17 dezembro 2017

«conversa 2190» - bagaço amarelo

Ela - Este fim de semana nem ponho um pé fora de casa. Vou ficar sentada no sofá, enrolada num cobertor, a ler o meu livro de cabeceira...
Eu - Qual é o teu livro de cabeceira?
Ela - Bem... não tenho. Vou só ficar no sofá, enrolada num cobertor.
Eu - Sem fazer nada?
Ela - Pois... nestes dias de mau tempo é que eu gostava de ter um namorado...
Eu - Só nestes dias de mau tempo?
Ela - Claro. Quem é que precisa de um namorado quando está bom tempo? Eu não... também preciso de me divertir...
Eu - Não te divertes com um namorado se estiver bom tempo?
Ela - Não. Quando está bom tempo os homens tornam-se chatos e só sabem fazer perguntas às quais não me apetece responder, tal como tu estás a fazer agora neste momento.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Os homens não são todos iguais


Inegável que só lhe falo de homens, Senhor Doutor, essa espécie que uso para casar, para dar uma queca e até para amar e se sempre tivesse sabido destas categorias teria poupado tanto em episódios depressivos.
Que mesmo que não o digamos pela boca fora sabemos que casamos com fulanos para formar uma empresa comercial, uma sociedade por quotas bastando para tanto que invistam o seu capital nas compras semanais ou mensais, nas escolhas da família para férias, fins de semanas e todas as outras coisas que impliquem despesa, para além de cumprirem a sua função de macho, mesmo que seja com a motivação que colocamos no preenchimento do IRS e eventualmente, acumulem com a reprodutora. A bem dizer, Senhor Doutor, são uma espécie de comida caseira como a das nossas avós.
Já os mânfios para dar um queca são o amante de domingo da Alexandra Lucas Coelho, a quem só exigimos que nos fodam como se não houvesse amanhã, que nos façam gemer enquanto nos amassam as mamas, nos sacodem as nádegas, nos enchem o pescoço de saliva e obviamente o clítoris, até atingirmos o clímax com a sua varinha de condão quase a tocar-nos o útero e a encher-nos toda a amplitude vaginal. São gastronomia de festa como uma mariscada no Ramiro.
E os homens para amar são aqueles que podem até acumular as funções dos tipos anteriores mas que admiramos intensamente como pessoas, com os quais temos uma comunicação quase telepática, que cheiram a sensualidade nas palavras, nos gestos, nos olhares que nos fazem salivar a ponto da vagina ficar a latejar e qualquer minuto de comunicação ser um orgasmo. São os antidepressivos biológicos e amigos do ambiente.
Tivesse eu conhecido antes o Escitalopram, a pílula da felicidade como diz a minha farmacêutica, e nenhum dia teria sido menos do que bom porque depois da toma da manhã até o meu vizinho mais carrancudo parece sorrir para mim.

Superavit


Gasto o meu dinheiro quase todo com álcool, jogo e mulheres. Mas algum também é mal gasto.

Patife
@FF_Patife no Twitter

16 dezembro 2017

«não, não sei.» - Susana Duarte


não sei onde escondeste o riso,
ou as flores do meu sorriso.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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A sexualidade - 5.000 anos de interditos e de transgressões

Número da revista Cahiers Science & Vie nº173, sobre a sexualidade ao longo da História.
DOSSIER La sexualité - 5000 ans d´interdits et de transgressions: P. 26 La sexualité, une construction sociale; P. 36 Débauché(e)s, entre fantasme et réalité; P. 42 L´art d´aimer; P. 48 Monothéismes : Un idéal d´amour conjugal; P. 54 Homosexualité, 5 000 ans d´ébats; P. 62 Jeux de mains, jeux de vilains; P. 64 L´inceste est-il vraiment un tabou universel ?; P. 68 Contraception : Jouir sans conséquences; P. 74 Prostitution, un « mal » nécessaire ?; P. 80 Divins phallus, des symboles de vie universels; P. 84 Interview // Alain Giami : "L´épanouissement sexuel est devenu un élément clé du bien-être et de la santé.
Também no erotismo, a cultura é uma coisa muito linda... na minha colecção.


A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

Postalinho de Amarante

"Aquilo ali, na margem esquerda do Tâmega, a jusante da belíssima ponte antiga, no centro histórico de Amarante, é mesmo o que parece?..."


"... É mesmo! Esta malta de Amarante adora mesmo S. Gonçalo e os... doces dele!"
Paulo M.




15 dezembro 2017

«À la ferme» (na quinta) – fantasia e obsessão de um pai pela sua nora


A LA FERME from A la ferme on Vimeo.

«A cama partida» - Mário Lima


De mão dada abriram a porta do quarto. Na semi-obscuridade, iluminada por uma luz ténue de uma lamparina, ele foi-lhe retirando a roupa enquanto suavemente a deitava na cama. Os olhos dela brilhavam de prazer. Os dedos percorriam aquele corpo maduro de mulher, procurando nele os pontos erógenos para que ambos tivessem o clímax na mesma altura, que o prazer dela fosse o seu.

