Cartoon de «El Jueves»
25 outubro 2013
24 outubro 2013
«Andar de barco a motor com raparigas» - campanha de angariação de fundos para a prevenção do cancro da mama
Motorboat(ing) (fazer de barco a motor) - acto de pressionar o rosto entre dois seios fartos e balançar a cabeça de um lado para o outro muito rapidamente ao mesmo tempo que se faz um som "brrr" vigoroso e vibrante.
A segunda camisinha de bilros da minha colecção
Lembras-te da camisinha de bilros que recentemente me fizeram, por encomenda, em Vila do Conde?
Pois agora recebi outra camisinha que tinha também encomendado, mas desta vez em Peniche.
Uma maravilha para usar numa ocasião festiva, Noé? Como tem 20 centímetros de comprimento, para muitos teria que ser feita bainha. Teria mas não tem, porque esta camisinha de bilros não sai da minha colecção.
Pois agora recebi outra camisinha que tinha também encomendado, mas desta vez em Peniche.
Uma maravilha para usar numa ocasião festiva, Noé? Como tem 20 centímetros de comprimento, para muitos teria que ser feita bainha. Teria mas não tem, porque esta camisinha de bilros não sai da minha colecção.
«Diário do Patife V» - Patife
28 de setembro
A padeira onde compro o pão quente de manhã voltou a olhar fixamente para o meu papo de picha. Mais uma dessas e vou ter de alargar essa tua experiência de meter a mão na massa.
Hoje malhei como se não houvesse amanhã. Apesar de não lhe ter deixado manchas no corpo, a gaja que acabei de pinar saiu daqui com ar de vaca malhada.
“Enfia-te na virgem e não corras”. Check.
Tomo agora consciência que acabei de ter uma das experiências mais traumáticas no que a lingerie diz respeito. Aquilo não eram cuecas gigantes. Era uma burka de pachacha.
Presumo que ela fantasiasse com uma queca que durasse horas, mas não tinha cabedal para isso. Levou com um dos meus orgasmos ninja. Rápidos e silenciosos.
Desta colecção:
Diário do Patife I
Diário do Patife II
Diário do Patife III
Diário do Patife IV
Patife
Blog «fode, fode, patife»
23 outubro 2013
o cu gumelo - pequeno apontamento bucólico...
Imagem colhida em Aldeias de Portugal
passeando pelo campo
espantado pelo encanto
de ver como o mundo é belo
fui de espanto em espanto
com um belo cu gumelo
tão róseo tão oferecido
de humidade envolvido
traz riqueza ao universo
mas lá fiquei confundido
por parecer que o atrevido
por outro lado é perverso…
«Perto, mas tão longe» - João
"Há gente bem intencionada. Como a pessoa que inventou a ideia de que estar longe da vista é estar longe do coração. Fê-lo, certamente, imbuída do melhor espírito, de uma genuína vontade de desenhar, no ar, uma porta imaginária que consola os sofredores de ausência, uma passagem por onde podem canalizar os seus sentimentos, achando que aquilo que não se vê, não se sente. Procuro evitar um sorriso condescendente quando penso nesse lugar comum. Não acredito nele. Não é verdade. Estar longe da vista é apenas isso. Longe da vista. A vista e o coração não têm ligação directa, e nem sequer necessariamente proporcional. Estar longe da vista pode ser, até, um estado de espírito, mas na redução à verdade, é apenas uma medida de distância, uma situação geográfica, reduz-se ao facto de uma pessoa ter os pés assentes num ponto que dista do ponto onde outra pessoa tem os seus. E os pés sempre distam qualquer coisa, excepto quando se tocam, como se fossem mãos. Mas para as pessoas que se querem bem, perto ou longe, os corações estão sempre perto. De outro modo, não se quereriam bem. Não teriam significado. A distância não desafia, não belisca, a mente. A capacidade de pensar, de lembrar, de querer bem, de sentir. A química que anima os nossos neurónios não se rege pelas regras do mundo físico, aquele onde a maçã sempre cai na cabeça do Newton.
