04 maio 2012
03 maio 2012
«Ai se eu te espeto» - Patife
Grossa, grossa
Assim papo-te a rata
Ai se eu te espeto
Ai ai se eu te espeto
Felícia, Felícia
Assim papo-te a rata
Ai se eu te espeto
Ai ai se eu te espeto
Sábado pela calada
A galera começou a cantar
Eram os anos da menina mais linda
Tomei coragem e comecei a improvisar
Grossa, grossa
Assim papo-te a rata
Ai se eu te espeto
Ai ai se eu te espeto
Felícia, Felícia
Assim papo-te a rata
Ai se eu te espeto
Ai ai se eu te espeto
Para quem ficou curioso a pensar na expressão “mais cona menos cona”, posso dizer que a seguir a esta música, e por incrível que pareça, foi mais cona.
Patife
Blog «fode, fode, patife»
02 maio 2012
«pensamentos catatónicos (271)» - bagaço amarelo
Para um homem apaixonado em segredo, a mulher Amada acorda sempre triste ou feliz. Nunca acorda mais ou menos (o mais ou menos é um estado de Alma que não existe numa mente apaixonada). Quando acorda triste, com uma dor de cabeça ou crise existencial de curta duração, fecha as portas de casa e não está para ninguém. Quando acorda feliz, abre as janelas e as cortinas anunciando ao mundo que está para toda a gente. O problema do homem é esse. Ela nunca está só para ele, e é como se o mundo fosse uma máquina de tortura medieval.
As mulheres Amadas são sempre assim: ou não estão para ninguém ou, quando estão, estão para toda a gente. Demonstrar o Amor a uma mulher nestas condições torna-se quase impossível, tortuoso, difícil. É aí que vêm as figurinhas tristes. A mulher dá dois passos à esquerda e o homem também dá. Ela muda de direcção e ele também muda. Depois, como ela só está disponível para ele ao mesmo tempo que está para toda a gente, ele fica ciumento de todos e passa a detestar o mundo. Com toda a razão e legitimidade, claro. Ela é que não percebe.
Qualquer mulher Amada devia ter dez minutos em que nada nela funcionava a não ser os ouvidos e, vá lá, o coração. Devia ter que parar algum tempo sempre que um homem se apaixona. Mas não pára. Um homem anda doente de Amor e o mundo continua a girar sobre si mesmo como se nada fosse. É injusto, é cruel. Assim um homem nunca pode pegar nela, colocá-la num sítio onde ninguém mais o ouve, e dizer-lhe que a Ama.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
01 maio 2012
Eva portuguesa - «Pretty woman ou o conto de fadas»
Jamais imaginei que acontecesse comigo... Afinal, já não tenho nem 16 nem 20 anos.
Mais uma vez a vida e eu própria conseguimos surpreender-me...
Qual Julia Roberts no filme Pretty Woman ou a gata borralheira, sonho que um dia apareça o meu príncipe, lindo, charmoso, meigo, rico, boa pessoa; qual Richard Gere, que me resgate desta vida de "mulher perdida"; apaixonando-se por mim perdidamente e fazendo com que me apaixone por ele...
Sim, eu sei, é ridículo acreditar nestes contos de fadas e filmes de amor de Domingo à tarde.
Mas será que, bem no fundo de nós mesmas, não desejamos todas nós, prostitutas de mais ou menos luxo, viver este filme de amor, riqueza e sucesso?... Ter esta esperança recôndita de um dia vivermos uma história assim?... Encontrar este príncipe que pode preencher todas as nossas necessidades afectivas, amorosas, sexuais, económicas... tornando assim este nosso trabalho obsoleto e desnecessário e permitir-nos uma vida feliz e "digna"...
Não sonhamos todas deixar de fazer isto, deixar de ter essa necessidade?...
Não sonhamos todas em encontrar o amor?...
Não sonhamos todas em poder deixar de mentir e de ter uma vida dupla?...
Pretty Woman é um filme ao mesmo tempo esperançoso e maléfico, pois apresenta uma realidade que, sendo o sonho de todas as mulheres que se dedicam à venda do prazer, raramente acontece. Cria-nos (até a mim,que julgava já não ter idade nem vida para isso) uma esperança que não é real... uma realidade apenas presente nos Contos de Fadas...
