Para além da preocupação demonstrada pelos homens em relação ao tamanho do pénis, existe uma, mais esconsa e menos publicitada, mas não menos absorvente: a força com que é projectado o esperma.
Diz-me a minha vasta experiência que esta condicionante masculina não tem variantes múltiplas. Os tons cinza nesta paisagem a preto e branco, são escassos.
Pelas minhas mãos passaram orgasmos masculinos que me fizeram pensar que, se não tivesse cuidado, ficaria com estalactites em todos os compartimentos. A força, o ímpeto, o impulso, a pujança e a energia com que era expulso o esperma humilhavam qualquer fonte luminosa com ambições de chafariz. Outros tive em que o espesso líquido quente e encorpado, escorria lento pelo corpo do pénis, depois de um primeiro jacto de potência pouco significativa.
Acredito que se torna mais interessante um disparo, abundante e de longo alcance. Todas as mulheres se consideram responsáveis pela quantidade e robustez da lava deste vulcão. No entanto, há fogos de artifício, elevados ao céu com a energia de foguetões da NASA, que não possuem a qualidade e o estranho e despudorado brilho do prazer do fogo preso. O deslizar lento e compacto, denso e grosso da massa leitosa que um pénis faz surgir enquanto lateja nas mãos de quem o manipula, pode ser bem mais sugestivo e capaz de despoletar manobras inolvidáveis que aproveitam esta quase seráfica forma de culminar um orgasmo.
É em nós que reside a capacidade de rentabilizar o modo como os machos se consomem na inconsciência de um orgasmo.
Não importa muito o ângulo e o alcance do míssil. O que interessa é sempre a arma que o dispara.
Camille - ociodascerejas.blogspot.comhttp://ociodascerejas.blogspot.pt/
13 março 2014
Cuequinhas «Não sejas coninhas»
Sou fã das criadoras do Hardcore Fofo desde o seu início.
Já tinha na colecção o pano de «pó caralho» e a toalha bordada «Give me one minete».
Agora, juntaram-se à colecção estas cuequinhas de senhora, com bolinhas e lacinhos azuis. Um mimo!
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Já tinha na colecção o pano de «pó caralho» e a toalha bordada «Give me one minete».
Agora, juntaram-se à colecção estas cuequinhas de senhora, com bolinhas e lacinhos azuis. Um mimo!
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12 março 2014
«First kiss» (primeiro beijo)
"Pedimos a 20 desconhecidos para se beijarem"
Tatia Pilieva
(na realidade, é tudo encenado... mas a malta faz de conta que acredita)
)
Tatia Pilieva
(na realidade, é tudo encenado... mas a malta faz de conta que acredita)
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«Enquanto dormias» - João
"Não adormeças antes de mim. Foi uma ordem dada com suavidade, e perdoa-me, que tombei primeiro. Nas milhentas horas dormidas em conjunto, foram muitas aquelas em que me levaste à exaustão. Creio que preferias adormecer primeiro, comigo a observar-te, porque te querias sentir cuidada, acompanhada, que alguém vigiava o espaço à tua volta e impedia os monstros de sair debaixo da cama ou de dentro dos armários. Mas perdoa-me, porque tombei. Adormeci antes de ti. Deixei-me aconchegar no teu calor, na tua pele, e o corpo deslizou, cerraram-se as pálpebras, e não vi se os monstros queriam sair, ou se as portas dos armários rangiam.
Mas o que não sabes, é que nas nossas milhentas noites, mesmo naquelas em que adormeci antes de ti, acordei depois, durante a noite, e fiquei a olhar-te no silêncio. Por vezes nem me mexia, para não te acordar, para não tirar o teu corpo de cima do meu, e já habituado à escuridão, via a tua silhueta repousando ao lado da minha, cheirava-te, afundava-me em ti enquanto tu dormias. Isso não podias saber. Enquanto dormias, não podias saber que eu, muitas, muitas vezes, estava vigilante, e nunca vi monstros, nem ouvi as portas dos armários ranger. Era só a noite, connosco lá dentro."
João
Geografia das Curvas
Mas o que não sabes, é que nas nossas milhentas noites, mesmo naquelas em que adormeci antes de ti, acordei depois, durante a noite, e fiquei a olhar-te no silêncio. Por vezes nem me mexia, para não te acordar, para não tirar o teu corpo de cima do meu, e já habituado à escuridão, via a tua silhueta repousando ao lado da minha, cheirava-te, afundava-me em ti enquanto tu dormias. Isso não podias saber. Enquanto dormias, não podias saber que eu, muitas, muitas vezes, estava vigilante, e nunca vi monstros, nem ouvi as portas dos armários ranger. Era só a noite, connosco lá dentro."