As pessoas têm a mania de morrer. Morre-se por tudo e por nada. Porque tem de ser. Porque se ia na rua e catrapum. Porque se fez uma asneira qualquer e se ficou doente, ou porque se ficou doente porque sim, mesmo sem asneira nenhuma. As pessoas têm o estranho hábito de falecer. Não querem cá ficar. Vão desta, diz-se, para melhor. E no meio de tudo isso, o tempo que aqui se passa é curto. Mais curto que a distância. E talvez, também por isso, as distâncias façam pouco aos corações de bem. Esses sabem que isto é passageiro. E que o querer é o que mais vale. E, então, estar longe da vista é apenas o facto de não ver. Não diz nada a ninguém sobre o sentir. O coração que não vê, também sente. Mesmo que digam que não. E talvez sinta mais. Porque não vendo, não enjoa. Não cansa. Não desvaloriza nada que possa considerar seguro, adquirido, garantido. Os corações distantes são corações receptivos. Atentos. Antes que um qualquer catrapum os leve e, aí sim, fiquem a uma distância difícil de encurtar."
João
Geografia das Curvas
As pessoas têm a mania de morrer. Morre-se por tudo e por nada. Porque tem de ser. Porque se ia na rua e catrapum. Porque se fez uma asneira qualquer e se ficou doente, ou porque se ficou doente porque sim, mesmo sem asneira nenhuma. As pessoas têm o estranho hábito de falecer. Não querem cá ficar. Vão desta, diz-se, para melhor. E no meio de tudo isso, o tempo que aqui se passa é curto. Mais curto que a distância. E talvez, também por isso, as distâncias façam pouco aos corações de bem. Esses sabem que isto é passageiro. E que o querer é o que mais vale. E, então, estar longe da vista é apenas o facto de não ver. Não diz nada a ninguém sobre o sentir. O coração que não vê, também sente. Mesmo que digam que não. E talvez sinta mais. Porque não vendo, não enjoa. Não cansa. Não desvaloriza nada que possa considerar seguro, adquirido, garantido. Os corações distantes são corações receptivos. Atentos. Antes que um qualquer catrapum os leve e, aí sim, fiquem a uma distância difícil de encurtar."
João
Geografia das Curvas
«conversa 2024» - bagaço amarelo
Eu - Ainda não. Para a semana devo ir algumas vezes...
Ela - Vais para a mesma zona do ano passado, onde te encontrei várias vezes?
Eu - Devo ir...
Ela - Este ano, se me quiseres encontrar, vai lá mais para trás para o meio das dunas...
Eu - Eu não gosto de ir para as dunas...
Ela - Mas eu tenho que ir... pelo menos enquanto não fizer a depilação total e definitiva...
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Problemas de relacionamento
Quando não dá mais para consertar o que resta é ir embora.
O jeito é encarar os fantasmas do casamento, cara.
Capinaremos.com
O jeito é encarar os fantasmas do casamento, cara.
Capinaremos.com
22 outubro 2013
A FODA COMO ELA É - (III) Murchos Discursos
Devia ser etiqueta e contemplar poucas excepções: na alcova a retórica deve ser a dos corpos, não a do paleio. O preço a pagar por uma exclamação menos feliz, atirada em pleno paroxismo, pode ser a própria manutenção do folguedo. Fui compilando ao longo de anos frases fatais à saúde do tesão que me foram sendo relatadas por incontáveis anónimos, oscilando entre a gargalhada e o profundo pesar. Deixo-vos alguns exemplos de frases que irromperam no meio da cavalgada, reiterando a sua total veracidade e certo de que nelas encontrareis o cunho da vossa própria experiência. Não resisto, porém, a acrescentar-lhes o meu deselegante comentário. Ei-las. Os nomes são fictícios.
- Chupa-me as bordas da cona. (Só mesmo a zona limítrofe?)
- Preciso de ir mijar. (...)