O corpo contorcia-se a cada toque, sons voluptuosos saíam da sua boca enquanto o peito arfava procurando juntar os seus mamilos ao dele num roçar sensual. As pernas cruzavam-se, apertavam-se como tenazes para que o momento de contacto se prolongasse para além do tempo.

A excitação subia conforme o prazer aumentava. Aquela cama rangia a cada nova entrega, ela, por cima dele, procurava o ritmo adequado para sentir o sexo penetrar-lhe, procurando a melhor posição para que o orgasmo fosse total.

O movimento era frenético, o clímax aproximava-se, nessa altura, a cama, junto aos pés partiu-se, os apoios não aguentaram e tinham quebrado. Mas, naquele instante, enquanto a cama abatia, ele ejaculou como nunca o tinha feito. Ela olhou para aqueles olhos, para aquele pequeno sorriso que se lhe aflorou aos lábios, para aquele rosto e viu nele todas as estrelas do céu.

A cama era testemunha que podia ter-se partido tudo que nada teria retirado o prazer do momento. E ambos, por algum tempo, continuaram abraçados naquela cama partida com os pés apoiados no chão.

Mário Lima
Blog O sonhador

#saquismo - Ruim

Arrumar as compras nos sacos: elas. Carregar os sacos: eles. A igualdade de género ficou à porta, obrigado. Só uma mulher consegue enfiar meio corredor de produtos alimentares num saco de compras. Um gajo é capaz de atirar uma dúzia de ovos e uma alface para o fundo do saco e acamar com uma perna de cabrito para ganhar mais espaço. Quantos mais sacos um gajo conseguir levar, maior é a sua virilidade. 6 sacos numa mão e 8 na outra, veias da testa e do pescoço a pulsar devido ao esforço e a soltar uns "uuuuuuf" pelo caminho como se estivesse num ginásio. Elas levam o papel higiénico. É da praxe.
- "Queres ajuda, amor?"
- "NÃ... uffff... não. Consegues levar o... ufff... papel higiénico? Se não conseguires, mete aqui no meu dedo mindinho. O que sobrou!"
É para isto que servem os maridinhos.

Ruim
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14 dezembro 2017

«Avaliação física» - Porta dos Fundos

Eva portuguesa - «Punheteiro»

São uma praga digna de um estudo social e antropológico. Propagam-se rapidamente e sem motivo aparente. A sua existência ainda tem poucas explicações e continuam a ser um mistério para os cientistas. Sabe-se que são frustrados, mal amados, normalmente imberbes e de um estatuto sócio-económico baixo. Detentores de fraca cultura e educação, vivem como parasitas, tentando agredir psicologica e verbalmente o objecto do seu desejo. Manifestam-se geralmente de forma anónima e demonstram características cobardes e falta de empatia social e/ou capacidade afectiva.
Pois é... dou-vos dois exemplos fresquinhos: como estive a semana passada em Coimbra, achei que podia levantar uma excepção e atendi um número privado. Oiço do outro lado:
- Ainda bem que atendeste! Estou a bater uma grande punheta!
Claro que a resposta me saiu sem pensar:
- Oh, filho, bate duas ou três! Porque grande não é de certeza, pois não tens capacidade física nem sexual para o fazer. E bater punheta ao telefone é realmente a única coisa que podes fazer comigo!... Ahahahahah
O segundo exemplo ainda é melhor: recebo por whatsapp uma mensagem do número 93xxxxxxx a dizer: "puta!" E depois faz uma vídeo chamada. Será que essa criaturinha achava que eu o ia atender?!...
Bem, a esta espécie eu desejo muito amor e muita luz. Porque deve ser uma existência muito triste para se entreterem e sentirem realizados com isto... e já se costuma dizer que gente bem amada não inferniza a vida alheia.
Beijos, meus amores.


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

«Spam útil» - Adão Iturrusgarai


Postalinho de amigo

Não é novidade para ninguém (pelo menos para mim não é) que há sempre alguém mais tarado do que nós.
Há algum tempo, o meu amigo Leonel Brás ofereceu-me, com um prazer notório, "uma porca mesmo porca, para a tua colecção". Era um porco mealheiro com a cabeça toda enfarruscada, como se tivesse enfiado o focinho num barril de alcatrão.
Dei voltas àquilo para tentar encontrar um niquinho que fosse de erotismo... mas nada...
- Leonel, o que é que este porco-mealheiro tem de erótico?!
- Não me digas uma coisa dessas! Então não vês?! É uma vagina peluda!
O Leonel ficou amuado comigo porque um outro amigo, que faz colecção de porcos-mealheiro, cobiçou esta "porca muito porca"... e eu ofereci-lha.
Na altura, pedi apenas para fotografarem a peça, para eu ficar com essa recordação. Recebi essas fotos agora, passado já muito tempo. Ainda pensei que, olhando de novo, conseguisse ver a vulva que o Leonel ali vê. Mas não consigo vislumbrar mais do que um porco a regressar de um magusto, todo enfarruscado.
Qual é a tua opinião?