24 novembro 2012

«conversa 1928» - bagaço amarelo

(no café)

Eu - Está tudo bem?
Ela - Está. Porque é que perguntas?
Eu - Estás com um ar tão pensativo...
Ela - Sim, porque estou mesmo pensativa.
Eu - Alguma coisa que te preocupe?
Ela - Mais ou menos.
Eu - Posso ajudar?
Ela - Não. Estava a pensar como é que é possível que algumas mulheres usem roupa interior preta ou vermelha por baixo de vestidos quase transparentes. Fica tão mal...


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Cinzeiro-mamocas com reservatório

Cinzeiro em cerâmica pintada e vidrada, com parte superior metálica, com mola rotativa para depósito das cinzas no interior.
Na minha colecção não se fuma... mas há um pouco de tudo.


Um sábado qualquer... - «Gosto não se discute»



Um sábado qualquer...

23 novembro 2012

Postalinho do Museu do Caramulo

O Museu do Caramulo incorpora...

1) um Museu do Automóvel


2) um Museu do Brinquedo


3) um Museu de Arte


Concha prateada



Quando a lua se despe sobre o mar,
as estrelas protegem essa pele nua e cristalina
diminuindo a intensidade com que iluminam a vigília noturna.
Apenas um feixe mínimo te acaricia a tez prateada
e esse longo cabelo negro que esvoaça sobre os seios claros...
O vento beija-te o ventre húmido, abraçando-te o corpo firme...
Danças, subindo e descendo num voo rasante sobre a água,
enquanto as gaivotas espreitam curiosas esse amor cósmico
que se desenha em constelações de rosas e tulipas...
E assim que te entregas à noite,
uma fina névoa desliza sobre o leito denso,
que ondula em espuma e sal sobre os rochedos
que se erguem do imenso areal agora em silêncio...
Não há vozes, nem pegadas inscritas à beira-mar,
mas escuto-te no interior desta concha prateada!


Lua Cósmica


necrofilia...

mulher condenada por necrofilia... sente-se injustiçada
Raim on Facebook

22 novembro 2012

A Pérola



The Pearl, A Magazine of Facetiae and Voluptuous Reading foi um periódico pornográfico mensal, publicado em Londres, por William Lazenby,  desde Julho de 1879 a Dezembro de 1880. Foram também publicados dois suplementos extra: Swivia: or the Briefless Barrister (1879) e Christmas Annual (1881).

Durante a sua existência, o periódico incluiu seis novelas serializadas: Sub-Umbra, Miss Coote's Confession, Lady Pokingham, La Rose D'Amour, My Grandmother's Tale e Flunkeyania, além de inúmeras paródias, anedotas e poesias obscenas.

Por detrás da fachada de respeitabilidade e repressão sexual,  a sociedade vitoriana revelava-se na sua busca desenfreada do prazer e da experimentação sexual. The Pearl  fornecia erotismo para todos os gostos.

Em nome da decência e da moral, as autoridades impuseram o fim da sua publicação. 

O poema seguinte foi retirado do 1º número, Julho de 1879.

A PROLOGUE
Spoke by Miss Bella de Lancy, on her retiring from the stage to open
a Fashionable Bawdy House
(Written by S. Johnson, LL.D.)

When cunt first triumphed (as the learned suppose)
O'er failing pricks, Immortal Dildo rose,
From fucks unnumbered, still erect he drew,
Exhausted cunts, and then demanded new;

Dame Nature saw him spurn her bounded reign,
And panting pricks toiled after him in vain;
The laxest folds, the deepest depths he filled;
The juicest drained; the thoughest hymens drilled.

The fair lay gasping with distended limbs,
And unremitting cockstands stormed their quims.
Then Frigging came, instructed from the school,
And scornde the aid of India-rubber tool.

