17 fevereiro 2013

Prostituição - A minha história (I)

Verão de 1997... Uma banal procura de emprego foi o berço deste meu eu. Percorro as páginas do Correio da Manhã sem imaginar que alguns pedidos de colaboradoras, aparentemente iguais, escondiam a chave das portas das célebres "casas da Luz Vermelha". O que sabia eu deste Mundo alternativo? Rigorosamente nada, apenas o que imaginava e o que tinha visto em filmes, tão longe da realidade, estava completamente "verde"... Eheheheheh Ora, escolho um que me pareceu bastante interessante, para colaboradora de um clube em tempo parcial, referia também que a remuneração seria excelente; pareceu-me bem, toca a marcar o número. A voz feminina que me atende faz-me poucas perguntas, é simpática, quer saber a minha idade, a minha estatura, se conheço e sei como chegar à Av. Columbano Bordalo Pinheiro, se tenho experiência. À última questão, respondo que não, a voz ri-se, divertida e diz-me que o melhor é continuarmos pessoalmente a conversa. O riso devia ter-me intrigado mais mas, como é óbvio, os incautos intrigam-se com pouco. E lá me arranjei, apanhei o autocarro indicado, algumas paragens depois estou no destino. Ah! Mas tão ingénua que eu estava! Engano-me no número da porta e vou bater ao clube de recreação de uma Igreja, pareceu-me perfeitamente provável que ali fosse. Quem me atende explica-me (hoje entendo perfeitamente o olhar estranho da pessoa) que esse número de porta é mais abaixo, outro tipo de "clube recreativo" e eu sem entender os "sinais" mas já a achar toda aquela situação algo curiosa. Desço a rua, finalmente a porta certa, toco à campainha e... (Querem saber mais? Fiquem que eu vou contando, agora, com a distância de quase dois anos de reforma, parece-me ter chegado a hora e a coragem de contar toda a história, se não por mim, por quem por aí ande, pela informação que contém, pelas ilusões e desilusões, pelo bom e pelo mau... )

Prostitutas oferecem 1 semana de sexo grátis por título da Nigéria



 Matéria reproduzida do portal Terra



A Associação Nigeriana de Prostitutas propõe um incentivo para os jogadores da seleção de futebol da Nigéria rumo ao título da Copa Africana de Nações. A entidade oferece uma semana de sexo grátis caso a equipe conquiste o campeonato que está na fase semifinal e ocorre na África do Sul.

Segundo publica o jornal português O Jogo, a secretária da associação, Jessica Elvis, enviou representantes à África do Sul, que entraram contato com a comitiva nigeriana.
De acordo com a emissora Eurosport, também de Portugal, a Federação Nigeriana de futebol não deu uma resposta oficial, sendo que aceitar a oferta dependeria da consciência e vontade de cada jogador.


Obscenatório

16 fevereiro 2013

Homens, aprendam a fazer uma salada de pepino (publicidade da lingerie MB)

«pensamentos catatónicos (282)» - bagaço amarelo

as questões de ordem prática

Que merda, esta mania que o Amor tem de se deitar fora a si mesmo. Duas pessoas sós conhecem-se, apaixonam-se e decidem Amar-se nessa linha recta em direcção a lugar nenhum que é o tempo, como um longo beijo que se dá antes do precipício para o desconhecido. Depois zangam-se por questões de ordem prática: uma faneca mal frita, um copo na beira da banca da cozinha ou um buraco nas calças.
As questões de ordem prática são uma ditadura fascista sobre o que de melhor tem o Amor, que é essa forma incondicional de caminhar de mãos dadas para o desconhecido. São uma espécie de "vai lá sozinho que eu acho que as fanecas não se fritam assim".
Nunca me apaixonei por nenhuma mulher por questões de ordem prática, mas já vi o meu Amor terminar por causa delas. As questões de ordem prática são a primeira preocupação de quem nunca se apercebeu verdadeiramente da importância que Amar tem na nossa vida, aquela que, à escala universal, está para acabar já ali. De práticas não têm nada, portanto.
O índice ivariano cai para dezasseis, pela primeira vez em quatro anos.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Prato «passeio a três»

Prato em cerâmica da minha colecção.


