Após praticar com afinco a terceira lição, a mulher está quase
apta a permitir que o macho conduza os movimentos de penetração. Não pode, no
entanto, facilitar a aceleração que tendencialmente o homem vai impor.
A atenção deve centrar-se no entranhar do pénis na vagina.
Os músculos devem comprimir o corpo do falo, apertando-o espaçadamente. O rodar
ligeiro das ancas, quando o pénis está inserido por completo, possibilita a
fricção do clítoris encostado aos pelos púbicos do macho e, no interior
encharcado da vagina, a movimentação da glande pelas paredes que a acolhem.
A subida do pénis deve ser acompanhada pelo distender e
relaxar vaginal. O homem deve sentir a brutalidade do abandono e a urgência de
refúgio. A vagina é a caverna que Platão não referiu como local do mais
perfeito egoísmo e insaciabilidade.
A introdução e a saída do falo devem agora variar de
intensidade. A mulher reconhece facilmente o ritmo que deve aplicar, avaliando
a respiração que se torna mais rápida, a frequência com que o “coração” que nos
lateja dentro da vagina, o peso e o volume dos testículos e a dureza do pénis
que se torna granítico quando se aproxima o apelidado platô.
Os gemidos, os ganidos, os vagidos, os murmúrios e os
sussurros, são para ignorar durante esta fase, embora a audição seja
afrodisíaca.
Entretenha-se
a mulher a oscilar no tempo e no templo do prazer de modo eficaz e dominado até
à quinta lição que se aproxima.
Camille