17 dezembro 2017

Os homens não são todos iguais


Inegável que só lhe falo de homens, Senhor Doutor, essa espécie que uso para casar, para dar uma queca e até para amar e se sempre tivesse sabido destas categorias teria poupado tanto em episódios depressivos.
Que mesmo que não o digamos pela boca fora sabemos que casamos com fulanos para formar uma empresa comercial, uma sociedade por quotas bastando para tanto que invistam o seu capital nas compras semanais ou mensais, nas escolhas da família para férias, fins de semanas e todas as outras coisas que impliquem despesa, para além de cumprirem a sua função de macho, mesmo que seja com a motivação que colocamos no preenchimento do IRS e eventualmente, acumulem com a reprodutora. A bem dizer, Senhor Doutor, são uma espécie de comida caseira como a das nossas avós.
Já os mânfios para dar um queca são o amante de domingo da Alexandra Lucas Coelho, a quem só exigimos que nos fodam como se não houvesse amanhã, que nos façam gemer enquanto nos amassam as mamas, nos sacodem as nádegas, nos enchem o pescoço de saliva e obviamente o clítoris, até atingirmos o clímax com a sua varinha de condão quase a tocar-nos o útero e a encher-nos toda a amplitude vaginal. São gastronomia de festa como uma mariscada no Ramiro.
E os homens para amar são aqueles que podem até acumular as funções dos tipos anteriores mas que admiramos intensamente como pessoas, com os quais temos uma comunicação quase telepática, que cheiram a sensualidade nas palavras, nos gestos, nos olhares que nos fazem salivar a ponto da vagina ficar a latejar e qualquer minuto de comunicação ser um orgasmo. São os antidepressivos biológicos e amigos do ambiente.
Tivesse eu conhecido antes o Escitalopram, a pílula da felicidade como diz a minha farmacêutica, e nenhum dia teria sido menos do que bom porque depois da toma da manhã até o meu vizinho mais carrancudo parece sorrir para mim.

Superavit


Gasto o meu dinheiro quase todo com álcool, jogo e mulheres. Mas algum também é mal gasto.

Patife
@FF_Patife no Twitter

16 dezembro 2017

«não, não sei.» - Susana Duarte


não sei onde escondeste o riso,
ou as flores do meu sorriso.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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A sexualidade - 5.000 anos de interditos e de transgressões

Número da revista Cahiers Science & Vie nº173, sobre a sexualidade ao longo da História.
DOSSIER La sexualité - 5000 ans d´interdits et de transgressions: P. 26 La sexualité, une construction sociale; P. 36 Débauché(e)s, entre fantasme et réalité; P. 42 L´art d´aimer; P. 48 Monothéismes : Un idéal d´amour conjugal; P. 54 Homosexualité, 5 000 ans d´ébats; P. 62 Jeux de mains, jeux de vilains; P. 64 L´inceste est-il vraiment un tabou universel ?; P. 68 Contraception : Jouir sans conséquences; P. 74 Prostitution, un « mal » nécessaire ?; P. 80 Divins phallus, des symboles de vie universels; P. 84 Interview // Alain Giami : "L´épanouissement sexuel est devenu un élément clé du bien-être et de la santé.
Também no erotismo, a cultura é uma coisa muito linda... na minha colecção.


A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

Postalinho de Amarante

"Aquilo ali, na margem esquerda do Tâmega, a jusante da belíssima ponte antiga, no centro histórico de Amarante, é mesmo o que parece?..."


"... É mesmo! Esta malta de Amarante adora mesmo S. Gonçalo e os... doces dele!"
Paulo M.




15 dezembro 2017

«À la ferme» (na quinta) – fantasia e obsessão de um pai pela sua nora


A LA FERME from A la ferme on Vimeo.

«A cama partida» - Mário Lima


De mão dada abriram a porta do quarto. Na semi-obscuridade, iluminada por uma luz ténue de uma lamparina, ele foi-lhe retirando a roupa enquanto suavemente a deitava na cama. Os olhos dela brilhavam de prazer. Os dedos percorriam aquele corpo maduro de mulher, procurando nele os pontos erógenos para que ambos tivessem o clímax na mesma altura, que o prazer dela fosse o seu.

O corpo contorcia-se a cada toque, sons voluptuosos saíam da sua boca enquanto o peito arfava procurando juntar os seus mamilos ao dele num roçar sensual. As pernas cruzavam-se, apertavam-se como tenazes para que o momento de contacto se prolongasse para além do tempo.

A excitação subia conforme o prazer aumentava. Aquela cama rangia a cada nova entrega, ela, por cima dele, procurava o ritmo adequado para sentir o sexo penetrar-lhe, procurando a melhor posição para que o orgasmo fosse total.

O movimento era frenético, o clímax aproximava-se, nessa altura, a cama, junto aos pés partiu-se, os apoios não aguentaram e tinham quebrado. Mas, naquele instante, enquanto a cama abatia, ele ejaculou como nunca o tinha feito. Ela olhou para aqueles olhos, para aquele pequeno sorriso que se lhe aflorou aos lábios, para aquele rosto e viu nele todas as estrelas do céu.