Um sábado qualquer... - «Jesus na terra 2 (Sermão da montanha)»



Um sábado qualquer...

15 fevereiro 2013

Oral

– Eu perguntei-lhe: “E que tal se me fizesses um fellatio enquanto lavo os dentes?” e ela respondeu-me: “Não há pasta.”
– E não havia?
– O quê?
– Pasta de dentes.
– Sei lá. Achas que isso é importante?
– Sim, se tu querias que ela to fizesse enquanto lavavas os dentes…
– Mas eu respondi-lhe: “Lavo só com a escova.”
– Mas isso não é lavar os dentes, é escovar…
– Isso foi o que ela disse.
– Foi?
– Foi.
– E tu?
– Eu reformulei a questão: “E que tal se me fizesses um fellatio enquanto escovo os dentes?”
– E ela?
– Ela olhou para mim como se eu tivesse melancias presas às orelhas e perguntou-me…
– Como é que é isso?!
– O quê?
– Uma pessoa olhar para outra como se aquela para quem ela olha tivesse melancias presas às orelhas?
– É um olhar entre a perplexidade e o desencanto.
– Se eu tivesse melancias presas às orelhas tu olhavas para mim com um olhar entre a perplexidade e o desencanto?
– Provavelmente.
– Estás a gozar!
– Tu queres saber o resto da história ou não?
– Tu é que disseste que a mulher olhou para ti como se tivesses melancias presas…
– Às orelhas, eu sei, mas isso não interessa nada!
– Então, o que é que ela te perguntou?
– “Trouxeste escova?”
– Eu?
– Não! Ela! Ela é que me perguntou se eu tinha levado escova de dentes.
– Ah!… E tinhas?
– Não.
– Não estou a perceber nada… Mas, afinal, tu querias lavar os dentes?
– Não.
– Então, porque é que falaste nisso?
– Sei lá, lembrei-me. Achei que era engraçado.
– O quê? Dizê-lo só ou que ela to fizesse enquanto tu o fazias?
– Sei lá, dizê-lo. Eu queria é que ela mo fizesse, se era a lavar os dentes ou a fazer outra coisa qualquer era-me totalmente indiferente.
– Mas tu tinhas de estar a fazer alguma coisa, é isso?
– Não.
– Tu é que disseste…
– Eu sei. Já percebi. Mas não tinha de estar a fazer nada. Queria é que ela mo fizesse.
– Um fellatio.
– Sim.
– E ela falava latim?
– Sei lá se ela falava… Não, não falava.
– Como é que sabes?
– Porque eu disse-lhe: “O melhor é esquecermos a minha higiene dentária e fazeres-me só o fellatio.”
– Disseste isso, assim?
– Disse.
– E ela?
– Disse-me que eu nunca devia esquecer a higiene dentária, que isso era muito importante; que tinha sido assistente de um dentista e que as pessoas não faziam ideia do estado em que as outras pessoas tinham a boca e que se soubessem nem se beijavam ou que, pelo menos, se tivessem sequer uma ideia, de certeza que não enfiavam as línguas nas bocas umas das outras; e que quando as pessoas desprezam ou omitem a higiene oral ou mesmo que quando só facilitam podem vir a ter muitos tormentos, tribulações e padecimentos…
– Ela disse isso? Assim?
– Foi, foi mesmo assim e continuou e, no fim, perguntou-me se eu ainda queria o fellatio e quando eu lhe disse que sim, perguntou-me “Onde?” e eu respondi, “Pode ser aqui”, e ela olhou para mim e perguntou-me como é que isso se fazia.
– Ela não sabia o que era?
– Não.
– Então, porque é que te disse que não havia pasta de dentes?
– Se calhar porque eu disse que os queria lavar.
– Se calhar… E explicaste-lhe?
– O quê?
– O que era o fellatio.
– Sim, disse-lhe o que era.
– E ela fez-te?
– Eu já não quis.
– E ela?
– Também não fez questão.

