22 novembro 2012

«O salvador da pátria vaginal» - Patife

Ouvi-a queixar-se às amigas que andava com dificuldade em ter orgasmos e que os últimos homens com quem tinha estado nem perto estiveram de lhe proporcionar essa bênção da natureza. Não é preciso muito mais para activar a minha atenção, conquistar a minha simpatia e apelar à minha compreensão. Sei que tenho um dom. É o Dom Pacheco. E tento tocar com o meu dom no maior número de pachachas que conseguir. Sou uma espécie de super-herói do grelo. Sempre que uma pachachinha está em apuros orgásticos, ou em perigo de ganhar teias de aranha, lá apareço eu em seu auxílio para pôr cobro à situação. É uma tarefa exaustiva, mas igualmente nobre, que contribui amplamente para o bem-estar da sociedade. Continuando, ela lá continuava a lamentar-se, confessando o seu desejo em voltar a ter um orgasmo, e aqui passo a citar, daqueles capazes de me meter a cabeça a andar à roda. Ora como a minha cabeça anda sempre à foda, achei que tínhamos ali qualquer coisa com pernas para andar. A pinar. Como ela estava com as amigas, quando saí deixei-lhe um bilhete, à moda antiga, com o meu número de telefone. Nem meia hora depois já me estava a ligar. Contei-lhe que, inadvertidamente, tinha ouvido a conversa dela com as amigas e apresentei-me como o salvador da pátria vaginal. Às suas dúvidas iniciais respondi que tenho à minha disposição um leque alargado de truques sexuais capazes de proporcionar um autêntico buffet de orgasmos. E enquanto gerente responsável desse buffet, tratei logo de fazer a advertência: Cuidado para não se queimar. Que eu estou com a picha em brasa.

Patife
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