, sem a paixão
sem todos esses artifícios da sedução
ou os demorados, arrebatados ensaios
de peles e carnes loucas em guerra.
Não me ames como uma lua qualquer
que, desejando, nunca poderás ter;
ama-me por mais do que agora ser,
como se nem fosses um amante jovem,
como se tivéssemos um enorme ontem.
Ama-me, então,
na solenidade das rugas, do cabelo branco
de quem à morte já deu o flanco;
ama-me breve e demorada,
ama-me a manhã, a noite, a madrugada,
ama-me como quem jurou dar a mão
e, nas ancas, o amor terno, já de ancião
nunca se deixará de nós esquecer.

E se Justin Bieber fosse em versão feminina?

reflexão matinal romântica, com meia de leite e torradas

- Só tenho olhos para ti, amor! O resto pertence a tanta gente... 

CONSTRUCTIVOS (2011)




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03 março 2011

Encontros Imediatos

Olhem, até tou sem fala. E eu já nem sou muito falador, de resto.
Mas contou-me uma pila minha amiga (às vezes os coisos agarrados a nós mijam em urinóis contíguos) que estava muito bem na sua vidinha quando de repente uma espécie de borracha a cobriu da cabeça aos pés, perdão, à base.
Quase deixou de respirar, disse-me a pila, que aquilo não tinha orifício nenhum para além daquele por onde a enfiaram.
E o pior, meus amigos, e o pior foi quando essa pila minha amiga, em pânico, tentou perceber pela conversa do coiso agarrado a ela de que se tratava e percebeu que aquela borracha esquisita não era de origem terrestre: era de Vénus!

Quando lhe tiraram aquilo de cima, um alívio, acabou por perceber (aterrorizada) pela expressão do coiso agarrado a ela que não seria a última vez que a substância alienígena manteria contacto.

Eu gosto de ser uma pila de vanguarda, com horizontes amplos e assim. Mas uma coisa pode o coiso agarrado a mim ter como certa. Se algum dia a tal borracha espacial tentar sufocar-me ele que nem pense que me obriga, como fizeram à pila minha amiga, a ainda por cima me meter em maiores apertos...

Porno a sair fresquinho (ou melhor, quentinho) da padaria!

A Didas preparou mais uma fornada de porno para toda a família:





Pornos na padaria anteriores.

Blog Farinha Amparo

Como se faz uma dobragem em filmes pornográficos

Eu, se fosse a vocês, não via isto!



Eu avisei!

Mamada

02 março 2011

Fácil ou difícil?

“Não gosto de mulheres fáceis. Mas gostas de mulheres?”

Mas afinal o que é isto da “mulher difícil”? Eu explico. É muito simples. Uma mulher difícil é uma mulher que estando interessada, finge não estar, para assim conquistar o interesse do interessado. Ou seja, diz que não quando pretende dizer sim e sim no lugar do não. Não tem nada que enganar. Mas também pode ser uma mulher que não estando realmente interessada, por insistência ou cansaço, possa passar a estar. Isto é: tenha uma certa tendência para mudar de opinião. Eu nestas não me fiava. Mas gostos há-os para tudo, e uma grande parte dos homens, por razões que desconheço, e embora nada indique que tais características de personalidade indiciem melhores performances sexuais, prefere para foder estas “mulheres difíceis”, o que, contas feitas, sugere que as tais “difíceis” tenham mais saída que as “fáceis”.

Mulheres fáceis… é tão elementar que nem valia a pena falar disso… quando estão interessadas, dizem que sim à primeira. Quando não estão, não há nada a fazer. Embora nada indique que ao nível do desempenho sexual sejam inferiores às “difíceis”, os homens não lhes acham muita graça porque sofrem desta deficiência de quererem exactamente aquilo que fazem crer que querem.

Para além destas, ainda há, como a estatística aqui ao lado demonstra, as “mulheres de outro género”… um caso a respeito do qual ainda estou a meditar… Mas pelo menos já sei o que dizer quando algum cavalheiro se sair com uma destas: “Não gosto de mulheres fáceis”.

O Shark foi à bola...


Foto: Shark

Palavras Turvas

A azáfama diária turva as águas da percepção e da sensibilidade. É o cansaço, o dobrar lombar em resignação a uma lista de tarefas sem espaço livre. Por vezes não são ditas as palavras certas, sequer qualquer palavra. Apenas vocábulos escuros com pouco sentido. O discernimento e a análise do outro ficam de lado e só mais tarde se percebe que não se olhou, que não se sentiu como habituámos a sentir.
Não, nada se alterou. O teu ser é o brilho, o lago do meu olhar.
Apenas num dia se manifestou a diferença do que realmente importa, do que de facto é apanágio da vida que te dou.