03 maio 2012

«Ai se eu te espeto» - Patife

Sou um grandessíssimo parvo. Não há problema nenhum nisso, desde que se saiba conviver com o facto. Eu sei. O mundo é que subestima a parvoíce. É por isso com elevada consternação quando leio aqui que consideram que a parvoíce é apenas uma máscara social do Patife. Desenganem-se todos. Sou profundamente parvo, como posso provar pelas palavras que se seguem. Este fim de semana estava num bar de música ao vivo e numa das pausas, na mesa ao lado, começaram a cantar os parabéns a uma tal de Felícia. A parvoíce não se fez rogada e eu não resisti ao apelo. Começou então a formar-se uma ideia que ardeu na minha mente como uma chama inextinguível. Bebi o conhaque de um trago, levantei-me, peguei na guitarra acústica e improvisei a letra de uma música, certamente, por vós conhecida. E foi assim, mais cona menos cona:

Grossa, grossa
Assim papo-te a rata
Ai se eu te espeto
Ai ai se eu te espeto

Felícia, Felícia
Assim papo-te a rata
Ai se eu te espeto
Ai ai se eu te espeto

Sábado pela calada
A galera começou a cantar
Eram os anos da menina mais linda
Tomei coragem e comecei a improvisar

Grossa, grossa
Assim papo-te a rata
Ai se eu te espeto
Ai ai se eu te espeto

Felícia, Felícia
Assim papo-te a rata
Ai se eu te espeto
Ai ai se eu te espeto

Para quem ficou curioso a pensar na expressão “mais cona menos cona”, posso dizer que a seguir a esta música, e por incrível que pareça, foi mais cona.


Patife
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