Trepe com os amigos: um novo aplicativo para o Facebook


 Fonte: Huff Post


Bang With Friends é um novo aplicativo para o facebook para quem está afim de dar uma foda com com os(as) amigos(as). Basta ir até o site, conectar-se com a conta do facebook e descobrir, anonimamente, quais amigos conectados a você estariam interessados em fuder com você (no sentido sexual).

Mas um aviso aos curiosos de plantão: o aplicativo garente privacidade, até que seus amigos também se conectem, e aí saberão de suas intenções vendo que você também usa o aplicativo.

Após se logar, o aplicativo mostra uma lista de amigos do sexo oposto ao seu (ou seja, o aplicativo tem uma certa tendência a rejeitar o homo e o bissexualismo), e então, abaixo de cada perfil, há um botão "Down to Bang" onde pode-se clicar para demonstrar que está interessados em transar com o(a) amigo(a) em questão. Depois de clicar, seu status muda para "Awaiting Bang" (aguardando a foda), porém não informa à pessoa que tem tal interesse, a não ser, claro, que eles tenham também se conectado ao Bang With Friends, e então o aplicativo envia uma mensagem para o usuário informando-o sobre o interesse.

Mas se você quer ter total discrição, pense bem antes de usá-lo. Como todo aplicativo de facebook, o Bang With Friends também aciona a tela de requerimento de permissões e mostra os amigos que já estão usando, o que poderá causar aos usuários alguns constrangimentos.


Outro problema que alguns usuários encontraram é a falta de opção de cancelamento do convite para a trepada. Uma vez clicado o botão "Down to Bang", o pedido não poderá ser revogado, e aí já era. Então, muito cuidado para não clicar na pessoa errada.

Além disso, vale uma pergunta: quem realmente da sua lista deixaria tão claro que tem interesse em transar com você sem tê-lo feito de alguma forma diretamente a você? Se você não tem na sua lista pessoas interessadas em sexo casual, é bem pouco provável que dê certo, ou melhor, é bem provável que faça você perder alguns amigos.

Sinceramente, acho que há formas mais interessantes de conseguir sexo. E o carnaval é uma delas!

Parece tão simples dar uma trepada, não?




Obscenatório
http://obscenatorio.blogspot.com.br/

Foz do rio Ser


No meu colo embalo tantas lágrimas
quanto as que correm naquele rio de águas mornas mas revoltas,
naquele leito doce mas de pedras afiadas
que arranham o pé mais inocente que a calca...
São espinhos como os das rosas de pétalas macias
ou como os dos catos e ouriços que temem o desconhecido...

Com os braços nas duas margens de lama e ervas daninhas,
baloiço esse sal que te escorre da alma
como cristais que se liquefazem em gotas de luz
e jorram uma chuva de açúcar sobre a minha pele salgada...
Recebo-te por fim com os lábios rubros já em flor
ondulas suavemente por entre montanhas de pinheiros e granito
até te ergueres decidido à boca de um azul celeste prestes a escurecer...
... estala o primeiro trovão... o vento canta mais forte... intensifica os graves...
É quando te entregas a esta foz que te dará um novo ser!

Nem todos os rapazes conseguem passar a ser homens

Crica para veres toda a história
Ritual de passagem


1 página

oglaf.com

14 fevereiro 2013

solidário...

...com todos corações feridos e solitários
...to all the wounded and lonely hearts...

As lamentações de um pêlo dum cu de mulher

Pierre Louys

Il est dur lorsque sur la terre
Dans le bonheur on a vécu
De mourir triste et solitaire
Sur les ruines d'un vieux cul.
Jadis dans une forêt vierge,
Je fus planté, sur le versant
Qu'un pur filet d'urine asperge,
Et parfois un filet de sang.