With restless finger, fired the dormant blood,
Till Clitoris rose, sly, peeping thro' her hood.
Gently was worked this titillating art,
It broke no hymen, and scarce stretched the part;

Yet lured its votaries to a sudden doom,
And stamped Consumption's flush on Beauty's bloom..
Sweet Gamahuche found softer ways to fame,
It asked not Dildo's art, nor Frigging's flame.

Tongue, not prick, now probes the central hole,
And mouth, not cunt, becomes prick's destined goal.
It always found a sympathetic friend;
And pleased limp pricks, and those who could not spend,

No tedious wait, for laboured stand, delays
The hot and pouting cunt, which tongue allays.
The taste was luscious, tho' the smell was strong;
The fuck was easy, and would last so long;

Til wearied tongues found gamahuching cloy,
And pricks, and cunts, grew callous to the joy.
Then dulled by frigging, by mock pricks enlarged,
Her noble duties Cunt but ill discharged.

Her nymphae drooped, her devil's bite grew weak,
And twice two pricks might flounder in her creek;
Till all the edge was taken off the bliss,
And Cunt's sole occupation was to piss.

Forced from her former joys, with scoft and brunt,
She saw great Arsehole lay the ghost Cunt
Exulting buggers hailed the joyful day,
And piles and homerrids confirmed his sway.

But who lust's future fancies can explore,
And mark the whimsies that remain in store?
Perhaps it shall be deemed a lover's treat,
To suck the flowering quims of mares in heat;

Perhaps, where beauty held unequalled sway,
A Cochin fowl shall rival Mabel Grey;
Nobles be rained by the Hyaena's smile,
And Seals get short engagements from th'Argyle.

Hard is her lot, that here by Fortune placed,
Must watch the wild vicissitudes of taste;
Catch every whim, learn every bawdy trick,
And chase the new born bubbles of the prick;

Ah, let not Censure term our fate, our choice,
The Bawd but echoes back the public voice;
The Brothers laws, the Brothel's patrons give,
And those that live to please, must please to live;

Then purge these growing follies from your hearts,
And turn to female arms, and female arts;
'Tis yours ths night, to bid the reign begin,
Of all the good old-fashioned ways to sin;

Clean, wholesome girls, with lip, tongue, cunt, and hand,
Shall raise, keep up, put in, take down a stand;
Your bottoms shall by lily hands be bled,
And birches blossom under every bed.
























blog A Pérola

«O salvador da pátria vaginal» - Patife

Ouvi-a queixar-se às amigas que andava com dificuldade em ter orgasmos e que os últimos homens com quem tinha estado nem perto estiveram de lhe proporcionar essa bênção da natureza. Não é preciso muito mais para activar a minha atenção, conquistar a minha simpatia e apelar à minha compreensão. Sei que tenho um dom. É o Dom Pacheco. E tento tocar com o meu dom no maior número de pachachas que conseguir. Sou uma espécie de super-herói do grelo. Sempre que uma pachachinha está em apuros orgásticos, ou em perigo de ganhar teias de aranha, lá apareço eu em seu auxílio para pôr cobro à situação. É uma tarefa exaustiva, mas igualmente nobre, que contribui amplamente para o bem-estar da sociedade. Continuando, ela lá continuava a lamentar-se, confessando o seu desejo em voltar a ter um orgasmo, e aqui passo a citar, daqueles capazes de me meter a cabeça a andar à roda. Ora como a minha cabeça anda sempre à foda, achei que tínhamos ali qualquer coisa com pernas para andar. A pinar. Como ela estava com as amigas, quando saí deixei-lhe um bilhete, à moda antiga, com o meu número de telefone. Nem meia hora depois já me estava a ligar. Contei-lhe que, inadvertidamente, tinha ouvido a conversa dela com as amigas e apresentei-me como o salvador da pátria vaginal. Às suas dúvidas iniciais respondi que tenho à minha disposição um leque alargado de truques sexuais capazes de proporcionar um autêntico buffet de orgasmos. E enquanto gerente responsável desse buffet, tratei logo de fazer a advertência: Cuidado para não se queimar. Que eu estou com a picha em brasa.