A cama era testemunha que podia ter-se partido tudo que nada teria retirado o prazer do momento. E ambos, por algum tempo, continuaram abraçados naquela cama partida com os pés apoiados no chão.

Mário Lima
Blog O sonhador

#saquismo - Ruim

Arrumar as compras nos sacos: elas. Carregar os sacos: eles. A igualdade de género ficou à porta, obrigado. Só uma mulher consegue enfiar meio corredor de produtos alimentares num saco de compras. Um gajo é capaz de atirar uma dúzia de ovos e uma alface para o fundo do saco e acamar com uma perna de cabrito para ganhar mais espaço. Quantos mais sacos um gajo conseguir levar, maior é a sua virilidade. 6 sacos numa mão e 8 na outra, veias da testa e do pescoço a pulsar devido ao esforço e a soltar uns "uuuuuuf" pelo caminho como se estivesse num ginásio. Elas levam o papel higiénico. É da praxe.
- "Queres ajuda, amor?"
- "NÃ... uffff... não. Consegues levar o... ufff... papel higiénico? Se não conseguires, mete aqui no meu dedo mindinho. O que sobrou!"
É para isto que servem os maridinhos.

Ruim
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14 dezembro 2017

«Avaliação física» - Porta dos Fundos

Eva portuguesa - «Punheteiro»

São uma praga digna de um estudo social e antropológico. Propagam-se rapidamente e sem motivo aparente. A sua existência ainda tem poucas explicações e continuam a ser um mistério para os cientistas. Sabe-se que são frustrados, mal amados, normalmente imberbes e de um estatuto sócio-económico baixo. Detentores de fraca cultura e educação, vivem como parasitas, tentando agredir psicologica e verbalmente o objecto do seu desejo. Manifestam-se geralmente de forma anónima e demonstram características cobardes e falta de empatia social e/ou capacidade afectiva.
Pois é... dou-vos dois exemplos fresquinhos: como estive a semana passada em Coimbra, achei que podia levantar uma excepção e atendi um número privado. Oiço do outro lado:
- Ainda bem que atendeste! Estou a bater uma grande punheta!
Claro que a resposta me saiu sem pensar:
- Oh, filho, bate duas ou três! Porque grande não é de certeza, pois não tens capacidade física nem sexual para o fazer. E bater punheta ao telefone é realmente a única coisa que podes fazer comigo!... Ahahahahah
O segundo exemplo ainda é melhor: recebo por whatsapp uma mensagem do número 93xxxxxxx a dizer: "puta!" E depois faz uma vídeo chamada. Será que essa criaturinha achava que eu o ia atender?!...
Bem, a esta espécie eu desejo muito amor e muita luz. Porque deve ser uma existência muito triste para se entreterem e sentirem realizados com isto... e já se costuma dizer que gente bem amada não inferniza a vida alheia.
Beijos, meus amores.


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

«Spam útil» - Adão Iturrusgarai


Postalinho de amigo

Não é novidade para ninguém (pelo menos para mim não é) que há sempre alguém mais tarado do que nós.
Há algum tempo, o meu amigo Leonel Brás ofereceu-me, com um prazer notório, "uma porca mesmo porca, para a tua colecção". Era um porco mealheiro com a cabeça toda enfarruscada, como se tivesse enfiado o focinho num barril de alcatrão.
Dei voltas àquilo para tentar encontrar um niquinho que fosse de erotismo... mas nada...
- Leonel, o que é que este porco-mealheiro tem de erótico?!
- Não me digas uma coisa dessas! Então não vês?! É uma vagina peluda!
O Leonel ficou amuado comigo porque um outro amigo, que faz colecção de porcos-mealheiro, cobiçou esta "porca muito porca"... e eu ofereci-lha.
Na altura, pedi apenas para fotografarem a peça, para eu ficar com essa recordação. Recebi essas fotos agora, passado já muito tempo. Ainda pensei que, olhando de novo, conseguisse ver a vulva que o Leonel ali vê. Mas não consigo vislumbrar mais do que um porco a regressar de um magusto, todo enfarruscado.
Qual é a tua opinião?





13 dezembro 2017

Quero mais

Não existia a história se os nossos corpos um dia não se tivessem cruzado nas linhas ténues do prazer e da entrega. Fios condutores que me puxam para ti e vice-versa. Como um íman... Tocas na minha pele e dizes que é macia, toco-te nos lábios e digo que vão ser meus.
Tocas-me na alma enquanto me entrego porque outra forma não conheço. encosto a cara ás tuas costas que , por segundos, me fazem tremer tamanha é a paz, ou será desejo?
Os contornos do teu corpo fundem-se no meu, as estrelas brilham mais, os nossos olhos brilham mais, até o vento para para espreitar o prazer de dois ímanes humanos a explodirem...
Puxas-me para ti e dizes-me ao ouvido:"és a foda da minha vida", sou naquele momento e sou até hoje, porque não encontras como eu , palavras tuas...

Sorrio e digo:"quero mais", como é meu hábito...

Pink Poison