Alors dans ce taillis sauvage,
Les poils poussaient par mes sillons,
Et sous leur virginal ombrage,
Paissaient de jolis morpions.
Destin fatal ! un doigt nubile
Un soir par là vint s'égarer,
Et de sa phalange mobile
Frotter, râcler et labourer.

Bientôt au doigt le vit sucède,
Et, dans ses appétits ardents,
Appelant la langue à son aide;
Il nous déchire à belles dents.
J'ai vu s'en aller nos dépouilles
Sur le fleuve des passions,
Qui prend sa source dans les couilles,
Et va se perdre dans les cons.

Hélas ! l'épine est sous la rose,
Et la pine sous le plaisir
Bientôt au bord des exostôses,
Des chancres vinrent à fleurir.
Les coqs de leur crête inhumaine
Se parent dans tous les chemins :
Dans le département de l'Aine
Gambadent les jeunes poulains.

Mais, quand le passé fut propice,
Pourquoi songer à l'avenir ?
Et qu'importe la chaudepisse
Quand il reste le souvenir ?
N'ai-je pas vu tous les prépuces,
Avoir chez nous un libre accès,
Alors même qu'ils étaient russes,
Surtout quand ils étaient français.

J'ai couvert de mon ombre amie
La grenette de l'écolier,
Le membre de l'Académie,
Et le vit du carabinier.
J'ai vu le vieillard phosphorique,
Dans un effort trop passager,
Charger avec son dard étique,
Sans parvenir à décharger.

J'ai vu - mais la motte déserte
N'a plus de flux ni de reflux,
Et la matrice trop ouverte,
Attend vainement le phallus.
J'ai perdu, depuis une année,
Mes compagnons déjà trop vieux,
Et mes beaux poils du périnée
Sont engloutis dans divers lieux.

Aux lèvres des jeunes pucelles,
Croissez en paix, poils ingénus.
Adieu, mes cousins des aisselles,
Adieu, mes frères de l'anus !
J'espérais à l'heure dernière,
Me noyer dans l'eau des bidets,
Mais j'habite sur un derrière
Qu'hélas on ne lave jamais.

- Il eut parlé longtemps encore,
Lorsqu'un vent vif précipité,
Broyant, mais non pas inodore,
Le lança dans l'éternité.
Ainsi tout retourne dans la tombe,
Tout ce qui vit, tout ce qui fut,
Ainsi tout change ainsi tout tombe,
Illusions... et poils du cul.

Júlio Verne

Pierre Louys, Le cul de la femme

blog A Pérola

«Fugir com o nabo à senisga» - Patife

No outro dia conheci uma safardana que me tinha em boa conta. Pediu-me o número de telefone e eu dei-lhe, porque também queria que ela me tivesse em boca cona. Gosto muito destas simetrias fonéticas. O pior é que no dia seguinte, logo pela manhã, ela enviou-me uma mensagem de telemóvel que estava escrita com k no lugar dos c e dos qu. Se há coisa capaz de me tirar o tesão é uma mensagem cheia de k. Não gosto de pessoas preguiçosas a escrever e estabeleço logo uma correlação directa com a sua voracidade sexual. Também não vou muito à bola com abreviaturas. Mas um passo de cada vez. Como ainda era cedo e demorei algum tempo a processar o k que surgia amiúde pelo SMS, acabei por não responder nas horas seguintes, coisa que deve ter deixado a rapariga toda libidinosa da rata. As mensagens que se sucederam foram altamente provocantes e oferecidas. Mas, lá está, vinham carregadas de k e abreviaturas, o que só me fez querer fugir com o nabo àquela senisga. Mas depois voltei a pensar no assunto, que é como quem diz voltei a pensar em enfiar-lhe o presunto, e cheguei à conclusão que estava a ser um nazi do SMS. Por isso deixei-me de merdas e papei-lhe akela kona toda. No final, pedi-lhe encarecidamente para nunca mais me enviar uma mensagem, ou ligar sequer, até porque a pinar é que a gente se entende. E depois de a papar uma vez, já nada mais se aprende.

Patife
Blog «fode, fode, patife»