Na
minha página no Facebook (que cada vez mais é onde se concentram os comentários e as partilhas, tendo já à volta de 700 "gostos"), além de divulgar o que é publicado aqui, pomos (eu e mais malta da fundiSão, mas tudo como São Rosas) conteúdos exclusivos. E, como é natural, de vez em quando surgem pérolas. Como esta, que tenho de partilhar convosco aqui.
A Carla Guerra (uma das que São Rosas no Facebook) encontrou
uma imagem de uma estátua de "Konrad Von Hochstaden - Arcebispo muito flexível de Colónia 1238-1261".
Fiz umas pesquisas e descobri que esta estátua está no meio de outras, na fachada da torre da Kölner Rathaus, edifício do município da cidade de Köln (Colónia - Alemanha). Vamos fazer uma abordagem de aproximação à... coisa:
Pelo que
li na internet, "a figura de um homem a puxar as calças para baixo e a mostrar o rabo tem sido uma parte da história de Colónia desde a Idade Média". Só que esta figura vai mais longe. E não é, nem por sombras, um exclusivo da cidade de Colónia. Em Portugal também há gárgulas da Idade Média com figuras de falos erectos (como esta
entesoada criatura do castelo de Sabugal), rabos de fora (como o
cu da Guarda, virado deliberadamente para Espanha) e, para a estocada final, gárgulas de homens a fazerem um broche a si próprios, idênticas à figura de Colónia (como uma
gárgula da igreja de Nossa Senhora da Oliveira, virada para a Praça da Oliveira, bem no centro histórico da cidade de Guimarães... ou a
gárgula de uma casa em Miranda do Douro, a que até chamámos «69 mirandês» quando a descobrimos mas que é, vendo bem, um auto-suficiente e invejável mestre do contorcionismo).
Então... e o burro de Coimbra? - perguntais vós, que estais atentos...
Esta alegre figura aos pés do arcebispo relembrou uma história à
Teresa B., que aqui partilho, tal como apareceu na minha página do Facebook:
Teresa B. - Jasus, Maria e José! Até parece o burro do Loreto, que quando a ferramenta o atrapalhava, dava impulso e enfiava-a na boca...
São Rosas - Credo, Teresa!... Tu conheces cada burro!...
Teresa B. - Meus deuses! Eu não conheço. O feliz animal existiu antes de eu ser gente... mas a minha Tia conta muitas vezes as aventuras e desventuras desse burro que, pelos vistos, tinha muitos espectadores...
São Rosas - Não seria lenda? É que eu não acredito se ler no Facebook...
Teresa B. - Menina, a minha Tia tem muita idade, mas uma memória prodigiosa...e quando as memórias são de 'malandrices', é especialmente refinada! Parece que as senhoras, depois dos maridos saírem para os empregos, arranjavam um tempinho para, em grupo, ir ver o espectáculo do burro, que naquele tempo não havia muitas distracções...
Seria isto nos anos 40/50 e o burro estava nuns terrenos adjacentes à LUFAPO...
São Rosas - Esse burro merecia ser beatificado!
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E o
OrCa ode isto tudo:
"ai, arcebispo, arcebispo,
a teus pés um tal deboche
já nem sei se és arcebispo
ou serás mais arcebroche..."