16 abril 2011
15 abril 2011
Força de elite
Se quiserem ameaçar a felicidade que afirmas, faz peito, abre-lhes o coração de par em par, prova-lhes que não desaprendeste de amar e com isso derrota qualquer manifestação do mal com a força que afinal reconheces nesse peito que desguarneces sem medo dos que conspiram em segredo contra tudo aquilo que os hostiliza porque jamais o conseguirão entender.
Emboscada
Só cá estou eu... e os meus fantasmas
e eles afastam-se pacientes
certos de que lhes somarei a minha alma
certos de que vou morrer nos devaneios
das tuas ancas
mas quando as ondas enroladas pela fúria
do teu corpo me trespassam
quando já sei que vou morrer emboscada
rendida entre ti e as tuas grades
quando solto o último grito, o grito
que me entrega o corpo desfeito, batido,
ao repouso da terra feita de grãos de paz
os teus braços continuam ternos
separaram-se da fúria do teu reino de pele
movem-se sozinhos e puxam-me, salvam-me,
contra ti, rendes-te e chamas a armadilha do sono
para que me guarde quando baixas as armas.
Só cá estou eu... tu e os meus fantasmas.
e eles afastam-se pacientes
certos de que lhes somarei a minha alma
certos de que vou morrer nos devaneios
das tuas ancas
mas quando as ondas enroladas pela fúria
do teu corpo me trespassam
quando já sei que vou morrer emboscada
rendida entre ti e as tuas grades
quando solto o último grito, o grito
que me entrega o corpo desfeito, batido,
ao repouso da terra feita de grãos de paz
os teus braços continuam ternos
separaram-se da fúria do teu reino de pele
movem-se sozinhos e puxam-me, salvam-me,
contra ti, rendes-te e chamas a armadilha do sono
para que me guarde quando baixas as armas.
Só cá estou eu... tu e os meus fantasmas.
14 abril 2011
Os três primeiros livros licenciosos da editora Tinta da China
Uma... digo, três excelentes surpresas mesmo para quem, como eu, tem 1.600 livros da temática do erotismo. Bem... agora passaram a ser 1.603.
"«Livros Licenciosos» é um conjunto de obras editadas pela Tinta da China, coordenado por António Ventura - historiador e professor catedrático do departamento de História da Faculdade de Letras.
(...)[É] a primeira colecção erótica da editora.
Guerra Junqueiro e João de Deus são os autores que se seguem, nesta colecção de «literatura do Inferno», como ficou conhecida a secção de literatura erótica da biblioteca de Paris.
António Ventura (...) insiste que esta colecção não é de literatura pornográfica. É literatura licenciosa, libertina, sensual. Em tempos tão tristes para os portugueses, é do todo o interesse que existam livros como estes, que permitam «levantar a cabeça» e que funcionem como uma «luz no fundo do túnel». (...)"
Fonte: TVI24
Quem sabe se um dia o meu «diciOrdinário ilusTarado» poderá sair também nesta colecção... cof... cof... cof...
"«Livros Licenciosos» é um conjunto de obras editadas pela Tinta da China, coordenado por António Ventura - historiador e professor catedrático do departamento de História da Faculdade de Letras.
(...)[É] a primeira colecção erótica da editora.
Guerra Junqueiro e João de Deus são os autores que se seguem, nesta colecção de «literatura do Inferno», como ficou conhecida a secção de literatura erótica da biblioteca de Paris.
António Ventura (...) insiste que esta colecção não é de literatura pornográfica. É literatura licenciosa, libertina, sensual. Em tempos tão tristes para os portugueses, é do todo o interesse que existam livros como estes, que permitam «levantar a cabeça» e que funcionem como uma «luz no fundo do túnel». (...)"
Fonte: TVI24
Quem sabe se um dia o meu «diciOrdinário ilusTarado» poderá sair também nesta colecção... cof... cof... cof...
13 abril 2011
Têm é fome de conversa
Nem que seja por uma questão de coerência gosto de tratar todos os assuntos com elevação.
Aqui há dias calhou ouvir, acho que num programa de televisão, várias pessoas a debaterem o problema de uma tal de homossexualidade que eu nem sabia de quem se tratava mas qualquer coisa na palavra prendeu a minha atenção.
Acabei por perceber que se referiam a coisos agarrados a pirocas que não gostavam só da sua. E parece que entre as pessoas o tema é muito controverso e gera imenso paleio embora não levante mais do que pó verbal.
Foi então que me lembrei que já tinha calhado em conversa com outra piroca esse assunto, o coiso agarrado a ela tinha esse gosto por outros coisos e pronto.
Para uma piroca a polémica não faz muito sentido pois não só não sabemos distinguir bem onde nos metem(os), na maioria das vezes nem temos tempo para ver nada, como no fim, pelo que me disseram, o resultado é o mesmo.
Bom, eu confesso que gosto das preferências do coiso agarrado a mim. Seria hipócrita se afirmasse o contrário e até o admiti à tal companheira de luta que trocou comigo uma impressões assim de corrida (que o assunto a nós diz pouco). Contudo, pasmo com a gritaria entre as pessoas por causa desse detalhe que, julgava eu, era igualmente irrelevante para toda a gente menos para o próprio e quando muito poderia haver uma piroca mais rebelde e que se recusasse a funcionar na presença de uma homóloga ou assim.
Honestamente não sei como reagiria, mas a menos que me transplantem não estou a ver que algum dia me veja perante essa situação e por isso deverei morrer na ignorância.
Acho é que, a avaliar pelo sururu a propósito da tal de homossexualidade (continuo até hoje sem saber quem seja) que tem a ver com os coisos que gostam de coisos (também disseram que as coisas podem gostar de outras coisas mas nisso recuso-me a acreditar e só pode ser porque não deram às suas passarinhas uma oportunidade de terem uma conversa franca comigo), em matéria de ignorância estamos equilibrados e ninguém me tira da cabeça que aqueles coisos mais valia pensarem com as das suas pirocas.
Não fariam pior figura...
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