Patife
Blog «fode, fode, patife»

Consultório da São Rosas de Design Tarado

"São Rosas
É impressão minha, ou vejo algo erótico aqui? Sou só eu?
Joana M."


Não, Joaninha, não estás só!

«Moloko t-shirts» - por Luis Quiles


"Ya hemos abierto la tienda online de camisetas!
Se lama Moloko y aquí os paso el link: http://moloko.spreadshirt.es/ 

Pasaos por allí y espero que encontreis algun diseño que sea de vuestro gusto."

Luis Quiles

21 novembro 2012

Já se chamou "Quatro e um Quarto" mas depois de algumas ponderações com alguns admiradores passou a intitular-se "Quatro mãos e um Quarto".

Acrilico sobre tela, 40x60, 150 €



«respostas a perguntas inexistentes (215)» - bagaço amarelo

pickles

O Amor não chega, disse ela. E eu, que tinha acabado de sair do banho para lhe abrir a porta, pedi-lhe que entrasse, fosse ao frigorífico buscar duas cervejas e um frasco de pickles, e esperasse um pouco por mim enquanto eu me vestia. Algumas gotas de água escorriam-me pelas pernas formando pequenas poças no chão da entrada. A minha mão esquerda segurava a toalha de banho à cintura, a direita encaminhava-a para a sala de estar.
Vesti as calças do dia anterior e uma das t-shirts que estavam por cima na gaveta da roupa, atrapalhado e confuso por aquela frase que mais parecia uma pedrada: o Amor não chega. Quando entrei na sala, ela estava silenciosamente sentada numa cadeira, mesmo ao lado da mesa onde tinha posto duas cervejas, já abertas, e dois pequenos garfos apoiados num prato cheio de pickles.

- O Amor não chega para quê?
- Não chega, é só isso! - disse ela pegando numa das cervejas.

Conheço a Joana e o Carlos há mais de vinte anos. Acompanharam, como um casal amigo, todo o meu primeiro casamento. Depois do meu divórcio continuámos próximos e a ter encontros mais ou menos regulares. Sempre achei que tinham uma relação perfeita, forte. Nunca discutiam, nunca davam sinais de fragilidade. Agora estão a separar-se porque, segundo a Joana, o Amor não chega.
Durante as férias recentes que realizaram, disse-me ela, foi ele a escolher todos os restaurantes onde comeram, as praias onde foram, os museus que visitaram e até os filmes que viram. Durante esses anos todos que passaram, ela deixou-se anular lentamente por ele, e agora já não existia a não ser para o seguir para todo o lado e contemplar as suas opções do dia-a-dia.
Nem ele nem ela fizeram de propósito. Talvez tenha sido um processo natural em que nenhum dos dois se apercebeu de quão incompatíveis podiam ser com o seu próprio Amor. O que ela sabe é que percebeu durante as férias que não é feliz com ele. Ponto.

As férias são isso mesmo, uma espécie de saída precária da prisão. Saímos de trás das grades que encerram a nossa normalidade de horários impostos por quem nos paga um salário de sobrevivência, de quatro paredes brancas e inócuas dum escritório sem sentido. Experimentamos, por alguns dias, uma nova relação com o mundo e ficamos surpreendidos por percebermos que não somos apenas máquinas de transformar oxigénio em dióxido de carbono. Afinal, estamos vivos e devemos tentar ser felizes.
Foi mais ou menos isto que eu lhe disse. Depois bebi a minha cerveja, tentando aproveitar ao máximo esse prazer corpóreo que é comer pickles ao mesmo tempo. Ela riu-se. Já não é mau, ou melhor, é óptimo.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Campeonato de Air Sex

Você já viu um campeonato de Air Sex?
Em Austin, Texas (EUA), há um campeonato de Air Sex, modalidade inventada no Japão.







Gostou?
Você pode tentar participar do campeonato mundial: Air Sex World Championship

Obscenatório http://obscenatorio.wordpress.com/