Mesmo assim, muitas vezes sonho acordada, com um destino semelhante à personagem representada por Julia Roberts nesse filme enganador... E sabe tão bem, nem que seja por apenas breve momentos, acreditar que um dia pode ser real...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Mais uma vez a vida e eu própria conseguimos surpreender-me...
Qual Julia Roberts no filme Pretty Woman ou a gata borralheira, sonho que um dia apareça o meu príncipe, lindo, charmoso, meigo, rico, boa pessoa; qual Richard Gere, que me resgate desta vida de "mulher perdida"; apaixonando-se por mim perdidamente e fazendo com que me apaixone por ele...
Sim, eu sei, é ridículo acreditar nestes contos de fadas e filmes de amor de Domingo à tarde.
Mas será que, bem no fundo de nós mesmas, não desejamos todas nós, prostitutas de mais ou menos luxo, viver este filme de amor, riqueza e sucesso?... Ter esta esperança recôndita de um dia vivermos uma história assim?... Encontrar este príncipe que pode preencher todas as nossas necessidades afectivas, amorosas, sexuais, económicas... tornando assim este nosso trabalho obsoleto e desnecessário e permitir-nos uma vida feliz e "digna"...
Não sonhamos todas deixar de fazer isto, deixar de ter essa necessidade?...
Não sonhamos todas em encontrar o amor?...
Não sonhamos todas em poder deixar de mentir e de ter uma vida dupla?...
Pretty Woman é um filme ao mesmo tempo esperançoso e maléfico, pois apresenta uma realidade que, sendo o sonho de todas as mulheres que se dedicam à venda do prazer, raramente acontece. Cria-nos (até a mim,que julgava já não ter idade nem vida para isso) uma esperança que não é real... uma realidade apenas presente nos Contos de Fadas...
Mesmo assim, muitas vezes sonho acordada, com um destino semelhante à personagem representada por Julia Roberts nesse filme enganador... E sabe tão bem, nem que seja por apenas breve momentos, acreditar que um dia pode ser real...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Desabafos de uma piroca trabalhadeira
A propósito do Dia do Trabalhador veio-me à memória um plenário das pilas no WC de uma cervejaria em Lisboa, anos atrás.
Em causa estavam as pilas do tempo do chora, sempre a queixarem-se por tudo e por nada e a reclamarem direitos que eu, por exemplo, mesmo sendo de esquerda (pelo menos tudo aponta nessa direcção) jamais incluiria no rol de exigências.
Vai daí uma assim mais para o robusto começou a falar mais alto (pois, mesmo entre nós pilas tamanho não é documento mas acaba por ter a sua influência…) acerca do gravíssimo problema das horas extraordinárias.
As horas extraordinárias? Como o próprio nome indica, e sobretudo no contexto das nossas funções fálicas, não podem ser um problema! Reparem, suas pilas murchas: a expressão “horas extraordinárias” contém uma pista importante para lá chegarem sem eu ter que fazer um desenho.
Então mas agora uma pila ia ter horário de trabalho? Das tantas às tantas isto e das tantas às tantas aquilo? Foi logo o que eu disse à tal pila grandalhona: és grande mas não deves ser grande coiso…
As horas a mais são mesmo extraordinárias e por isso não vejo onde está a razão de queixa, excepto para aquele tipo de pila que só cumpre calendário. Chegam ali, picam o ponto e acabou. Às vezes dá a sensação que só pegam ao serviço para tomarem o cafezinho e recolherem de imediato à casota logo a seguir.
Eu sei que pode-se ser chamado ao serviço a qualquer hora do dia e da noite e nessa matéria o coiso agarrado a mim já aprendeu que o meu estado de prontidão é permanente, pareço uma pila bombeira. E ele confia na mangueira sempre à mão para qualquer emergência, não há cá reivindicações.
Sim, reclamo quando há motivos concretos para o fazer. Mas não invento contrariedades onde eles não existem e são raras no cargo que nós pilas ocupamos, este papel na vida que compete a quem nasce ao pendurão mas afinal tem por missão arrastar para a felicidade umas criaturas esquisitas e complicadas que o destino nos impõe.
Por isso não alinho em grupos de pilas e acho que cada uma trata de si.
É que eu sou pau para toda a obra, não sirvo só para fazer chichi.
Subscrever:
Mensagens (Atom)