João
Geografia das Curvas
«conversa 2054» - bagaço amarelo
Eu - Fixe. Fizeste alguma coisa para isso?
Ela - Fiz. Comecei uma dieta.
Eu - Uma dieta?!?!
Ela - Sim. À noite, como não posso ir ao frigorífico buscar pão com manteiga, fico tão tensa que tenho que fazer alguma coisa com o meu marido.
Eu - Okay, mas não lhe expliques isso assim...
Ela - Já expliquei.
Eu - Já?!
Ela - Já. Ele perguntou-me o que é que se passava...
Eu - E reagiu bem.
Ela - Acho que sim. Disse qualquer coisa do tipo: "que se foda!".
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Comem cavalos, em almôndegas
A Igreja luta imenso contra a pedofilia.
No xadrez deles, por exemplo, os bispos já não comem peões.
No xadrez deles, por exemplo, os bispos já não comem peões.
11 março 2014
a funda são mora na filosofia [V]
Social media managers deste mundo, exmos heads (ou feet) of community fa-nha-nha e afins:
sabeis tão bem quanto eu qual é a palavra da moda. No fundo, até há mais do que uma. Mas aquela que mais tem soado aos meus ouvidos é mesmo "engajamento". O que as empresas pedem aos social manager e heads of community é que criem conteúdos impactantes para provocar o engajamento. Há dias, num daqueles encontros muito contemporâneos-de-agora, de mulheres empreendedoras, lia-se num dos slides "bla bla bla engaging men". Como assim? Queremos ficar noivas dos homens? Então e as pessoas humanas de índole lesbiana?
Parece-nos que o que se pretende é engajar. A palavra não é, de todo, bonita. E se há coisa que soa mal é dizer: «oiça, temos que engajar com o cliente» - sobretudo quando isso prevê a criação dos tais conteúdos impactantes. O que todos queremos, no fundo - e n'a funda - é vender e ter lucro e tal e tal - é isso que as empresas e as marcas procuram com o tal do engajamento. E o desgraçado do social media manager - ou afins - tem que impactar conteúdos que atinjam o potencial cliente "na muje" (como diria o povo). Tudo isto me parece demasiado agressivo, confesso. No final de contas, o engajamento é uma coisa que nos deixa com os olhos negros, tal não é o impacto do conteúdo nas nossas fuças.
O engajamento deixa de ser o engagement, com direito a anel e tudo, com pedido de casamento num sítio romântico (Paris ou Roma, por exemplo), para passar a ser uma cena que envolve interesse, dinheiro e uma estratégia de Lobo Mau: "eu vou-te comer, Capuchinho"!
A minha relação com a palavra piorou no momento em que, numa apresentação oral, um futuro social-media-head-whatever falava dos tais conteúdos estratégicos para as marcas, perdão, brands, e terminava todas as frases com "e coise". E coise? E tal?
Saí da aula capaz de iniciar um movimento pela recuperação da dignidade da palavra engajamento: reduzi-la a um coise impactante parece-me muito... er, como dizer... fonhonhó?
«Ferros» - Susana Duarte
.escrever silêncios nas noites claras, perfumadas de abraços e de distâncias.
.inscrever nas noites os silêncios claros, perfumados de comboios que chegam.
. dedicar-me-ei a desenhar céus claros e linhas de caminhos de ferro. ânsias.
. só os céus de caminhos e os claros ferros da vontade, te trarão a mim.
. são aves que desenham voos na espera. dores. saudades que viajam. cegam.
__________________abraço-te na espera______________
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Relembrando os videos de apresentação da minha colecção - 1 - Caminhantes no vale da sedução
Primeiro vídeo de apresentação de «a funda São» - colecção (muito) particular de arte erótica, de Setembro de 2011, com um poema da Miss Joana Well lido pela voz de ouro de Luís Gaspar (do Estúdio Raposa).
As peças apresentadas fazem parte de um espólio com mais de 3.000 objectos e mais de 1.700 livros com a temática do erotismo e da sexualidade.
A música do genérico é «Sometime Ago», de Bill Evans (do álbum «You must believe in spring»).
A produção e a realização do video são de Joana Moura.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
As peças apresentadas fazem parte de um espólio com mais de 3.000 objectos e mais de 1.700 livros com a temática do erotismo e da sexualidade.
A música do genérico é «Sometime Ago», de Bill Evans (do álbum «You must believe in spring»).
A produção e a realização do video são de Joana Moura.
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10 março 2014
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