- Sou uma porcalhona! (Ninguém diria, vendo-a dando sumiço ao vergalhão com mestria, num autêntico rodízio de orifícios)
- Estás a gostar, Tomás? (Grato pelo inquérito: estava mesmo agora assestando uma opinião na Crica de Reclamações)
- Curtes Xutos? (Nota: podia ser pior... podia ser Delfins)
- Tens uma pila tão gorda, Camilo! (Rápido! Para o Holmes Place)
- 'Tou toda m'lhadinha... (Pessoas que falam com apóstrofes)
- Bufaste-te, Afonso? (Adoro meninas com agudo sentido do romantismo)
- Os teus tomates são tão aveludados! (Nem penses que vais fazer um par de sapatos com eles)
- Estás aborrecido por não ta ter chupado? (Claro, e estou por isso vingando-me a facadas de caralho nesses entrefolhos. No entanto, interromperei as festas para que discutamos tranquilamente o assunto)
Outro tema de capital importância para um refustedo ininterrupto, mas inteiramente diferente da converseta, é o cariz das exclamações gemebundas, urros de prazer, arfares canídeos, peidos de cona e outras sonoridades animalescas do acto. Mas não abusarei do espaço, remetendo o assunto para o vídeo abaixo reproduzido.
- Chupa-me as bordas da cona. (Só mesmo a zona limítrofe?)
- Preciso de ir mijar. (...)
- Sou uma porcalhona! (Ninguém diria, vendo-a dando sumiço ao vergalhão com mestria, num autêntico rodízio de orifícios)
- Estás a gostar, Tomás? (Grato pelo inquérito: estava mesmo agora assestando uma opinião na Crica de Reclamações)
- Curtes Xutos? (Nota: podia ser pior... podia ser Delfins)
- Tens uma pila tão gorda, Camilo! (Rápido! Para o Holmes Place)
- 'Tou toda m'lhadinha... (Pessoas que falam com apóstrofes)
- Bufaste-te, Afonso? (Adoro meninas com agudo sentido do romantismo)
- Os teus tomates são tão aveludados! (Nem penses que vais fazer um par de sapatos com eles)
- Estás aborrecido por não ta ter chupado? (Claro, e estou por isso vingando-me a facadas de caralho nesses entrefolhos. No entanto, interromperei as festas para que discutamos tranquilamente o assunto)
Outro tema de capital importância para um refustedo ininterrupto, mas inteiramente diferente da converseta, é o cariz das exclamações gemebundas, urros de prazer, arfares canídeos, peidos de cona e outras sonoridades animalescas do acto. Mas não abusarei do espaço, remetendo o assunto para o vídeo abaixo reproduzido.
«Luz-semente» - Susana Duarte
baixa as tuas mãos sobre a lua,
e devolve-me a luz. destapa as sombras
das auroras nubladas e devolve-me a luz.
sê, de todas as manhãs, a evidência florescente
de todas as primaveras. na noite, despoja-me de sombras
e das névoas que trago nos olhos. e sobrevoa-me a pele,
e arranca-me os ossos da espera, e retira-me das crostas
dos dias estranhos. na viagem das veias, sê a promessa
de uma manhã clara, onde as mãos são segredos
e os segredos são apenas o regresso à raiz do ventre.
sê, em cada veia, a única luz que reconheço. dos deuses,
capta os sons das asas. mitiga, com o pó dos dias,
a estranheza das noites. e, na viagem, sê.
sê comigo. sê em mim. sê a vida onde me sinto.
________semente_________absinto__________
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
e devolve-me a luz. destapa as sombras
das auroras nubladas e devolve-me a luz.
sê, de todas as manhãs, a evidência florescente
de todas as primaveras. na noite, despoja-me de sombras
e das névoas que trago nos olhos. e sobrevoa-me a pele,
e arranca-me os ossos da espera, e retira-me das crostas
dos dias estranhos. na viagem das veias, sê a promessa
de uma manhã clara, onde as mãos são segredos
e os segredos são apenas o regresso à raiz do ventre.
sê, em cada veia, a única luz que reconheço. dos deuses,
capta os sons das asas. mitiga, com o pó dos dias,
a estranheza das noites. e, na viagem, sê.
sê comigo. sê em mim. sê a vida onde me sinto.
________semente_________absinto__________
Susana Duarte
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