02 maio 2016

Eva portuguesa - «Obrigada»

Obrigada aos que não prestam, que se julgam melhores que aquelas a quem chamam putas, que fazem falsas marcações, mentem, enganam e tentam prejudicar deliberadamente. Obrigada a esses cobardes e homens sem valor nem valores. Graças a vocês, sei valorizar muito mais os outros, os que são Homens de verdade. Graças a vocês ainda tenho mais força e vontade de continuar de cabeça erguida e consciência limpa. Graças a vocês aprendi a valorizar-me ainda mais! E, no meio de tantos com quem já, feliz ou infelizmente, tive contacto, destaco mais dois que "apareceram" ontem: 93xxxxxxx e 96xxxxxxx. Beijos fofos.

Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

A preparar-se para o banho



Via Native Nudity

01 maio 2016

Luís Gaspar lê «Amando…» de Casimiro de Brito


Amando noite e dia num hotel de Madrid
cheguei à conclusão que só o amor pode
decifrar o segredo; que só no sexo
se aproximam a música e a música de corpos
habitados por essa poesia que vem do fundo.
O amor é a entrega assassina
que não se deixa fixar: a luz que vem do abismo
e que nunca poderei colher,
eu que já estou noutro lugar. Fodendo
até cair para o lado
curámos o que estava doente, o teu corpo menino
e o meu cadáver cansado. Exilados
da Via Láctea, e dentro dela,
deste vaso louco onde se misturam
os vivos e os mortos, todos em busca
da luz. A minha luz
foi vir-me quando me julgava
cego e vazio. A tua luz
foi quando abriste o que julgavas
para sempre fechado.

Casimiro de Brito
Casimiro Cavaco Correia de Brito (Loulé - Algarve, 14 de Fevereiro de 1938) é um poeta, ensaísta e ficcionista português.

Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

«respostas a perguntas inexistentes (336)» - bagaço amarelo

O Amor é uma civilização

O Amor não é só sexo, dizem. Pois não, mas quem nunca ganhou tesão enquanto andava de autocarro e se lembrou da namorada não sabe o que é o Amor. Até porque nunca teve que se sentar num banco desse autocarro e olhar pela janela à procura de coisas tristes, a ver se a saudade amolecia um pouco e lhe permitia sair na paragem programada sem dar muito mau aspecto.
Por falar em paragem programada, o Amor é a única coisa na vida em que ela não existe. É o tesão total e contínuo, a não ser que deixe de o ser. É por isso que saindo dele, a paragem é sempre errada e não sabemos onde estamos nem quem vamos encontrar. Talvez um amigo que goste de comer umas bifanas com mostarda, talvez uma amiga que nos convide para dormir num abraço prolongado, talvez uma meretriz envelhecida por uma só noite. De facto, talvez eu não saiba perder-me por aí, à procura de nada, e tente voltar a casa, nem que seja a pé e demore uma eternidade.
Estou sempre apaixonado pela mesma mulher porque não sei mudar de Amor. Aliás, de Amor não se muda. Se se mudasse, não era Amor. Era um pequeno flirt. Mudar de Amor é como uma mudança civilizacional. É a História da Mesopotâmia e a vontade de querer ficar com a necessidade de partir.
Acho que é por isso que há tantos homens estúpidos com as mulheres. Os homens vivem oitenta anos em média e não percebem que o Amor é uma civilização secular. Nunca percebi a inteligência que leva um homem a intrometer-se na vida de uma mulher com um piropo brejeiro. O que é que ele espera em troca? Não pode esperar nada. Ela é uma civilização de quinhentos anos e ele uma moda esquecida.
E eu espero pela civilização toda. Se não for uma, por outra. Depois do caos.
Amo sempre, até que a civilização nos separe.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

PI da Fada do Lar


Maitena - Condição feminina 25




30 abril 2016

Puro Êxtase - «Episódio 9 - Thiago Manzo em: Uma mente brilhante»

Dois brasileiros convidaram algumas mulheres e homens para realizarem tarefas quotidianas, mas enquanto recebem sexo oral.

Serviços lá por fora


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V

O Karma dos astros... nas cartas...

«Tarot Astro-Karmique» de Eric Jansen (Editions Dusserre, França, 1991)
36 cartas + libreto explicativo
Um tarot a juntar-se a outros da minha colecção.








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E os outros dois pratos?

Avisou-me que o prato estava quente e recomendou que tirasse das bordas. Disse-lhe que para tirar das bordas, primeiro tenho de o meter.

Patife
@FF_Patife no Twitter

29 abril 2016

Pedofilia - como em tudo, não há verdades absolutas

A propósito do poema «Anda, vem…» de António Botto, lido por Luís Gaspar, a MADR escreveu:

António Botto
"Desde que soube que era pedófilo (gostava de rapazes, quanto mais jovens melhor) perdi um bocado a vontade de... o ler."

O Charlie comentou:

"Isso, Madr, levanta a questão nunca bem abordada sobre a zona cinzenta que para a lei é no entanto clara. A partir de que momento alguém é adulto? Há pessoas perfeitamente maduras com dezasseis anos, e outras que prolongam o seu estado adolescente até muito mais tarde. 
Se bem que não haja dúvidas sobre o nojento e perverso acto de abusar de uma criança de sete ou oito anos e muitas vezes até com menos idade, a partir de determinada altura, são os próprios menores que procuram determinadas experiências, quer pela definição da sua orientação sexual, quer por curiosidade. Cabe ao adulto o saber rejeitar liminarmente, mas por vezes podem acontecer os casos em que o corpo ultrapassa os limites que a lei impõe, é-se ainda menor no papel, mas adulto no resto. Adulto verde, é um facto, mas à medida que os anos passam vou sempre olhando para trás e vejo-me sempre verde até ao dia de ontem."

«Mar» - Rubros Versos


Tiago Silva

«Tudinho!» - Ruim

"Vou deixar aqui uma muda de roupa para aqueles dias que fico cá".
(Ok, tudo bem. Faz sentido.)

"Vou deixar aqui uma escovinha de dentes para aqueles dias que fico cá".
(Ok, tudo bem. Faz sentido. E é uma escovinha. Quando se junta "inha" ás cenas não fazem tanto mal.)

"Vou deixar aqui um sapatinho para, caso a gente vá a algum lado, eu ter algo mais giro para calçar".
(Ok, tudo bem. Continua a ser um "inho" e isso não tem mal nenhum.)

"Vou mudar o meu domicilio fiscal para aqui, remodelei-te o quarto todo a meu gosto, reorganizei-te a gaveta das meias, pendurei um quadro no corredor e temos de falar sobre aquela côr das paredes da sala...inha"
(F#da-se. E só fui ao pão lá abaixo!)

Ruim
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